Vertimec 84 SC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Acaricida/Inseticida/Nematicida
Abamectina (avermectina) (84 g/L)
Informações
Número de Registro
25519
Marca Comercial
Vertimec 84 SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Abamectina (avermectina) (84 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Acaricida/Inseticida/Nematicida
Modo de Ação
Contato e ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Abacate
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Abacaxi
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Abacaxi
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Abobrinha
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Abobrinha
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Abobrinha
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Abóbora
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Abóbora
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Abóbora
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Algodão
Aphelenchoides besseyi
Nematoide-da-haste verde; Soja Louca II
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Amendoim
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Anonáceas
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Anonáceas
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Azeitona
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Cacau
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro rajado
Cacau
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Meloidogyne exigua
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Caju
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Cana-de-açúcar
Pratylenchus zeae
Nematóide
Caqui
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Caqui
Tetranychus urticae
ácaro-rajado
Carambola
Tetranychus urticae
ácaro-rajado
Chuchu
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Chuchu
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Cupuaçu
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Cupuaçu
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Ervilha
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Ervilha
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Ervilha
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Feijões
Liriomyza huidobrensis
Larva minadora
Feijões
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco
Feijões
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Figo
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Goiaba
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Goiaba
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Grão-de-bico
Liriomyza huidobrensis
Mosca-minadora
Grão-de-bico
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Guaraná
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Guaraná
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Kiwi
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco
Kiwi
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado.
Lentilha
Lyriomyza spp.
Larva minadora
Lentilha
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Lichia
Tetranychus spp.
Ácaro rajado
Macadâmia
Aceria guerreronis
Ácaro do coqueiro
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Mamão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Manga
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Manga
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Mangaba
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Mangaba
Tetranychus spp.
Ácaro rajado
Maracujá
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Maracujá
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Melancia
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Melancia
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Melancia
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Melão
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Melão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Noz-pecã
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Romã
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro branco
Romã
Tetranychus urticae
Ácaro rajado
Soja
Aphelenchoides besseyi
Nematoide-da-haste verde ; Ponta Branca
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Uva
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
<Logomarca do produto>
VERTIMEC 84 SC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 25519.
COMPOSIÇÃO:
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S, 13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-secbutyl]-21,24-dihydroxy-
5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16, 22-
tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-O-methyl-α-L-
arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mistura com (10E,14E,16E,22Z)-
(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-21,24-dihydroxy-6’ isopropyl-5',11,13,22-tetramethyl-2-
oxo-3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-
dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-
methyl-α-L-arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1)
(ABAMECTINA)........................................................................................................ 84,0 g/L (8,4 % m/v)
Propilenoglicol.................................................................................................…...52,5 g/L (5,25 % m/v)
Outros Ingredientes............................................................................................. 966,0 g/L (96,6 % m/v)
GRUPO 6 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA/ACARICIDA/NEMATICIDA, DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: AVERMECTINAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ABAMECTIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 9114:
North China Pharmaceutical Group Aino Co., Ltd. – 31 Xingye Street, Economic & Technical
Development Zone, Shijianzhuang, Hebei Province, China.
Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu II) - No.2 Wei Si Road, Jinchuannan District,
Economy & Technology Development Zone, Hohhot City, China.
Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu III) - Qilu Road, Arongqi Industrial park, Hulun
Buir, Inner Mongolia, China.
ABAMECTIN TÉCNICO SYNGENTA HV – Registro MAPA nº 10214:
Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. – Dalate Region, 014300, Wangaizhao Town
Inner Mongolia, China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Korea Limited – 87, Seogam-ro 11-gil, Iksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República da Coreia.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031- 610 -
Londrina/PR - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
1
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Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP:
38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 – Uberaba/MG – CNPJ : 23.361.306/0001-79 -
Registro no IMA/MG 2972.
Syngenta Asia Pacific Pte. Ltd. - 4 Tuas South Drive #06-21, Singapore 637048.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire FK3
8XG, Reino Unido.
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal Km 6 – Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-
790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C
2
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INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaro-branco Ácaros: Pulverizar quando forem
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
ABACATE* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-branco Ácaros: Pulverizar quando forem
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
ABACAXI* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Pulverização
terrestre:
150 - 200 Ácaro: Pulverizar quando forem
L/ha. constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro-rajado 100 - 200
ALGODÃO* 3 aérea: Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus urticae) mL/ha
Convencional: a reinfestação da área, não excedendo o
Mín. 20 L/ha número máximo de aplicações.
Baixo volume INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
oleoso (BVO):
Mín. 5 L/ha
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Ácaro-rajado 50 – 150 Mosca-minadora: Recomenda-se
(Tetranychus urticae) mL/ha Pulverização monitorar constantemente as pragas na
terrestre: cultura. Realizar a aplicação foliar
100 - 150 quando for observado os primeiros
L/ha sintomas em folhas da cultura, ou no
AMENDOIM* 3
início do aparecimento dos primeiros
Aplicação indivíduos na área
aérea:
Mosca-minadora Mín. 20 L/ha Reaplicar se necessário de acordo com
100 – 150
(Liriomyza a reinfestação da área, não excedendo o
mL/ha
huidobrensis) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
ANONÁCEAS* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
3
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PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaro rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro-rajado 100 – 250 terrestre:
AZEITONA* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus urticae) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Mosca minadora: Iniciar as aplicações
quando forem observadas as primeiras
Mosca-minadora pontuações ou presença de adultos na
100 - 200
(Lyriomyza cultura.
mL/ha
huidobrensis)
Pulverização
Traça-da-batata: Iniciar as aplicações no
terrestre:
início de infestação, nos primeiros sinais
BATATA* 3 400 - 500
de ataque na lavoura.
L/ha.
Traça-da-batata Reaplicar se necessário de acordo com
(Phthorimaea 215 mL/ha a reinfestação da área, não excedendo o
operculella) número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
CACAU* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Bicho-mineiro Bicho mineiro e Ácaro vermelho:
(Perileucoptera Realizar aplicações foliares no período
coffeella) Pulverização de intenso crescimento vegetativo,
CAFÉ* 85 mL/ha 1 terrestre: preferencialmente até fevereiro, ou
400 L/ha. quando necessário no início da
Ácaro-vermelho infestação nas primeiras folhas com
(Oligonychus ilicis) sintomas de ataque.
Ácaro: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro 100 – 250 terrestre:
CAJU* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus sp.) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Pulverizar no sulco de plantio atingindo
os colmos ou propágulos vegetativos
(“toletes”, gemas, mudas ou plântulas) e
Nematoide-das- 800 - 1.000 Pulverização o solo com boa distribuição da calda e
CANA-DE-
lesões mL/ha 1 terrestre: cobrir imediatamente após a aplicação.
AÇÚCAR
(Pratylenchus zeae) 100 - 200 L/ha Aplicação única no momento do plantio
da cana.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco constatadas as primeiras infestações na
60 – 120
(Polyphagotarsonemus área.
mL/ha Pulverização
latus)
terrestre:
CAQUI* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
Ácaro-rajado 100 – 250 L/ha
número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
4
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PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro-rajado 100 – 250 terrestre:
CARAMBOLA* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus urticae) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-da-falsa-ferrugem: Monitorar a
população de ácaros e iniciar
pulverizações com frutos do tamanho de
Ácaro-da-falsa- Pulverização azeitona a bolas de ping pongue.
4-6
ferrugem terrestre:
mL/100L
(Phyllocoptruta 1000 - 2000 Lava-minadora: Recomenda-se
água
oleivora) L/ha. monitorar constantemente as pragas na
cultura. Realizar a aplicação foliar
Pulverização quando forem observados os primeiros
CITROS* 3 aérea: sintomas em folhas da cultura, ou no
Convencional: início do aparecimento dos primeiros
Mín. 20 L/ha indivíduos na área.
64 - 120
Larva-minadora-do- mL/ha Baixo volume
citros ou Reaplicar se necessário de acordo com
oleoso (BVO): a reinfestação da área, não excedendo o
(Phyllocnistis citrella) 3,2 - 6,0 Mín. 5 L/ha
mL/100 L número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 30 dias.
Ácaro-branco Ácaros: Pulverizar quando forem
60 – 120
(Polyphagotarsonemus constatadas as primeiras infestações na
mL/ha
latus) Pulverização área.
terrestre: Reaplicar se necessário de acordo com
CUPUAÇU* 3
800 - 1000 a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha número máximo de aplicações.
Ácaro-rajado 100 – 250
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-branco Ácaros: Pulverizar quando forem
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus)
Mosca-minadora: Recomenda-se
Pulverização monitorar constantemente as pragas na
terrestre: cultura. Realizar a aplicação foliar
100 - 150 L/ha quando for observado os primeiros
Ácaro-rajado 50 – 150
ERVILHA* 3 sintomas em folhas da cultura, ou no
(Tetranychus urticae) mL/ha
Pulverização início do aparecimento dos primeiros
aérea: indivíduos na área
Mín. 20 L/ha Reaplicar se necessário de acordo com
a reinfestação da área, não excedendo o
Mosca-minadora número máximo de aplicações.
100 – 150
(Liriomyza
mL/ha
huidobrensis) INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
Pulverização
constatadas as primeiras infestações na
terrestre:
área.
100 - 150 L/ha
Ácaro-rajado 50 – 150 Reaplicar se necessário de acordo com
FEIJÃO* 3
(Tetranychus urticae) mL/ha a reinfestação da área, não excedendo o
Aplicação
número máximo de aplicações.
aérea:
Mín. 20 L/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
5
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Bula completa 05.05.2024
PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco constatadas as primeiras infestações na
60 – 120
(Polyphagotarsonemus área.
mL/ha
latus)
Mosca-minadora: Recomenda-se
FEIJÕES* Pulverização monitorar constantemente as pragas na
(Feijão- terrestre: cultura. Realizar a aplicação foliar
mungo, 100 - 150 L/ha quando for observado os primeiros
Ácaro-rajado 50 – 150
Feijão-fava, 3 sintomas em folhas da cultura, ou no
(Tetranychus urticae) mL/ha
Feijão caupi e Pulverização início do aparecimento dos primeiros
demais aérea: indivíduos na área
espécies) Mín. 20 L/ha
Reaplicar se necessário de acordo com
Mosca-minadora a reinfestação da área, não excedendo o
100 – 150 número máximo de aplicações.
(Liriomyza
mL/ha
huidobrensis)
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro-rajado 100 – 250 terrestre:
FIGO* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus urticae) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-branco Ácaros: Pulverizar quando forem
60 – 120
(Polyphagotarsonemus constatadas as primeiras infestações na
mL/ha
latus) Pulverização área.
terrestre: Reaplicar se necessário de acordo com
GOIABA* 3
800 - 1000 a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha número máximo de aplicações.
Ácaro-rajado 100 – 250
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Ácaro-rajado 50 – 150
(Tetranychus urticae) mL/ha Mosca-minadora: Recomenda-se
Pulverização monitorar constantemente as pragas na
terrestre: cultura. Realizar a aplicação foliar
100 - 150 L/ha quando for observado os primeiros
GRÃO-DE-
3 sintomas em folhas da cultura, ou no
BICO*
Pulverização início do aparecimento dos primeiros
aérea: indivíduos na área
Mín. 20 L/ha
Mosca-minadora
100 – 150 Reaplicar se necessário de acordo com
(Liriomyza
mL/ha a reinfestação da área, não excedendo o
huidobrensis)
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
GUARANÁ* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
KIWI* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Ácaro-rajado
(Tetranychus urticae) Mosca-minadora: Recomenda-se
Pulverização monitorar constantemente as pragas na
terrestre: cultura. Realizar a aplicação foliar
100 - 150 L/ha quando for observado os primeiros
100 – 150
LENTILHA* 3 sintomas em folhas da cultura, ou no
mL/ha
Pulverização início do aparecimento dos primeiros
aérea: indivíduos na área
Mín. 20 L/ha
Mosca-minadora Reaplicar se necessário de acordo com
(Liriomyza spp.) a reinfestação da área, não excedendo o
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro 100 – 250 terrestre:
LICHIA* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus sp.) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro:
Pulverizar quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Pulverização
Ácaro-da-necrose-
terrestre:
MACADÂMIA* do-coqueiro 60 mL/ha 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
(Aceria guerreronis) a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
MAMÃO* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
MANGA* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco constatadas as primeiras infestações na
60 – 120
(Polyphagotarsonemus área.
mL/ha Pulverização
latus)
terrestre:
MANGABA* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
Ácaro 100 – 250 L/ha
número máximo de aplicações.
(Tetranychus sp.) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco
60 – 120 constatadas as primeiras infestações na
(Polyphagotarsonemus
mL/ha área.
latus) Pulverização
terrestre:
MARACUJÁ* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
Ácaro-rajado 100 – 250 número máximo de aplicações.
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco constatadas as primeiras infestações na
60 – 120
(Polyphagotarsonemus área.
mL/ha
latus)
Mosca-minadora: Recomenda-se
monitorar constantemente as pragas na
cultura. Realizar a aplicação foliar
Pulverização quando for observado os primeiros
Ácaro-rajado
MELANCIA* 4 terrestre: sintomas em folhas da cultura, ou no
(Tetranychus urticae)
500 - 600 L/ha início do aparecimento dos primeiros
indivíduos na área
100 – 160
mL/ha Reaplicar se necessário de acordo com
Mosca-minadora a reinfestação da área, não excedendo o
(Liriomyza número máximo de aplicações.
huidobrensis)
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaros: Pulverizar quando forem
Ácaro-branco constatadas as primeiras infestações na
60 – 120
(Polyphagotarsonemus área.
mL/ha
latus)
Mosca-minadora: Recomenda-se
monitorar constantemente as pragas na
cultura. Realizar a aplicação foliar
Ácaro-rajado Pulverização quando for observado os primeiros
MELÃO* (Tetranychus urticae) 4 terrestre: sintomas em folhas da cultura, ou no
500 - 600 L/ha início do aparecimento dos primeiros
indivíduos na área
100 – 160
mL/ha
Reaplicar se necessário de acordo com
Mosca-minadora a reinfestação da área, não excedendo o
(Liriomyza número máximo de aplicações.
huidobrensis)
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro-rajado 100 – 250 terrestre:
NOZ-PECÃ* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus urticae) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
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PRAGAS Nº MÁXIMO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) APLICAÇÕES
Ácaro-branco Ácaros: Pulverizar quando forem
60 – 120
(Polyphagotarsonemus constatadas as primeiras infestações na
mL/ha
latus) área.
Pulverização
terrestre:
ROMÃ* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
Ácaro-rajado 100 – 250
(Tetranychus urticae) mL/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro: Recomenda-se monitorar
Pulverização constantemente a ocorrência da praga
Ácaro-rajado terrestre: na cultura. Realizar a aplicação no início
(Tetranychus urticae) 150 - 200 da infestação na área.
L/ha.
Tripes: Recomenda-se monitorar
Pulverização constantemente o tripes na cultura e
60 - 150
SOJA* 2 aérea: pulverizar quando forem constatadas as
mL/ha
Convencional: primeiras infestações na área.
Mín. 20 L/ha
Reaplicar se necessário de acordo com
Tripes Baixo volume a reinfestação da área, não excedendo o
(Caliothrips phaseoli) oleoso (BVO): número máximo de aplicações.
Mín. 5 L/ha
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Mosca-minadora: Aplicar no início da
infestação, quando constatado a
Mosca-minadora 16 - 20 Pulverização
presença de insetos adultos e os
TOMATE* (Lyriomyza mL/100L 3 terrestre:
primeiros sintomas de minas nas folhas.
huidobrensis) água 1000 L/ha.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-rajado: Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras infestações na
área.
Pulverização
Ácaro-rajado 100 – 250 terrestre:
UVA* 3 Reaplicar se necessário de acordo com
(Tetranychus urticae) mL/ha 800 - 1000
a reinfestação da área, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 dias
* Adicionar adjuvante recomendado pelo Fabricante. Dissolver o produto previamente em água e depois
acrescentar o adjuvante.
Para todas as culturas acima, a menor dose deve ser recomendada no início da infestação ou aparecimento
dos primeiros sintomas de danos na área, e a maior dose recomendada em áreas com histórico da praga
ou quando o clima for favorável ao ataque.
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade
da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o
produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto previamente em água e depois
acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda,
agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a
topografia do terreno, podendo ser tratorizado com barra ou autopropelido ou turbo atomizador,
providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a
topografia do terreno.
Abacate, Azeitona, Cacau, Caju, Caqui, Carambola, Cupuaçu, Figo, Goiaba, Guaraná, Kiwi, Lichia,
Mamão, Manga, Mangaba, Maracujá, Noz-Pecã, Romã e Uva: Realizar aplicação com trator montado
(capacidade operacional menor que 65 ha/dia) com cabine fechada.
Abacaxi, Algodão, Amendoim, Anonáceas, Batata, Café, Citros, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-
bico, Lentilha, Melancia, Melão, Soja e Tomate: Realizar aplicação com trator montado ou
autopropelido.
Macadâmia: Realizar aplicação com trator montado ou autopropelido com cabine fechada.
Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm (micrometro) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2.
Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou Micro-
aspersão): Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura uniforme
do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente calibrados. Verificar
as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção.
Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema
dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento.
Pulverização aérea:
Para as culturas indicadas na tabela de recomendação, VERTIMEC 84 SC pode ser aplicado através
de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a
densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições
de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima
do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação. Para aplicação aérea BVO (Baixo Volume Oleoso),
utilizar adjuvante de acordo com a recomendação do fabricante.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas
nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Aplicação via drones agrícolas:
O produto VERTIMEC 84 SC pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo ser adequados
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento
de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2
metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva
varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação,
sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima
de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC)
nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Para todos os tipos de pulverização, recomenda-se utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da
pulverização, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a
técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas recomendadas para a aplicação:
Temperatura do ar: abaixo de 30 ºC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termohigrômetro.
Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador do produto. Os equipamentos
de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar
familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, ou seja, a interação do
equipamento de pulverização e as condições meteorológicas no momento da aplicação (velocidade do
vento, umidade, temperatura e ocorrência de inversão térmica ou chuvas/orvalho).
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Abacate 14
Abacaxi 14
Algodão 21
Amendoim 14
Anonáceas 14
Azeitona 14
Batata 14
Cacau 14
Café 14
Caju 28
Cana-de-açúcar Não determinado
Caqui 28
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
CULTURAS DIAS
Carambola 28
Citros 7
Cupuaçu 14
Ervilha 14
Feijão 14
Feijões 14
Figo 28
Goiaba 28
Grão-de-bico 14
Guaraná 14
Kiwi 28
Lentilha 14
Lichia 14
Macadâmia 14
Mamão 14
Manga 14
Mangaba 28
Maracujá 14
Melancia 7
Melão 7
Noz-pecã 14
Romã 14
Soja 14
Tomate 3
Uva 28
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
INTERVALO DE REENTRADA *
CULTURA
Atividades de 8 horas
Abacate 03 dias (2)
Abacaxi 01 dia (2)
Algodão 02 dias (1)
Amendoim 01 dia (1)
Anonáceas 01 dia (2)
Azeitona 03 dias (2)
Batata 02 dias (1)
Cacau 03 dias (2)
Café 03 dias (1)
Caju 03 dias (2)
Cana-de-açúcar Não se aplica
Caqui 03 dias (2)
Carambola 03 dias (2)
Citros 03 dias (1)
Cupuaçu 03 dias (2)
Ervilha 01 dia (1)
Feijão 01 dia (1)
Feijões 01 dia (1)
Figo 03 dias (2)
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
INTERVALO DE REENTRADA *
CULTURA
Atividades de 8 horas
Goiaba 03 dias (2)
Grão-de-bico 01 dia (1)
Guaraná 07 dias (2)
Kiwi 07 dias (2)
Lentilha 01 dia (1)
Lichia 03 dias (2)
Macadâmia ** (2)
Mamão 03 dias (2)
Manga 03 dias (2)
Mangaba 03 dias (2)
Maracujá 07 dias (2)
Melancia ** (2)
Melão ** (2)
Noz-pecã 03 dias (2)
Romã 03 dias (2)
Soja 01 dia (1)
Tomate 03 dias (1)
Uva 07 dias (2)
(1) Após o intervalo de reentrada, o trabalhador deve usar vestimenta simples (calças e camisa de mangas
compridas, meias e sapato) para a realização das atividades na cultura
(2) Após o intervalo de reentrada, o trabalhador deve usar vestimenta simples e luvas para a realização das
atividades na cultura
* Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos
Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.
** Intervalo de Reentrada até a secagem da calda.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez
que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este
produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação
do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
- Está proibida a aplicação do produto Vertimec 84 SC com equipamento costal e estacionária pelo
risco ao aplicador.
- Está proibida a aplicação do produto Vertimec 84 SC com turbopulverizador autopropelido para as
culturas do Abacate, Azeitona, Cacau, Caju, Caqui, Carambola, Cupuaçu, Figo, Goiaba, Guaraná, Kiwi,
Lichia, Mamão, Manga, Mangaba, Maracujá, Noz-pecã, Romã e Uva.
- Utilizar tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação com equipamento
tratorizado nas culturas do Abacate, Algodão, Azeitona, Cacau, Café, Caju, Caqui, Carambola,
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
Cupuaçu, Figo, Goiaba, Guaraná, Kiwi, Lichia, Mamão, Manga, Mangaba, Maracujá, Noz-pecã, Romã,
Tomate e Uva.
- Manutenção da bordadura de 05 metros livres na aplicação com equipamento tratorizado nas culturas
do Abacate, Abacaxi, Algodão, Amendoim, Anonáceas, Azeitona, Batata, Cacau, Café, Caju, Caqui,
Carambola, Citros, Cupuaçu, Ervilha, Feijão, Feijões, Figo, Goiaba, Grão-de-bico, Guaraná, Kiwi,
Lentilha, Lichia, Macadâmia, Mamão, Manga, Mangaba, Maracujá, Melancia, Melão, Noz-pecã, Romã,
Soja, Tomate e Uva. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior
e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou
escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- O operador que realizar as tarefas de mistura e abastecimento não poderá realizar a tarefa de
aplicação em sulco de plantio na cultura da Cana-de-açúcar.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula, recomenda-se
que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 6 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VERTIMEC 84 SC pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo glutamato: Avermectinas) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VERTIMEC 84 SC como uma ferramenta útil de manejo de
pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter
a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do grupo 6 (Moduladores alostéricos de
canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas). Sempre rotacionar com produtos de
mecanismos de ação efetivos para a praga alvo;
Usar VERTIMEC 84 SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias. Esta janela para os inseticidas do grupo 6
é definido como o período de atividade residual proporcionado pelas aplicações sequenciais ou
isolada dos inseticidas deste grupo;
Aplicações sucessivas de VERTIMEC 84 SC podem ser feitas desde que o período residual total
do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do VERTIMEC 84 SC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
grupo químico 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato:
Avermectinas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula;
Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VERTIMEC 84 SC ou outros produtos
do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas)
quando for necessário;
14
VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas
a serem controladas;
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos ou vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga recomendações determinadas pelo fabricante.
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
Macacão, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico, óculos, touca
árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante de Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize e Equipamento de Proteção Individual – EPI na seguinte ordem: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
• Utilize e Equipamento de Proteção Individual – EPI na seguinte ordem: Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção
respiratória com filtro combinado; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos
e botas de borracha).
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção respiratória.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Tóxico se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
Fatal se inalado
Provoca danos ao Sistema Nervoso Central por
PERIGO exposição repetida ou prolongada
Suspeita-se que prejudique o feto (malformações
congênitas)
Pode ser nocivo às crianças alimentadas com leite
materno
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR VERTIMEC® 84 SC -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Abamectina: Avermectina
Classe
Categoria 2: Produto altamente tóxico
toxicológica
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Vias de exposição
Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas
as mais relevantes.
Toxicocinética Abamectina: A abamectina é uma mistura das avermectinas B1a (≥ 80%) e B1b (≤ 20%).
Quando doses únicas de avermectina B1a a 0,5 mg/kg p.c. e 5 mg/kg p.c. foram
administradas a ratos por via oral, sua absorção foi rápida e quase completa pelo trato
gastrointestinal (86%). A distribuição ocorreu nos principais tecidos e órgãos, sendo as
maiores concentrações de resíduos localizadas na gordura. As principais reações
envolvidas na biotransformação da avermectina B1a são desmetilação, hidroxilação,
clivagem do anel oleandrosil e reações de oxidação. A substância é rapidamente
eliminada, quase que exclusivamente pelas fezes por excreção não biliar, ou seja, a
recirculação enterohepática não desempenha papel importante no processo de
excreção. O perfil toxicológico da avermectina B1b foi investigado em estudo
comparativo de distribuição e mostrou-se essencialmente o mesmo que o da
avermectina B1a.
Toxicodinâmica Abamectina: A abamectina atua como agonista do ácido gama amino butírico (GABA)
e glutamato. Ela mimetiza a ação do GABA, competindo pelos mesmos receptores no
neurônio pós-sináptico das células musculares e nervosas de inverterbrados. A ligação
ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da célula aos íons cloreto, o que
essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos nervosos, levando à paralisia e
morte. Em mamíferos, esse modo de ação é pouco relevante, uma vez que os canais
iônicos mediados por GABA são presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso
molecular da abamectina, está dificilmente atravessa a barreira hematoencefálica.
Adicionalmente, os canais de cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos
nervos e nas células musculares dos mamíferos.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de
clínicos experimentação tratados com a formulação à base de abamectina, VERTIMEC 84 SC:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos (Up and Down
procedure), um animal foi inicialmente exposto a um teste limite na dose de 2000 mg/kg
p.c. e apresentou postura anormal e redução da atividade, vindo à óbito no dia da
administração da dose. Um teste principal foi conduzido com mais seis animais
submetidos às doses de 175 e 550 mg/kg p.c. Na dose de 175 mg/kg p.c. não foi
observada mortalidade. Dentre os sinais clínicos, observou-se redução da atividade,
posição anormal, piloereção, tremores, redução de volume fecal, marcha anormal e
secreção bucal. Todos os sinais foram completamente revertidos até o dia 6 do estudo.
Na dose de 550 mg/kg p.c. foi observada mortalidade em dois de três animais e uma
fêmea foi eutanasiada por conta dos sinais observados. Os sinais clínicos observados
antes da morte desses animais incluíram: Redução da atividade, postura anormal e
tremores.
Exposição inalatória: No estudo de toxicidade aguda inalatória, os ratos foram expostos
às concentrações de 0,054 e 0,53 mg/L da substância teste. Na concentração de 0,054
mg/L dois animais apresentaram tremores e postura anormal e foram eutanasiados em
seguida por conta dos sinais observados. Nos animais sobreviventes, observou-se
redução da atividade, postura curvada e tremores, que foram completamente revertidos
no dia 2 do estudo. Na concentração de 0,53 mg/L, quatro animais morreram e outros
seis apresentaram redução da atividade, postura anormal e tremores e foram
eutanasiados em seguida por conta dos sinais observados.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos à dose de 2000 mg/kg. Os sinais clínicos
observados incluíram: Respiração irregular, redução da atividade e redução do volume
fecal. Todos os sinais foram completamente revertidos até o dia 3 do estudo. Em estudo
de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, todos os animais expostos
apresentaram eritema muito leve na avaliação de 24 horas. Os sinais foram revertidos
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Bula completa 05.05.2024
para todos os animais até 48 horas do estudo. O produto foi considerado não irritante
para a pele de coelhos. O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias
pelo Teste de Buehler.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos, nenhum
animal apresentou efeitos de irritação nas avaliações de 24, 48 e 72 horas. O produto
não foi considerado irritante para os olhos de coelhos.
Exposição crônica: O ingrediente ativo foi considerado não mutagênico, teratogênico
ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, o ingrediente
ativo não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a reprodução. Vide
item “efeitos crônicos” abaixo.
Outros Propilenoglicol é um composto orgânico utilizado em diversas áreas industriais, incluindo
componentes alimentícia e cosmética e como ingrediente inerte em formulações de agroquímicos. Em
estudos em animais para verificar o perfil de toxicidade aguda, o propilenogicol
apresentou baixa toxicidade aguda, com valor de DL50 oral em rato de 8000-
46000mg/Kg, não foi classificado como irritante ocular ou dérmico e não apresentou
efeitos de sensibilizante; sendo classificado toxicologicamente como categoria IV –
componente de mínima preocupação toxicológica e ambiental.
Entretanto, a exposição crônica ou prolongada, via ocular e dérmica pode causar irritação
ocular leve com hiperemia e irritação dérmica leve. Distúrbios gastrintestinais, náuseas
e vômitos foram observados após a ingestão. A exposição crônica pode causar acidose
láctica, hipoglicemia, estupor e convulsões; lesão renal e hepática foram observado
apenas em animais.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto
e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas
indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico
para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte
respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa.
Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas.
Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e
os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder
com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12
anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão
ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora
após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do
produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para
evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
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VERTIMEC 84 SC
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Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer
adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência
respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o
paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução
salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato com a pele e
mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o
paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração
boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos
e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico. É prudente que se evite drogas que estimulem o efeito
do GABA (barbitúricos, benzodiazepinas, ácido valproico), devido à ação agonista da
abamectina.
Efeitos das
interações químicas Não foram relatados efeitos de interações químicas para abamectina em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 310,2 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança 95%: 175 – 550 mg/kg p.c.)
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 0,054 – 0,53 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, todos os
animais expostos apresentaram eritema muito leve na avaliação de 24 horas. Os sinais foram revertidos
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para todos os animais até 48 horas do estudo. O produto foi considerado não irritante para a pele de
coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou efeitos de irritação nas avaliações de 24, 48 e 72 horas. O produto não foi
considerado irritante para os olhos de coelhos.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana
ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Abamectina: A carcinogenicidade da abamectina foi investigada em estudos conduzidos em ratos e
camundongos, tratados por via oral nas doses de 0,75; 1,5; e 2 mg/kg p.c./dia (ratos) e 2, 4 e 8 mg/kg
p.c./dia (camundongos). Os efeitos observados em ratos foram tremores corporais e aparência
debilitada na maior dose (2 mg/kg p.c./dia), além de aumento de peso em todos os níveis de dose
(NOAEL 1,5 mg/kg p.c./dia); em camundongos foram observados tremores corporais nas fêmeas
tratadas em todos os níveis de dose, mortalidade de duas fêmeas nos níveis de dose mais altos,
aumento na mortalidade de machos e redução no ganho de peso corpóreo de fêmeas tratadas com a
maior dose (8 mg/kg p.c./dia) (NOEL 4 mg/kg p.c./dia). Não foram observadas evidências de
carcinogenicidade em ambos os estudos. Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e
um estudo in vivo, em células da medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de
mutagenicidade para abamectina. No estudo de 2 gerações em ratos tratados com abamectina nas
doses de 0,05; 0,12 e 0,4 mg/kg p.c./dia, a substância induziu toxicidade neonatal, manifestada como
aumento da mortalidade e retardo do crescimento, e um aumento na incidência de anomalia transitória
na retina em proles de F1 e F2 (lesão considerada como reversível, relacionada ao retardo de
crescimento) no grupo de maior dose. O NOAEL reprodutivo foi > 0,4 mg/kg p.c./dia, enquanto que o
NOAEL fetal foi 0,12 mg/kg p.c./dia. A toxicidade para o desenvolvimento foi investigada por estudos
em ratos e coelhos tratados com abamectina nas doses de 0,4; 0,8; e 1,6 mg/kg p.c./dia (ratos) e 0,5;
1; e 2 mg/kg p.c./dia (coelhos). A abamectina não induziu toxicidade ao desenvolvimento de ratos em
níveis de doses que induziram toxicidade materna (NOAEL materno 1,6 mg/kg p.c./dia; NOAEL para o
desenvolvimento > 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo em coelhos, foi observado atraso na ossificação,
aumento da incidência de fenda palatina, onfalocele e deformidades nos pés no grupo de maior dose
em um pequeno número de ninhadas tratadas em um nível de dose indutora de toxicidade materna
(NOEL para desenvolvimento e NOEL materno 1 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos
teratogênicos nos estudos acima descritos.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
X Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto do período de maior visitação de abelhas.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
- Polinizadores
Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
Reduzir deriva para que não atinja áreas de vegetação natural e culturas agrícolas vizinhas em fase
de florescimento.
Não execute aplicação terrestre a uma distância inferior a 15 metros de vegetação nativa para as
culturas do Abacate, Abacaxi, Algodão, Amendoim, Anonáceas, Azeitona, Cacau, Caju, Carambola,
Caqui, Cupuaçu, Ervilha, Feijão, Feijões, Figo, Goiaba, Grão-de-bico, Guaraná, Lentilha, Lichia,
Kiwi, Macadâmia, Mamão, Manga, Mangaba, Maracujá, Melancia, Melão, Noz-Pecã, Romã, Soja e
Uva.
Não aplicar durante o período de floração para a cultura da Soja.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:
Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA.
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VERTIMEC 84 SC
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Telefone da empresa 0800 704 4304.
Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça essa operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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VERTIMEC 84 SC
Bula completa 05.05.2024
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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