Zorvec Vinabel
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Fungicida
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (40 g/L) + zoxamida (benzamida) (300 g/L)

Informações

Número de Registro
08324
Marca Comercial
Zorvec Vinabel
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (40 g/L) + zoxamida (benzamida) (300 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    Zorvec® Vinabel®
                                                       <logomarca do produto>

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08324

COMPOSIÇÃO:
(5RS)-5-(2,6-difluorophenyl)-4,5-dihydro-3-[2-(1-{[5-methyl-3-(trifluoromethyl)-1H-pyrazol-1-yl]acetyl}-4-
piperidyl)thiazol-4-yl]isoxazole
(OXATIAPIPROLINA)........................................................................................................40 g/L (4,0% m/v)
(R,S)-3,5-dichloro-N-(3-chloro-1-ethyl-1-methyl-2-oxopropyl)-p-toluamide
(ZOXAMIDA)..................................................................................................................300 g/L (30,0% m/v)
Outros ingredientes......................................................................................................740 g/L (74,0% m/v)

                  GRUPO                                              F9                                       FUNGICIDA
                  GRUPO                                              B3                                       FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico

GRUPO QUÍMICO:
OXATIAPIPROLINA: Piperidinil tiazol isoxazolina
ZOXAMIDA: Benzamida

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DE REGISTRO(*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA -
Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

OXATHIAPIPROLIN TÉCNICO
Registro MAPA nº TC08521
Allessa GmbH
Alt-Fechenheim, 60386, Frankfurt am Main - Alemanha
Allessa GmbH
Standort Höchst, Industriepark Höchst, 65926, Frankfurt am Main - Alemanha
Corteva Agriscience Spain, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha
Saltigo GmbH
Chempark Leverkusen, 51369, Leverkusen - Alemanha

ZOXIUM TÉCNICO 950
Registro MAPA nº 00504
Dalian Chemphy Chemical Co. Ltd.
488 North-East Blvd., Dalian Development Area, Dalian, Liaoning Province 116600 - China
W. R. Grace & Co.-Conn.
2858 Back Vail Road, Tyrone, Pensilvânia, 16686 - Estados Unidos da América

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FORMULADOR:

Corteva Agriscience France S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França

Corteva Agriscience LLC
2509 Rocky Ford Road, Valdosta, Georgia 31601 - Estados Unidos da América

CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG


                    N° do lote ou partida:
                    Data de Fabricação:                     VIDE EMBALAGEM
                    Data de Vencimento:


     ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.

     É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                        AGITE ANTES DE USAR

                                         Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º
                            do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
                                   AGUDO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO
                          PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:

Zorvec® Vinabel® é utilizado em pulverizações foliares na cultura da uva. Devido às suas características
de controle preventivo e sistemicidade, os melhores resultados de Zorvec® Vinabel® serão obtidos quando
utilizados no início do desenvolvimento vegetativo da cultura (fase de maior velocidade de crescimento e
emissão de novos ramos e folhas).

Cultura, Alvo, Modo de Aplicação, Dose, Número, Época e Intervalo de Aplicação:
                                        Dose
  Cultura            Alvo                                            Época de Aplicação
                                        (L/ha)
                                                     Recomenda-se         iniciar     as       aplicações
                                                     preventivamente, durante o desenvolvimento
                                                     vegetativo da cultura (quando os ramos estiverem
               Míldio da Videira
                                          0,5        com 5 a 10 cm de comprimento) e/ou até a formação
             (Plasmopara viticola)
                                                     de bagas do tamanho de grão de ervilha
                                                     (“chumbinho”). Reaplicar, se necessário, em intervalo
   Uva                                               de 8 a 10 dias.
            Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2
            Intervalo de aplicação: 8 - 10 dias

            Volume de calda:
            - Aplicação terrestre: 800 - 1000 L/ha
            - Aplicação aérea: 20 - 50 L/ha

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Zorvec® Vinabel® pode ser aplicado por meio de pulverizadores costais (manual ou motorizado),
tratorizado e aéreo. Zorvec® Vinabel® deve ser diluído em água e aplicado nas doses recomendadas na
cultura para a qual é indicado em pulverização na parte aérea. Agitar vigorosamente o produto na
embalagem, antes da diluição, mantendo agitação constante da calda no tanque de pulverização, após a
diluição. Agite bem antes de usar.

A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso de controle das
doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do
equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser
rigorosamente observados.

Aplicação terrestre:
Equipamento tratorizado e costal
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado ou costal, como tipo de pontas, pressão
de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo
fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.

Aplicação aérea:
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “Micronair”,
sempre procurando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve
ser controlada/monitorada por GPS.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola
Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste
produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer


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aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula
do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Zorvec® Vinabel® por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.

Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
    - Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
    - Umidade relativa do ar: acima de 50%;
    - Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.

Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com
água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Agitar bem o produto antes do uso, adicionar ao
tanque do pulverizador e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a
preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o
tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo
de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação,
proceda a limpeza completa do equipamento.
     1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular
         água limpa pelas mangueiras, barras, válvulas, filtros, bicos e difusores e, quando aplicável, no
         fluxômetro.
     2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do
         tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
         equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Atenção ao descarte dos
         resíduos da limpeza conforme a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendações para evitar deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios
e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na
legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante
dos equipamentos, quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estágio de desenvolvimento da cultura, proximidades de organismos não-alvos
e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem
afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas ou
médias combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura da cultura e
reduzem o risco de deriva.
Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais seguras. Deve ser destacada
a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento, devido ao risco de ocorrência
de inversão térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarretaria dificuldade de deposição de gotas.


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APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A
PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!

Tipo de bico:
Os bicos de pulverização definem três fatores fundamentais para o ajuste correto da aplicação: o formato
do jato de líquido, a vazão de líquido e o espectro de gotas. Use o formato do jato de pulverização em
função da arquitetura da cultura alvo, adotando o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação.
Considere o uso de bicos de baixa deriva, como por exemplo com indução de ar. Siga sempre as boas
práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.

Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a
exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer
nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição
dos jatos ou falhas devido ao entupimento.
Observe sempre o espaçamento entre bicos: quanto maior o espaçamento, maior deverá ser a altura de
barra.

Velocidade da pulverização:
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de
velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos.

Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de
equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores
para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento
vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser
identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que,
se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento
vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Uva........................................................................................................................................................ 28 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.


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LIMITAÇÕES DE USO:
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Zorvec® Vinabel® por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Zorvec® Vinabel® não deve ser utilizado em produção de viveiro e em culturas recém transplantadas.
Nenhuma outra limitação de uso é conhecida. Para maiores informações consulte um Engenheiro
Agrônomo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
    • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F9 e B3 para o controle
        do mesmo alvo, sempre que possível;
    • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
        agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
        quando disponíveis, etc.;
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
    • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
        regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
        fungicidas;
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
        devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
        sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
        Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                               F9                           FUNGICIDA
              GRUPO                               B3                           FUNGICIDA

O produto fungicida Zorvec® Vinabel® é composto por Oxatiapiprolina e Zoxamida, que apresentam
mecanismo de ação que atua na inibição do homólogo da proteína de ligação a oxysterol OSBPI, proteína
esta fundamental em inúmeros processos metabólicos desempenhados nas células dos fungos oomicetos
e mecanismo que atua paralisando a divisão nuclear por uma ligação covalente da tubulina e ruptura dos
microtúbulos, sendo portanto um agente anti-microtubulante, pertencente aos grupos F9 e B3, segundo
classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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Práticas recomendadas para prevenir ou retardar o desenvolvimento de resistência a Zorvec®
Vinabel®:
    • No caso de sobreposição de cultivos, devido às práticas de gerenciamento de resistência, não deve
       haver mais do que seis aplicações de Zorvec® Vinabel® ou outro produto à base de Oxatiapiprolina
       por ano na mesma área de cultivo, objetivando o controle do mesmo patógeno.
    • Zorvec® Vinabel® não deve ser utilizado em produção de viveiro e em culturas recém
        transplantadas.
    • Zorvec® Vinabel® não deve ser utilizado após a aplicação de outros produtos à base de
       Oxatiapiprolina recomendados para aplicação no solo ou em tratamento de sementes.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema.

                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
   boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
   da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
   áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
   calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
   forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de
   borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de
   nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.




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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
   sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
   melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de
   borracha; avental impermeável (quando utilizar equipamento costal); respirador com filtro mecânico
   classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos
   até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre em áreas tratadas logo após
   a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as botas e as luvas ainda
   vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
   Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas de
   nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
   touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas, calça
   (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
• A manutenção e limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.




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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente
e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                               INTOXICAÇÕES POR ZORVEC® VINABEL®
                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS

                       Oxatiapiprolina: Piperidinil tiazol isoxazolina
   Grupo químico
                       Zoxamida: Benzamida
Classe toxicológica CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 Vias de exposição     Oral, inalatória, dérmica e ocular.
                       Oxatiapiprolina: A absorção após administração oral em ratos foi rápida e a
                       porcentagem de absorção variou de 31% a 49%. A captação e distribuição sistêmica
                       foram evidentes em todos os tecidos coletados e as concentrações de resíduos
                       foram muito baixas. Os tecidos com as maiores porcentagens foram pele, gordura,
                       fígado, tecido do trato gastrointestinal e músculo. Não houve potencial significativo
                       para bioacumulação de Oxatiapiprolina ou seus metabólitos. A maioria da dose foi
                       excretada nas fezes 48 horas após a administração. Uma menor parcela foi
                       excretada pela urina. O metabolismo da Oxatiapiprolina envolveu múltiplos locais de
                       reação, incluindo a hidroxilação em várias posições, resultando em metabólitos de
                       mono- e di-hidroxi Oxatiapiprolina. A hidroxilação no carbono metílico do pirazol foi
                       seguida por oxidação a um ácido carboxílico. A hidroxilação seguida pela
                       desidratação levando à insaturação deu origem à insaturação no anel isoxazol. Os
   Toxicocinética
                       múltiplos locais de reações contribuíram para muitos metabólitos de baixo nível
                       identificados. A Oxatiapiprolina não metabolizada foi o principal componente
                       recuperado nas fezes e representou 17-87% da dose administrada.
                       Zoxamida: Estudos efetuados com animais de laboratório demonstraram que a
                       Zoxamida é rapidamente absorvida, metabolizada e eliminada após a administração
                       oral. Seu metabolismo é extenso, não apresentando variações em função das doses.
                       O metabólito mais abundante na excreta é o (N-(3,5-dicloro-4-metilbenzoil)isovaline),
                       que é um produto da hidrólise e subsequente cadeia de oxidação. As concentrações
                       nos tecidos são mais altas nos órgãos associados com a distribuição oral (fígado,
                       estômago, intestino e carcaça). Os resultados de distribuição nos tecidos indicaram que
                       o produto foi rapidamente eliminado dos mesmos. O produto foi excretado em 24-48
                       horas, via urina e principalmente fezes.
  Toxicodinâmica       O mecanismo de ação em humanos não é conhecido.
                       Oxatiapiprolina: Apresenta baixa toxicidade aguda oral e dérmica com DL50 em ratos
                       > 5000 mg/kg p.c. para as duas vias e apresenta baixa toxicidade inalatória com CL50
     Sintomas e        > 5 mg/L. Não é irritante à pele e aos olhos em coelhos e não apresentou
   sinais clínicos     sensibilização à pele em cobaias. Em estudo realizado em ratos por via oral durante
                       14 dias não apresentou efeitos adversos, apenas um aumento mínimo no colesterol e
                       triglicérides. O aumento mínimo do colesterol também foi observado em estudos

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                     realizados por 28 e 90 dias em ratos com administração oral. Em estudos em cães e
                     camundongos por 28 dias de administração oral não foram observados efeitos
                     adversos, apenas um aumento mínimo do peso do fígado e da vesícula biliar. Estudos
                     realizados em camundongos e em cães por 90 dias com exposição oral não
                     apresentaram efeitos adversos. Estudo realizado em ratos por 28 dias com exposição
                     dérmica não apresentou efeitos adversos. Não foi observada evidência de
                     neurotoxicidade em nenhum dos estudos realizados em ratos.
                     Zoxamida: Nos estudos de toxicidade aguda, a zoxamida apresentou baixa toxicidade
                     oral, dérmica ou por inalação e não causou irritação à pele. No entanto, é um irritante
                     ocular e um sensibilizante à pele. Não foram observados efeitos de neurotoxicidade
                     em estudos realizados.
                     O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
    Diagnóstico      quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e informações
                     disponíveis.
                     Antídoto: não há antídoto específico.
                     O tratamento das intoxicações é basicamente sintomático e deve ser implementado
                     paralelamente às medidas de descontaminação, que visam limitar a absorção aos
                     efeitos locais. Manter acesso venoso de bom calibre para infusão de fluidos nos casos
                     em que ocorrer hipotensão, se necessário, associar vasopressores.
                     Ingestão: É necessário considerar o volume, a concentração da solução ingerida e o
                     tempo transcorrido desde a ingestão. Ingestão recente: caso não tenha ocorrido vômito
                     espontâneo, proceder à lavagem gástrica o mais precocemente possível.
                     Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças
                     de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g
                     de carvão ativado para 240 mL de água.
                     Ponderar a conveniência de administrar carvão ativado em função da necessidade de
                     endoscopia digestiva nas primeiras 24 h. Atentar para nível de consciência e proteger
                     vias aéreas do risco de aspiração.
                     Contato com a pele: Remover roupas e acessórios. Proceder à descontaminação
                     cuidadosa (incluindo pregas, cavidades, orifícios e pelos) com água fria abundante e
                     sabão, por no mínimo, 15 minutos.
    Tratamento
                     Contato com os olhos: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo
                     as pálpebras abertas. Retire lentes de contato quando for o caso.
                     ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                     durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas
                     e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
                     Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas desobstruídas,
                     aspirar secreções e oxigenar (O2 a 100%). Observar atentamente ocorrência de
                     insuficiência respiratória e atentar para a necessidade de intubação.
                     Monitorar arritmias cardíacas (ECG) que deverão receber tratamento específico. Tratar
                     a possível ocorrência de insuficiência renal e de acidose metabólica.
                     Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico. Nas ulcerações
                     gastroduodenais usar bloqueadores H2 ou bloqueadores de bomba de próton.
                     Monitorar enzimas hepáticas, amilasemia, gasometria, eletrólitos, elementos anormais
                     e sedimentoscopia de urina. Avaliar conveniência de realizar radiografia de tórax e
                     endoscopia digestiva alta. Manter observação por no mínimo 24 horas após o
                     desaparecimento dos sintomas.
                     É conveniente o controle ambulatorial subsequente.
                     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
 Contraindicações
                     pneumonite química.



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                                                                                           Página 10 de 15
     Efeitos das
                    Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
interações químicas
                       Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                       tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                       Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
     ATENÇÃO           Notificação Compulsória.
                       Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                       Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os três animais tratados apresentaram leve eritema na
primeira hora de observação que foi totalmente reversível em até 48 horas. Nenhum dos animais
apresentou edema durante o período de observação.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os três animais tratados apresentaram leve vermelhidão da
conjuntiva na primeira hora de observação e dois animais também apresentaram quemose e secreção
leves. Todos os efeitos foram reversíveis em até 24 horas. Não foram observados efeitos na íris ou na
córnea de nenhum dos animais tratados.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto é sensibilizante à pele.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
Oxatiapiprolina:
Em estudo realizado em cães por via oral durante um ano não foram observados efeitos adversos, apenas um
aumento mínimo do peso do fígado e da vesícula biliar. Estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro
apresentaram resultados negativos. A Oxatiapiprolina não foi carcinogênica em ratos ou camundongos em
estudos por via oral a longo prazo (2 anos e 18 meses, respectivamente). Em estudos de toxicidade à
reprodução em ratos, dois achados da prole foram interpretados como adversos: uma diminuição no peso
corpóreo da prole e uma pequena diferença na avaliação do desenvolvimento pós-natal, ou seja, atrasos na
separação prepucial nos machos. Não houve efeitos nos marcos de desenvolvimento da prole feminina nos
estudos de reprodução em ratos. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento em ratos e coelhos, não
foram observados resultados maternos ou fetais adversos. Foram realizados estudos de investigação em ratos
machos e fêmeas que não mostraram efeitos adversos em hormônios ou órgãos sexuais masculinos e
femininos. Estudos investigativos não revelaram efeitos adversos em andrógenos pela Oxatiapiprolina em
ratos. Em um estudo in vitro com linhagem celular humana não foram observadas alterações biologicamente
relevantes nos níveis de testosterona ou estradiol. Não foi observada evidência de neurotoxicidade em nenhum
dos estudos subcrônicos realizados em ratos.




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Zoxamida:
Quando administrado na dieta de ratos por 90 dias, não causou nenhum efeito de toxicidade sistêmica,
neurotoxicidade, efeitos patológicos microscópicos ou macroscópicos em nenhum nível de dosagem. Em
estudos de longo prazo com ratos e camundongos não foram observados efeitos adversos. Não foram
observados efeitos nos sobreviventes a nenhum nível de dosagem. Não houve mortes relacionadas ao
composto ou sinais clínicos indicativos de toxicidade sistêmica em nenhum dos grupos tratados. Não houve
efeitos relacionados ao tratamento no peso corpóreo, ganho de peso cumulativo ou consumo alimentar em
machos e fêmeas a nenhum nível de dosagem. Não houve mudanças microscópicas relacionadas ao
tratamento, até e inclusive na dose mais alta. O produto não apresentou características mutagênicas,
teratogênicas, carcinogênicas ou efeitos sobre a reprodução.

                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
   AMBIENTE:
- Este produto é:
   ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
   ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
   ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
    de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
    animais e vegetação suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
    aeroagrícolas.
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamentos.
-   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
    a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
    água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
   PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
   ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens rompidas ou
   para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.



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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. - telefone
   da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
   óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
   ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
   uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
   ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
   devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
   e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
   indicado.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
   órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
   adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
   da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
   a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
   DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
   UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
    vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.



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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
   boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
  com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
   emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
  separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
   pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
   emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
   validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
   validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
   um ano após a devolução da embalagem vazia.



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TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
  coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
  as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
   produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
   rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
   realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
   competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
   O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
   EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
   contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
   pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
   equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
   como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
   medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL
   OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes
   de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura
   são permitidos localmente.




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