Nova Zelândia se consolida como referência mundial para a produção de alimentos durante a Fieldays 2013

10.07.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

Durante a Fieldays, uma das maiores feiras agropecuárias do hemisfério sul realizada no mês passado, a Nova Zelândia consolidou-se como referência mundial na produção de alimentos. Cerca de 120 mil visitantes, entre eles várias delegações estrangeiras, se impressionaram com os lançamentos e novidades apresentados; e tiveram a oportunidade de conhecer o sistema agropecuário e as principais empresas agrícolas neozelandesas.

Com o crescimento da população mundial ultrapassando a barreira de 7 bilhões de habitantes em 2011, de acordo com a ONU, novos desafios terão de ser enfrentados por governos, indústrias e sociedade. Estudo divulgado neste mês pela Universidade de Minnesota, nos EUA, afirma que a atual produtividade das safras agrícolas globais não é suficiente para atingir o patamar necessário até 2050.

Atenta a este cenário, a Nova Zelândia e suas empresas do setor agrícola têm ganhado cada vez mais destaque em virtude do alto potencial produtivo do país – apoiado fundamentalmente em pesquisas e emprego da tecnologia de ponta para a produção.

Durante a Fieldays, o ministro neozelandês do Comércio, Tim Groser, ressaltou a importância da economia agropecuária da região neozelandesa de Waikato, local onde se concentra grande parte das empresas de tecnologia agrícola do país, como o “Vale do Silício” da agricultura. A comparação é reforçada quando se considera que a pequena população de 4,5 milhões de pessoas do país alimenta, mundo afora, outros 40 milhões de cidadãos de todo o planeta.

Até 2050 a população mundial alcançará a marca de 9 bilhões de habitantes. Nesse ritmo, a produção agrícola global precisará aumentar 70% para atender uma demanda crescente. Apesar de sua pequena extensão territorial – similar ao Japão –, a Nova Zelândia criou uma das maiores indústrias de produção eficiente, rentável e sustentável de alimentos do mundo, revelando-se uma nação com empresas engajadas e inovadoras e preparadas para lidar com um dos grandes desafios advindos do aumento populacional.

“Este desafio nos coloca em uma posição na qual podemos compartilhar nossa experiência e capacidade para elevar a eficiência e o desempenho dos sistemas de produção agropecuária globais”, afirma Xymena Wasilewska, responsável pelo escritório da New Zealand Trade & Enterprise, agência de promoção comercial da Nova Zelândia no Brasil.

O Ministério de Indústrias Primárias da Nova Zelândia pretende dobrar as exportações do setor agrícola até 2025. O País gera cerca de 50 bilhões de reais ao ano com as vendas externas. Graças ao uso de técnicas avançadas, a Nova Zelândia ocupa o posto de maior exportador mundial de produtos lácteos, além de ser o maior exportador de leite e segundo maior exportador de queijo, ficando atrás apenas da União Europeia. Atualmente, 95% da produção de leite são enviadas aos mercados internacionais.

Conhecida também pelo seu desenvolvimento tecnológico e respeito aos animais, uma vez que o gado é criado livre nos campos e alimentado em uma dieta natural e rica em nutrientes, a Nova Zelândia é o único país no qual o setor agrícola não é subsidiado; seus fazendeiros são notadamente reconhecidos pela eficiência e consequentes índices elevados de produtividade.

Para acessar as fotos da Fieldays 2013 (crédito: Zoe Tester/NZTE): http://www.flickr.com/photos/nztradeandenterprise/sets/72157634186813939/

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