Xivana Smart
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
Fluoxapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (30 g/L) + fluopicolide (benzamida) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
37924
Marca Comercial
Xivana Smart
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Fluoxapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (30 g/L) + fluopicolide (benzamida) (200 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alface
Bremia lactucae
Míldio
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    XIVANA® SMART
                                                        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 37924

COMPOSIÇÃO:
2-((5RS)-3-[2-(1-([3,5-bis(difluoromethyl)-1H-pyrazol-1-yl]acetyl)-4-piperidyl)thiazol-4-yl]-4,5-dihydroisoxazol-5-yl)-3-chlorophenyl methanesulfonate
(FLUOXAPIPROLIN)................................................................................................................................................................................... 30 g/L (3 % m/v)
2,6-dichloro-N-[[3-chloro-5-(trifluoromethyl)-2-pyridinyl]methyl]benzamide (FLUOPICOLIDE).................................................................200 g/L (20 % m/v)
Outros Ingredientes ..................................................................................................................................................................................900 g/L (90 % m/v)

                                       GRUPO                                                               F9                                                        FUNGICIDA
                                       GRUPO                                                               B5                                                        FUNGICIDA

CLASSE: Fungicida de modo de ação sistêmico, translaminar e de contato dos grupos piperidinil tiazol isoxazolina e benzamida piridina
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC).

TITULAR DO REGISTRO (*):
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900.
CNPJ: 18.459.628/0001-15.
Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

FLUOXAPIPROLIN
FLUOXAPIPROLIN TÉCNICO – Registro MAPA N° TC08924
Bayer AG – Chempark, 41538, Dormagen – Alemanha.

FLUOPICOLIDE
XAVANTE TÉCNICO – REGISTRO MAPA N° 14808
Bayer AG – Chempark, 41538, Dormagen – Alemanha / Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61, CH4132, Muttenz – Suíça / Deccan Fine
Chemicals Pvt Ltd - Plot n° 6301-09-10A GIDC, Estate P.B. 136, Ankleshwar, 393 002, Dist. Bharuch, Gujarat – Índia.

FORMULADOR:
Bayer SAS - 1 Avenue Edouard Herriot, 69400, Villefranche-Limas – França / Bayer S.A - 18 39 1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia / Bayer S.A. Estrada
da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - Belford Roxo/RJ - CEP 26110-120 - Brasil - CNPJ: 18.459.628/0033-00 / Bayer AG - Chempark, 41538, Dormagen
– Alemanha.

                                                           Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem.

              ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                                              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                             AGITE ANTES DE USAR.
                                                                           CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
                                          Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).




                            CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
                                               CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE
                                       AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




                                                                                                                                                                        Cor da Faixa: Azul Intenso

          XIVANA SMART_BULA_03.12.2024
                        ®
     INSTRUÇÕES DE USO:

     O produto XIVANA® SMART é um fungicida de modo de ação sistêmico, translaminar e de contato, composto por
     Fluoxapiprolin e Fluopicolide, ingredientes ativos dos grupos químicos Piperidinil Tiazol Isoxazolina (OSBPI) e Benzamida
     piridina, respectivamente. O Fluoxapiprolin apresenta movimento translaminar da superfície superior para a inferior da
     folha e moderada translocação local dentro dos tecidos foliares e apresenta proteção superior contra fungos Oomycetos
     em baixas taxas de aplicação e usos flexíveis, graças aos fortes efeitos protetores combinados com propriedades
     penetrantes e de longa duração. O Fluopicolide atua na estrutura celular dos patógenos, possui propriedades físico-
     quimicas que permitem que seja facilmente redistribuído pelo xilema e translocado dentro dos tecidos foliares,
     proporcionando uma atividade translaminar e exibe uma alta atividade antifúngica contra um amplo espectro de
     oomicetos.
     O produto XIVANA® SMART é indicado para o controle de doenças nas culturas de alface, batata, cebola, tomate e uva,
     conforme as recomendações a seguir:

                    Doenças Controladas             Dose Produto      Nº máximo                               Intervalo de
                                                                                     Volume de Equipamento de
 Culturas                                            Comercial            de                                   segurança
              Nome Comum        Nome Científico                                      calda (L/ha) aplicação
                                                       (L/ha)         aplicações                                 (dias)
                                                                                                        Manual
  Alface           Míldio        Bremia lactucae       0,4 – 0,6           2          300 - 500       Estacionário
                                                                                                         Trator
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas
forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase              7
vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7
dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias
mais de 2 aplicações por ciclo da cultura do Alface, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de
ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide.
                                  Phytophthora
  Batata        Requeima                               0,4 – 0,6           4          300 – 500          Trator
                                    infestans
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas
forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase              3
vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7
dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias
mais de 4 aplicações por ciclo da cultura da Batata, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de
ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide.
                                                                                                        Manual
                                  Peronospora
  Cebola           Míldio                              0,4 – 0,6           4          300 – 500       Estacionário
                                   destructor
                                                                                                         Trator
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas
forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase             14
vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7
dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias
mais de 4 aplicações por ciclo da cultura da Cebola, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de
ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide.
                                                                                                        Manual
                                  Phytophthora
  Tomate        Requeima                               0,4 – 0,6           4          300 – 1000      Estacionário
                                    infestans
                                                                                                         Trator
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas
forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase              7
vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7
dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias
mais de 4 aplicações por ciclo da cultura do Tomate, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de
ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide.




     XIVANA® SMART_BULA_03.12.2024
                    Doenças Controladas              Dose Produto      Nº máximo                               Intervalo de
                                                                                      Volume de Equipamento de
 Culturas                                             Comercial            de                                   segurança
              Nome Comum         Nome Científico                                      calda (L/ha) aplicação
                                                        (L/ha)         aplicações                                 (dias)
                                                                                                          Manual
                                   Plasmopara                                                           Estacionário
    Uva            Míldio                               0,4 – 0,6            2         300 - 1000
                                     vitícola                                                              Trator
                                                                                                          Turbina
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas                          7
forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase
vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7
dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias
mais de 2 aplicações por ciclo da cultura da Uva, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação
diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide.


     MODO DE APLICAÇÃO:

     - Preparo de calda:
     Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria
     orgânica), a presença destes pode reduzir a eficiência do produto;
     O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
     Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do XIVANA®
     SMART, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e
     retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
     Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua
     preparação.

     - Equipamento de aplicação:
     a boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças,
     independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
     cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão
     de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.

     Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores manuais (costal ou estacionário) e tratorizados.

     Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
     Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar
     perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não
     ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

     Equipamento estacionário manual (pistola):
     Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica,
     calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de
     deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume
     de calda em toda a área tratada.

     Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
     Utilizar pulverizador tratorizado montado, semimontado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com
     espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com
     cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou
     acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas
     posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia
     suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no
     interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas
     médias a grossas.

     Pulverizador de Barra: Utilizar pulverizador de barra dotado de ponta de pulverização hidráulicas adotando o
     espaçamento entre pontas e altura da barra recomendados pelo fabricante das pontas. Calibrar o equipamento de forma
     a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar
     para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não
     planejados pelo operador.

     - Condições meteorológicas para pulverização:


                            Temperatura              Umidade do ar               Velocidade do vento

                            Menor que 30º            Maior que 55%                 Entre 3 e 10 km/h

     XIVANA® SMART_BULA_03.12.2024
- Recomendações gerais para evitar deriva
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes
para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do
aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas,
estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva,
mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades
práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao
invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

Ventos:
- A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.

Temperatura e Umidade:
- Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões
térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas
nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã
seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as
inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de
uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se
a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Seletividade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições
recomendadas.
- Os limites máximos e tolerância de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil.
Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte
seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente e para
culturas de exportação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


XIVANA® SMART_BULA_03.12.2024
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O fungicida Fluoxapiprolin, é um novo fungicida da classe química Piperidinil Tiazol Isoxazolina, classificado pelo FRAC
no grupo F9 (OSBPI) e na classe recentemente introduzida 49.
O Fluopicolide atua desorganizando a estrutura celular dos patógenos, interrompendo a formação de proteínas similar a
espectrina e está classificada pelo FRAC no grupo B5 (Benzamidas) e na classe 43.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a
resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Aplicações preventivas, no início das condições favoráveis para as doenças;
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F9 (OSBPI) e no grupo B5 (Benzamidas) para
o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação
de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose, número e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação
técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficiência dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de
Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, produtos fitossanitários, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
•  Produto para uso exclusivamente agrícola.
•  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
•  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
   de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
   procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
   crianças e animais.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
   botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
•  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
   limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA


XIVANA® SMART_BULA_03.12.2024
•    Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
     mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
     borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com
     proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•    Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
•   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
   a última aplicação e a colheita).
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
•  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
•  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
   entrem em contato, com a névoa do produto.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
   borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca
   árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
   do período de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
   do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
   uso durante a aplicação.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
   a última aplicação e a colheita).
•  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
•  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais.
•  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
   as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•  Não reutilizar a embalagem vazia.
•  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
   tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
   por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a
   produtos químicos.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
   óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•  A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.




                                                     Pode ser nocivo se ingerido
                                    ATENÇÃO          Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                     Pode provocar reações alérgicas à pele




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  PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
  bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
  ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
  lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
  Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios
  (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




                                     INTOXICAÇÕES POR XIVANA® SMART
                                      INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos
devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde etc.).

                               Fluopicolide: Benzamida piridina
       Grupo químico
                               Fluoxapiprolin: Piperidinil Tiazol Isoxazolina
    Classe toxicológica        CATEGORIA 5 – IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
    Vias de exposição          Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                               Fluopicolide: A absorção por via gastrintestinal foi de 74%-90%. A absorção
                               gastrointestinal calculada com base no estudo de excreção biliar foi de 62%-80%. O
                               produto foi amplamente distribuído nos principais órgãos e tecidos, sendo os maiores
                               resíduos detectados no fígado, rins, baço e sangue. As maiores concentrações
                               sanguíneas foram atingidas 7-10 horas após a administração, seguida de uma
                               primeira fase de eliminação rápida nas primeiras 48 horas e em seguida, uma segunda
                               fase de eliminação lenta. A principal via de eliminação em animais de laboratório foi
                               pelas fezes tanto quando administrado em doses baixas ou altas (69-88%). Após
                               doses repetidas por via oral, a maior radioatividade foi recuperada das fezes (96%),
                               sendo essa também a principal via de eliminação tanto para machos como para
                               fêmeas (79% e 73% respectivamente). O fluopicolide foi metabolizado
                               extensivamente. A biotransformação observada incluiu a hidroxilação do anel
                               aromático, hidrólise, dealquilação, acetilação, N-dealquilação oxidativa e conjugação
                               com ácido glucurônico, sulfato e glutationa. Os conjugados de glutationa foram
                               posteriormente metabolizados perdendo a glicina e o ácido glutâmico e liberando
                               conjugados de cisteína. Os conjugados de cisteína foram metabolizados via acetilação
                               para formar ácido mercaptúricos ou foram dealquilados e S-metilados para formar
                               metabólitos S-metil, que foram oxidados para sulfonas e sulfóxidos.
                               Fluoxapiprolin: A absorção foi rápida (cerca de 2 horas para ratos machos e cerca
                               de 2-4 horas para ratos fêmeas) para todos os testes de dose baixa (10 mg / kg pc).
       Toxicocinética
                               Em testes de alta dose de ADME com ≥ 200 mg / kg de peso corporal, a concentração
                               plasmática máxima média foi atingida 1 hora após a dosagem para ratos machos e
                               fêmeas. Os resultados do estudo de bioacumulação demonstraram que o composto
                               foi rapidamente absorvido e distribuído. A excreção do Fluoxapripolim foi
                               predominantemente fecal. Os estudos ADME demonstraram que a excreção fecal de
                               ratos individuais variou de cerca de 98,6% a 99,7% da radioatividade recuperada em
                               todos os ratos machos e fêmeas.
                               A reação metabólica mais importante do BCS-CS55621 foi a hidroxilação do anel fenil
                               levando a compostos mono- ou -di-hidroxi ou resultando nos respectivos conjugados
                               de ácido glucurônico. A glicuronidação em outras posições também foi detectada, mas
                               não foi exatamente localizada pela elucidação da estrutura. Além disso, a conjugação
                               com cisteína foi observada em diferentes posições do anel fenil. A conjugação foi
                               comparável em ratos machos e fêmeas. A hidrólise da porção piperidil resultou em
                               uma cadeia lateral 3-hidroxi-propil, que foi parcialmente oxidada a um grupo ácido
                               pentanóico. A oxidação de um ou do outro grupo di-fluorometil em ácido carboxílico
                               também ocorreu. Hidroxilação foi observada em várias posições do anel piperidil. A
                               clivagem do composto original entre a piperidina e o anel pirazol leva a uma série de
                               vários metabólitos polares (pirazol). A clivagem do composto original também pode
                               ser observada após a hidrólise da porção tiazol ou piperidilo, bem como entre a porção
                               oxazol e o anel fenilo após oxidação.
      Toxicodinâmica           O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é conhecido.
                         Exposição Oral: Estudo realizado em animais (ratos) onde nenhuma mortalidade
                         ocorreu, observou-se atividade leve ou moderada diminuída, costas arqueadas,
 Sintomas e sinais clínicos
                         incoordenação ligeira ou moderada e piloereção. Todos os animais estavam
                         assintomáticos no dia 3.
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                               Exposição Inalatória: estudo realizado em animais de experimentação (ratos)
                               observou-se respiração difícil e ruidosa (leve). Todos os animais estavam livres de
                               sintomas a partir do Dia 8.
                               Exposição Dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação, sem
                               ocorrência de mortalidade, sinais e alterações relacionadas ao tratamento.
                               Exposição Ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos)
                               foram observados vermelhidão, quemose e secreção reversíveis em 48 horas.
                               O diagnóstico deve se basear nos antecedentes de exposição ao produto e sinais e
        Diagnóstico
                               sintomas clínicos compatíveis com quadro de intoxicação.
                               Não há antídoto específico.
                               Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para
                               manutenção das funções vitais.
                               Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão
                               neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas,
                               botas e avental impermeáveis.
                               As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e procurar
                               contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da
                               permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa
                               qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando
                               necessário, desde “boca a boca” a utilização de ventilação assistida ao nível
                               hospitalar.
                               As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e
                               choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido
         Tratamento
                               e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário.
                               Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões
                               traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de medicamentos
                               anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do médico.
                               O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não
                               induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após
                               a exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria dos casos a
                               lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas manobras deverá
                               ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser
                               utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo.
                               O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de
                               medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios
                               hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como os
                               distúrbios acidobásicos.
                               A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o
     Contraindicações
                               vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
   Efeitos das interações
                               Não são conhecidos.
          químicas
                               Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                               informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                               Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
         ATENÇÃO               ANVISA/MS
                               Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                               Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                               Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 Inalatória em ratos: CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: nenhum sinal local, clínico ou efeitos relacionados produto.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: o produto causou vermelhidão, quemose e secreção nos olhos de coelhos,
reversíveis em 48 horas.
Sensibilização cutânea em camundongos: o item teste é sensibilizante cutâneo.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Fluopicolide: Em estudos crônicos e de carcinogenicidade com animais de laboratório o produto não evidenciou
qualquer potencial oncogênico para os humanos. Nos ratos, o fígado e os rins foram considerados órgãos alvo, porém
as alterações observadas foram consideradas adaptativas. Nos camundongos foram observados adenomas hepáticos
em machos e fêmeas, induzidos por meio de um mecanismo de ação tipo fenobarbital, portanto não relevante para os
humanos.
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Fluoxapiprolin: O fluoxapiprolin não foi mutagênico ou genotóxico em uma bateria de testes in vitro e in vivo e não é
cancerígeno. O composto não causou toxicidade reprodutiva no estudo de duas gerações em ratos e não causou
toxicidade no desenvolvimento em ratos e coelhos. Adicionalmente não demonstrou potencial neurotóxico em estudos
de toxicidade padrão usando animais de laboratório.




                              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
    contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
    prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:

•    Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•    O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
•    A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•    O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•    Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•    Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•    Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
     recolhimento de produtos vazados.
•    Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de
     Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de
     distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
     distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
     laboratórios).
•    Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
   0800-0243334.
- Utilize equipamento de proteção individual – (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores
   e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
   d’água. Siga as instruções a seguir:
   • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
   recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
   registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final.
   • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque
   em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
   • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
   mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
   do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a
   favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

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EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:

-   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
    durante 30 segundos.
-   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
-   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
-   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
-   Faça esta operação três vezes.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:

-   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
-   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
-   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar o equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:

-   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
    de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
-   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
    jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
-   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa em
caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado,
ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado
no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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