Zenit; Oxi 0111 BF (D1); Oxi 0111 BF (D2)
Oxiquímica Agrociência Ltda
Bactericida/Fungicida
Picoxistrobina (estrobilurina) (60 g/L) + ciproconazol (triazol) (40 g/L) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/L)

Informações

Número de Registro
18123
Marca Comercial
Zenit; Oxi 0111 BF (D1); Oxi 0111 BF (D2)
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Picoxistrobina (estrobilurina) (60 g/L) + ciproconazol (triazol) (40 g/L) + oxicloreto de cobre (inorgânico) (420 g/L)
Titular de Registro
Oxiquímica Agrociência Ltda
Classe
Bactericida/Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Cercosporidium personatum
Mancha-preta
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Ervilha
Ascochyta pisi
Mancha-de-Ascochyta
Ervilha
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Ervilha
Oídio Erysiphe pisi
Oídio
Ervilha
Uromyces pisi
Ferrugem
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Peronospora manshurica
Míldio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose

Conteúdo da Bula

                                    1-22




                                                                                       BULA
                                                                                       ZENIT
                                 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o no 18123
COMPOSIÇÃO
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
                                                                                                                                            40,00 g/L (4,00% m/v)
(CIPROCONAZOL).....................................................................................................................
methyl (E)-3-methoxy-2-[2-(6-trifluoromethyl-2-pyridyloxymethyl)-phenyl]acrylate
                                                                                                                                            60,00 g/L (6,00% m/v)
(PICOXISTROBINA)...................................................................................................................
Dicopper chloride trihydroxide (OXICLORETO DE COBRE)......................................................                                 420,00 g/L (42,00% m/v)
Outros Ingredientes.....................................................................................................................   813,00 g/L (81,30% m/v)

                        GRUPO                                                              3                                               FUNGICIDA
                        GRUPO                                                             11                                               FUNGICIDA
                        GRUPO                                                             M01                                              FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida/Bactericida de ação multissítio e sistêmica.

GRUPO QUÍMICO: Triazol (Ciproconazol), Estrobilurina (Picoxistrobina) e Inorgânico (Oxicloreto de Cobre).

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CIPROCONAZOL TÉCNICO DINAGRO – Registro MAPA no TC09820
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road 1165, Ningbo Chemical Industry Zone Zhenhai, 315040, Zhejiang – China

CIPROCONAZOL TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA no 30419
JIANGSU SWORD AGROCHEMICALS CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Coastal Industrial Park, 224500 Binhai, Jiangsu Province – China

SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
No 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Shangyu – 312369
Shaoxing, Zhejiang Province – China

CIPROCONAZOL TÉCNICO BR – Registro MAPA no 24219
JIANGSU SWORD AGROCHEMICALS CO., LTD.
Binhai Economic Development Zone, Coastal Industrial Park, 224500 Binhai, Jiangsu Province – China

SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
No 9 Weijiu Rd. Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, Shangyu – 312369
Shaoxing, Zhejiang Province – China

CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO II – Registro MAPA no 12517
JIANGXI SYNICA ENTERPRISE CO., LTD.
Gold Hill, Hengfeng, Yongxiu, Jiangxi – China

TECNOMYL S.A.
Parque Industrial Avay, Villeta, Central – Paraguai



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
                                                                                                      2-22




CYPROCONAZOLE TÉCNICO FB – Registro MAPA no 8219
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, 226407, Rudong, Jiangsu Province – China

OXICLORETO DE COBRE TÉCNICO OXIQUÍMICA – Registro MAPA no 04109
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

PICOXISTROBINA TÉCNICA – Registro MAPA no 07905
CORTEVA AGRISCIENCE SPAIN, S.L.
Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias – Espanha

CORTEVA AGRISCIENCE FRANCE S.A.S.
82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França

DECCAN FINE CHEMICALS (INDIA) PRIVATE LIMITED
Santa Monica Works, Survey no 28/1-A, Corlim, Ilhas Goa 403 110 – Índia

FORMULADOR/MANIPULADOR:
OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 – Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal/SP
CEP: 14871-360 – PABX: (16) 3209-1313 – CNPJ/MF no 65.011.967/0001-14
Número do registro do estabelecimento/Estado: CDA/SP no 101

                                     Nº do lote ou partida:
                                     Data de fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                                     Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
                                    EM SEU PODER.

               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                          Indústria Brasileira

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO MUITO PERIGOSO
                                   AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
                                                                                                                               3-22




                                      MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
ZENIT é um fungicida/bactericida sistêmico e de contato, composto pelos ingredientes ativos Ciproconazol
(Biossíntese de esterol em membranas), Picoxistrobina (Respiração) e Oxicloreto de cobre (Inibidor Multissítio).
ZENIT deve ser utilizado em pulverizações preventivas para o controle de doenças conforme recomendações
abaixo.
MODALIDADE DE USO:
Aplicação Foliar.
CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                   DOENÇA                                       Dosagens utilizadas
                                                                   Dose p.c.                      Dose i.a.              No de
 CULTURA                Nome              Nome
                                                           L/100 L de                     g/100 L de                   Aplicações
                       Comum            Científico                             L/ha                           g/ha
                                                              água                           água
                       Ferrugem      Puccinia arachidis
                       Mancha-          Cercospora
                                                                                                         28+42+294 -
  Amendoim             Castanha         arachidicola           -          0,7 - 1,5           -                            2
                                                                                                          60+90+630
                                      Cercosporidium
                    Mancha-Preta
                                       personatum
                                       Colletotrichum
                      Antracnose
                                      gloeosporioides
                       Ferrugem        Uromyces pisi                                                     28+42+294 -
     Ervilha                                                   -          0,7 - 1,5           -                            2
                      Mancha-de-                                                                          60+90+630
                                       Ascochyta pisi
                      Ascochyta
                          Oídio         Erysiphe pisi
                        Mancha-       Phaeoisariopsis                                                    28+42+294 -
     Feijão                                                    -          0,7 - 1,5           -                            2
                        Angular          griseola                                                         60+90+630
                       Ferrugem         Phakopsora
                        Asiática         pachyrhizi
                     Crestamento        Cercospora                                                       28+42+294 -
                                                               -          0,7 - 1,5           -
                        Foliar           kikuchii                                                         60+90+630
                                        Corynespora
                     Mancha Alvo
                                         cassiicola
                                                                                                                           2
                                        Peronospora
                         Míldio
                                        manshurica                                                       12+18+126 -
                                                               -          0,3 - 1,5           -
                                       Microsphaera                                                       60+90+630
                          Oídio
                                          diffusa
                                                                                                         28+42+294 -
                      Septoriose      Septoria glycines        -          0,7 - 1,5           -
                                                                                                          60+90+630
                                        Diaporthe
                                     ueckerae/miriciae

      Soja           Podridão dos        Diaporthe
                       Grãos e           longicolla
                      Sementes
                      (Anomalia        Colletotrichum
                     das Vagens)        truncatum

                                       Colletotrichum
                                       cliviicola/clivae                                                 28+42+294 -
                                                               -          0,7 - 1,5           -                            2
                                                                                                          60+90+630
                                        Cercospora
                                         flagelaris

                     Quebramento          Fusarium
                      das Hastes         incarnatum

                                     Fusarium equiseti

                                         Fusarium
                                        proliferatum
p.c.: Produto Comercial; a.i.: Ingrediente Ativo
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Número, Época e Intervalo de Aplicação:
OBSERVAÇÃO: As doses variam de acordo com a incidência da doença e/ou período de controle. Em caso de
alta incidência e maior desenvolvimento da cultura, utilizar a maior dose recomendada. Não exceder as doses
recomendadas e o número de aplicações.

 AMENDOIM:                Iniciar as aplicações (preventivas) no período do florescimento, repetindo com intervalos de 15
                          dias. Utilizar 02 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da
                          doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a
                          condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de calda: 150 L/ha;
 ERVILHA:                 Iniciar as aplicações (preventivas) no período do florescimento, repetindo com intervalos de 15
                          dias. Utilizar 02 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da
                          doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a
                          condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de calda: 150 L/ha.
                          Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                          mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante;
 FEIJÃO:                  Iniciar as aplicações (preventivas) no período do florescimento, repetindo com intervalos de 15
                          dias. Utilizar 02 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da
                          doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a
                          condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de calda: 150 L/ha.
                          Adicionar 0,5% do volume de calda de aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo
                          mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante;
 SOJA:                    Iniciar as aplicações (preventivas), no início do período de florescimento (R1), com intervalo de
                          14 dias entre as aplicações. Utilizar 02 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para
                          situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na
                          região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Volume de
                          calda: 150 L/ha. OBS.: Em condições que favoreçam o aparecimento da doença antes do
                          florescimento (R1), iniciar as aplicações preventivamente. Adicionar 0,5% do volume de calda de
                          aplicação, do óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo
                          registrante/fabricante.

Modo de aplicação: ZENIT deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa e aplicado na
forma de pulverização aérea e/ou terrestre, para as culturas registradas.

Preparo da Calda: o responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5, ideal para
a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja
a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto.
Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo
dia da preparação da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                CULTURAS                                                      INTERVALO DE SEGURANÇA
                 Amendoim
                  Ervilha
                                                                                           30 dias
                  Feijão
                   Soja

Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas: Não entre na área em que o produto foi
aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar
antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a
aplicação.

Limitações de uso: A utilização do produto está restrita ao indicado no rótulo e/ou bula. O produto quando diluído
em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Não deve ser aplicado em associação com herbicidas. Após as
aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc.
Fitotoxidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições
recomendadas.



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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID):
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de
sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, uso de fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros,
visam o melhor equilíbrio do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano
econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de doenças poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de
fungicidas de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência,
levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. ZENIT é um fungicida/bactericida sistêmico e de
contato, composto pelos ingredientes ativos Ciproconazol (Biossíntese de esterol em membranas), Picoxistrobina
(Respiração) e Oxicloreto de cobre (Inibidor Multissítio). Este produto, que contém ingrediente ativo com ação
multissítio, não possui relatos de resistência para alvos e cultura indicados, porém o Comitê Brasileiro de Ação a
Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência à fungicidas
visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Não utilizar mais de duas aplicações na cultura da Soja com o mesmo tipo de produto fungicida, e utilizar a
rotação de fungicidas (alternância) com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre
que possível;
- Qualquer produto para controle de patógenos do mesmo grupo químico ou modo de ação não deve ser utilizado
em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos,
seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações do fungicida somente na época, dose e nos intervalos de aplicação de acordo com a
bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação, manejo de resistência e consequente manutenção
de eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

                      GRUPO                             3                               FUNGICIDA
                      GRUPO                            11                               FUNGICIDA
                      GRUPO                            M01                              FUNGICIDA

O produto ZENIT é composto por Ciproconazol, Picoxistrobina e Oxicloreto de Cobre, que apresentam
mecanismos de ação distintos, sendo que o Ciproconazol atua na biossíntese de esterol em membranas. O sítio
de ação é a C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) (Grupo 3), a Picoxistrobina age na
respiração como inibidor extracelular de Quinona no Complexo III do citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo
(Grupo 11) e o Oxicloreto de Cobre possui ação de contato multissítio (Grupo M01) segundo a classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM DA SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
o aumento da população de patógenos resistentes a esse grupo específico de mecanismo de ação, levando a
perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficiência dos
fungicidas ao fungo causador da Ferrugem Asiática da Soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados, rotacionando os mecanismos de ação distintos dos Grupos 3 e 11
sempre que possível e mesmo que disponível nunca utilizar apenas um mecanismo de ação isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada
região (adotar estratégia de escape);
- Evitar cultivar soja em segunda época de semeadura;
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, não ultrapassando o índice de
área foliar (IAF) ideal para cada região, isso permite melhor cobertura foliar pelo fungicida;


Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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- Adotar outros métodos de controle da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo de irrigação e demais controles
culturais;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de
doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura e na região;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

RESTRIÇÕES DE USO/RECOMENDAÇÕES/INCOMPATIBILIDADES:
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. As águas de pulverização devem ser de
boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja ≥ 5 e menor que 8, ideal para a aplicação do produto. Não
deve ser aplicado em associação com herbicidas. Após as aplicações, lavar interna e externamente os
pulverizadores, reservatórios, etc.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
A aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal e vertical com o produto ZENIT é recomendada
para todas as culturas indicadas nesta bula. Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra horizontal: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (vortex) e pulverizador costal manual ou costal pressurizado.
Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone ou leque, sempre atendendo aos
limites de pressão mínima para cada modelo de ponta.

Aplicação terrestre com pulverizadores de barra vertical: pode-se utilizar pulverizador autopropelido, de
arrasto ou acoplados a trator, de jato transportado (turbo atomizadores) e pulverizador costal manual ou costal
pressurizado. Utilizar modelos de pontas de pulverização de energia hidráulica dos tipos cone vazio ou cone
cheio, sempre atendendo aos limites de pressão para cada modelo de ponta. Ficar atento a recomendação de
espaçamentos e posicionamentos dos bicos de acordo com a altura das plantas, conforme indicação no catálogo
de pontas de pulverização do fabricante.

- Equipamento de aplicação: antes de realizar a aplicação de produtos fitossanitários inspecionar os
componentes do circuito hidráulico do pulverizador. Verifique se há vazamentos e se houver repare
adequadamente. Verifique se as partes móveis do pulverizador estão protegias e sempre fique atento para evitar
acidentes. Verifique se o sistema de agitação de calda dentro do tanque do pulverizador está promovendo a
agitação constante da calda. Verifique se os filtros estão limpos, desobstruídos e se estão com malha adequada
(recomenda-se filtros de 50 a 80 mesh). Verifique o funcionamento do manômetro. Verifique se há presença de
mangueiras mal posicionadas sobrepondo e/ou interferindo na aplicação, de forma a evitar falhas ou
desuniformidade da aplicação. Verifique a uniformidade de vazão das pontas de pulverização e caso haja
alteração superior a 10% de uma ou mais pontas em relação as demais proceder com a substituição da(s)
ponta(s) com vazão alterada(s) por nova(s) ponta(s). Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da
bula.

- Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores convencionais: a seleção correta da ponta de
pulverização é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura e retenção do produto no alvo, assim
como na mitigação de deriva. Recomenda-se que, independentemente de ponta de pulverização do tipo leque ou
cone, considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação utilizando pontas que apresentem classe
de gotas finas ou médias com os respectivos valores para Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual 10% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5 (diâmetro da gota, para o qual 50% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9 (diâmetro da gota, para o qual 90% do volume
pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob condições meteorológicas de ventos entre 3 e 10

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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km/h, temperatura inferior a 300C e umidade relativa do ar superior a 50% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra, Dv0.5
entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h,
temperatura entre 25 e 300C e umidade relativa do ar entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5
entre 177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de
pulverização adotadas deve apresentar valores mais próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do
produto. Sempre verificar se a taxa de aplicação (litros por hectare) adotada está resultando em deposição
adequada do produto (sem falhas ou escorrimento) nos terços inferior, médio e superior das plantas e ou partes
externas e internas das plantas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo de pontas ou bicos de
pulverização.

Seleção de pontas de pulverização para pulverizadores eletrostáticos: a seleção correta do espectro de gotas
é um dos parâmetros mais importantes para performance dos pulverizadores eletrostáticos. Recomenda-se pontas
de pulverização do tipo cone que apresentem classe de gotas muito finas (Dv0.5 entre 80 e 120 micra). Com esta
técnica de aplicação as condições meteorológicas devem ser rigorosamente monitoradas levando em
consideração a presença de ventos entre 3 e 10 km/h, temperatura inferior a 300C e umidade relativa do ar
superior a 50%. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho e tamanho
de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante do sistema de aplicação eletrostático.

- Velocidade do equipamento: selecionar a velocidade de pulverização adequada às condições do terreno e do
equipamento, com vistas a minimizar as oscilações verticais e horizontas nos pulverizadores de barra de
pulverização horizontal e, consequentemente, evitar distribuição desuniforme do produto aplicado. Nestes tipos de
pulverizadores a aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em menor oscilação da barra
e menor arraste das gotas pelo vento, consequentemente, melhor cobertura e deposição do produto na área alvo.
Em pulverizadores equipados com controlador de vazão atentar com relação a influência da velocidade de
deslocamento do pulverizador na pressão de trabalho. Nestes equipamentos, quando adotada baixa velocidade de
deslocamento há produção de gotas maiores e o risco de falha na abertura do leque aspergido com gotas, por
outro lado, em alta velocidade de deslocamento há produção de gotas menores e maior potencial de deriva.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo da ponta de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de ponta adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Para pontas de pulverização de energia hidráulica
dos tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho há produção de gotas maiores e em maiores
pressões de trabalho há produção de gotas menores e mais propensas a deriva. Recomenda-se adotar pressões
intermediárias de acordo com o catálogo do fabricante de pontas. Para pulverizadores de barra horizontal evite
pressões iguais ou inferiores a 20 PSI para evitar deficiência de vazão devido a presença do anti-gotejo no corpo
dos bicos de pulverização. Da mesma forma evite pressões superiores a 80 PSI para evitar o desgaste prematuro
das pontas e riscos de danificar o circuito hidráulico do pulverizador. E sempre que for necessário elevar o volume
de aplicação, optar por pontas de maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Para
pulverizadores de barra vertical recomenda-se mínima de 4 Bar ou 60 PSI e máxima de 15 Bar ou 210 PSI, em
complemento, sempre verifique o posicionamento dos bicos em relação a cultura para evitar a aplicação em áreas
não alvo.

- Altura de barras para pulverizadores de barra horizontal: a barra deverá estar posicionada em distância
adequada para distribuição uniforme do produto no alvo, conforme recomendação do fabricante de pontas de
pulverização. A altura ideal da barra de pulverização está diretamente ligada ao espaçamento entre bicos e ao
ângulo de abertura do jato aspergido da ponta. Menores espaçamentos entre bicos permitem o uso de menores
alturas de barra. Já quanto ao ângulo de abertura do jato aspergido pela ponta, maiores ângulos permitem
menores alturas de barra. Sempre que for dimensionar a altura da barra de pulverização considerar a planta mais
alta na área onde será realizado o tratamento fitossanitário. Menores distâncias do que o ideal, podem provocar
desuniformidade de distribuição do produto. Por outro lado, quanto maior a distância entre a barra de pulverização
e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por
evaporação e pelo vento.

Aplicação Aérea: sempre respeitar as distâncias seguras obrigatórias conforme Instrução Normativa (IN) 2/2008
do MAPA que exige 250 metros de distância em relação a aglomerados animais, recursos hídricos, mananciais e
moradias isoladas e 500 metros de distância de centros urbanos e bairros de cidades. Sempre monitorar a direção
do vento, sendo recomendado aplicações com vento de través ou de proa. Sempre contratar o serviço de
aplicação aérea de empresas especializadas e legalizadas, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo e outras

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
                                                                                                            8-22




exigências da lei vigente. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área,
vegetação, animais ou propriedades não envolvidas na operação sejam expostos ao produto. Por se tratar
também de um produto de contato (Oxicloreto de Cobre) de ação multissítio, ZENIT, este deverá ser aplicado de
modo a proporcionar uma melhor e mais uniforme cobertura possível das folhas, ramos e frutificações, tanto na
parte interna como externa da planta. Logo, seguir todas as recomendações e orientações desta bula.

A aplicação aérea com o produto ZENIT é recomendada para todas as culturas indicadas nesta bula.

- Equipamento de aplicação: proceder com a calibração e regulagem da aeronave para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Verificar se a vazão dos bicos está adequada
para a velocidade de voo, faixa de aplicação e volume de calda adotados, assim evitando a sobreposição ou falha
entre as faixas de aplicação. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula quanto a dose e
volume de aplicação.

- Volume de aplicação (taxa de aplicação): recomenda-se o volume de aplicação entre 20 a 30 litros por
hectare. A mistura em tanque com outros produtos pode exigir adequação da taxa de aplicação. Não há
necessidade de uso de bicos na região da barriga da aeronave se adotado volume de aplicação inferior a 30 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização: a seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para
boa cobertura do alvo e redução da deriva. Utilizar pontas de pulverização de energia hidráulica (bicos leque ou
disc core) para volumes de aplicação superiores a 10 L/ha adequando a quantidade de pontas e vazão exigida
para o volume de aplicação escolhido. Utilizar bicos de energia centrifuga (bicos atomizadores rotativos) para
volumes de aplicação inferiores a 15 L/ha adequando a quantidade de bicos e vazão exigida para o volume de
aplicação escolhido. Em aeronaves configuradas com bicos leque ou disc core não ultrapassar 75% do uso da asa
com bicos na barra. As melhores configurações de bicos na barra devem ser a) toda barra preenchida com bicos e
b) barra preenchida de forma imediatamente alternada com e sem bicos. Em aeronaves configuradas com bicos
atomizadores rotativos não ultrapassar 65% do uso da asa com bicos na barra. As melhores configurações de
bicos atomizadores rotativos são com espaçamento ≥ 50 cm entre a fuselagem e os primeiros bicos da raiz da asa
direita e esquerda. Para atender ao espectro de gotas recomendado, em aeronaves configuradas com bicos leque
ou disc core deverão ser realizados ajustes na pressão e na angulação dos bicos na barra. Já para aeronaves
configuradas com bicos deverá ser ajustado o ângulo das pás. Recomenda-se que, independentemente de ponta
de pulverização do tipo leque ou cone, considerar as condições meteorológicas do momento da aplicação
utilizando pontas que apresentem classe de gotas finas ou médias com os respectivos valores para
Dv0.1(diâmetro da gota, para o qual 10% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele), Dv0.5
(diâmetro da gota, para o qual 50% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele) e Dv0.9
(diâmetro da gota, para o qual 90% do volume pulverizado apresenta gotas de diâmetro inferior a ele). Sob
condições meteorológicas de ventos entre 3 a 10 km/h, temperatura inferiores a 30 0C e umidade relativa do ar
superior a 50% recomenda-se Dv0.1 ≥ 100 micra, Dv0.5 entre 136 e 177 micra e Dv0.9 ≤ 300 micra. Sob
condições meteorológicas de ventos entre 10 e 15 km/h, temperatura entre 25 e 30 0C e umidade relativa do ar
entre 50 e 60% recomenda-se Dv0.1 ≥ 150 micra, Dv0.5 entre 177 e 218 micra e Dv0.9 ≤ 350 micra. A amplitude
relativa do diâmetro de gotas (SPAN) das pontas de pulverização adotadas deve apresentar valores mais
próximos possíveis de 1 para garantir deposição uniforme do produto. Sempre verificar se a taxa de aplicação
(litros por hectare) adotada está resultando em deposição adequada do produto nos terços inferior, médio e
superior das plantas. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas de pulverização, pressão de trabalho, faixa
de aplicação e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante no catálogo dos bicos de
pulverização.

- Pressão de trabalho: observar sempre a recomendação do fabricante no catálogo de bicos de pulverização
quanto aos limites de pressão mínima e máxima para o modelo de bico adotado, considerando o volume de
aplicação (litros por hectare) e o tamanho de gotas desejado. Independentemente do tipo de bicos adotar pressão
mínima de 30 PSI para facilitar o fluxo de calda na barra. Para pontas de pulverização de energia hidráulica dos
tipos cone e leque quando em menores pressões de trabalho (inferior a 20 PSI) há produção de gotas finas devido
a quebra destas gotas em contato com o ar em alta velocidade. Já em pressões altas (acima de 60 PSI) para
alguns bicos de pulverização pode haver maior produção de gotas finas e, consequentemente, deriva. Portanto,
recomenda-se adotar pressões intermediárias (entre 30 e 50 PSI).

- Altura de voo e faixa de aplicação: Altura de voo deverá ser de no mínimo 25% da envergadura total da
aeronave e de no máximo de 50% da envergadura total da aeronave. Por exemplo, para aeronaves com
envergadura de 12 metros adotar a altura mínima de 3 m e a altura máxima de 6 m. O dimensionamento da faixa

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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                                                                                                                9-22




de aplicação efetiva da aeronave evita sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação, realize a avaliação com
uso da técnica de espectrometria de fio ou com uso de papeis hidrossensíveis. Todos os componentes do circuito
hidráulico da aeronave devem estar inspecionados e com funcionamento adequado, sendo que o responsável
pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando
assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Velocidade do vento: A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 3 e 15 km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento no início do dia e no final da tarde
pode indicar situação de inversão térmica e a aplicação deve ser reavaliada. A topografia do terreno pode
influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima
destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Sempre verifique a direção do
vento antes de realizar a aplicação. Não é recomendada aplicação com vento de calda, ou seja, no mesmo
sentido de voo da aeronave.

- Temperatura e umidade relativa do ar: Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis de alta umidade
relativa do ar e baixas temperaturas. Não seguir estas diretrizes aumenta o risco de perdas, falhas e erros na
aplicação, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva. Evitar aplicações em condições de
umidade relativa do ar menores que 50% e temperaturas maiores que 30ºC. Não aplicar o produto em
temperaturas muito baixas (inferiores a 10ºC) ou com previsão de geadas.

- Período de chuvas: Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

É recomendo que seja realizado o arquivamento de todos os dados referentes as condições de aplicação
durantes as aplicações. As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro
Agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e
ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é
responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a
tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o
sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira
lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a
água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve
ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/ aspersores
internos do tanque. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no
mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de
trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água
limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra. Para aeronaves e
pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada, a limpeza e descarte
devem ser efetuados em local adequado. Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas
poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula.
Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM                             DA   EMBALAGEM        OU    TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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               AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA/MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA/MS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com a vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada;



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

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- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separado das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, avental impermeável, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem
ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.

                                   - Pode ser nocivo se ingerido.
        ATENÇÃO
                                   - Pode ser nocivo em contato com a pele.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias. Se o produto
for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

Antídoto e Tratamento: Não há antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
quadro clínico para manutenção das funções vitais. Para mais informações, vide quadro de Informações Médicas.

                                              INTOXICAÇÕES POR ZENIT
                                                - Informações Médicas -

 Grupo Químico                              Triazol + Inorgânico + Estrobilurina
 Classe Toxicológica                        CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 Vias de Exposição                          Oral, Ocular e Dérmica
 Toxicocinética                             Ciproconazol: Em ratos a absorção foi quase que completa (pelo menos
                                            86%), independente do nível de dose ou regime (intubação gástrica ou
                                            injeção na veia femural). Os níveis mais elevados foram observados no
                                            fígado e no córtex adrenal, seguido da gordura renal, rins e baço. Não
                                            houve nenhuma retenção especial de materiais derivados do composto
                                            nos ratos e a dosagem múltipla não influenciou o padrão de distribuição
                                            (não houve acumulação significativa). O Ciproconazol foi extensivamente
                                            metabolizado pelo rato, independente da rota ou regime de dose e sexo

Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
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                                            do animal teste. As principais vias de metabolismo são as seguintes:
                                            eliminação oxidativa do anel triazole, hidroxilações da cadeia lateral que
                                            possui o anel ciclopropil, quebra oxidativa do anel ciclopropil e eliminação
                                            do anel lateral que possui o anel ciclopropil, seguida por oxidação. Um
                                            total de cerca de 35 metabólitos foram detectados em ratos, entre os
                                            quais 13, de maior significância, foram isolados. O produto e/ou seus
                                            metabólitos foram eliminados do sangue com uma meia-vida de
                                            eliminação de cerca de 30 horas e sem diferença significativa das vias e
                                            regimes de dosagem. Após 168 horas da dosagem, a eliminação principal
                                            ocorreu através da bile, em fezes (60 a 75%; sendo que 90% dessa
                                            quantidade dentro das primeiras 24 horas) e urina (30 a 40%). Após 7
                                            dias, os resíduos nos órgãos e tecidos foram muito baixos e não houve
                                            retenção significativa do composto e/ou seus metabólitos nos ratos, nas
                                            condições testadas.
                                            Cobre: O cobre é principalmente absorvido através do trato
                                            gastrointestinal. Os sais de cobre especialmente irritantes. Exposição
                                            oral: a absorção de sais de cobre parece ocorrer primeiramente no
                                            estômago e no duodeno, onde as condições ácidas favorecem a
                                            solubilização. Evidências mostraram que, após a ingestão de sais
                                            clorados de cobre, eles se deslocam para a corrente sanguínea dentro de
                                            1 a 3 horas. Estudo com homens mostraram que, do total de sais
                                            ingeridos, cerca de 20-60% são absorvidos pelo trato gastrointestinal e o
                                            resto é excretado com as fezes. Uma vez que é absorvido, ele é
                                            transportado para o fígado ligado à albumina. O fígado é crítico para a
                                            homeostase do cobre. Este é fracionado e excretado através da bile ou
                                            incorporado em proteínas intra ou extracelulares. A rota primária de
                                            excreção é a bile. O transporte de cobre para os tecidos periféricos é
                                            realizado ligado à albumina sérica, ceruloplasmina ou complexos de baixo
                                            peso molecular.
                                            Picoxistrobina: Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral,
                                            sendo as demais vias secundárias. Após a administração oral do produto,
                                            70 a 80% do produto é absorvido rapidamente e metabolizado.
                                            Distribuição: Quando o produto radiomarcado foi administrado via oral em
                                            ratos, pequena radioatividade foi retirada nos tecidos para ambos os
                                            sexos nos estudos de 10 e 100 mg/kg, tanto em dose única como em
                                            doses repetidas. Ação: O picoxistrobina é bem metabolizada, resultando
                                            na formação de no mínimo 42 metabólitos. A principal rota metabólica é a
                                            hidrólise éster e a conjugação com gulcoronídeo. Os principais
                                            metabólitos identificados, foram estudados toxicologicamente e não foram
                                            considerados relevantes quando comparados ao composto origem e sua
                                            toxicologia. Excreção: A principal via de eliminação é as fezes e menor
                                            quantidade via urina.
 Toxicodinâmica                             Ciproconazol e Picoxistrobina: O mecanismo de ação não é conhecido
                                            para humanos.
                                            Cobre: O cobre é incorporado no organismo a um grande número de
                                            proteínas estruturais e catalíticas. A toxicidade bioquímica do cobre é
                                            derivado de seus efeitos na estrutura e função de biomoléculas tais como
                                            o DNA, membranas e proteínas, de forma direta ou mediante
                                            mecanismos envolvendo radicais de oxigênio. Os compostos de cobre
                                            absorvidos são rapidamente transferidos para as hemoglobinas, podendo
                                            causar edema renal, necrose hepática e renal.
 Sintomas e Sinais Clínicos                 Ciproconazol: Contato cutâneo-mucoso: injúria ocular temporária é
                                            relatada. Na pele, produtos do grupo dos triazoles podem causar irritação
                                            e vermelhidão. Ingestão: para a via de exposição oral, produtos desse
                                            grupo são considerados de baixa toxicidade. Baseado nos estudos de
                                            toxicidade animal com ingrediente ativo do grupo dos triazoles, pode
                                            haver efeitos tóxicos nos seguintes órgãos: baço, fígado, adrenal e
                                            cristalino dos olhos. Inalação: exposição à poeira do produto pode
                                            ocasionar irritação do nariz, garganta e pulmões.

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                                                                                                                   14-22




                                            Cobre: Os principais alvos atingidos em caso de intoxicação decorrente
                                            da exposição a sais inorgânicos de cobre são: trato gastrointestinal,
                                            sistema cardiovascular, sistema hematopoiético, fígado, rins e sistema
                                            nervoso. Ingestão: Pode ser percebido gosto metálico na boca, podendo
                                            ocorrer dor abdominal, especialmente no epigástrio, náusea, vômito e
                                            diarreia; sangramento gastrointestinal e ulceração (em casos graves);
                                            letargia, dor de cabeça, fraqueza muscular, vertigem, taquicardia,
                                            hipotensão, dispneia, icterícia, elevação nos níveis de transaminases e
                                            bilirrubina, insuficiência hepática, necrose centrolobular, estase biliar e
                                            disfunção renal, incluindo elevação nos níveis de uréia, anúria, oligúria,
                                            albuminúria e acidose. Ainda pode haver hemólise, hemoglobinúria,
                                            hematúria e hemorragia gastroinstestinal maciça. Cianose por
                                            metahemoglobinemia pode ocorrer em raras ocasiões. A morte pode
                                            ocorrer devido a choque, falência hepática ou renal. Efeitos
                                            gastrointestinais também têm sido reportados após ingestão repetida de
                                            água com altas concentrações de cobre, e insuficiência hepática tem
                                            seguido à ingestão crônica de cobre. Inalação: Pode ocorrer sensação
                                            de queimação, irritação e vermelhidão da garganta, tosse, dificuldade
                                            respiratória, espirro, naúsea, vômito, calafrio e febre. Pele: Exposição
                                            dérmica não tem sido associada a toxicidade sistêmica, mas o cobre
                                            pode induzir respostas alérgicas em indivíduos sensíveis, com aparição
                                            de manchas, coceira, eritema e dermatite, além de descolo ração
                                            esverdeada do cabelo, dentes e pele. Olhos: Pode ocorrer irritação,
                                            conjuntivite, edema palpebral, ulceração e opacidade corneal. A ação
                                            mecânica de partículas de cobre pode causar irritação ocular, uveíte,
                                            abscessos e perda de olho. Penetração de fragmentos finos pode
                                            provocar dano ocular grave.
                                            Picoxistrobina: Para produtos do grupo Estrobilurina os efeitos de
                                            superdosagem não foram ainda reportados. As exposições ocupacionais
                                            ocorrerão provavelmente pelas vias dermal e/ou por inalação. Contato
                                            cutâneo-mucoso: em coelhos, produtos do grupo das Estrobilurinas
                                            causaram moderadas irritações oculares e dermal. Ingestão: em estudos
                                            com animais expostos a fungicidas do grupo das estrobilurinas foram
                                            observados incremento no peso do fígado, hipertrofia hepática, alterações
                                            histopatológicas e lesões no fígado. Em exposições severas podem
                                            ocorrer diarréias, vômitos, insuficiência renal, enfraquecimento da
                                            consciência e dificuldade respiratória. Inalação: exposição à poeira do
                                            produto pode ocasionar irritação do nariz, garganta e pulmões.
                                            Picoxistrobina não produziu qualquer efeito teratogênico em testes com
                                            coelhos e ratos. Em testes realizados com ratos, também não
                                            demonstrou possuir efeitos na reprodução.
 Diagnóstico                                Ciproconazol e Picoxistrobina: O diagnóstico é estabelecido pela
                                            confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível.
                                            Cobre: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
                                            pela ocorrência de quadro clínico compatível. Os sintomas de
                                            envenenamento dependem da duração da exposição e das
                                            características do sal de cobre. Sais de cobre são irritantes gástricos e
                                            corrosivos para a mucosa gastrointestinal, produzindo náusea, vômito,
                                            sangramento, letargia e dor de cabeça; falência hepática e renal
                                            (envenenamentos graves); metemoglobinemia e hemólise.
 Tratamento                                 Ciproconazol:
                                            Antídoto: Não há antídoto específico.
                                            Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
                                            quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
                                            deve ser dada ao suporte respiratório.
                                            Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                                            frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                                            Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
                                            cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de

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                                             consciência do paciente.
                                             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
                                             absorção e os efeitos locais.
                                             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
                                             produto proceder com:
                                            -Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
                                              crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
                                              na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
                                              efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
                                            -Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
                                              quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
                                              dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
                                              vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
                                              orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
                                              endotraqueal com cuff.
                                             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
                                             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
                                             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
                                             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
                                             severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o
                                             paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e
                                             oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência
                                             respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
                                             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                                             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
                                             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
                                             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
                                             encaminhado para tratamento.
                                             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
                                             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
                                             evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
                                             lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
                                             tratamento específico.

                                            Cobre:
                                            Exposição oral:
                                            A) Diluição: diluir imediatamente com 120 a 240 mL de água ou leite (não
                                            exceder 120 mL em uma criança).

                                            B) A êmese é rápida e espontânea na maioria dos pacientes após
                                            ingestão de sais de cobre. ANTIEMÉTICOS são CONTRAINDICADOS
                                            após ingestão de sais CÁUSTICOS de cobre devido ao elevado risco de
                                            lesão da mucosa gastrointestinal e a possibilidade de mudanças graves
                                            no sistema nervoso central.

                                            C) Sais de cobre poder ser agentes cáusticos, com capacidade para
                                            danificar extensivamente as mucosas, inclusive com perfuração do trato
                                            gastrointestinal. Lavagem gástrica e administração de carvão ativado
                                            podem causar complicações posteriores. Entretanto, alguns clínicos têm
                                            utilizado estas técnicas com sucesso. Uma vez que o carvão ativado for
                                            administrado, é difícil observar os efeitos na endoscopia. Desde que há
                                            muita controvérsia nesse campo de atuação, a técnica a ser utilizada
                                            dependerá do julgamento médico.

                                            1) Lavagem gástrica pode ser indicada após ingestão de formas NÃO
                                            CORROSIVAS de cobre. Após a ingestão de um composto de cobre na
                                            forma corrosiva, como o sulfato cúprico, a lavagem gástrica não é
                                            indicada, pois o risco de causar perfuração pode superar o benefício
                                            potencial de remoção do material cáustico.

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                                            2) Considere a lavagem gástrica após a ingestão de uma grande
                                            quantidade do produto, se ela puder ser realizada logo após a ingestão
                                            (geralmente dentro de 1 h). Proteja as vias aéreas colocando o paciente
                                            em posição de Trendelenburg e em decúbito lateral esquerdo ou realize
                                            intubação endotraqueal. É necessário controlar as convulsões antes.

                                            Contraindicações: perda dos reflexos protetores das vias aéreas ou
                                            diminuição do nível de consciência em pacientes não intubados; após
                                            ingestão de formas corrosivas; presença de hidrocarbonetos (elevado
                                            potencial de aspiração); pacientes em risco de hemorragia ou perfuração
                                            gastrointestinal e ingestão não tóxica ou em pequenas quantidades.

                                            D) HIPOTENSÃO: uso de drogas vasoativas.

                                            E) ENDOSCOPIA: realizar endoscopia dentro das 24 horas para avaliar
                                            queimaduras em adultos ou em crianças com estridor, vômitos ou
                                            sialorréia. Também deve ser considerada em crianças com disfagia,
                                            recusa a deglutir, queimaduras orais extensas ou dor abdominal.

                                            F) O uso de corticóides é controverso. Considerar seu uso em
                                            queimaduras de segundo grau até 48 horas pós-ingestão do produto, em
                                            pacientes sem hemorragia gastrointestinal alta ou evidência de ruptura
                                            gastresofágica. Antibióticos são indicados para infecção ou em pacientes
                                            com perfuração gastresofágica.

                                            G) Há pouca experiência clínica no uso de agentes quelantes no
                                            tratamento de intoxicação aguda por cobre. Os dados sobre eficácia são
                                            derivados de pacientes com intoxicação crônica por cobre e de estudos
                                            em animais. Dimercaprol (BAL); penicilamina; ácido dimercapto-1-
                                            propanilsulfônico (DMPS) e ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) têm
                                            sido utilizados. 1) D-penicilamina: use somente se agentes menos tóxicos
                                            não estiverem disponíveis ou não forem tolerados. Dose usual para
                                            adultos: 1000 a 1500 mg/dia dividida a cada 6 a 12 h. Dose usual para
                                            crianças: 10 mg/kg/dia inicialmente, aumentando gradualmente para 30
                                            mg/kg/dia dividida em 2 ou 3 vezes, conforme tolerado. Evitar se o
                                            paciente é alérgico à penicilina. Monitorar proteinúria, hematúria,
                                            exantema, leucopenia e trombocitopenia. 2) Dimercaprol (BAL):
                                            administrar 3 a 5 mg/kg/dose intramuscular a cada 4 h por 2 dias; depois
                                            a cada 4 a 6 h por 2 dias adicionais; depois a cada 4 a 12 h por até 7 dias
                                            adicionais.

                                            H) CIRURGIAS: Para prevenir estenoses deve ser inserido um tubo
                                            nasogástrico após confirmação de queimaduras circunferenciais.
                                            Dilatação é indicada duas a quatro semanas se estenose é confirmada;
                                            caso não resolva o problema, deverá se proceder a inserção de tubo
                                            gástrico ou a transposição do cólon. Considerar laparotomia em pacientes
                                            com grave queimadura esofágica ou gástrica.

                                            Picoxistrobina:
                                            Antídoto: Não há antídoto específico.
                                            Tratamento: tratamento sintomático e de suporte; remoção da fonte de
                                            exposição; descontaminação do paciente e proteção das vias
                                            respiratórias.
                                            Exposição oral: em caso de ingestão de grandes quantidades do produto:
                                            1. Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária.
                                            Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até
                                            1 hora). Proteger as vias aéreas durante o procedimento.
                                            2. Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a

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                                            absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
                                            Suspensão: 30 g de carvão/240 mL de água. Dose: 25 a 100 g em
                                            adultos: 25 a 50 g em crianças de 1 a 12 anos e 1 g/kg em menores de 1
                                            ano;
                                            3. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
                                            permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar, se
                                            necessário. Atenção especial para parada respiratória repentina,
                                            hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida, se requerido. Fluídos
                                            intravenosos e monitorização de oxigenação (oximetria/gasometria),
                                            eletrólitos, ECG, etc.
                                            Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
                                            sintomas.

                                            Tratamento sintomático e de suporte:
                                            Ingestão: Lave a boca com água corrente. Beba água ou leite.
                                            Inalação: Remova o intoxicado para um local arejado. Administre
                                            oxigênio se necessário.
                                            Pele: Lave com quantidade copiosa de água.
                                            Olhos: Lave com água corrente ou salina durante 15 a 20 minutos.
 Contraindicações                           - A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                                            de pneumonite química secundária.
                                            - Atropina. Fungicidas inorgânicos à base de cobre não são inibidores da
                                            colinesterase.
 Efeitos das Interações Químicas            Não há casos de incompatibilidade relatados.
 Atenção                                    Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                                            diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                                            6001.
                                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                            (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                            As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                                            e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                                            Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema
                                            de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                            Telefone de Emergência da Empresa: OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA
                                            LTDA.: (16) 3209-1313
                                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.oxiquimica.com.br
                                            Correio Eletrônico da Empresa: oxiquimica@oxiquimica.com.br

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO OU, QUANDO
DISPONÍVEIS, PARA O SER HUMANO:
Não há dados disponíveis para o ser humano. Ciproconazol: O mecanismo de ação do Ciproconazol consiste na
biossíntese de esterol em membranas. O sítio de ação é a C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51). Está no grupo de DMI-fungicidas (inibidores da desmetilação) (SBI: Classe I). O Ciproconazol é
absorvido de forma rápida e extensiva com uma biodisponibilidade de mais de 86%, sendo rapidamente
distribuído. Os resíduos estão associados com órgãos de eliminação (rins, fígado e pâncreas) e também o baço e
glândulas suprarrenais, sendo que não houve evidência de acumulação em nenhum dos tecidos do rato. O
Ciproconazol é extensivamente metabolizado, com um número maior de metabólitos identificado na urina
comparado com as fezes. As reações metabólicas predominantes no rato foram a) eliminação oxidativa do anel
triazol, b) hidroxilação do carbono que carrega o grupo metil, c) oxidação do grupo metil a carbinol e
posteriormente a ácido carboxílico e d) eliminação redutiva do carbono que carrega o grupo metil, produzindo o
álcool benzílico que é subsequentemente oxidado à cetona correspondente. Não há diferenças na metabolização
entre os sexos. A via principal de eliminação do Ciproconazol no rato foi a bile, correspondendo a
aproximadamente 75% para machos e 59% para fêmeas. Eliminação pela urina ocorreu de forma mais
pronunciada em fêmeas (26,8%) do que em machos (9,5%). A eliminação pelas fezes correspondeu a menos do
que 5% da dose administrada. A maior parte da substância teste foi eliminada pela urina e bile dentro das
primeiras 48 horas após administração independentemente da rota de administração. Entretanto uma parte da
substância teste pode ser reabsorvida da bile e excretada através da urina. Mais de 85% do Ciproconazol foi
eliminado dentro de 144 horas. Administrações repetidas não tiveram efeito significativo sobre as rotas e taxas de

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eliminação comparado a uma dose oral única. A eliminação da maior parte dos tecidos ocorreu rapidamente,
seguindo cinéticas monofásicas. Oxicloreto de cobre: Apresenta mecanismo de ação protetor (contato), atuando
como inibidor multissítio. O produto pode penetrar no organismo pela pele, boca e nariz. A meia-vida biológica do
cobre em humanos foi estimada em cerca de 4 semanas. A rota de eliminação de cobre é a via biliar. A excreção
que ocorre pela urina é normalmente baixa. Menos de 1% da quantidade injetada intravenosa foi excretada pela
urina, em 72 horas. No mesmo período, 9% foi excretado pelas fezes. Relato de caso de uma criança intoxicada
com cerca de 3 g de sulfato de cobre, revelou que 2 horas após a ingestão, a urina continha 500 µg/100 mL de
cobre. Picoxistrobina: Os mecanismos de toxicidade em seres humanos não são conhecidos para Picoxistrobina.
A atividade da Picoxistrobina em fungos ocorre através de bloqueio do transporte de elétrons mitocondriais no
local Qo do complexo III, reduzindo a produção de ATP e inibindo a respiração celular. Biotransformação: para
Azoxistrobina (pertence ao grupo das Estrobilurinas) há relatos de hidrólise de ésteres. Conjugação com
glutadione foi observado em experimento “in vitro”. Trifloxistrobina (também pertencente ao grupo das
Estrobilurinas) foi intensamente metabolizado e foram gerados 35 metabólitos. Em ratos, aproximadamente 20 a
30% dos metabólitos foram excretados na urina e 70 a 80% foram excretados nas fezes. Absorção: a principal rota
de absorção é pela via oral, sendo as demais vias secundárias. Em estudo experimental, após a administração
oral do produto, 70 a 80% do produto é absorvido rapidamente e metabolizado. Distribuição: quando o produto
radiomarcado foi administrado via oral em ratos, pequena radioatividade foi retida nos tecidos para ambos sexos
nos estudos de 10 e 100 mg/kg, tanto em dose única como em doses repetidas. Ação: a picoxistrobina é
metabolizada, resultando na formação de no mínimo 42 metabólitos. A principal rota metabólica é a hidrólise éster
e conjugação com glucoronídeo. Os principais metabólitos identificados foram estudados e não foram
considerados toxicologicamente relevantes quando comparados à toxicidade do composto parental. Excreção: a
principal via de eliminação é as fezes e menor quantidade via urina.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória para ratos: Não determinado nas condições de teste e ausência de mortalidade.
Corrosão cutânea in vitro: Não corrosivo.
Irritação cutânea in vitro: Não irritante (sem categoria) segundo UN GHS, 2019.
Irritação ocular in vitro: Não classificado (não irritante) segundo UN GHS, 2019.
Sensibilização cutânea em camundongos: Não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: O produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Ciproconazol: Em estudo crônico de 1 ano com cães, foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos
cães machos na dose máxima do estudo de 350 ppm. Em adição, alterações químicas de depressão dos níveis de
colesterol e triglicerídeos, redução na albumina e elevação dos níveis de enzimas do fígado indicaram uma leve
hepatotoxicidade relacionados ao tratamento com o Ciproconazol. Algumas alterações histopatológicas do fígado
foram relatadas nos níveis de 100 e 350 ppm. Essas alterações, no entanto, representam uma adaptação
fisiológica reversível, sem relevância toxicológica.
Em estudo de 2 anos com ratos, foi observada redução no ganho de peso corpóreo na dose de 350 ppm. Foram
observados efeitos no fígado, onde houve um aumento na incidência de gordura e hipertrofia hepática. Não houve
evidência de efeito no sistema endócrino. O nível sem efeito observado em cães foi de 30 ppm na dieta
equivalente a um consumo de 1 mg/kg de peso corpóreo. O nível sem efeito observado em ratos foi de 50 ppm na
dieta, equivalente a um consumo de 2,22 mg/kg de peso corpóreo. Nestas doses ou em doses menores, não
foram observados efeitos dos ingredientes ativos nos animais testados.
Cobre: - Carcinogenicidade: não existe evidência direta de carcinogenicidade.
- Teratogenicidade: em humanos, não relatos na literatura de teratogênese induzida por excesso de cobre.
- Mutagenicidade: em células humanas não são conhecidos efeitos mutagênicos.
Picoxistrobina: O Picoxistrobina foi administrado por via oral na dieta de ratos durante um período de 24 meses
em diferentes concentrações. Na maior dose, entre outras alterações houve redução no consumo de alimentos,
diminuição de peso e leve redução no peso dos rins de ambos os sexos. Com a administração em diferentes
concentrações do Picoxistrobina na dieta de camundongos por um período de 18 meses, os animais
apresentaram na dose maior: redução de peso, redução da hemoglobina e diminuição das células vermelhas em
ambos os sexos e o fígado dos ratos machos apresentou-se aumentado. O ingrediente ativo, em testes com


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animais, não apresentou evidências de carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e/ou efeitos sobre a
reprodução.




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    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS/MINISTÉRIO
                                DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
   Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas);
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a
danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa OXIQUÍMICA Agrociência Ltda., Telefone da
Empresa: (16) 3209-1313.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções a seguir:

      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
       coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
       Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.



Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
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      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
       coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
       indicado.
      Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
       ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
       dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
       produto envolvido.

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem as embalagens e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem do tanque pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- Após a realização de tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.


Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
no local, indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPETENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


                                                    TELEFONE DE EMERGÊNCIA:
                                         (16) 3209-1313 – OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA.
                                   (16) 3602-1190 – CENTRO DE CONTROLE DE INTOXICAÇÕES




Cor da Faixa: Azul intenso – PANTONE 293C

Modelo Bula - ZENIT - 04-10-2024
                                

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