Zura 806 SL
AllierBrasil Agro Ltda.
Herbicida
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)

Informações

Número de Registro
20816
Marca Comercial
Zura 806 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
AllierBrasil Agro Ltda.
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    AIlierBrasil Agro Ltda.

                                                   ZURA 806 SL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 20816.

COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina de 2,4-D dichlorophenoxy acetic acid
(2,4-D) ............................................................................................ .. 806 g/L (80,6% m/v)
       (equivalente ácido de 2,4-D ..................................................... 670 g/L) (67% m/v)
Outros ingredientes ........................................................................... 418 g/L (41,8 % m/v)

              GRUPO                                          O                                 HERBICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Ácido ariloxialcanóico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL).

TITULAR DO REGISTRO (*):
AllierBrasil Agro Ltda.
Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123, São Paulo, SP. CEP 01307-013. CNPJ n°
02.850.049/0001-69. Telefone: (11) 3151-4360.
Cadastro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 597.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:
BRA Defensivos Agrícolas Ltda.
Rua São José 550, Centro, Piracicaba, SP. CEP 13400-330. CNPJ n° 07.057.944/0001-
44. Registro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 879.
Goplan S/A.
Rua Antônio Lapa, 606, Campinas, SP. CEP 13025-241. CNPJ n° 37.422.096/0001-96.
Registro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 4830.
Sipcam Nichino Brasil SA.
Rua Igarapava, 599. Distrito Industrial III. Uberaba, MG, Brasil. CEP 38044-755. CNPJ nº
23.361.306/0001-79. Cadastro da empresa no Estado (IMA) nº 2.972.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Atul Limited.
Atul 396020, Gujarat. India.
Produto técnico: 2,4-D Técnico AL, registro no MAPA nº 7314.

FORMULADOR:
Iharabras S.A. Indústrias Químicas.
Av. Liberdade, 1701. Sorocaba, SP, Brasil. CEP 18087-170. CNPJ n° 61.142.550/0001-
30. Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 08.
Sipcam Nichino Brasil SA.
Rua Igarapava, 599. Distrito Industrial III. Uberaba, MG, Brasil. CEP 38044-755. CNPJ n°
23.361.306/0001-79. Cadastro da empresa no Estado (IMA) nº 701-332/2010.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459. Recanto dos Pássaros. Paulínia, SP, Brasil. CEP 13140-
000. CNPJ n° 03.855.423/0001-81. Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 477.
Atul Limited.
Atul 396020, Gujarat, Índia.
CHD’S Agrochemicals SAIC. Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru. Hernandarias,
Paraguai, CEP 7220.


                                                                                                                       Bula
                                                                                                                       1/19
                           Nº do lote ou partida:
                           Data de fabricação:                    VIDE EMBALAGEM
                           Data de vencimento:


     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                 AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                    PROTEJA-SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                     Produto corrosivo ao cobre, alumínio e ferro.
                                 Agite antes de usar.
                                  Indústria Brasileira
      (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
       previsto no Art. 4 e 273° do Decreto N 7.212, de 15 de junho de 2010)
  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
             CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
ZURA 806 SL é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico ácido
ariloxialcanóico, na formulação Concentrado Solúvel, que contém 806 g/L de 2,4-D,
equivalente a 670 g/L de ácido de 2,4-D, indicado para o controle, de plantas infestantes
nas culturas de arroz, arroz-irrigado, cana-de-açúcar e trigo (pós-emergência da cultura e
plantas daninhas); café (jato dirigido nas entrelinhas), milho (plantio direto e em pós-
emergência da cultura e das plantas daninhas), pastagem e soja (plantio direto).
                          PLANTA DANINHA                                    Dose de aplicação
                                                                                                     Volume
CULTURA                                                                    Produto Ingrediente       de calda
                 Nome comum                         Nome científico       comercial ativo/ha          (L/ha)
                                                                             L/ha   (gramas)
            Picão-preto                      Bidens pilosa
                                     Euphorbia
            Amendoim-bravo, leiteira
                                     heterophylla
  Arroz                                                                     1 - 1,5    670 - 1.005   150 - 300
            Guanxuma, Mata-pasto             Sida rhombifolia
                                             Commelina
            Trapoeraba
                                             benghalensis
            Angiquinho, Corticeirinha, Aeschynomene
            Pinheirinho, Maricazinho denticulata
  Arroz-    Angiquinho, Maricazinho,
                                     Aeschynomene rudis                      0,3          201        150 - 300
 irrigado   Paquinha, Pinheirinho
            Corda-de-viola,                  Ipomoea
            Campainha, Corriola              aristolochiaefolia
            Picão-preto picão,
                                            Bidens pilosa                   1 - 1,5    670 - 1.005
            Pico-pico, Fura-capa
            Poaia-branca, Poaia,                                                         1.005 -
  Café                                      Richardia brasiliensis         1,5 - 3,5
            Poaia-do-campo                                                                2.345
            Guanxuma, Mata-pasto,                                                                    150-300
                                            Sida rhombifolia                1 - 1,5    670 - 1.005
            Relógio


                                                                                                         Bula
                                                                                                         2/19
            Trapoeraba, Mata-brasil,   Commelina
            Marianinha                 benghalensis
            Trapoeraba, Mata-brasil,
                                       Amaranthus viridis       0,5 - 1,5   335 - 1.005
            Marianinha
            Picão-preto                Bidens pilosa
            Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
            Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
            Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea purpurea          1 - 1,5    670 - 1.005
                                       Commelina
            Trapoeraba
                                       benghalensis
            Caruru-de-mancha           Amaranthus viridis
Cana-de- Beldroega                     Portulaca oleracea
 açúcar  Falsa-serralha                Emllia sonchifolia                                 150 - 300
            Poaia-branca, Poaia        Richardia brasiliensis     1,5          1.005
            Picão-branco, Fazendeiro Galinsoga parviflora
            Picão-preto                Bidens pilosa
            Picão-branco, Fazendeiro Galinsoga parviflora
            Caruru-de-mancha           Amaranthus viridis         3,5          2.345
            Beldroega                  Portulaca oleracea
            Falsa-serralha             Emilia sonchifolia
            Picão-preto                Bidens pilosa
            Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
            Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
  Milho                                Commelina                0,5 -1,5    335 - 1.005
            Trapoeraba                                                                    150 - 300
                                       benghalensis
            Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea grandifolia
            Apaga-fogo                 Alternanthera tenella
            Caruru-rasteiro, Caruru    Amaranthus deflexus
            Picão-preto                Bidens pilosa            0,5 - 1,5   335 - 1.005   150 - 300
            Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla     0,5 - 1,5   335 - 1.005
  Milho
                                       Commelina
 (plantio   Trapoeraba                                           1 - 1,5    670 - 1.005
                                       benghalensis
  direto)
            Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea grandifolia                                150 - 300
                                                                0,5 - 1,5   335 - 1.005
            Apaga-fogo                 Alternanthera tenella
            Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
            Caruru-rasteiro, Caruru,
                                       Amaranthus deflexus
            Bredo, Bredo -rasteiro
Pastagem Guanxuma, Malva-veludo, Sida cordifolia                1-2         670 - 1.340   200 - 400
         malva
            Beldrogega, Bredo-de-
            porco, Verdolaga, Ora-     Portulaca olleracea
            pro-nobis




                                                                                              Bula
                                                                                              3/19
           Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
                                      Commelina
           Trapoeraba
                                      benghalensis
  Soja
(plantio   Amendoim-bravo, Leiteira
                                      Euphorbia                                      150 - 300
 direto)                              heterophylla
           Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea purpurea
           Picão-preto                Bidens pilosa
                                      Euphorbia              1 - 1,5   670 - 1.005
           Amendoim-bravo, Leiteira
                                      heterophylla
           Picão-branco,
           Fazendeiro,                Galinsoga parviflora
 Trigo     Botão-de-ouro                                                               200
           Picão-preto                Bidens pilosa
           Nabo-bravo, Nabiça,
                                      Raphanus
           Nabo,
                                      raphanistrum
           Rabanete-de-cavalo

As doses indicadas, quando aplicadas de acordo com as recomendações da bula,
controlam as plantas infestantes na fase jovem até a fase adulta. Doses menores são
recomendadas para os casos de baixa infestação. As doses dependem do estádio de
desenvolvimento das plantas infestantes e do tipo de equipamento utilizado.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Arroz:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.

Arroz-irrigado:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto com as plantas daninhas no estádio de 3 a 5 folhas. O produto deve ser
aplicado com pouca ou sem água de irrigação.

Café:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto através jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, quando as plantas
daninhas atingirem 5 a 10 cm de altura, em época quente, logo após a arruação ou
esparramação.

Cana-de-açúcar:
Doses de 1 a 1,5 L/ha:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto quando as plantas daninhas estiverem em pleno crescimento
vegetativo, com no máximo 10 folhas, antes da formação de colmos da cana-de-açúcar.
Não aplicar o produto em períodos de estresse hídrico.
Dose de 3,5 L/ha:
Pré-emergência: Aplicar o produto antes da germinação das plantas daninhas e da
cultura, quando o solo ainda estiver úmido. Usar o produto somente em solo médio.
Após cada corte da cana, repetir a aplicação do produto em pós-emergência da cultura.




                                                                                         Bula
                                                                                         4/19
Milho:
Pós-emergência das plantas infestantes:
Aplicar o produto em área total até o milho atingir no máximo 4-5 folhas. Para aplicação
mais tardia, esta deverá ser realizada através de jato dirigido, sobre as plantas daninhas,
de forma a evitar que atinja as plantas de milho, quando estas estiverem com mais de 4
folhas.
Consultar a empresa fornecedora de sementes sobre a seletividade do produto em
relação as diferentes cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Plantio direto: Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Aplicar o produto até aproximadamente 15 dias antes da semeadura do milho, visando a
dessecação da área, com as plantas daninhas em estádio de até 10 folhas.

Pastagem:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto em área total, quando as plantas daninhas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e antes do florescimento, com altura de, no máximo, 10 cm.

Soja (plantio direto):
Aplicar o produto entre 7 a 15 dias antes da semeadura, visando o controle em pós-
emergência das plantas daninhas de folhas largas, com altura de, no máximo, 10 cm.

Trigo: Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.

MODO DE APLICAÇÃO:
ZURA 806 SL deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, em
pulverização foliar.

Equipamentos de aplicação:
ZURA 806 SL deve ser aplicado através de pulverizadores tratorizados com barra. Os
equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo
de bico.
Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.

Tipo de equipamento: Tratorizado convencional com barra.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2).
Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30
gotas/cm2. Condições climáticas recomendadas: velocidade do vento inferior a 10
km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 70%. Observações
locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou
deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização: Encher o tanque do pulverizador
com água até a metade de seu volume e adicionar ZURA 806 SL. Manter o misturador
mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água.
Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo e durante a
operação de sua aplicação.

Lavagem do equipamento de pulverização: Realizar a lavagem com solução a 3% de
amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Após substituí-la por
solução de carvão ativado na concentração de 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a
2 dias. Lavar em seguida com água e detergente. Descartar a água da lavagem em
pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao
2,4-D.

                                                                                       Bula
                                                                                       5/19
Tecnologia de redução de deriva:
Gerenciamento da Deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação
ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos
ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento,
umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das
gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve
considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Controlando o diâmetro de gotas:
Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível,
considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas
maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes
forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na
maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o
uso de bicos de baixa deriva.
Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões
térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas
suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas
são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns
em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas
ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões
podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A
formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a
presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente
dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical
do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz, trigo: não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café: 30 dias.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três
meses após o plantio ou corte.
Milho: Não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a
altura de 25 cm.
Pastagem: Não determinado.
Soja: Uso permitido somente em pré-plantio.




                                                                                     Bula
                                                                                     6/19
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

                                                              INTERVALO DE REENTRADA *
                         Modalidade de Emprego
        CULTURA                (Aplicação)             2 h de atividades     8 h de atividades

          Arroz             Pré/Pós-emergência            24 horas              14 dias

          Café              Pré/Pós-emergência           24 horas (1)         24 horas (1)

       Cana-de-açúcar       Pré/Pós-emergência             13 dias             31 dias (2)

         Milho                                            24 horas              18 dias
                            Pré/Pós-emergência
       Pastagens                                          5 dias (3)           23 dias(3)

          Soja                                            24 horas              18 dias
                            Pré/Pós-emergência
          Trigo                                            2 dias               20 dias

* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser
realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta
hidrorrepelente e luvas.
 (1)
     Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato de reentrada.
 (2)
     Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de
 vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como
 equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas
 culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
 (3)
     Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se
     quer eliminar.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as
doses recomendadas.
- Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através
de deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis ao 2,4-D, tais como culturas de
dicotiledôneas, hortaliças, bananeira, algodão, amendoim, batata, tomate, feijão, soja,
café, citros, fumo, eucalipto, mamona, frutíferas, flores, plantas ou arbustos ornamentais.
 - O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes
do perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do
período recomendado.
 - Na cultura do milho, o produto poderá apresentar fitotoxicidade, quando a aplicação for
realizada fora do período recomendado, ou em cultivos em solo arenoso. Não aplicar
após o estádio de 4 a 6 folhas. Verificar junto as empresas produtoras de sementes a
existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
 - Na cultura do café, a aplicação do produto não deverá atingir as folhas da cultura. - Não
aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de
deriva e/ou enxurrada de espécies de plantas úteis susceptíveis. - O produto em contato
com sementes poderá inibir a germinação destas.
 - Não misturar o produto com óleo, espalhantes adesivos e adjuvantes.
- Não utilizar o equipamento de pulverização do produto para pulverização de outros
produtos em plantas susceptíveis.
- Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.
 - Não aplicar o produto em plantas daninhas sob condições de estresse hídrico, frio ou
injúrias mecânicas.
                                                                                            Bula
                                                                                            7/19
 - Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 10 cm e número de folhas maior
que 10, exceto em pastagens.
- Não realizar cumulativamente as atividades de mistura, abastecimento e aplicação
tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo

Medidas de mitigação de risco para os residentes e transeuntes de áreas próximas
.

das culturas com aplicação do agrotóxico 2,4-D.
 a) é exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação
costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da
avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo
da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações,
cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros
do limite externo da plantação.
b) é exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-
de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal.
c) é exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-
de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
d) ficam proibidas de taxas de aplicação costal superiores a 1,7 kg/ha de produtos
formulados à base de 2,4-D na cultura de café no caso de impossibilidade de utilização
de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 55%.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
- O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para
  o aumento da população de plantas infestantes resistentes a estes herbicidas.
- Utilizar a rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o herbicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
  recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle cultural, biológico,
  etc.), rotação de culturas, dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas
  Daninhas quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações
  locais para o manejo de resistência.



                                                                                       Bula
                                                                                       8/19
              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                          PRODUTO PERIGOSO.
      USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto junto com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca
árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos de poeira.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
                                                                                    Bula
                                                                                    9/19
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, óculos
de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original
em local trancado, longe do alcance das crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas
de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental, botas,
macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

                                                   Nocivo se ingerido
                                                   Nocivo se inalado
                             ATENÇÃO               Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                   Provoca irritação ocular grave




                                                                                      Bula
                                                                                     10/19
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
                                  INTOXICAÇÕES POR 2,4-D
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico Ácido ariloxialcanóico
     Classe
                  CATEGORIA 4– PRODUTO POUCO TÓXICO
  toxicológica
    Vias de
                  Inalatória, dérmica e oral.
   exposição
                2,4-D é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático
                entre 10 minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de
                absorção é relacionada à dose com absorção mais rápida a baixas doses.
                Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta que a das formas ácidas ou sais,
                entretanto, as taxas de excreção são similares. A taxa de absorção inalatória
                também é rápida. A absorção dérmica foi de 10% e após administração-
                intravenosa, a absorção foi de 100%. É amplamente distribuído e não
                bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de depuração
                plasmática de 2,4-D administrada oralmente segue a cinética de primeira
                ordem com excreção urinária de (10,2 - 28,4) horas. A farmacocinética
                seguindo absorção dérmica é diferente do que na exposição oral. Níveis
                plasmáticos alcançam um platô e declinam mais rapidamente seguindo a rota
 Toxicocinética oral.
                  A depuração plasmática de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8
                  horas após a administração da dose com meia-vida para vários tecidos de (0,6
                  - 2,3) horas da primeira fase e (25,7 - 29) horas da segunda fase. Após
                  absorvido, o 2,4-D sofre hidrolização enzimática formando conjugados ácidos
                  de 2,4-D, entre (0-27%) da dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a
                  intermediários reativos. A excreção do 2,4-D é predominantemente pela via
                  urinária, sendo secretada ativamente pelos túbulos proximais. A taxa de
                  excreção urinária é inversamente proporcional à dose. Após administração
                  oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77% da dose foi excretado em 96 horas e
                  (87-100%), eliminado na urina em 6 dias. A excreção urinária incrementa mais
                  lentamente seguindo exposição dérmica que a oral. Outra importante rota de
                  excreção em trabalhadores expostos é a perspiração. Após exposição de 2
                  horas, 2,4-D foi detectado na perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
               2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações
               degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central.
Toxicodinâmica Com muitas poucas exceções, a toxicidade relativa aos sais e formas éster de
               2,4-D são bastante similares às da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de
               transporte ativo para entrar nos tecidos e cruzar a barreira hematoencefálica.

                                                                                            Bula
                                                                                           11/19
                 Apesar de penetrar pouco no sistema nervoso, o 2,4-D atinge níveis tóxicos. A
                 altas doses, o sistema de transporte responsável pelo efluxo de 2,4-D do
                 cérebro é inibido. Além disso, dano vascular tem sido reportado em ratos
                 exposto a altas doses de 2,4-D, o qual pode facilitar o influxo devido ao
                 comprometimento da barreira hematoencefálica. Saturação da união à
                 proteína plasmática também pode contribuir.
                A exposição ocular pode causar irritação severa com injúria da córnea.
                Exposição Aguda: Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato
                direto. Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito,
                taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez
                muscular, insuficiência respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
                Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado
                um caso de alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do
                sistema nervoso central.
                Cardiovascular:      Na     overdose,    relatou-se  taquicardia, bradicardia,
                anormalidades no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e
                hipotensão.
                Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradipneia,
                insuficiência respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar.
                Neurológico: Exposição a baixas doses: podem ocorrer dependendo do
                composto envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias.
  Sintomas e    Exposições a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto
Sinais Clínicos envolvido, contrações musculares, espasmos, fraqueza profunda, polineurite e
                perda da consciência.
                Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
                Gastrointestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarréia e necrose da
                mucosa gastrointestinal. Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas
                lactato desidrogenase, ASAT e ALAT.
                Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à
                rabdomiólise também é possível. Hidro-eletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode
                levar a hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia.
                Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário.
                A leucopenia também já foi relatada.
                Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele.
                Musculoesquelético: Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular,
                elevação da creatina quinase e rabdomiólise.
                Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-
                D. Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis T3 e T4, mas esse
                efeito não foi relatado em humanos.




                                                                                          Bula
                                                                                         12/19
              População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal,
              cardiovascular, dermatológica, convulsões e neuropatias.
              Exposição Aguda: após intoxicação por 2.4-D em humanos pode ocorrer:

                           Sinais e sintomas
              Dérmica      Irritação, exantema; não é sensibilizante.
              Ocular       Extremamente irritante (ácido e sais).
              Inalatória   Leve irritação.
              Oral         Náusea, vômito, diarréia e enterocolite hemorrágica sintomas
                           sistêmicos.
              Sistêmica Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa, sensação e
                        queimação na língua, faringe, tórax e abdômen, febre e:
                        a) Sintomas neurológicos - a baixas doses: vertigem, dor de
                           cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia
                           e parestesias; a doses elevadas: alteração de regulação da
                           temperatura corporal (hipotermia e ambientes frios e febre
                           em ambientes quentes, contrações musculares, espasmos,
                           fasciculações, fraqueza profunda, hiporeflexia, polineurite,
                           paralisia flácida, convulsões com ou sem opistótono,
                           hipotonia e hipertonia, relaxamento de esfínteres, nistagmu
                           midriase, hipotensão e choque, letargia, coma; reações
                           idiossincráticas: neuropatias periféricas com ou sem dor
                           intensa.
                        b) taquicardia, bradicardia, anormalidades, eletrocardiograma,
                           assistolia, outras disritmias, hipotensão, miocardite tóxica;
                           bradipnéia, insuficiência respiratória, hiperventilação, edema
Diagnóstico                pulmonar, pneumonia; albuminúria e porfiria; insuficiência
                           renal devida a rabdomiólise, impotência sexual (por semanas
                           ou meses); hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia,
                           alterações ácido-base (acidose metabólica, trombocitopenia,
                           leucopenia; espasmos musculares, rigidez muscular,
                           elevação da CPK e rabdomiólis hipoglicemia.
                        c) Óbito: Pode decorrer de parada cardiorrespiratória devido a
                           arritmias ou pneumonia.
              Efeitos crônicos: exposição crônica pode levar a alterações do sistema
              nervoso central no controle da função motora, dermatite de contato,
              hepatotoxicidade e cirrose, astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e
              cardiovasculares, hipersialorreia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto
              doce na boca. Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireoide e nas
              gônadas seguindo exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma preocupação
              em relação ao potencial de desregulação endócrina sendo necessários novos
              estudos. É suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento.
               Não foi genotóxico nem mutagênico, entretanto, devido à preocupação com a
              carcinogenicidade do produto com bases em estudos epidemiológicos antigos
              realizados em humanos, novos estudos prospectivos de coorte foram
              realizados sobre associação entre 2,4-D e sarcoma de tecido mole e linfoma
              não-Hodgkin, com resultados conflitantes. Os estudos epidemiológicos mais
              antigos descreviam a associação com esses tumores; os mais recentes,
              conforme revisão da IARC/WHO, apontam que a carcinogenicidade seja
              devida à presença de contaminantes do produto, especialmente a dioxina.
              IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico (grupo
              2B).




                                                                                         Bula
                                                                                        13/19
             Antídoto: não há antídoto específico.
             Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de
             suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas
             contaminadas.
             Exposição Oral:
             Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
             • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
             1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1
                hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito
                lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
             2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                alteração de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e
                hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
             • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
               absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h).
             1. Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a100 g em
             adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) a e 1 g/kg em < 1 a.
             • Não provocar vômito.
             • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg;
Tratamento
               crianças - 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam
               (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
               Propofol na recorrência das convulsões em > 5 anos.
             • Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
               permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário.
               Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
               Uso de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou
               gasometria), eletrólitos, EGG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas
               após o desaparecimento dos sintomas.
             • Alcalinização da urina: pode ajudar a estimular a eliminação do produto e
               deve ser considerado em intoxicações graves.
             • Arritmias cardíacas: instituir monitoramento cardíaco, ECG e administrar
               oxigênio. Avaliar hipoxia, acidose e distúrbios eletrolíticos. Lidocaína e
               amiodarona são geralmente os agentes de primeira linha no tratamento das
               arritmias. Amiodarona deve ser dado com precaução se substâncias que
               prolongam, intervalo QT e/ou causam taquicardia ventricular do tipo torsades
               de pointes estão envolvidas na intoxicação. Ritmo instável requer imediata
               cardioversão.
             • Manter observação por no mínimo 24 horas após desaparecimento dos
               sintomas.
  Contra-
             O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
indicações
  Efeitos
             Em ovelhas tem se demonstrado sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
sinérgicos
             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
             diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
             6001
             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
             (RENACIAT/ANVISA/MS)
ATENÇÃO      As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
             Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
             Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
             Notifique o caso no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
             (Notivisa)
             Telefone de Emergência da empresa: 0800-7712222




                                                                                       Bula
                                                                                      14/19
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Em mamíferos ocorre danos dose-dependentes na membrana celular, desacoplamento
da fosforilação oxidativa e ruptura da acetilcoenzima como mecanismos de ação tóxica.
Em estudos realizados em ratos e camundongos o 2,4-D foi rapidamente absorvido após
ingestão oral (pelo menos 86% foi absorvido no trato gastrointestinal) e distribuído para
outros tecidos sendo fortemente ligado a proteínas plasmáticas. É rapidamente
eliminado, de forma não modificada, pela urina (principal via de eliminação) por processo
ativo no rim (85 a 94% de 2,4-D administrado), sendo à excreção facilitada e acelerada
quando a urina está alcalina. A eliminação fecal é uma via secundária de excreção (2 a
11%).

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda (ratas fêmeas): 500 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória em 4h (ratos) > 2,132 mg/L
DL50 dérmica (ratos) > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
Irritação ocular: Uma hora após administração ocular de 2,4-D, todos os 3 coelhos
testados apresentaram hiperemia conjuntival e quemose. Após 24 horas, exame
oftalmológico realizado revelou opacidade da córnea, hiperemia conjuntival e quemose
em todos os coelhos testados. Exame com o corante fluoresceína e filtro azul cobalto
revelou 90% de danos no epitélio da córnea em coelhos. 48 horas e 72 horas após início
do teste, exame ocular revelou opacidade da córnea, hiperemia conjuntival e quemose
nos 3 coelhos testados, sintomas que persistiram até o 14° dia do teste. Após 21 dias,
todos os coelhos se recuperaram completamente das injúrias oculares.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em
células de camundongos

Efeitos crônicos:
Em testes de 113 dias realizados em animais com ingestão de 1.000 ppm de 2,4-D foram
observados diminuição do crescimento, aumento de mortalidade e ligeiro aumento no
peso do fígado. Já com a ingestão de 300 ppm (aproximadamente 15 mg/kg/dia) na dieta
dos animais não foram apresentadas mudanças clínicas, laboratoriais e histológicas.
Não é considerado carcinógeno humano.
A exposição crônica pode ocasionar distúrbios no sistema nervoso central.
Em estudos realizados com animais não foram observados efeitos teratogênicos.
O 2,4-D não apresentou resposta mutagênica para ensaios realizados com Salmonella.




                                                                                     Bula
                                                                                    15/19
              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES. DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Melo Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) Perigoso ao Melo Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando ao potencial de deslocamento no
solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda. -
Telefone da empresa (11) 3151-4360.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:



                                                                                    Bula
                                                                                   16/19
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;

                                                                                     Bula
                                                                                    17/19
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA

                                                                                     Bula
                                                                                    18/19
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a
saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




                                                                                    Bula
                                                                                   19/19
                                

Compartilhar