Xavante
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
fluopicolide (benzamida) (480 g/L)

Informações

Número de Registro
16608
Marca Comercial
Xavante
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
fluopicolide (benzamida) (480 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    XAVANTE®
                                         Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 16608.
COMPOSIÇÃO:
2,6-dichloro-N-{[3-chloro-5-(trifluoromethyl)-2-pyridinyl]-methyl}benzamide
(FLUOPICOLIDE).................................................................................................................480 g/L (48% m/v)
Ingredientes Inertes...............................................................................................................735 g/L (73,5% m/v)
CLASSE: Fungicida sistêmico via xilema e translaminar do grupo Benzamida piridina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada.

                              GRUPO                                                         B5                                                   FUNGICIDA

CLASSE: Fungicida mesostêmico e sistêmico dos grupos estrobilurina e triazolintiona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
(*) TITULAR DO REGISTRO: Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15 -
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
*IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
XAVANTE TÉCNICO - Registro MAPA nº14808
Bayer AG – ChemPark 41538 - Dormagen, Alemanha / Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61 - CH-4132, Muttenz – Suíça /
Deccan Fine Chemicals (Índia) Pvt Ltd - Plot Nº 6301-09-10A GIDC Estate, P.B. 136, Ankleshwar 393 002, Dist. Bharuch, Gujarat – Índia.
FORMULADOR/MANIPULADOR: Bayer S.A. Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - CEP 26110-120 - Belford Roxo/RJ, CNPJ:
18.459.628/0033-00 Certidão expedida pela FEEMA n º FE013277; FMC Química do Brasil Ltda. Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito
Industrial III, CEP 38001-970 - Uberaba, MG, CNPJ: 04.136.367/0005-11, Certificado expedido pelo IMA nº. 701-2530/2005/Iharabras Indústrias
Químicas - Av. Liberdade, 1701, CEP 18001-970 - Bl. B - Sorocaba/SP, CNPJ: 61.142.550/0004-82,Certificado expedido pela CDA/SP nº. 708/
Sipcam Nichino Brasil S.A - Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III, CEP 38001-970 - Uberaba/MG, CNPJ: 23.361.306/0001-79, Certificado
expedido pelo IMA nº. 701-332/2004.

FORMULADOR: Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen – Alemanha / Bayer S.A.S - 1 avenue Edouard Herriot, 69400, Villefranche-Limas -
França / Bayer S.A - Camino de La Costa Brava S/N, B280OFA, Zarate – Argentina.

                             ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                                 AGITE ANTES DE USAR.
                                           Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem.
                                                                  CONTEÚDO: Vide rótulo.
                               Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).




        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO
                                          AO MEIO AMBIENTE.




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INSTRUÇÕES DE USO:

Xavante é um fungicida sistêmico via xilema e translaminar, aplicado nas culturas de batata, melão, tomate e uva, conforme
descrito abaixo:

       Culturas                                  Doenças controladas                                   Doses

                           Nome comum                     Nome científico              Produto comercial        Ingrediente ativo
       Batata              Requeima                       Phytophthora infestans       200 –250 mL/ ha          96 –120 g /ha
       Melão               Míldio                         Pseudoperonospora cubensis   ou                       ou
       Tomate              Requeima                       Phytophthora infestans       20 –25mL/100 L de água   9,6 –12 g./ 100 L
       Uva                 Míldio                         Plasmopara viticola                                   de água


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

O produto deve ser aplicado preventivamente. Se as condições climáticas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças,
iniciar as aplicações a partir da fase vegetativa em batata, melão e tomate, com intervalos de 7 dias entre aplicações. Em uva,
iniciar as aplicações no começo da brotação, utilizando intervalos de 10 dias, sendo as aplicações realizadas até a fase de
frutificação (chumbinho). Se forem necessárias mais de 3 aplicações, deve-se adotar a alternância com fungicidas de
mecanismos de ação diferentes e, se voltar a utilizar o produto, realizar no máximo 6 aplicações de Xavante em melão e tomate
e, no máximo, 4 aplicações em uva durante o ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO:

A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização terrestre com pulverizadores tipo costal,
tratorizados ou pistolas, em área total até que se obtenha cobertura uniforme do produto nas partes da planta que necessitam
ser protegidas com a calda fungicida. Recomenda-se o volume de calda de 1000 L/ha

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Batata, melão.....................................................14 dias
Tomate, uva.......................................................7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação).
Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas,
não causará danos às culturas indicadas.

Outras restrições a serem observadas:

Não há.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda-se:
•    realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes
     e prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura; utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de
     aplicação recomendados na bula;
•    incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
     de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados
•     consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência.




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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                      MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.


PRECAUÇÕES GERAIS:
•  Produto para uso exclusivamente agrícola.
•  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
•  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação.
   Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de
   animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
   rapidamente um serviço médico de emergência.
•  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças
   e animais.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
   avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
•  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
   conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
•    Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
     compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias,
     avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes
     a produtos químicos.
•    Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
   aplicação e a colheita).
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o
   produto.
•  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições
   climáticas para cada região.
•  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
   em contato, com a névoa do produto.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias,
   máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a
   produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período
   de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término
   do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
   aplicação.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
   aplicação e a colheita).
•  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
•  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
   de crianças e animais.
•  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.



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•     Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
      roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•     Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•     Não reutilizar a embalagem vazia.
•     No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
      botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•     Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos,
      avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.


     PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
     bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
     Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
     naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
     Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
     entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
     Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
     lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
     Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
     A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                              INTOXICAÇÕES POR XAVANTE®
                                            INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos devem
ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

         Grupo químico             Benzidamina piridina
       Classe toxicológica         CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
       Vias de exposição           Oral, dérmica, inalatória e ocular
                                   A absorção por via gastrintestinal foi de 74%-90%. A absorção gastrointestinal calculada
                                   com base no estudo de excreção biliar foi de 62%-80%. O produto foi amplamente
                                   distribuído nos principais órgãos e tecidos, sendo os maiores resíduos detectados no fígado,
                                   rins, baço e sangue. As maiores concentrações sanguíneas foram atingidas 7-10 horas após
                                   a administração, seguida de uma primeira fase de eliminação rápida nas primeiras 48 horas
                                   e em seguida, uma segunda fase de eliminação lenta. A principal via de eliminação em
                                   animais de laboratório foi pelas fezes tanto quando administrado em doses baixas ou altas
                                   (69-88%). Após doses repetidas por via oral, a maior radioatividade foi recuperada das fezes
         Toxicocinética            (96%), sendo essa também a principal via de eliminação tanto para machos como para
                                   fêmeas (79% e 73% respectivamente). A fluopicolida foi metabolizada extensivamente. A
                                   biotransformação observadaincluiu a hidroxilação do anel aromático, hidrólise, dealquilação,
                                   acetilação, N-dealquilação oxidativa e conjugação com ácido glucurônico, sulfato e
                                   glutationa. Os conjugados de glutationa foram posteriormente metabolizados perdendo a
                                   glicina e o ácido glutâmico e liberando conjugados de cisteína. Os conjugados de cisteína
                                   foram metabolizados via acetilação para formar ácido mercaptúricos ou foram dealquilados
                                   e S-metilados para formar metabólitos S-metil, que foram oxidados para sulfonas e
                                   sulfóxidos.

         Toxicodinâmica            O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é conhecido.

                                   Exposição Inalatória: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos) foi
                                   observada bradipnéia.
                                   Exposição Dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos) foi
    Sintomas e sinais clínicos
                                   observado eritema reversível em 48 horas.
                                   Exposição Ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos) foram
                                   observados hiperemia e quemose em até 72 horas.
                                   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
           Diagnóstico
                                   clínico compatível.




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                                 Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. Realizar tratamento
                                 sintomático e medidas de suporte de acordo com os sinais clínicos apresentados para
                                 manutenção dos sinais vitais.
                                 Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a irrigação oral e diluição
                                 podem ser os únicos procedimentos necessários. Considere a descontaminação
                                 gastrointestinal apenas após ingestões consideráveis. A êmese não é recomendada,
                                 contudo o vômito espontâneo pode ocorrer.
                                 Carvão ativado: administre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de carvão ativado). Dose
                                 usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg
                                 em crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com intoxicação por via oral devem
                                 ser observados cuidado quanto ao possível desenvolvimento de irritação ou queimaduras
                                 no esôfago ou trato gastrointestinal. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação
                                 ou queimaduras no esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
          Tratamento
                                 Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
                                 Após exposição pela via inalatoria, remova o paciente para um local arejado. Cheque as
                                 alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a
                                 irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na
                                 ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e
                                 corticosteroides via oral ou parenteral.
                                 Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades copiosas de
                                 água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação,
                                 dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado
                                 para tratamento específico.
                                 Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas contaminadas e lave a área
                                 exposta com água e sabão.
                                 O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis
                                 A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o vômito
       Contraindicações
                                 ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
    Efeitos das interações
                                 Não são conhecidos.
           químicas
                                 Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações
                                 especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                                 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
          ATENÇÃO                ANVISA/MS
                                 Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                                 Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                                 Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)


MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 2500 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos: CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: foi observado eritema reversível em 48 horas.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: foram observados hiperemia e quemose em até 72 horas.
Sensibilização cutânea em Porquinhos da Índia: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Em estudos crônicos e de carcinogenicidade com animais de laboratório o produto não evidenciou qualquer potencial oncogênico
para os humanos. Nos ratos, o fígado e os rins foram considerados órgãos alvo, porém as alterações observadas foram
consideradas adaptativas. Nos camundongos foram observados adenomas hepáticos em machos e fêmeas, induzidos por meio
de um mecanismo de ação tipo fenobarbital, portanto não relevante para os humanos.

                                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

-   Este produto é:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
◼ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamentos.
-   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.




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-   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
    contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
    ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-VENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:

-   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
-   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
    materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de
distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
laboratórios).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
0800-0243334.
- Utilize o equipamento de proteção individual - (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
   protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
   corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
   coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
   Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
   coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa regis-trante conforme
   indicado.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
   ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
   das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
   envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., DE
   ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-
NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

    •    Tríplice Lavagem (Lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

-   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
    durante 30 segundos.
-   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
-   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
-   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
-   Faça esta operação três vezes.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    •    Lavagem sob Pressão:



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Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:

-   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
-   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
-   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

-   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
    tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
-   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
    direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
-   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva, com piso impermeável, ou no local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.



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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, alimentos, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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