Topik 240 EC
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Clodinafope-Propargil (ácido ariloxifenoxipropiônico) (240 g/L)

Informações

Número de Registro
1506
Marca Comercial
Topik 240 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Clodinafope-Propargil (ácido ariloxifenoxipropiônico) (240 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
seletivo de ação sistemica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Zea mays
milho
Trigo
Avena sativa
aveia
Trigo
Avena strigosa
aveia-brasileira; aveia-preta; aveia-voluntária
Trigo
Lolium multiflorum
azevém; azevém-anual; azevém-italiano

Conteúdo da Bula

                                    TOPIK 240 EC
                                                                                                Bula Completa – 21.05.2025




                                        TOPIK® 240 EC
              Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 01506

COMPOSIÇÃO:
2-propynyl (R)-2-[4-(5-chloro-3-fluoro-2-pyridyloxy)phenoxy] propionate
(CLODINAFOPE-PROPARGIL) ..................................................................240 g/L (24,0% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom. (NAFTA DE PETRÓLEO) .........587 g/L (58,7% m/v)
Outros Ingredientes .......................................................................................847 g/L (84,7% m/v)

               GRUPO                                          A                                   HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: CLODINAFOPE-PROPARGIL: ÁCIDO ARILOXIFENOXIPROPIÔNICO E
NAFTA DE PETRÓLEO: UVCB (substâncias de composição desconhecida ou variável,
produtos de reações complexas ou materiais biológicos).
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC).

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLODINAFOP-PROPARGIL TÉCNICO – Registro MAPA nº 01406:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Jiangsu Flag Chemical Industry Co., Ltd. – No. 309, Changfenghe Road, Nanjing Chemical
Industry Park, Nanjing, 210047, China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey SA - Rue de I’lle-au-Bois - CH-1870 - Monthey - Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen-Suíça.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459
- Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.


                                                                                                                             1
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                                                                    Bula Completa – 21.05.2025




   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                 No do Lote ou da Partida:
                 Data de Fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                 Data de Vencimento:


 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                               PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

    INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
        conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                         CAUSAR DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
               PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C




                                                                                            2
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                                                                                                  Bula Completa – 21.05.2025




IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de Uso a seguir descritas, de
modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na
máxima eficiência biológica e econômica do produto no controle químico das plantas
infestantes com o TOPIK® 240 EC.

INSTRUÇÕES DE USO:

TOPIK® 240 EC é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, que se transloca pelo floema via
basepetal, concentrando-se nos pontos de crescimento das plantas suscetíveis provocando a sua
morte. Os sintomas iniciam-se pela necrose dos pontos de crescimento e paralisação do
desenvolvimento da planta. O controle total pode ser observado após duas semanas do
tratamento. É um herbicida muito ativo e específico para o controle pós-emergente de gramíneas
na cultura do trigo e da soja.
Para um bom controle das plantas infestantes, seguir as indicações do quadro a seguir,
observando a espécie da planta e seu estádio de crescimento relacionado à dose:
                                                                                                                          VOLUME
                                                                DOSE         ÉPOCA E INTERVALO          NÚMERO DE
CULTURA          PLANTA DANINHA              ESTÁDIO                                                                     DE CALDA
                                                               (mL/ha)         DE APLICAÇÃO             APLICAÇÃO
                                                                                                                           (L/ha)
                       Aveia preta
                    (Avena strigosa)
                                            1 - 2 perfilhos  100 - 150
                          Aveia
   TRIGO
                     (Avena sativa)
                                                                                                                           Terrestre:
                         Azevém                                                Aplicação em pós-
                                            1 - 2 perfilhos  200 - 250                                   Realizar uma      100 - 300
                  (Lolium multiflorum)                                      emergência das plantas
                                                                                                         (1) aplicação
                 Capim-pé-de- galinha                                           infestantes e das
                                            1 - 2 perfilhos  200 - 400                                      por ciclo        Aérea:
                    (Eleusine indica)                                                culturas
                                                                                                                             30 - 50
                    Capim-amargoso
   SOJA                                       1 perfilho     300 - 400
                   (Digitaria insularis)
                          Milho
                                             2 - 4 folhas    100 - 200
                       (Zea mays)
1) Para as culturas do quadro, usar maior dose em solo com alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas
daninhas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
2) TOPIK® 240 EC deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0.5 % v/v.



NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros
recomendados, uma aplicação do herbicida é suficiente para atender às necessidades da cultura.
O momento da aplicação ocorre após a emergência das plantas infestantes na lavoura, quando
se recomenda realizar o levantamento florístico para identificar as principais espécies que
ocorrem na área a ser tratada, bem como seus respectivos estádios de desenvolvimento. Melhor
controle é observado quando as plantas infestantes atingem o estádio de 1 a 2 perfilhos. Para o
controle do milho voluntário (Zea mays L.), na cultura da soja, o melhor resultado é observado
quando o milho apresenta de 2 a 4 folhas.

MODO DE APLICAÇÃO:
TOPIK® 240 EC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas. A boa cobertura do solo é fundamental para o sucesso de controle das
plantas daninhas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o
tipo e calibração do equipamento e as condições ambientais em que a aplicação é conduzida,
devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas
daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com
                                                                                                                                 3
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                                                                       Bula Completa – 21.05.2025




a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou
tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um
tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a
topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do
fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
   • O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo,
      devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
   • NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem
      fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas
      de cultivo ou pastagens.
   • NÃO aplique com gotas finas.
   • NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
   • NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas
      em bula.
   • NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras
      plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições
      do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado
anteriormente. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo,
hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que os demais
parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa e altura de voo, também sejam
escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não
aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à
segurança na faixa de aplicação:
a)   As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de
   sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem
os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

MODO DE PREPARO DE CALDA
                                                                                               4
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                                                                        Bula Completa – 21.05.2025




  I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
 II. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
      metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida
      adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso,
      proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação
      deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
III. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
      logo após a sua preparação.
IV. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
      formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
      calda antes de reiniciar a operação.

DESTINO FINAL DA SOBRA DA CALDA: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja
programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda preparada
deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.

Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use pulverizador,
mangueiras/filtros e bicos limpos antes da aplicação do produto e certifique-se de que os
mesmos estejam em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo
presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento
utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos
solidificados nas paredes do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de
limpeza de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto
à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.


FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar o controle total das plantas
infestantes deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de
desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso".
Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de
pulverização é fundamental para o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor
controle das plantas infestantes. Recomenda-se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v.
Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda: O óleo mineral é
adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio,
mantendo-se a agitação.

INFLUÊNCIAS DE FATORES AMBIENTAIS NA APLICAÇÃO:
Umidade do solo: Aplicar o produto quando o solo tiver umidade suficiente para o bom
desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente, se
ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de
estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência da translocação
e consequente controle com o herbicida.
Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa do ar acima
de 60 %. As aplicações matinais, até às 10:00 horas, e à tarde, após às 15:00/16:00 horas, são


                                                                                                5
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                                                                       Bula Completa – 21.05.2025




as mais propícias para aplicação do produto, devido à melhor condição para absorção pelas
plantas.
Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de
chuvas ou orvalho muito intenso, o que pode proporcionar escorrimento do produto.
Ventos: Não aplicar com vento superior a 10 km/hora.
Ocorrência de chuvas: A incidência de chuvas logo após a aplicação interfere negativamente
na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período
aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas após a aplicação para que o herbicida seja absorvido
pelas plantas infestantes.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

               Cultura         Dias
                Trigo           60
                 Soja           60

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na
cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 4
horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de
Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

TOPIK® 240 EC não deve ser aplicado nas condições de solos secos ou nas condições de
persistência de estiagens prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por
deficiência hídrica.

Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um
período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização.

Não aplicar sobre plantas infestantes fora do estádio recomendado.

Herbicidas que controlam plantas infestantes de folhas largas podem reduzir o controle
proporcionado por TOPIK® 240 EC. Não aplicar TOPIK® 240 EC em sequência de herbicidas

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                                                                    Bula Completa – 21.05.2025




hormonais ou sulfoniluréias que controlam plantas infestantes de folhas largas. O
intervalo entre as aplicações desses herbicidas deve ser de 7 dias.

TOPIK® 240 EC apresenta atividade herbicida sobre uma gama diversa de plantas. Por essa
razão, tomar cuidados especiais com ventos para não ocorrer deriva do produto. Usar bicos
antideriva e não pulverizar com vento forte.

TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE: Dentro das doses recomendadas e nas
condições indicadas para aplicação, o TOPIK® 240 EC se mostra bastante seletivo para as
culturas do trigo e da soja no sistema de tratamento pós-emergente, através de pulverização
em área total.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
•     Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos A para o controle
do mesmo alvo, quando apropriado.
•     Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
agrícolas.
•     Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
•     Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
•     Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas
aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

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           GRUPO                            A                        HERBICIDA


O produto herbicida TOPIK® 240 EC é composto por clodinafope-propargil, que apresentam
mecanismos de ação de inibição da acetil CoA carboxilase (ACCase), pertencente ao Grupo A,
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas),
respectivamente.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA


    ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
  válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
  com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
  pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
  profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
•    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
  seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrpelente com mangas e calças compridas,
  botas de borracha, equipamento de proteção respiratória, óculos de segurança com
  proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
•    Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
  com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente
   com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória,
   óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
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                                                                      Bula Completa – 21.05.2025




•   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
    (intervalo de tempo entre a última aplicação e colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
    que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
    respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
    outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
    com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória,
    óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
    manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
    tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
    de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
    tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
    (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
    vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
    local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
    roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
    aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão
    com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas proteção para
    produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
    seguinte ordem: Óculos de segurança com proteção lateral, botas de borracha,
    equipamento de proteção respiratória, macacão com tratamento hidrorrepelente com
    mangas e calças compridas e luvas de proteção para produtos químicos.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
    protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                                             Pode ser nocivo se ingerido
                                      ATENÇÃO
                                                               Provoca irritação à pele




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                                                                      Bula Completa – 21.05.2025




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.

Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa
e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.


                           INTOXICAÇÕES POR TOPIK® 240 EC
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Clodinafope-propargil: Éter difenílico

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de
                    composição desconhecida ou variável, produtos de reações
                    complexas ou materiais biológicos).
Classe
                  Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
                  Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
                  são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética      Clodinafope-propargil: Cerca de 75 e 90% de uma dose oral de
                    clodinafope-propargil foi absorvida em 168 horas por machos e
                    fêmeas, respectivamente. Considerando o valor médio para ambos os
                    sexos e, após normalização para recuperação de 100%, a absorção
                    oral resultante foi ≥ 80%. A absorção e excreção foram independentes
                    do nível de dose. O padrão de distribuição do clodinafope-propargil
                    absorvido e/ou de seus metabólitos nos tecidos e órgãos foi
                    essencialmente idêntico para as doses alta e baixa e para ambos os
                    sexos, exceto para o tecido adiposo, pois os machos apresentaram
                    níveis mais altos de resíduos. O acúmulo de resíduos na gordura em
                    ratos machos não se sustenta após a interrupção da administração da
                    substância e parece ser específico para roedores. Enquanto as
                    fêmeas excretaram aproximadamente 90% da dose administrada
                    dentro de 96 horas pela urina, a excreção foi consideravelmente mais
                    lenta em machos (41% pela urina após 96 horas). Nenhuma

                                                                                              10
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                                                                        Bula Completa – 21.05.2025




                    radioatividade foi detectada no ar expirado. O clodinafope-propargil é
                    extensamente metabolizado. O principal metabólito evidente nos
                    excrementos foi o produto de hidrólise do composto original, o
                    clodinafope (CGA193469) e seu conjugado de taurina. Os metabólitos
                    na gordura foram diacilglicerídeos e triacilglicerídeos do clodinafope.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de
                    toxicocinética sobre este solvente propriamente dito, no entanto,
                    estudos com os constituintes da gasolina podem ser utilizados para a
                    compreensão da toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal via
                    de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os constituintes de maior
                    peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                    administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do
                    nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da
                    maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
                    Independentemente da via de absorção, os constituintes são
                    rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta
                    possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos
                    componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os constituintes
                    de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente, pelo
                    ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na
                    ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais
                    expressiva para os constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica      Clodinafope-propargil: Ariloxifenoxipropionato (FOP) inibidor da
                    enzima acetil-co-enzima-A-carboxilase (ACCase). A inibição da
                    ACCase resulta em biossíntese reduzida dos ácidos graxos
                    necessários para o desenvolvimento da membrana celular das plantas.
                    Embora humanos também apresentem a enzima ACCase, não dá
                    dados disponíveis sobre possível redução na síntese de ácidos graxos
                    em humanos.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura,
                    sonolência e depressão do sistema nervoso central), induzida por
                    exposição aguda a solventes orgânicos, como o nafta de petróleo,
                    sugere mecanismo comum de interação entre os seus constituintes e
                    as células sensíveis do sistema nervoso de humanos. A nível celular,
                    os efeitos narcóticos são associados à redução na excitabilidade
                    neuronal causada por mudanças na estrutura e função da membrana.
                    No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito ainda
                    é amplamente desconhecido.
Sintomas e sinais   Clodinafope-propargil: Quatro casos de incidentes ocupacionais
clínicos            (trabalhadores de fábricas) envolveram queimaduras químicas na pele,
                    sensação de cabeça vazia, sonolência e ardor nos olhos. Nenhuma
                    evidência de efeitos adversos para os trabalhadores no campo.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de
                    hidrocarbonetos pode provocar efeitos no sistema nervoso central
                    (cefaleia, tontura, sonolência, falta de concentração, náuseas e
                    vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A inalação desses
                    compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou excitação
                    transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação

                                                                                                11
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                                                   Bula Completa – 21.05.2025




ocular leve a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após
contato com a maioria dos hidrocarbonetos.

As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
clodinafope-propargil, nafta de petróleo e demais componentes do
TOPIK® 240 EC:

Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, o
animal tratado com a dose de 175 mg/kg p.c. sobreviveu e não
mostrou sinais de toxicidade sistêmica. 2/2 animais tratados com 550
mg/kg p.c. sobreviveram. Sinais de toxicidade sistêmica (hipoatividade,
miose, piloereção, sinais de dor, coloração anormal da urina, postura
curvada e redução do reflexo de extensão dos membros posteriores)
foram observados em um animal, com recuperação completa no dia 4.
Após dose de 2000 mg/kg p.c. administrada a 5 ratos, 1 animal
mostrou sinais de toxicidade grave (hipoatividade, cromodacriorreia,
ptose, redução do tônus abdominal, redução da função e do reflexo de
extensão dos membros posteriores, desidratação, piloereção, sinais de
dor, coloração da urina, postura curvada e alterações respiratórias) e
foi eutanasiado por questões de bem estar animal no dia 3. Foram
observados sinais de toxicidade nos outros 4 ratos (hipoatividade,
desidratação, piloereção, salivação, tônus abdominal reduzido, sinais
de dor, coloração da urina, postura curvada e reflexo dos membros
posteriores reduzido) com recuperação completa no dia 9.

Exposição inalatória: Com base em cálculos por Toxicidade Aguda
Estimada (do inglês ATE), a CL50 inalatória foi estimada em 4,8 mg/L
para o produto TOPIK® 240 EC.

Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
conduzido em ratos, foram observados piloereção e postura curvada
em todos os animais, com recuperação em até 7 dias. Não houve
mortalidade. Em estudo de irritação cutânea em coelhos, 3/3 animais
apresentaram eritema com score médio/animal 3 e edema score
médio/animal ≥ 2,3. Descamação foi observada em todos os animais
após 7 dias. Todos os efeitos foram revertidos em até 14 dias. O
produto foi considerado irritante para a pele. O produto não foi
considerado sensibilizante cutâneo para cobaias pelo teste de Buehler.

Exposição ocular: Efeitos na conjuntiva consistiram em vermelhidão
(3/3 animais: score médio/animal < 2) com reversão em até 4 dias,
quemose (2/3 animais: Score médio/animal < 2) por até 2 dias e leve
secreção ocular por até 1 dia em 1/3 animais. Sinais adicionais de
irritação consistiram em: Eritema, edema, espessamento e convolução
das pálpebras, secreção lacrimal ou mucoide e secreção seca ao
redor da pele periorbital. Todos os sinais de irritação desapareceram
completamente dentro de 7 dias após a instilação. O produto não foi
considerado irritante para os olhos.

Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não é
considerado mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres
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                                                                  Bula Completa – 21.05.2025




              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado
              desregulador endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e
              pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis. Se for
              necessário, o diagnóstico pode ser confirmado através da mensuração
              de piretroides ou seus metabólitos na urina.
Tratamento    Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
              com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
              especial deve ser dada ao suporte respiratório.

              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
              sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura
              corpóreo). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
              cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
              consciência do paciente.

              Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
              limitar a absorção e os efeitos locais.
              Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
              produto proceder com:
              - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
              crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
              água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É
              mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
              quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
              maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência
              e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta
              do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
              intubação endotraqueal com cuff.
              ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
              produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
              evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
              Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
              com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
              Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
              arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
              atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
              administrar oxigênio e ventilação mecânica.
              Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
              orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
              vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
              ser encaminhado para tratamento.
              Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
              abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
              15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
              dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
              para tratamento específico.

              Antídoto: Não há antídoto específico.
                                                                                         13
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                                                                        Bula Completa – 21.05.2025




                    Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
                    aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                    produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                    (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
                    atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                    medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas,
                    avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                    contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                    aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
                    espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                    posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                    conteúdo gástrico.
Efeitos das         Não foram relatados efeitos de interações químicas para clodinafope-
interações          propargil e nafta de petróleo em humanos.
químicas

ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                    diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                     6001
                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                          (RENACIAT/ANVISA/MS)
                       As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                               Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                    Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                 (SINAN/MS)
                    Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                     Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 4,8 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea em coelhos, 3/3 animais
apresentaram eritema com score médio/animal 3 e edema score médio/animal ≥ 2,3.
Descamação foi observada em todos os animais após 7 dias. Todos os efeitos foram revertidos
em até 14 dias. O produto foi considerado irritante para a pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Efeitos na conjuntiva consistiram em vermelhidão (3/3
animais: score médio/animal < 2) com reversão em até 4 dias, quemose (2/3 animais: score
médio/animal < 2) por até 2 dias e leve secreção ocular por até 1 dia em 1/3 animais. Sinais
adicionais de irritação consistiram em: eritema, edema, espessamento e convolução das
pálpebras, secreção lacrimal ou mucoide e secreção seca ao redor da pele periorbital. Todos
os sinais de irritação desapareceram completamente dentro de 7 dias após a instilação. O
produto não foi considerado irritante para os olhos.

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                                                                       Bula Completa – 21.05.2025




Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

Clodinafope-propargil:
Nos estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos, o fígado foi identificado como o
principal órgão-alvo. Os efeitos incluíram redução de peso corpóreo e aumento do peso do
fígado, hipertrofia e hiperplasia dos hepatócitos em ratos e aumento do peso do fígado,
hiperplasia do ducto biliar, pigmentação das células Kupffer e hepatócitos, aumento dos níveis
séricos de enzimas hepáticas e alterações hiperplásicas no fígado em camundongos (ratos
machos e fêmeas, duas maiores doses: 10,2 e 26,3 mg/kg p.c./dia, respectivamente;
camundongos machos e fêmeas, duas maiores doses: 11,3 e 29,3 mg/kg p.c/dia,
respectivamente). O tratamento crônico resultou no aumento da incidência de adenomas
tubulares da próstata e ovário em ratos e no aumento de lesões neoplásicas hepatocelulares
em camundongos nas maiores doses em que foram observados os efeitos hepáticos. Portanto,
as alterações na próstata e ovário foram consideradas secundárias aos achados hepáticos e
não efeito direto do clodinafope-propargil nesses órgãos (NOAEL ratos, machos e fêmeas: 0,32
e 0,37 mg/kg p.c./dia, respectivamente; NOAEL camundongos, machos e fêmeas: 1,1 e 1,3
mg/kg p.c./dia, respectivamente). O clodinafope-propargil apresenta-se como um potente
proliferador de peroxissomos no fígado, modo de ação específico de roedores e, portanto, não
relevante para seres humanos. Estudos epidemiológicos avaliando carcinogenicidade em
humanos não revelaram aumento da incidência de tumores hepáticos, confirmando que
humanos não são responsivos aos efeitos hepáticos induzidos por proliferadores de
peroxissomos. Em estudo de duas gerações conduzido em ratos, o tratamento com
clodinafope-propargil por duas gerações resultou em ganho de peso corpóreo reduzido em
adultos e filhotes (doses 44,0 e 89,3 mg/kg p.c./dia). Os órgãos-alvo foram o fígado e os rins.
Nas duas gerações, o peso do fígado foi aumentado e associado à hipertrofia hepatocelular;
lesões renais e mineralização também foram observadas. Os parâmetros de reprodução não
foram afetados. Filhotes de cachorro da geração F2 mostraram aumento da incidência de
dilatação da pelve renal. Esse achado é consistente com os achados em adultos e é
considerado efeito sistêmico e não indicativo de toxicidade na reprodução (NOEAL: 4,6 mg/kg
p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, observou-se ganho de
peso corpóreo reduzido das mães e sinais de desenvolvimento fetal retardado na maior dose
(160 mg/kg p.c./dia). Não foram observadas anormalidades externas, viscerais e esqueléticas
fetais relacionadas ao tratamento (NOAEL materno e fetal: 40 mg/kg p.c./dia). No estudo de
toxicidade para o desenvolvimento de coelhos, o tratamento com clodinafope-propargil a 125 e
175 mg/kg p.c./dia resultou em menor sobrevida materna. Não foi observada atividade
teratogênica ou fetotóxica (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg p.c./dia e 175 mg/kg p.c./dia). Em
estudos de neurotoxicidade aguda e subcrônica realizados em ratos, não foram observados
efeitos neurotóxicos. No estudo de neurotoxicidade do desenvolvimento, um pequeno número
de diferenças estatisticamente significativas foi observado na morfometria cerebral entre
animais nos grupos controle e tratados com clodinafope-propargil. Na maioria dos casos, as
diferenças foram pequenas e mostraram ausência de relação dose-resposta, sugerindo
variação biológica normal. Foi observado aumento na espessura do corpo caloso em filhotes
fêmeas (dose 85 mg/kg p.c./dia), porém a avaliação neuropatológica não revelou
anormalidades sugestivas de neurotoxicidade. Como esse efeito ocorreu em doses sistêmicas
tóxicas na presença de efeitos significativos no peso corpóreo e hepático, sem evidência de
efeito nos machos e nenhum outro efeito no sistema nervoso, é considerado sem significado
                                                                                              15
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toxicológico (NOAEL sistêmico e neurológico: 17 e 85 mg/kg p.c./dia). Em conclusão, o
clodinafope-propargil não apresenta potencial neurotóxico.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo não
são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro
apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou genotóxico.
Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.

                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE

•   Este produto é:
         Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
         Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
         Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
•   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
    500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
    abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
    moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
•   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
    atividades aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d’água. Evite a contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
    solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
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                                                                      Bula Completa – 21.05.2025




•   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
     borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
         Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
         o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
         produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
         pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
         Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
         recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
         Contate a empresa registrante conforme indicado.
         Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
         animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
         empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
         acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
         envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.



Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-
      a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
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    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
  • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
     invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
     segundos;
  • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
     sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
     por 30 segundos;
  • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
  • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
    embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
    próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
    vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
    local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
    seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
    término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
    prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.




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                                                                     Bula Completa – 21.05.2025




EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
   próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
    adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
    comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
    pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
    pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
    VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
    INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
    causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
    das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
    registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
    operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
    órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
     específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
     de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL
OU MUNICIPAL:
    • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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