Tivaro
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
epoxiconazol (triazol) (50 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (50 g/L) + piraclostrobina (estrobilurina) (81 g/L)

Informações

Número de Registro
5916
Marca Comercial
Tivaro
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
epoxiconazol (triazol) (50 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (50 g/L) + piraclostrobina (estrobilurina) (81 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Physopella zeae
Ferrugem-tropical
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    Tívaro®
                                                             Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 5916

COMPOSIÇÃO:
(2RS,3SR)-1-[3-(2-chlorophenyl)-2,3-epoxy-2-(4-fluorophenyl)propyl]-1H-1,2,4-triazole
(EPOXICONAZOL) ................................................................................................... 50 g/L (5,0% m/v)
3-(difluoromethyl)-1-methyl-N-(3′,4′,5′-trifluorobiphenyl-2-yl)pyrazole-4-carboxamide
(FLUXAPIROXADE) ................................................................................................. 50 g/L (5,0% m/v)
methyl N-{2-[1-(4-chlorophenyl)-1H-pyrazol-3-yloxymethyl]phenyl}(N-methoxy)carbamate
(PIRACLOSTROBINA) ............................................................................................. 81 g/L (8,1% m/v)
Outros ingredientes .............................................................................................. 869 g/L (86,9% m/v)

                 GRUPO                                            G1                                     FUNGICIDA
                 GRUPO                                            C2                                     FUNGICIDA
                 GRUPO                                            C3                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida de ação protetora e sistêmica

GRUPOS QUÍMICOS: Triazol: Epoxiconazol
                 Carboxamida: Fluxapiroxade
                 Estrobilurina:Piraclostrobina

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
FLUXAPYROXAD TÉCNICO - Registro MAPA nº 08713
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
PYRACLOSTROBIN TÉCNICO - Registro MAPA nº 08501
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg                                                      -
Alemanha
PYRACLOSTROBIN TÉCNICO CRISTALINO - Registro MAPA nº 08110
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg                                                      -
Alemanha
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf - Haute-Normandie                                            -
França
EPOXICONAZOLE TÉCNICO - Registro MAPA nº 02697
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg                                                      -
Alemanha

FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
BASF Corporation - Highway 41 North, 14284 - 31647 - Sparks - Georgia - EUA
BASF Agri-Production SAS - Z.I. Lyon Nord, Rue Jacquard - 69727 - Genay - Rhône-Alpes - França
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona - Cataluña - Espanha
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III - CEP
38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº
8.764

                                                                                                   TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
                                                                                                                                   1/16
 Nº do Lote ou da Partida:                                    TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                                        0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                 VIDE EMBALAGEM
                                                                      (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:                                               SAC: 0800 019 2500

              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                             E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PRODTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                 CATEGORIA DE PERIGO 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Tívaro® é um fungicida sistêmico, indicado para pulverização foliar nas culturas recomendadas.
Tívaro® é um produto que apresenta triplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo
Epoxiconazol como inibidor da bio-síntese do ergosterol, o qual é um constituinte da membrana celular
dos fungos, Fluxapiroxade como inibidor da enzima SDH (succinato desidrogenase) e através do
ingrediente ativo Piraclostrobina como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células
dos fungos, inibindo a formação de ATP essencial nos processos metabólicos dos fungos.
Tívaro®, apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos
esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno, também
apresenta ação curativa e erradicante, pois contêm em sua formulação os ingredientes ativos
Epoxiconazol e Fluxapiroxade, fungicidas com ação sistêmica.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:
                                                                      Volume de        Nº máximo
                      Alvo biológico                  Dose*
   Cultura                                                              calda              de
                   Nome comum/científico             mL p.c./ha
                                                                       (L/ha)**        aplicações
               Ferrugem-da-folha
                                                                                            2
               Puccinia coronata var. avenae
    Aveia                                            800 – 1200        100 a 200
               Helmintosporiose
               Drechslera avenae
               Ferrugem-da-folha
               Puccinia hordei
   Cevada                                            800 – 1200        100 a 200            2
               Mancha-reticular
               Drechslera teres
               Ferrugem-tropical
               Physopella zeae
               Cercosporiose
    Milho                                            800 – 1200        150 a 200            2
               Cercospora zeae-maydis
               Mancha-de-Phaeosphaeria
               Phaeosphaeria maydis
               Oídio
               Microsphaeria diffusa
               Ferrugem-asiática
    Soja                                             800 – 1000        100 a 200            2
               Phakopsora pachyrhizi
               Crestamento-foliar
               Cercospora kikuchii

                                                                          TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
                                                                                                  2/16
                                                                        Volume de       Nº máximo
                      Alvo biológico                   Dose*
   Cultura                                                                calda             de
                   Nome comum/científico              mL p.c./ha
                                                                         (L/ha)**       aplicações
                 Septoriose ou Mancha-parda
                 Septoria glycines
                 Antracnose
                 Colletotrichum truncatum
      Soja                                         800 – 1000        100 a 200             2
                 Mancha-alvo
                 Corynespora cassiicola
                 Mela
                 Rhizoctonia solani
                 Mancha-amarela
                 Drechslera tritici-repentis
      Trigo                                        800 – 1200        100 a 200             3
                 Ferrugem-da-folha
                 Puccinia triticina
p.c. = produto comercial (1 Litro Tívaro® equivale a 50 g i.a. de Fluxapiroxade, 81 g i.a. de
Piraclostrobina e 50 g i.a. de Epoxiconazol)
i.a. = ingrediente ativo
* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou
para um maior período de controle.
** Aplicação terrestre tratorizada.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Efeito fisiológico: utilizando Tívaro® nas doses recomendadas podem ocorrer efeitos fisiológicos
positivos na fisiologia das plantas, como o incremento da produtividade ou a qualidade do produto final.

Aveia e Cevada: iniciar as aplicações a partir do surgimento dos primeiros sintomas de ataque de
Manchas Foliares e Ferrugem, repetir caso necessário com intervalos de 15 a 20 dias dependendo da
evolução da doença, não ultrapassando 2 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de
segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob
condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).

Milho: Iniciar as aplicações em plantas com pleno pendoamento, preventivamente ou no aparecimento
dos primeiros sintomas, e repetir no intervalo de 10 a 15 dias dependendo da evolução da doença, não
ultrapassando 2 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

Soja: não ultrapassar 2 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar as doses mais baixas sob condições de
menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de
surgimento de sintomas na área).
Oídio - a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados índices de infecção foliar de 20% e
repetir caso necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de
segurança.
Ferrugem-asiática - a aplicação para cultivares de hábito determinado deverá ser efetuada
preventivamente entre o final do estádio vegetativo (estádio fenológico V8) ao início do florescimento
(estádio fenológico R1) e, para cultivares de hábito indeterminado, aplicar 40 a 45 dias após a
emergência ou no fechamento das entrelinhas, mesmo que ainda não tenham sido constatados os
sintomas da doença. Se a doença aparecer antes de V8, proceder a aplicação imediatamente, não
importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da
evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.
Para o alvo Ferrugem-asiática da soja, não ultrapassar o número máximo de 2 aplicações por ciclo da
cultura, seguindo a recomendação do FRAC, com intervalo máximo de 14 dias.
Recomenda-se a alternância de produtos com modos de ações distintos de forma a evitar a resistência
do patógeno.
Antracnose, Doenças de final de ciclo (Crestamento-foliar e Septoriose), Mancha-alvo e Mela - a
aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1 - R3) e repetir se
necessário dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança.

Trigo: iniciar as aplicações a partir do surgimento dos primeiros sintomas de ataque de Manchas
Foliares e Ferrugem, repetir caso necessário com intervalos de 15 a 20 dias dependendo da evolução
da doença, não ultrapassando 3 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança. Utilizar

                                                                           TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
                                                                                                    3/16
as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas
(clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).

MODO DE APLICAÇÃO:
- Não é permitida a aplicação de Tívaro® por equipamento costal.
- A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de
controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo
e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e
diâmetro de gotas, a serem utilizados.

PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado
para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que
atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada
do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve
ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Para melhoria das características da aplicação (espalhamento, distribuição da calda e redução de
evaporação), recomenda-se a adição de adjuvante não iônico indicado pelo fabricante na dose de até
0,5% v/v da calda. Adicionar o adjuvante à calda após o produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Não é permitida a aplicação de Tívaro® por equipamento costal.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição
ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar
o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais
baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas,
menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão
de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

● APLICAÇÃO AÉREA
A aplicação aérea com o produto Tívaro® é recomendada para as culturas de aveia, cevada, milho,
soja e trigo.
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma


                                                                          TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
                                                                                                   4/16
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução
da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por
evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas
menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES
METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e
tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for
necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício)
ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e
à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente
perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou
propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando
atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e
o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na
ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando
houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas
aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e
aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão
de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região.

O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:

                                                                           TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
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Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com
água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas
utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento
da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água
de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e
descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de
agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela
barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando
existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e
deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
     Cultura       Dias
      Aveia         30
     Cevada         30
      Milho         45
      Soja          14
      Trigo         30

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Não é permitida a aplicação de Tívaro® por equipamento costal para as culturas registradas de
  aveia, cevada, milho, soja e trigo.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação,
  o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícola
como: uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos,
culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-
DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da Ferrugem-asiática
da soja, seguem algumas recomendações:
● Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura, rotacionando os mecanismos de ação
distintos do Grupo G1, C2 e C3 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de
ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
● Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
● Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para
cada região (adotar estratégia de escape);
● Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
● Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
● Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior
penetração e melhor cobertura do fungicida;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do
sistema, outros controles culturais etc.
● Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
● Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
● Realizar o monitoramento da doença na cultura;
● Adotar estratégia de aplicação preventiva;
● Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
● Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                G1                           FUNGICIDA
            GRUPO                                C2                           FUNGICIDA
            GRUPO                                C3                           FUNGICIDA

O produto fungicida Tívaro® é composto por Epoxiconazol, Fluxapiroxade e Piraclostrobina, que
apresentam mecanismos de ação da C14 – Desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51),
Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e Inibidores do Complexo III: Citocromo bc1
(ubiquinol oxidase) no sitio Qo, pertencentes aos Grupo G1, C2 e C3, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
                                                                          TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
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O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância d e fungic idas c o m mecanismos de aç ã o d is t i nt os d o Grupo, G1, C2 e C3 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                G1                           FUNGICIDA
            GRUPO                                C2                           FUNGICIDA
            GRUPO                                C3                           FUNGICIDA

O produto fungicida Tívaro® é composto por Epoxiconazol, Fluxapiroxade e Piraclostrobina, que
apresentam mecanismos de ação da C14 – Desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51),
Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e Inibidores do Complexo III: Citocromo bc1
(ubiquinol oxidase) no sitio Qo, pertencentes aos Grupo G1, C2 e C3, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.


                            MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
     e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
     habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
     longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
     ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe e luvas
     de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
                                                                          TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
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    •   Utilize os Equipamento de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
        semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
        com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível de proteção 3
        (impermeável), e luvas de nitrila.
    •   Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPI) recomendados.
    •   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
     estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe), respirador
     semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos
     com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamento de Proteção
     Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamento de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
     evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
     da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
     tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
     ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.


                                                                   “Nocivo se ingerido”
                                                                   “Nocivo se inalado”
                                   ATENÇÃO
                                                              “Provoca irritação ocular grave”
                                                            “Provoca moderada irritação à pele”




                                                                            TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
                                                                                                     9/16
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde,
etc.).
                           Epoxiconazol: triazol
       Grupo químico       Fluxapiroxade: carboxamida
                           Piraclostrobina: estrobilurina
   Potenciais vias de
                           Dérmica e Inalatória
       exposição
                           Epoxiconazol: Após a administração oral a ratos, a absorção foi rápida
                           e o pico de concentração plasmática foi atingido 2 horas após a
                           administração. A biodisponibilidade oral foi aproximadamente 80% para
                           machos e 50% para fêmeas. O epoxiconazol foi amplamente distribuído,
                           com as maiores concentrações de resíduos sendo encontradas no
                           sangue, fígado, rins, baço, pulmão e adrenais. Não foi observado
                           potencial de bioacumulação, entretanto, a eliminação do sangue foi lenta.
                           A vida média plasmática foi de 5 horas (baixas doses) e de 30 horas (altas
                           doses). Mais de 95% da dose administrada foi excretada, principalmente,
                           pelas fezes (bile) (~78%) e, em menor proporção, pela urina (~17%). A
                           biotransformação foi rápida e extensa, aproximadamente 47 metabólitos
                           foram identificados no rato.
                           Fluxapiroxade: Em ratos, após exposição oral, a absorção foi rápida e a
                           biodisponibilidade aproximadamente 65 a 80% da dose administrada. As
                           concentrações máximas de radioatividade no plasma foram observadas
                           em 1 a 24 horas após a administração, para uma dose baixa e alta,
                           respectivamente. Não foi observado potencial de bioacumulação. O
     Toxicocinética        Fluxapyroxad foi amplamente distribuído e as maiores concentrações de
                           resíduos foram observadas no fígado, tireoide e adrenal. Excretado,
                           principalmente, pelas fezes (70-85%) e em menor quantidade pela urina
                           (8-17%) em, no máximo, 48 horas após a administração. É
                           extensivamente metabolizado, produzindo aproximadamente 50
                           metabólitos em ratos.
                           Piraclostrobina: Após a administração oral a ratos de uma dose única
                           de Piraclostrobina, aproximadamente 50% da dose administrada foi
                           absorvida. Amplamente distribuída, com concentrações mais elevadas no
                           trato gastrintestinal, fígado e rins, que declinaram consideravelmente
                           entre 48 e 72h. Não foi observado potencial de bioacumulação. A
                           excreção ocorreu em sua maioria através das fezes (74-91%), seguida
                           de excreção biliar (~35%) e da via urinária (10-13%). O padrão de
                           excreção não foi alterado com a administração de doses repetidas. O
                           metabolismo em animais é extenso, com um padrão similar para ambos
                           os sexos e todas as doses testadas. Um estudo comparativo do perfil
                           metabólico in vitro em ratos, coelhos, cães e humanos mostrou que a via
                           de degradação é similar nestas espécies.




                                                                         TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
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                  Epoxiconazol: Em roedores foi demonstrado que o epoxiconazol é um
                  potente indutor do sistema enzimático hepático e em ratos também atua
                  inibindo a atividade da enzima aromatase, ambos os modos de ação
                  considerados não relevantes para humanos devido a menor sensibilidade
                  a esses efeitos quando comparados aos roedores.
                  Fluxapiroxade: Estudos conduzidos em roedores, mostraram que o
Toxicodinâmica    Fluxapiroxade é um indutor das enzimas do citocromo P450 no fígado.
                  Esse modo de ação não é considerado relevante para o homem devido
                  a menor sensibilidade a esse efeito quando comparado aos roedores.
                  Piraclostrobina: O modo de ação fungicida da piraclostrobina é por
                  inibição da atividade mitocondrial. Em humanos o mecanismo de
                  toxicidade não é conhecido, mas há evidência por um estudo in vitro em
                  células humanas de potencial toxicidade mitocondrial.
                  Epoxiconazol: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                  de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                  parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                  epoxiconazol. Não foram observados efeitos adversos à saúde, suspeitos
                  de estarem relacionados à exposição ao epoxiconazol. Sintomas
                  inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                  químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                  experimentação indicam que o epoxiconazol apresenta baixa toxicidade
                  pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos. A substância não é irritante
                  aos olhos e a pele, conforme os resultados obtidos em estudos
                  conduzidos em coelhos. O epoxiconazol não possui potencial de
                  sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do estudo
                  conduzido em cobaias.
                  Fluxapiroxade: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                  de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                  parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                  fluxapiroxade. Não foram observados efeitos adversos à saúde,
                  suspeitos de estarem relacionados à exposição ao fluxapiroxade.
  Sintomas e      Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a
sinais clínicos   substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                  experimentação mostraram que o Fluxapiroxade tem baixa toxicidade
                  aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos, é levemente irritante
                  para a pele e não irritante para os olhos de coelhos, e não sensibilizante
                  cutâneo em cobaias.
                  Piraclostrobina: Todas as pessoas que manipulam produtos de
                  proteção de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não
                  há parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
                  piraclostrobina. Sintomas inespecíficos de toxicidade, como irritação da
                  pele, dos olhos e do trato respiratório, foram reportados após exposição
                  a piraclostrobina. Outros sintomas inespecíficos de toxicidade
                  decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer.
                  Estudos conduzidos em animais de experimentação indicam que a
                  piraclostrobina apresenta baixa toxicidade pelas vias oral e dérmica e é
                  pouco tóxica pela via inalatória em ratos. A substância é irritante a pele e
                  não irritante aos olhos, conforme os resultados obtidos em estudos
                  conduzidos em coelhos. A piraclostrobina não possui potencial de
                  sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do estudo
                  conduzido em cobaias.
                  O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                  apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
 Diagnóstico
                  imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                  laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                  Antídoto: não existe antídoto específico.
                  Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                  clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
 Tratamento       devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
                  de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                  recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado


                                                                  TÍVARO_bula_rev06_25-09-24
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                            do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                            Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).




                            A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
    Contraindicações        de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                            não deve ser evitado.
 Efeitos das interações
                            Não são conhecidos.
        químicas
                            Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                            e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                            Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                            As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                            e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
        ATENÇÃO             Informação de Agravos de Notificação
                             (SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
                            Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                            (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                            Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 500 < 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 2,38 mg/L (4h)
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto irritante para os olhos. Em olhos de coelhos foram
observados opacidade, edema e secreção reversíveis em 7 dias e vermelhidão reversível em até 14
dias.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto levemente irritante para a pele. Em pele de coelhos foi
observado edema reversível em até 7 dias e eritema reversível em 14 dias. Sensibilização dérmica em
cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições de
teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)

Epoxiconazol: Após exposição crônica ao epoxiconazol, o principal órgão-alvo foi o fígado em ratos,
camundongos e cães. Em cães também foram observadas alterações hematológicas (anemia). Não
apresentou potencial genotóxico in vitro e in vivo. Foram observados tumores no fígado de roedores,
nas glândulas adrenais e nos ovários de ratos, considerados não relevantes para o homem, conforme
demonstrado em estudos mecanísticos. Nos estudos de reprodução e de desenvolvimento em ratos,
foi observada toxicidade materna, com diminuição no consumo de ração e consequente diminuição no
ganho de peso e no peso corpóreo, hepatotoxicidade e anemia, sem efeitos em parâmetros
reprodutivos e sem efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna. Em coelhos, no
estudo de desenvolvimento foi observada toxicidade materna, com diminuição no consumo de ração e
consequente diminuição no ganho de peso e no peso corpóreo, sem efeitos ao desenvolvimento na
ausência de toxicidade materna.
Fluxapiroxade: Nos estudos de doses repetidas em curto e longo prazo, o principal órgão-alvo foi o
fígado em ratos, camundongos e cães. No estudo de carcinogenicidade em camundongos não foi
observado potencial carcinogênico e no estudo em ratos foram observados tumores em fígado e
tireoide, os quais foram demonstrados como não relevantes para humanos em estudos de modo de

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ação. Além disso, não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo. Não foram observados
efeitos para a reprodução em ratos ou para o desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não foram
observados efeitos neurotóxicos e/ou imunotóxicos em ratos.
Piraclostrobina: Nos estudos de doses repetidas o principal órgão-alvo nas três espécies avaliadas,
ratos, camundongos e cães, foi o duodeno que revelou mucosa hipertrofiada. Não houve evidência de
neurotoxicidade. Não houve evidência de mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo e de
carcinogenicidade em estudos de longo prazo conduzidos com ratos e camundongos. Não foram
observadas alterações nos parâmetros reprodutivos e ao desenvolvimento em estudos conduzidos em
ratos por 2 gerações. A Piraclostrobina não foi teratogênica quando testada em ratos e coelhos e não
causou efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna.


               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para
  o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência: 0800
  011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
  óculos protetor e máscara com filtros).

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- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
  ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.


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- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




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