Tiofanato Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Fungicida
tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
05522
Marca Comercial
Tiofanato Nortox
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) (500 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Aveia
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Centeio
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Citros
Phyllosticta citricarpa
Mancha-preta; Pinta-preta
Ervilha
Erysiphe pisi
Oídio
Ervilha
Erysiphe polygoni
Oídio
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijões
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Neonectria galligena
CANCRO EUROPEU
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Morango
Diplocarpon earlianum
Mancha-de-Diplocarpon; Mancha-foliar
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Pinhão manso
Oidium spp.
Oídio
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Soja
Aspergillus spp.
Fungo-de-armazenamento; Tombamento
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum dematium
Antracnose
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Fusarium oxysporum
Murcha; Murcha-de-Fusarium
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Colletotrichum sublineolum
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Triticale
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                  Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                                  Fax [43] 3274 8500
                                                                                  86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                               TIOFANATO NORTOX
                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 05522

COMPOSIÇÃO:
● Dimethyl 4,4'-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate)(Tiofanato-metílico)........500,0 g/L (50,0% m/v)
● Outros Ingredientes ...................................................................................672,00 g/L (67,2% m/v)
                 GRUPO                                        B1                                  FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Benzimidazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
TIOFANATO METIL TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA N° 15919
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Caijiashan Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, 242235, Anhui - China.
JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD. PLANTA 2
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu - China.
NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.
Fine Chemical Park Zhongwei Industry Complex, 755000, Ningxia, China.

TIOFANATO-METÍLICO TÉCNICO MEGA
Registro MAPA N° 18418
MEGHMANI INDUSTRIES LTD.
Plot no Z-6, Dahej SEZ, Dahej TA - Vagra, Bharuch, 392130 Gujarat, Índia.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, P.R - China.

JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China.
                                                                                                                                  VER 07 16.05.2025




JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO., LTD.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, Xinyi, Jiangsu, China.

MEGHMANI INDUSTRIES LTD.
Plot N° Z-6, Dahej SEZ Area, Village, Dahej, Taluka Vagra, Bharuch, Gujarat, India.




                                                                                                                             1
                                                                    NORTOX S/A
                                                                    Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax [43] 3274 8500
                                                                    86700 970 Arapongas / PR - Brasil

NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.
Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, 755000, Ningxia, China.

WASION CROP SCIENCE AND TECHNOLOGY CO., LTD.
1 Hedong Road, Xinshi Town, Deging, Zhejiang, China.

                       No do lote ou da partida:
                           Data de fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                          Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                previsto no Art. 4° do Decreto N° 7212, de 15 de junho de 2010)
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                         DANO AGUDO
    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO
                                PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

        l    l e




1 - INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

TIOFANATO NORTOX é um fungicida sistêmico, do grupo químico dos benzimidazóis (precursor
de), empregado o controle de inúmeras doenças fúngicas que causam danos econômicos em várias
culturas.

1.1. CULTURAS, DOENÇAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E VOLUME DE
APLICAÇÃO:

I – Aplicação Foliar
                               DOENÇA                             DOSE
                                                                                        NÚMERO MÁXIMO
  CULTURA
                           NOME COMUM                  mL/100 litros                    DE APLICAÇÕES
                                                                            L/ha
                          NOME CIENTÍFICO               de água
                               Ramulária
   Algodão                                                    -           0,6 a 0,8              3
                            Ramularia areola
Iniciar as aplicações preventivamente, antes do fechamento da cultura, repetindo a cada 10 a 15 dias, sempre
rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
                                                                                                               VER 07 16.05.2025




Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.
                          Mal-de-Sigatoka
   Banana                                                   100           0,4 a 0,6               3
                       Mycosphaerella musicola
Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias, sempre rotacionando com
fungicidas com modo de ação diferente.
Utilizar o volume de aplicação de 400 - 600 L/ha.




                                                                                                        2
                                                                       NORTOX S/A
                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                       86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                               DOENÇA                                 DOSE
                                                                                            NÚMERO MÁXIMO
  CULTURA
                           NOME COMUM                     mL/100 litros                     DE APLICAÇÕES
                                                                                L/ha
                          NOME CIENTÍFICO                  de água
                             Helmintosporiose                                  0,875 a
                           Bipolaris sorokiniana                                1,225
     Cevada                                                        -                                 2
                                  Giberela
                                                                                1,575
                          Fusarium graminearum
Para controle de helmintosporiose: realizar a primeira aplicação no início da inflorescência e a segunda com
intervalo de 20 dias, ou na fase de enchimento dos grãos.
Para controle de giberela: realizar a primeira aplicação no início do aparecimento dos sintomas da doença, com
intervalo entre aplicações de 15 dias.
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.
                       Mancha-preta ou Pinta-preta
                                                                                                     4
                           Phyllosticta citricarpa
      Citros                                                     100               -
                                 Verrugose
                                                                                                     2
                             Elsinoe australis
Para o controle da Mancha-preta ou Pinta- preta: Iniciar o tratamento à partir de frutos com 1,5 cm de diâmetro,
com intervalos de 40 dias.
  ara o controle da Verr gose: plicar no estágio de florescimento, sendo a primeira no estágio “palito de fósforo”
e a seg nda com / das "pétalas caídas”.
Rotacionar sempre com fungicidas com modo de ação diferente.
Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha.
Recomenda-se adicionar sempre a calda de pulverização, Óleo Mineral ou Vegetal a 0,5%.
                                   Oídio
     Ervilha                 Erysiphe polygoni                   100              0,7                3
                                Erysiphe pisi
Realizar a primeira aplicação nos primeiros sintomas das doenças com intervalos de 7 a 10 dias, sempre
rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
Utilizar o volume de aplicação de 700 L/ha.
      Feijão
   Amendoim
                                 Antracnose
     Feijões                                                       -          0,5 a 0,75             3
                      Colletotrichum lindemuthianum
  Grão-de-bico
     Lentilha
Iniciar as aplicações logo após a emergência da planta, repetindo na pré e pós florada.
Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha.
                           Mancha-foliar-da-gala
                      Colletotrichum gloeosporioides
      Maçã                                                       100               -                 3
                              Cancro-europeu
                           Neonectria galligena
Realizar a primeira aplicação nos primeiros sinais da doença ou assim que as condições climáticas estiverem
favoráveis, principalmente entre os meses de novembro a janeiro. Repetindo a cada 10 dias.
Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha.
                                 Antracnose
     Manga                                                    100 a 150            -                 2
                      Colletotrichum gloeosporioides
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados. Repetindo a cada 10 dias, sempre
rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
                                                                                                                     VER 07 16.05.2025




Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha.
                                Mancha-foliar
     Milheto                                                       -          0,8 a 1,0              2
                           Exserohilum turcicum
Iniciar as aplicações preventivamente, ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, sendo a primeira
aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a segunda aplicação na emissão
da folha bandeira (VT- pré pendoamento), reaplicando se necessário em intervalo de até 14 dias.




                                                                                                              3
                                                                      NORTOX S/A
                                                                      Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax [43] 3274 8500
                                                                      86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                               DOENÇA                                DOSE
                                                                                          NÚMERO MÁXIMO
  CULTURA
                          NOME COMUM                     mL/100 litros                    DE APLICAÇÕES
                                                                              L/ha
                         NOME CIENTÍFICO                  de água
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.
                      Mancha-de-Phaeosphaeria
                                                                            0,8 a 1,0
                       Phaeosphaeria maydis
     Milho                                                      -                                  2
                          Podridão-de-diplodia
                                                                           0,6 a 1,0
                          Stenocarpella maydis
Para o controle de Mancha-de-Phaeosphaeria: Realizar a primeira aplicação no 4º par de folhas, e a segunda
no início da florada, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
Para o controle de Podridão-de-diplodia: Realizar a primeira aplicação preventivamente, a partir do estádio V8,
e reaplicar, caso necessário, com intervalo de 14 dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação
diferente.
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.
                              Mancha-foliar
                         Diplocarpon earlianum
    Morango                                                    100              -                  1
                              Mancha-foliar
                        Mycosphaerella fragariae
Realizar uma aplicação aos primeiros sinais das doenças, especialmente nos períodos de alta umidade e
temperaturas entre 20 e 25°C.
Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha
                                  Oídio
 Pinhão-manso                                              100 a 150            -                  4
                               Oidium spp.
Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença, com intervalo de 7
dias, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha.
                              Mancha-negra
      Rosa                                                     100            0,7                  5
                           Diplocarpon rosae
Realizar aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias, sempre
rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
Utilizar o volume de aplicação de 700 L/ha.
                           Crestamento-foliar
                           Cercospora kikuchii
                                                                           0,6 a 0,8
      Soja                    Mancha-parda                      -                                  2
                            Septoria glycines
                              Mofo-branco
                                                                               1,0
                         Sclerotinia sclerotiorum
Crestamento a Mancha-parda: Realizar a primeira aplicação no Estágio R5.1 (início da formação dos grãos) e
a segunda 10 dias após a primeira aplicação, sempre rotacionando com fungicidas com modo de ação diferente.
Mofo-branco: Efetuar a primeira aplicação no início da floração (R1) e a segunda aplicação na floração plena
(R2).
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.
                               Antracnose
                      Colletotrichum sublineolum
                                                                                                                   VER 07 16.05.2025




      Sorgo                                                     -             1,225                2
                              Mancha-foliar
                          Exserohilum turcicum
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver no quarto par de folhas e a segunda no início da florada.
Respeitar intervalo mínimo de 10 dias entre aplicações.
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.




                                                                                                            4
                                                                      NORTOX S/A
                                                                      Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax [43] 3274 8500
                                                                      86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                               DOENÇA                               DOSE
                                                                                          NÚMERO MÁXIMO
  CULTURA
                           NOME COMUM                    mL/100 litros                    DE APLICAÇÕES
                                                                              L/ha
                          NOME CIENTÍFICO                 de água
                                Septoriose
    Tomate                                                     100               -                2
                           Septoria lycopersici
Realizar a primeira aplicação aos primeiros sinais da doença, ou assim que as condições climáticas estiverem
favoráveis, ou seja, alta umidade e temperatura entre 25 e 30°C. Respeitar intervalo mínimo de 10 dias entre
aplicações.
Utilizar o volume de aplicação de 700 a 1000 L/ha.
      Trigo
      Aveia                      Giberela
                                                                 -             1,575              2
     Centeio              Fusarium graminearum
     Triticale
Realizar a primeira aplicação no início do aparecimento dos sintomas da doença, com intervalo entre aplicações
de 15 dias.
Utilizar o volume de aplicação de 200 L/ha.
Nota: 1 litro do produto comercial contém 500 g do ingrediente ativo tiofanato-metílico.

II - Aplicação via tratamento de sementes
                               DOENÇA                       Dose
                                                                                 NÚMERO MÁXIMO DE
   CULTURA                                               mL/100 kg de
                           NOME COMUM                                               APLICAÇÕES
                                                          sementes
                          NOME CIENTÍFICO
                                 Ramulose
    Algodão            Colletotrichum gossypii var.             300                          1
                            cephalosporioides
                                Antracnose
                                                             125 a 150
                         Colletotrichum dematium
                                Antracnose
                         Colletotrichum truncatum
                       Mancha-púrpura-da-semente
                            Cercospora kikuchii
                        Fungo-de-armazenamento
        Soja                                                                                 1
                              Aspergillus spp.
                                                             100 a 150
                           Murcha-de-Fusarium
                           Fusarium oxysporum
                             Podridão-do-colo
                         Fusarium pallidoroseum
                         Phomopsis-da-semente
                             Phomopsis sojae
 O tratamento de sementes deve ser através de máquinas apropriadas, e deve ser usado corante específico
 para tratamento de sementes. O corante deve ser adicionado em água com o fungicida, misturando-se com
 as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 kg de
 sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser
 utilizadas para consumo humano ou animal. O tratamento deverá ser feito em local arejado e específico para
 este fim. Utilizar sementes limpas (livres de poeiras e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo
 e bom vigor). Misturar homogeneamente o produto às sementes. Não tratar as sementes diretamente sobre
                                                                                                                 VER 07 16.05.2025




 lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras. Secar as sementes tratadas à
 sombra, em local adequado. Não deixar sementes tratadas expostas na superfície do solo. Semear em solo
 úmido que garanta germinação e emergência uniforme.
Nota: 1 litro do produto comercial contém 500 g do ingrediente ativo tiofanato-metílico.




                                                                                                           5
                                                               NORTOX S/A
                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

1.2. MODO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DO PRODUTO:
TIOFANATO NORTOX deve ser diluído em água e pulverizado sobre as plantas, de modo que haja
uma boa cobertura, o produto pode ser aplicado através de equipamento costal, autopropelido,
tratorizado e aéreo. É ainda indicado para tratamento de sementes na cultura do algodão e da soja.
Preparo da calda:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade
necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante
durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador
até 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e
adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso aconteça algum
imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo
do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Aplicação terrestre:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos
alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno.
Utilizar gotas de classe Média – M.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas
à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que
utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo
com cada situação.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e
a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar
outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da
calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

Aplicação aérea:
Indicado para as culturas do algodão, aveia, banana, citros, ervilha, feijão, feijões, maçã, manga,
milho, pinhão manso, rosa, soja, sorgo, trigo, triticale e tomate.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2
a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que
proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes
de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido
para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 10 a 40 L/ha, e a largura da faixa de disposição de 20 m.
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação.
                                                                                                       VER 07 16.05.2025




As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura
e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser
corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos




                                                                                                   6
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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de
contaminação de áreas adjacentes.

Tratamento de sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas
de Tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico.
* Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das
máquinas semeadoras.
Para melhor homogeneização do TIOFANATO NORTOX nas sementes, o produto deverá ser
misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 kg de
sementes e adicionar CORANTE.
Após o tratamento, secar totalmente as sementes a sombra e realizar o plantio posteriormente.
Utili e os E Is recomendados no item “ RE UÇÕE            R O TR T ENTO DE E ENTE ”
durante toda a operação de tratamentos de sementes.

Condições climáticas para aplicação:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: 60% a 95%;
- Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora;
- Temperatura: 20 a 27ºC ideal;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica;
- A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar
o desempenho do produto.
- Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DE MOFO-BRANO NA CULTURA DA SOJA:
Plantio de sementes sadias: o uso de sementes sadias e tratadas com fungicidas registrados
representa a melhor forma de se evitar a introdução do patógeno na área, uma vez que esta
representa uma das principais formas de disseminação. O fungo pode ser disseminado via semente
na fase de micélio dormente. Desta forma, a análise sanitária da semente é de extrema importância
para o agricultor. Sementes multiplicadas pelo próprio agricultor representam um risco ainda maior
a sustentabilidade do negócio.

Limpeza de implementos agrícolas: outra forma importante de disseminação do fungo é através
de esclerócios que podem ser levados por implementos agrícolas infestados. Para evitar o
problema, o agricultor deverá realizar uma desinfestação dos implementos, para isso poderá utilizar
apenas água e pressão.

Rotação de culturas: a rotação de culturas representa a principal alternativa para o
desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e
biológicas no solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de culturas.
Entretanto, no caso específico do mofo branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com
gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas
gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho de Brachiaria
                                                                                                       VER 07 16.05.2025




spp., tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo
e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.

Integração lavoura-pecuária: a integração lavoura-pecuária é outra importante opção para áreas
altamente infestadas, isso se deve principalmente pelo uso de gramíneas (planta não hospedeira)
e pela erradicação de muitas plantas daninhas tidas como hospedeira. Entretanto, plantas
infestantes comuns nas lavouras de soja como o leiteiro, o picão-preto e o joá-de-capote devem ser




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                                                                 Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax [43] 3274 8500
                                                                 86700 970 Arapongas / PR - Brasil

erradicadas, uma vez que estas também são hospedeiras de mofo branco. O maior período sem
plantas hospedeiras proporcionado pela integração lavoura-pecuária pode reduzir
significativamente a fonte de inoculo.

Escolha de cultivares: principalmente para as áreas infestadas, o agricultor ou técnico responsável
deve optar por cultivares de ciclo determinado, com período de floração concentrado e por cultivares
que apresentam arquitetura de folhas eretas e porte baixo.

Porte e arquitetura de folhas: plantas de porte baixo com folhas menores e eretas são menos
favoráveis à ocorrência da doença, ou seja, não proporcionam um microclima favorável à infecção
e ao desenvolvimento do patógeno.

Período de floração concentrada: como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao
germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos
hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim
sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo
determinado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.

Formação ampla de palha: a palha oriunda do plantio direto, diferentemente do que havia se
pensado em um passado recente, tem contribuído sobremaneira no controle da doença. Além de
aumentar a matéria orgânica do solo, permitindo a proliferação e manutenção de microrganismos
antagonistas, a palha funciona como uma barreira física impedindo a liberação dos ascósporos
(esporos) pelos apotécios. Quanto mais densa e uniforme for a palha sobre o solo, maior o
impedimento físico imposto à disseminação do patógeno e, consequentemente, melhor controle da
doença.

Manejo do solo: entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do
mesmo. No caso do mofo branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior será a
quantidade e a diversidade de microrganismos antagonistas como o Trichoderma spp. Em relação
à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme necessidade da cultura,
maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja,
plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo está envolvido na
maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento.
Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado.
Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez,
os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto,
quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo
infestado nos perfis de 0-20 cm, formando um banco de escleródios.

Controle biológico: para o controle biológico utiliza-se um organismo vivo no controle de outro
organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição,
parasitismo, etc). No caso específico do mofo branco, o controle biológico mais conhecido é através
do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um microrganismo vivo, é necessário que o
mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.

Controle químico com TIOFANATO NORTOX:
                                                                                                         VER 07 16.05.2025




Dose de uso: 1000 mL/ha com volume de calda de 200 L/ha quando tratorizado ou 40 L/ha em
aplicações aéreas. Recomendamos sempre utilizar a tecnologia mais adequada para o atingimento
do alvo. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar
o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no estágio
fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que
o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.




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                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

1.3. INTERVALO DE SEGURANÇA:

                          CULTURAS                          INTERVALO DE SEGURANÇA
          Algodão, Amendoim, Aveia, Banana, Centeio,
          Citros, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-bico,
                                                                         14 dias
           Lentilha, Manga, Morango, Tomate, Trigo e
                              Triticale
                              Cevada                                     30 dias
                              Maçã                                        7 dias
                     Milheto, Milho e Sorgo                              3 dias
                          Soja (Foliar)                                  21 dias
                   Algodão e Soja (Sementes)                               (1)
                      Rosa e Pinhão-manso                                 U.N.A
       (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
       U.N.A = Uso não alimentar

1.4. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
Incompatível com produtos altamente alcalinos. Efetuar a correção do pH de água para valores
entre 4,0 e 6,0 antes do preparo da calda para aplicação.
O tratamento de Sementes com TIOFANATO NORTOX deve ser feito antes da inoculação com
microorganismos fixadores de Nitrogênio.

1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções no Manuseio ou na Preparação da Calda, Precauções
para o Tratamento de Sementes, Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
                                                                                                        VER 07 16.05.2025




DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
TIOFANATO NORTOX é um fungicida sistêmico composto por tiofanato-metílico classificado no
grupo B1 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
F ngicidas). e mecanismo de ação consiste na inibição da biossíntese de β-tubulina na mitose.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita
bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre
que possível.

                 2 - DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1. PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
                                                                                                         VER 07 16.05.2025




Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.




                                                                                                    10
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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.3. PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que
estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas
atividades que envolvam o tratamento das sementes, macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

2.4. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
                                                                                                        VER 07 16.05.2025




Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca
árabe e luvas de nitrila.




                                                                                                   11
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                                                                Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax [43] 3274 8500
                                                                86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.5. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  inali ar a área tratada com os di eres: “ ROI ID        ENTR D . ÁRE TR T D ” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual
(E I’s) recomendados para o so d rante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/P3); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                   PODE SER NOCIVO SE INGERIDO
                  ATENÇÃO          PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
                                   PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE


 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
                                                                                                         VER 07 16.05.2025




 Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
 que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis,
 etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
 minutos.




                                                                                                    12
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                                                                 Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                 Fax [43] 3274 8500
                                                                 86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Inalação: e o prod to for inalado (“respirado”), leve a pessoa para m local aberto e ventilado
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
                      2.6. INTOXICAÇÕES POR TIOFANATO NORTOX

                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico          Tiofanato-metílico: Benzimidazol
Classe toxicológica    Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
Vias de exposição      Oral, dérmica e inalatória.
Toxicocinética         O carbendazim é um metabólito ativo do tiofanato-metílico. Após absorção, o
                       carbendazim é distribuído por todos os tecidos, atingindo altas concentrações
                       no fígado, onde são metabolizados. Têm excreção renal e biliar em até 72
                       horas. Seu tempo de ½ vida é de 22 a 41 dias. Em estudos com animais, o
                       tiofanato-metílico foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal,
                       alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a administração. A
                       extensão da absorção pode ser dose-dependente. Os maiores níveis teciduais
                       foram encontrados no fígado, tireoide e rins 96h após a dosagem. O tiofanato-
                       metílico é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado
                       rapidamente com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da
                       administração. Na dose mais baixa a principal via de administração foi urinária
                       e enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal
                       de bioacumulação. Quase todo tiofanato-metílico é eliminado do corpo em 24h,
                       aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h.
Toxicodinâmica         Não há informações sobre o mecanismo de toxicidade do tiofanato-metílico em
                       humanos.
                       Altera enzimas microssomais hepáticas em animais de laboratório (ratos e
                       camundongos).
Sintomas e sinais      Tanto o tiofanato-metílico quanto o seu metabólito terminal, carbendazim,
Clínicos               possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterase.
                       Em todas as espécies animais, o efeito toxicológico mais suscetível da
                       exposição sub-crônica/crônica é a toxicidade hepática. A tireóide também é um
                       alvo para o tiofanato-metílico.
                       Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náusea, vômito,
                       diarreia e irritações moderadas nos olhos e pele (dermatite, coceira,
                       vermelhidão, inchaço e ressecamento).
                       As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                       animais de experimentação tratados com a formulação à base de tiofanato-
                       metílico.
                       Exposição oral: Os animais tratados com a dose de 2000 mg/kg p.c da
                       substância-teste não apresentaram sinais clínicos de toxicidade sistêmica. Nas
                       avaliações macroscópicas nenhuma alteração foi observada durante a
                       necropsia. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                       Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara inalatória
                       “nose only” não apresentaram sinais clínicos de toxicidade sistêmica. Nas
                       avaliações macroscópicas nenhuma alteração foi observada durante a
                       necropsia. Todos os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                       Exposição dérmica: animais tratados com doses de 2000 mg/kg p.c não
                                                                                                          VER 07 16.05.2025




                       apresentaram nenhum sinal clínico de toxicidade durante e após a exposição.
                       Os animais apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Todos os animais
                       apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Os animais tratados no
                       estudo de irritação dérmica não apresentaram sinais de irritação durante todo o
                       período de observação. O produto não é considerado sensibilizante dérmico.




                                                                                                     13
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                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                   Exposição ocular: os animais testados apresentaram irite, hiperemia,
                   quemose e secreção. Todos os sinais de irritação reverteram em 72 horas. Não
                   houve opacidade da córnea. Todos os animais apresentaram ganho de peso
                   dentro do esperado.
                   Efeitos crônicos: os estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
                   demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
Diagnóstico        O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
                   compatível.
                   Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                   trate o paciente imediatamente.
                   Antídoto: Não existe antídoto específico.
Tratamento         Tratamento sintomático e de manutenção.
                   As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente
                   ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.
                   Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.
                   1. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da
                   pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
                   sabão. Remover a vítima para local ventilado.
                   Exposição Oral: em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma
                   hora), proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger
                   vias aéreas do risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito
                   lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
                   - Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir sua
                   absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
                   Dose: administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50
                   g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
                   na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
                   - Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
                   permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário.
                   Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias.
                   Uso de ventilação assistida se requerido. Fluidos intravenosos e monitorização
                   de oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, ECG, etc. Manter
                   internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
                   Exposição Inalatória: Remova o paciente para um local arejado. Monitore
                   quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a
                   irritação, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação.
                   Trate broncoespasmos com β -agonistas via inalatória e corticosteroides via
                   oral ou parenteral.
                   Exposição Ocular: Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água
                   ou salina 0,9%, à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se a
                   irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
                   ser encaminhado para tratamento específico.
                   Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
                   com abundante água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve
                   ser encaminhado para tratamento específico.
                   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
                   • EVIT R aplicar respiração boca-a-boca em caso de ingestão do produto;
                   Usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
                   • Usar eq ipamentos de ROTEÇÃO: para evitar contato c tâneo, oc lar e
                   inalatório com o produto.
                                                                                                        VER 07 16.05.2025




Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                   pneumonite química.
                   A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                   das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                   intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
                   gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.




                                                                                                   14
                                                                   NORTOX S/A
                                                                   Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax [43] 3274 8500
                                                                   86700 970 Arapongas / PR - Brasil


 Efeitos sinérgicos     Não são conhecidos.
 ATENÇÃO                Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                        informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                        RENACIAT–ANVISA/MS.
                        Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                        Notifiquei ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                        As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e
                        agravos de notificação compulsória.
                        Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
                        Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
                        Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.7. MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide itens Toxicodinâmica e Toxicocinética.

2.8. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 2000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: não determinada nas condições do teste.
Irritação/Corrosão Cutânea em coelhos: em contato com a pele de coelhos não foi observado
reações dérmicas. O produto não se mostrou irritante à pele.
Irritação/Corrosão Ocular em coelhos: os animais testados apresentaram irite, hiperemia, quemose
e secreção. Todos os sinais de irritação reverteram em 72 horas. Não houve opacidade da córnea.
Sensibilização Cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
O produto não foi carcinogênico, teratogênico ou mutagênico em testes com animais de laboratório.
Em um estudo com dezesseis trabalhadores envolvidos na produção de tiofanato-metílico, que
foram examinados periodicamente durante três anos e meio, nenhum efeito foi encontrado em
relação à bioquímica do sangue ou análise urinária (Mori, 1972).

                 3 - DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
-Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
(X) - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
                                                                                                            VER 07 16.05.2025




(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.




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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens o eq ipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’ág a.
Evite a contaminação da água.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de Emergência:
(43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos o corpos d’ág a. iga as instr ções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da Empresa, visto que as medidas a
serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em
questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO,
ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:
                                                                                                        VER 07 16.05.2025




- EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.




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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

    • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    • Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA




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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil



- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS COM
TIOFANATO NORTOX)
- AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
- AS EMBALAGENS – SACARIAS - NÃO PODEM SER LAVADAS.
- ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
O armazenamento das embalagens – sacarias- vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
use luvas no manuseio das sacarias.
as embalagens – sacarias - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico
transparente (embalagens padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS
Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico TIOFANATO NORTOX ou no
local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes
foram tratadas com o agrotóxico TIOFANATO NORTOX e informar que as mesmas devem ser
devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.

- EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
                                                                                                        VER 07 16.05.2025




- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde estão
guardadas as embalagens cheias.




                                                                                                   18
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                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITO SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente
causam contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Produto com restrição de uso no estado do Paraná para a cultura do morango e para o alvo
Neonectria galligena na cultura da maça.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.                                                                   VER 07 16.05.2025




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