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Ocorreu ontem, 24/10, no Anfiteatro Professor Urgel de Almeida Lima, do Departamento de do Departamento de Agroindústria Alimentos e Nutrição (LAN), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), a abertura da 21ª edição do Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (Siicusp). O evento, maior do gênero no país, é realizado pela primeira vez pela ESALQ em parceria com o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA).
Na abertura, compuseram a mesa central Belmira Oliveira Bueno, Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa da USP, Sylvia Macchiones Saes, Coordenadora do Programa de Iniciação Científica da USP, José Vicente Caixeta Filho, Diretor da ESALQ e Antonio Vargas de Oliveira Figueira, Diretor do CENA.
Segundo Figueira, um evento como o Siicusp é a melhor forma de divulgar a pesquisa, devidamente, como ciência. “Parece que as pessoas carregam a cultura de não se denominarem cientistas, mas sim pesquisador. O que é realizado no Siicusp é sim feito por cientistas”, afirmou. O diretor lembrou, também, que já foi um bolsista. “Fui bolsista de iniciação científica há 31 anos, o que acarretou em minha jornada acadêmica”.
José Vicente Caixeta Filho afirmou que a USP tem colhido os frutos da iniciação científica. “O amadurecimento dos alunos que participam deste programa é evidente”. Sylvia Macchiones relatou que a iniciação científica é o método mais eficaz de aprendizagem. “É o aluno quem procura por suas próprias respostas. Quando ele conclui o trabalho, tampouco seu desempenho pode ser avaliado por nota de um a 10, como em uma prova”, destacou. A Coordenadora de Iniciação Científica da USP também fez menção ao grande número de participantes desta edição. “No 1º Siicusp, tínhamos 300 trabalhos inscritos, neste ano, são 5.000”. Só na área de Ciências Agrárias, foram 572 trabalhos.
Aluno e pesquisa
A graduanda em Engenharia Agrícola Ambiental, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Marcela da Silva e Silva, que participa pela primeira vez do Siicusp, destacou a importância em participar de eventos como este. “A experiência e o aprendizado com a pesquisa conta muito e enriquecemos nossos conhecimentos quando conhecemos o trabalho de outras pessoas”, afirmou. Segundo Marcela, seu painel, juntamente com a pesquisa, denominada “Desenvolvimento, calibração e avaliação de modelos e instrumentação em biossistemas”, levou cerca de sete meses para ser concluído.
“Diversidade genética de fitoplasmas e expiroplasmas em plantas cítricas” foi o tema do painel exposto por Paulo Victor Bertollo, graduando do curso de Engenharia Agronômica da ESALQ. Seu trabalho, que levou um ano para ser desenvolvido, teve a orientação do professor Ivan Paulo Bedendo, do Departamento de Fitopatologia e Nematologia (LFN). “Meu trabalho trata de doenças em plantas cítricas, que possuem sintomas parecidos com o greening”. Segundo Bertollo, toda sua pesquisa foi realizada no Laboratório de Procariotos Fitopatogênicos do LFN.
A programação do evento continua até o final da tarde de sexta-feira e conta com apresentações de trabalhos e apresentações orais.
Programação 25 de outubro
8h às 12h: apresentação de trabalhos nas subáreas de Ciência do Solo, Economia e Sociologia Rural e Recursos Florestais e Engenharia Florestal.
14h às 17h30: apresentação de trabalhos nas subáreas de Zootecnia e Medicina Veterinária.
Apresentações orais
15h às 16h: apresentação oral das subáreas de Zootecnia e Medicina Veterinária.
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