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Em 12 de janeiro de 1952, o Papa Pio XII proclamou São João Gualberto como protetor dos Engenheiros Florestais. Seu dia se comemora em 12 de julho, pois foi nesse dia do ano de 1073 que, na idade de 78 anos, São João Gualberto, nascido em Florença (Itália), encerrou a sua jornada laboriosa como monge beneditino. A custa de muito sacrifício, ele e outros monges transformavam as áreas selvagens e barrentas onde eram construídos os monastérios em belos parques arborizados com pinheiros.
Os cursos de Engenharia Florestal começaram a ser implantados no Brasil a partir da criação da Escola Nacional de Florestas, por meio do Decreto Federal nº 48247, de 30 de junho de 1960, assinado pelo Presidente Juscelino Kubitschek. Assim, neste ano comemora-se o Jubileu de Ouro, com eventos em diferentes universidades brasileiras.
Na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), as comemorações para homenagear os profissionais da área estão programadas para a Semana “Luiz de Queiroz”, que acontece de 4 a 9 de outubro de 2010. Porém, por iniciativa do Departamento de Ciências Florestais (LCF), no próximo dia 12 de julho, às 17 horas, no saguão de entrada do prédio principal do LCF, será inaugurado o busto do professor Helládio do Amaral Mello, líder da criação do Departamento, do curso de Engenharia Florestal e do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), agente pioneiro da integração universidade/empresa no setor florestal brasileiro.
Criado em 1971 na ESALQ, o curso de Engenharia Florestal foi instalado a partir de 1972. Já no ano seguinte, em 1973, era formada a primeira turma composta por 9 engenheiros. Ele está fundamentalmente apoiado em disciplinas essenciais e optativas oferecidas pelo LCF. Desde sua criação já diplomou 829 engenheiros.
O profissional
O engenheiro florestal é capaz de avaliar o potencial biológico dos ecossistemas florestais, e assim, planejar e organizar o seu aproveitamento racional de forma sustentável, garantindo sua perpetuação e a manutenção das formas de vida animal e vegetal. Esta capacitação se deve a uma sequência de disciplinas teóricas, práticas, de campo e laboratórios, que possibilitam uma profissionalização nas áreas de silvicultura, ecologia aplicada e tecnologia de produtos florestais, propiciando uma formação que abrange os aspectos ambientais, sociais e econômicos da atividade florestal. Assim, numa economia cada vez mais globalizada, com demandas crescentes de produtos de origem florestal, o papel do engenheiro florestal é de crescente importância técnica e valorização profissional, considerando-se que o Brasil possui cerca de 30% das florestas tropicais do mundo e plantações florestais de altíssima produtividade. Atualmente, 53 cursos estão espalhados em diferentes campi de universidades em todos os estados brasileiros.
Informações do LCF / 08.07.10
Alicia Nascimento Aguiar
Esalq
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