25 produtoras e funcionárias da Iguaçu Máquinas conhecem a agricultura dos Estados Unidos

Um grupo de 25 mulheres formado por funcionárias e produtoras rurais, clientes da Iguaçu Máquinas, concessionária John Deere, viveu uma verdadeira imersão no agronegócionorte-americano

05.07.2018 | 20:59 (UTC -3)
AgroBravo

Durante dez dias, um grupo de 25 mulheres formado por funcionárias e produtoras rurais, clientes da Iguaçu Máquinas, concessionária John Deere, viveu uma verdadeira imersão no agronegócionorte-americano. Os Estados Unidos são um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, destacando-se pelo seu elevado nível de tecnologia, além de contar com uma extensão territorial e condições climáticas altamente favoráveis. Toda viagem foi planejada pela AgroBravo.

A região de maior destaque no setor é a dos belts, os chamados cinturões. É lá que são observadas extensas faixas de cultivo de diversos produtos, como o trigo (wheat-belt), no Norte e no Centro; o milho (corn-belt), no Nordeste e no Centro; o algodão (cotton-belt), no Sul; além do cinturão de laticínios (dairy-belt), no Nordeste. Universo explorado a fundo pelas mulheres acostumadas com a vida no campo no Brasil, em suas propriedades nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Em Ames, na Iowa State University (ISU), universidade referência mundial para o ensino em agronegócio, elas participaram de encontros que trataram sobre o papel da mulher da agricultura, gestão agrícola, família, valores e a influência da mulher no setor. Pela primeira vez na história, a universidade tem como reitora uma mulher, Wendy Wintersteen, a qual, o grupo teve a chance de conhecer e trocar ideias e que teve sua formação, justamente, no curso voltado ao agronegócio.

No tour técnico em Des Moines, Capital de Iowa, elas visitaram a fábrica de pulverizadores e colhedoras de algodão da John Deere e, em Waterloo, a fábrica de montagem de tratores. Em visita para a fábrica de colheitadeiras e à sede mundial da John Deere, que fica em Moline, elas puderam conhecer um pouco mais na história da marca, que iniciou em 1837, época em que o empreendedor John Deere criou um arado de aço polido. Cerca de 200 mil visitantes passam pelo local todos os anos. Do primeiro arado vendido pela empresa a equipamentos de última geração, o principal propósito focado pela JD hoje, é oferecer tecnologias que auxiliem no aumento de produtividade para atender a uma demanda cada vez mais volumosa.

O itinerário incluiu visitação à Stine Seed Company, maior empresa independente de sementes na América, com foco em genética, biotecnologia e agronomia. Parada também na fazenda Lanehaven, operada pela família Hollis há três gerações, com mulheres à frente da atuação nas áreas de milho de semente, milho comercial, soja e suínos. “Foi muito interessante conhecer a Lanehaven, porque, apesar de ser uma propriedade familiar, há um planejamento estratégico de missão, visão e valores e com consistentes projeções para o futuro. Pudemos ter uma visão bem macro de uma propriedade norte-americana que usa bastante tecnologia”, resume Gabriela Nichel, coordenadora de viagens da AgroBravo que acompanhou o grupo ao lado de Maria Isabel Finger.

A viagem ainda seguiu por outras fazendas, terminando a programação na famosa Chicago, com direito a bons restaurantes, compras e muito turismo, brindando um roteiro de intenso conhecimento e troca constante. “Elas acreditaram que essa viagem teria algo a mais que as fariam amadurecer como profissionais e como pessoas e, para isso, elas estiverem totalmente abertas e dispostas a compartilhar conhecimento com objetivo de crescerem juntas”, conclui Nichel.

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025