Como lidar com rizoctoniose, sarnas, murchas, podridões, mofo branco e olho pardo na cultura da batata e prevenir prejuízos graves causados por esses fungos ou chromistas, capazes de comprometer seriamente as lavouras se medidas integradas não forem adotadas a tempo.
As doenças do solo podem ser problemáticas e causar sérios prejuízos aos bataticultores, pois possuem potencial para afetar de forma direta a germinação, a emergência, o desenvolvimento vegetativo, provocar a morte de plantas e ocasionar reduções significativas na produtividade e na qualidade dos tubérculos. Geralmente esses patossistemas são favorecidos por plantios sucessivos de batata, solos compactos, ácidos e mal drenados.
Os agentes causais responsáveis por essas doenças são, na sua maioria, fungos ou chromistas, capazes de produzir estruturas de resistência (escleródios, clamidósporos e oósporos) que podem perpetuá-los no solo por longos períodos. A disseminação desses patógenos ocorre principalmente através de batata-semente, ferramentas, canos de irrigação, implementos agrícolas contaminados, movimentação de solo e pelo escoamento de água de superfície proveniente de campos infestados.
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