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O abate de vacas diminuiu em 2008. Um forte indicativo de que, aos poucos, o rebanho está se recompondo. As informações são da equipe da Scot Consultoria.
No entanto, analisando a proporção de abate de fêmeas por Estado, ainda é possível visualizar patamares bastante elevados em 2008, nos principais Estados de cria. Mesmo tendo havido recuo.
Nas regiões de cria realmente se tem um abate de vacas em maiores proporções do que em áreas características de ciclo completo e, principalmente, recria-engorda.
Ainda assim, em alguns Estados de cria a atual participação das fêmeas nos abates totais ainda pode ser considerada bastante elevada. Um exemplo é o Tocantins, onde as fêmeas perfazem mais de 48% dos abates totais. Destaque também para o Pará (quase 43%) e para o Mato Grosso do Sul, com pouco mais de 43% de fêmeas no total abatido.
Em anos de crescimento do rebanho (2000 a 2004, por exemplo), as taxa de abate de fêmeas dificilmente ultrapassava 30%, na média Brasil, informam os analistas da Scot Consultoria.
"É fato que o rebanho brasileiro está começando a se recompor. Mas as estatísticas de abate de vacas, notadamente dos Estados de cria, apontam que esse processo ainda precisa ganhar força", comentam.
Maria Gabriela O Tonini
Scot Consultoria
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