Grupo Cultivar participa da Abertura Oficial da Colheita do Arroz
No momento em que os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina iniciam a colheita do arroz, parlamentares e representantes do setor orizícola participaram na terça-feira (22), de reunião em Brasília, com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. O encontro teve como propósito solicitar à pasta mais apoio para comercialização da safra de arroz de 2010/2011, conforme destaca o deputado federal Afonso Hamm, que participou do encontro. Também estava presente a senadora do Partido Progressista, Ana Amélia Lemos.
A intenção dos arrozeiros é que a área econômica do governo federal amplie a oferta do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e da Aquisição do Governo Federal (AGF) e ainda lance opções públicas e privadas.
Hamm comentou que a pauta principal é na busca de solução de impasses sobre preço do produto. Atualmente, o valor de mercado não ultrapassa os R$ 22,00 a saca de 50 quilos, enquanto o custo de produção chega a R$ 29,00 por saca. Em relação a esse assunto, o setor já teve boa notícia com a publicação no Diário Oficial da União (DOU) do dia 22 de fevereiro, da portaria interministerial de número 67, que libera R$ 200 milhões para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) operacionalizar os mecanismos de garantia de preço mínimo do arroz da safra 2010/2011. O anuncio, conforme detalha o deputado, irá contribuir com parte da demanda dos arrozeiros, no entanto, ainda não é suficiente, já que deverá subsidiar a oferta de um milhão de toneladas por meio do PEP e do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou sua Cooperativa (Pepro). Os leilões estão previstos na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A subvenção do governo foi adotada para estes grãos em função dos preços praticados no mercado, que estão abaixo dos estipulados pela PGPM atualmente.
Safra
Na opinião de Hamm, esse é o momento em que o governo deva estabelecer a política efetiva de comercialização e ancorar o preço mínimo. Ele observa que a política de crédito é necessária e já está sendo efetivada pelo governo federal, no entanto, ainda necessita de respaldo para comercialização. “O setor sempre passa por essas incertezas no momento de safra e além de não estarem obtendo lucros com a produção têm que honrarem com os compromissos”, assinala o parlamentar ao ressaltar sobre a importância do setor obter garantias já que se trata de um alimento essencial ao ser humano.
Ainda observa que o setor está no início da safra com estimativa de colher nos dois Estados mais de nove milhões de toneladas do cereal. No Rio Grande do Sul, a expectativa de produtividade média é de 7,5 toneladas por hectare e a produção é cerca de oito milhões de toneladas por hectare. “Nesse momento, os produtores precisam ter mais garantias”, afirma.
Outra reivindicação apontada na reunião foi para prorrogação do Empréstimo do Governo Federal (EGF) em 180 dias, já que as parcelas de março e abril estão vencendo e o volume é de 500 mil toneladas.
Na oportunidade, o secretário executivo comentou que o setor orizícola tem respaldo do governo federal, e que tem especial atenção, no entanto, essas questões ainda estão sendo analisadas e que nos próximos dias deverão receber boas notícias.
Márcia Godinho Marinho
Assessoria de Imprensa do Deputado Afonso Hamm
(61) 3215-5604
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