Tilt
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
propiconazol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
03058395
Marca Comercial
Tilt
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
propiconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Puccinia allii
Ferrugem
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Cercospora personata
Mancha-castanha; Mancha-preta
Amendoim
Sphaceloma arachidis
Verrugose
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Gladíolo
Uromyces transversalis
Ferrugem
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Physopella zeae
Ferrugem-tropical
Seringueira
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas

Conteúdo da Bula

                                    TILT
                                                                                        Bula Completa – 29.04.2025




                                                                                   <Logomarca do produto>
                                                               ®
                                                     TILT
       Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 03058395

COMPOSIÇÃO:
(RS)-1- [2- (2, 4-dichlorophenyl) -4-propyl-1, 3-dioxolan-2-ylmethyl] -1H-1, 2, 4-triazole
(PROPICONAZOL) .................................................................................. 250 g/L (25% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo)..............................................................................571,2 g/L (57,12% m/v)
Outros Ingredientes: ............................................................................ 728 g/L (72,8% m/v)

              GRUPO                                      G1                                FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

PROPICONAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 2748398:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça
NACL Industries Limited - Plot Nº 177, Arinama, Akkivalasa Village, Allinagaram Post,
Etcherla Mandal, Srikakulam – 532 403, Andra Pradesh, Índia
Youjia Crop Protection Co., Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407

PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX – Registro MAPA n° 2207:
NORTOX S/A - Rodovia BR 369, km 197 – Aricanduva – CEP: 86700-970 – Arapongas/PR -
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Cadastro na ADAPAR/PR sob nº Nº 000466.

PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR – Registro MAPA n° 45019:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Shandong Weifang Shuangxing Pesticide Co., Ltd. – North of Industrial Street, Binhai
Development Zone, Weifang City Shandong, P.R. China.

JUNO TÉCNICO – Registro MAPA n° 00694:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.




                                                          1
                                                                                                TILT
                                                                          Bula Completa – 29.04.2025




FORMULADOR:

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80
- Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870 - Monthey - Suíça.
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 - Bairro Bom Pastor, CEP: 26110-120 - Belford
Roxo/ RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Empresa registrada na INEA LO nº IN023132
FMC Química do Brasil Ltda - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III –
Uberaba - MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Cadastro IMA/MG sob nº 210
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 8.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-
79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal - km 6 - Cartagena-Colômbia.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR -
CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                   Nº do Lote ou da Partida:
                   Data de Fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                   Data de Vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.
  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                      Produto Combustível

                                     AGITE ANTES DE USAR

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto
                       no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
                     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE



                                                 2
                                                                      TILT
                                                Bula Completa – 29.04.2025




Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C




                                            3
                                                                                                          TILT
                                                                                    Bula Completa – 29.04.2025




INSTRUÇÕES DE USO:

                           DOENÇAS                      DOSE        VOLUME DE            ÉPOCA E INTERVALO
  CULTURAS                                                            CALDA
             Nome Comum        Nome Científico          (L/ha)                             DE APLICAÇÃO
                                                                       (L/ha)

                                                                                         O tratamento com TILT
                                                                                         deve     ser      iniciado
                                                                                         quando              forem
                                                                                         observadas as primeiras
                                                                                         lesões das doenças.
             Mancha-púrpura     Alternaria porri                 Aplicação terrestre:    Reaplicar à intervalos de
   ALHO                                                  0,5
                Ferrugem         Puccinia allii                     400-600 L/ha         15 dias sempre que as
                                                                                         condições      climáticas
                                                                                         forem favoráveis ao
                                                                                         desenvolvimento        dos
                                                                                         patógenos. Fazer no
                                                                                         máximo 3 aplicações.
                                                                                         Aplicar     TILT      no
                                                                                         aparecimento         dos
                Mancha-          Cercospora                                              primeiros sintomas das
                castanha         arachidicola                                            doenças,      o      que
                                                                 Aplicação terrestre:    normalmente ocorre em
                               Pseudocercospora
  AMENDOIM                                               0,5                             torno dos 40 dias da
                                  personata                           250 L/ha
              Mancha-preta                                                               emergência da cultura, e
                                 Sphaceloma                                              reaplicar uma ou duas
               Verrugose          arachidis                                              vezes a intervalos de 14
                                                                                         dias. Fazer no máximo 3
                                                                                         aplicações.
                                                                 Aplicação terrestre:    Aplicar     TILT      no
                                                                                         emborrachamento,
                                                                   100 - 200 L/ha        reaplicando no início da
   ARROZ     Mancha-parda       Bipolaris oryzae         0,4
                                                                  Aplicação aérea:       emissão das panículas.
                                                                                         Fazer no máximo 2
                                                                      30 a 50 L          aplicações.

                                                                       15 L/ha           O produto poderá ser
                                                                                         utilizado em qualquer
                                                                  Opção 1: 0,4 L de
                                                                                         época preconizada para
                                                                 Tilt + 14,6 L de óleo
                                                                                         o      tratamento    da
                                                                    mineral, OPPA
                                                                                         Sigatoka            que
                                                                                         corresponde o período
                                                                  Opção 2: 0,4 L de      de outubro a maio, nas
                                Mycosphaerella                     Tilt + 5 L de óleo    condições da região
  BANANA     Mal-de-Sigatoka                             0,4
                                  musicola                         mineral, OPPA +       Centro-Sul           ou
                                                                 220 mL de Extravon      preferencialmente    no
                                                                   e completar com       período      de   maior
                                                                  água até o volume      infecção (Dezembro a
                                                                      de 15 litros.      março), com intervalos
                                                                                         médios de 28 dias entre
                                                                 (Aplicação aérea e      as aplicações. Fazer no
                                                                      terrestre)         máximo 4 aplicações.
                                                                                         Iniciar o tratamento
                                                                                         preventivo com TILT no
                                                                                         aparecimento          dos
                                                                                         primeiros sintomas da
                                                                                         doença até um máximo
                                                                                         de 5% de folhas
                                                                                         atacadas por ferrugem
                                                        0,6 a    Aplicação terrestre:    no terço inferior da
    CAFÉ        Ferrugem       Hemileia vastatrix
                                                        0,75       400 - 500 L/ha        planta (dose de 0,6
                                                                                         litros/ha). Reaplicar em
                                                                                         intervalos de 45-60 dias.
                                                                                         Para         tratamentos
                                                                                         curativos,        realizar
                                                                                         aplicações com o nível
                                                                                         de infecção de até 15%
                                                                                         de folhas atacadas por
                                                    4
                                                                                                              TILT
                                                                                        Bula Completa – 29.04.2025




                               DOENÇAS                      DOSE        VOLUME DE            ÉPOCA E INTERVALO
 CULTURAS                                                                 CALDA
                 Nome Comum         Nome Científico         (L/ha)                             DE APLICAÇÃO
                                                                           (L/ha)
                                                                                            ferrugem      no    terço
                                                                                            inferior da planta (dose
                                                                                            de 0,75 litros/ha) e
                                                                                            reaplicar a cada 30 dias.
                                                                                            Uma vez controlada a
                                                                                            doença no período,
                                                                                            poderá ser retomado o
                                                                                            programa convencional
                                                                                            de pulverizações com
                                                                                            fungicidas      cúpricos.
                                                                                            Fazer no máximo 3
                                                                                            aplicações.
                                                                                            Iniciar as aplicações
                                                                                            quando observar as
                                                                                            primeiras lesões da
                                                                                            doença e continuar as
                                                                                            aplicações            em
                                                                                            intervalos de 15 dias. O
CAFÉ – Viveiro   Mancha-de-olho-      Cercospora                     Aplicação terrestre:   número de aplicações
                                                            0,56
  de mudas           pardo             coffeicola                         400 L/ha          dependerá              do
                                                                                            desenvolvimento        da
                                                                                            doença       que        é
                                                                                            influenciado       pelas
                                                                                            condições      climáticas
                                                                                            favoráveis:          Alta
                                                                                            temperatura e umidade.
                                                                                            Iniciar o tratamento com
                                                                                            TILT no início da
                 Mancha-marrom          Bipolaris                                           incidência das doenças
                                       sorokiniana                                          (até 5% para manchas
                                                                                            foliares causadas por
                      Oídio                                                                 Drechslera      teres    e
                                    Blumeria graminis                Aplicação terrestre:   Bipolaris     sorokiniana,
  CEVADA                               f.sp. hordei          0,5                            5% para ferrugens e um
                                                                          300 L/ha          máximo de 10% para
                                                                                            oídio); reaplicando 20 a
                 Mancha-reticular                                                           25 dias após de acordo
                                    Drechslera teres
                  Ferrugem-da-                                                              com os níveis de
                      folha          Puccinia hordei                                        infecções das doenças.
                                                                                            Fazer no máximo 2
                                                                                            aplicações.
                                                                                            Aplicar TILT após o final
                                                                                            do     florescimento   e
                 Mancha-angular     Phaeoisariopsis                                         reaplicar de acordo com
                                       griseola                      Aplicação terrestre:   a        presença      e
   FEIJÃO                                                    0,4
                                       Uromyces                         250-300 L/ha        intensidade da infecção
                    Ferrugem         appendiculatus                                         a intervalos de 15 dias.
                                                                                            Fazer no máximo 3
                                                                                            aplicações.
                                                                                            Iniciar as aplicações
                                                                                            quando a cultura estiver
                                                                                            com 25 a 30 dias após o
                                                                                            plantio,  ou     quando
                                                                                            aparecerem            os
                                                                     Aplicação terrestre:   primeiros sintomas da
                                        Uromyces
 GLADÍOLO           Ferrugem                                0,75                            doença. Repetir as
                                      transversalis                    500 - 600 L/ha       aplicações a cada 7 dias
                                                                                            sempre       que      as
                                                                                            condições     climáticas
                                                                                            forem favoráveis para o
                                                                                            desenvolvimento       da
                                                                                            ferrugem.



                                                        5
                                                                                                               TILT
                                                                                         Bula Completa – 29.04.2025




                               DOENÇAS                       DOSE        VOLUME DE            ÉPOCA E INTERVALO
  CULTURAS                                                                 CALDA
                Nome Comum         Nome Científico           (L/ha)                             DE APLICAÇÃO
                                                                            (L/ha)

                                                                                             Iniciar as aplicações
                                                                                             quando aparecerem os
                                                                                             primeiros sintomas da
                 Mancha-foliar                                                               doença.    Repetir    a
                                     Exserohilum
                                                                      Aplicação terrestre:   aplicação em intervalos
                                      turcicum
    MILHO                                                     0,4                            de 14 dias sempre que
                  Ferrugem-                                             400 - 500 L/ha       as condições climáticas
                                   Physopella zeae
                   tropical                                                                  forem favoráveis ao
                                                                                             desenvolvimento      da
                                                                                             doença.    Fazer     no
                                                                                             máximo 2 aplicações.
                                                                                             Iniciar as aplicações
                                                                                             preventivamente,
                                                                                             quando da abertura do
                                                                                             painel ou durante o
                                                                                             período de sangria.
                                     Colletotrichum                       20 mL de           Repetir as aplicações
 SERINGUEIRA      Antracnose                                 4 mL *      calda/planta
                                    gloeosporioides                                          semanalmente, sempre
                                                                                             que     as   condições
                                                                                             climáticas   estiverem
                                                                                             favoráveis          ao
                                                                                             aparecimento         da
                                                                                             doença.

               Helmintosporiose        Bipolaris                                             O tratamento com TILT
                                      sorokiniana                                            deve ser iniciado nos
                                                              0,4                            estágios iniciais de
                                   Drechslera tritici-                                       ocorrência das doenças
               Mancha-amarela          repentis                                              (até 5% de infecção
                Ferrugem-do-                                                                 para ferrugens, 5% de
                                   Puccinia graminis
                    colmo                                                                    área foliar infectada ou
                                   Puccinia triticina                                        80% de incidência para
                 Ferrugem-da-                                                                as septorioses, um
                     folha                                                                   máximo de 10% de área
                                                              0,5
                                     Septoria tritici                                        foliar   infectada    por
                  Septoriose                                                                 Oídio, e nas primeiras
                                                                      Aplicação terrestre:
                                    Stagonospora                           300 L/ha          lesões                 de
                 Mancha-das-                                                                 Helmintosporiose        e
    TRIGO                             nodorum
                   glumas                                                                    mancha-amarela),        o
                                                                       Aplicação aérea:
                                       Fusarium                            30 a 50 L         que, dependendo da
                   Giberela                                  0,75                            doença e da cultivar
                                     graminearum
                                                                                             plantada,          poderá
                                                                                             ocorrer a partir de 40
                                                                                             dias da emergência da
                                                                                             cultura. A reaplicação
                                                                                             deverá ser realizada 20
                                   Blumeria graminis                                         a 25 dias após o
                    Oídio                                    0,25
                                       f.sp. tritici                                         primeiro       tratamento
                                                                                             quando se observar o
                                                                                             aumento dos índices de
                                                                                             infecção.    Fazer     no
                                                                                             máximo 2 aplicações.

 (*) Dose do produto comercial em mL/Litro.
1 litro do produto comercial contém 250 g de Propiconazol.

MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada deve ser diluída em água ou óleo (somente para a cultura da banana)
e aplicada na forma de pulverização, utilizando-se equipamento terrestre ou aéreo
devidamente adaptado à cada cultura, como pulverizadores costais (manual, pressurizado ou
motorizado), pulverizadores tratorizados com barra, turbo atomizadores ou aeronaves (avião
ou helicóptero), obedecendo-se as seguintes recomendações:
                                                         6
                                                                                         TILT
                                                                   Bula Completa – 29.04.2025




AMENDOIM: 250 L/ha - para os equipamentos terrestres;
ALHO: 400 a 600 L/ha - para os equipamentos terrestres;
ARROZ: Utilizar volumes de 100 à 200 L/ha de calda, para os equipamentos terrestres e 30
a 50 L/ha para aeronaves;
CEVADA: 300 L/ha - para os equipamentos terrestres;
FEIJÃO: 250 à 300 L/ha - para os equipamentos terrestres;
TRIGO: 300 L/ha - para os equipamentos terrestres; e 30 a 50 L/ha para aeronaves.
BANANA: Para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se como veículo na pulverização
a utilização de óleo mineral ou "spray-oil" com índice de sulfonação mínima de 90% e outras
especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
Opção 1: 0,4 L de Tilt + 14,6 L de óleo mineral, OPPA.
Opção 2: 0,4 L de Tilt + 5 L de óleo mineral, OPPA + 220 mL de Extravon e completar com
água até o volume de 15 litros.
Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: Misturar o TILT com o óleo mineral,
adicionar o espalhante adesivo, agitar intensamente e, finalmente, completar o volume com
água.
Manter agitação intensa durante a aplicação.
Devido à sua viscosidade, no caso de aplicação da mistura com aeronaves deve ser dada
preferência à utilização de Micronair modelo AU-5000, com volumes de 15 L/ha da mistura
(TILT + óleo) na mesma faixa de pressão e parâmetros climáticos recomendados para as
outras culturas.
Para o caso de equipamentos terrestres (turbo atomizadores ou costal motorizado), poderá
ser usado o mesmo volume da mistura ou volume maior, conforme os recursos do
equipamento e condições topográficas e de acesso da área, sendo que, nesse caso, a dose
do produto/ha deverá ser mantida inalterável, variando apenas a quantidade do veículo.
Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área,
poderá ser feita adição de água (até 50% do volume total) respeitando-se a dose de
PROPICONAZOLE por área, para completar o volume desejado.
Recomenda-se, para melhor emulsificação, o uso de surfactante na dose indicada pelo
fabricante e a agitação da calda durante a aplicação.
CAFÉ: Utilizar volumes de 400 - 500 litros de calda/ha de forma a proporcionar uma boa
cobertura da área foliar.
CAFÉ – VIVEIRO DE MUDAS: Utilizar até 400 litros de calda/ha.
GLADÍOLO: Utilizar de 500 a 600 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da
cultura.
MILHO: Utilizar de 400 a 500 litros de calda/ha de acordo com o desenvolvimento da cultura.
SERINGUEIRA: Pulverizar o painel da seringueira com 20 mL de calda/planta.




                                             7
                                                                                                      TILT
                                                                                Bula Completa – 29.04.2025




PARÂMETROS A SEREM OBSERVADOS NA PULVERIZAÇÃO:
 EQUIPAMENTOS                              TURBO                                         TRATORIZADO
                  AVIÃO IPANEMA                                     COSTAL
  PARÂMETROS                             ATOMIZADOR                                       COM BARRA
                  37 Bicos Cônicos
                                       Para Turbo Atomizador ou Costal usar bico Jato cônico série "TX"
                   série D/45 a 90o
                                             ou "D", número variável com o tipo de equipamento.
                  4 Micronairs série
 TIPO E NÚMERO
                    AU-3000 ou 8
    DE BICO                             Para pulverizador tratorizado com barra utilizar bico de jato plano
                  AU-5000 com as
                                        ou leque - da série XR; DG; TT ou AI, todos com 110o e com furo
                   pás ajustadas a
                                                  ajustado a velocidade e volume de aplicação.
                          65o
 PRESSÃO (PSI)         20 a 30               10 a 40                 30 a 60                 60 a 100
                  DMV entre 200 a
 ESPECTRO DE          400 m e                Gotas de tamanho médio, DMV entre 200 a 400 m.
    GOTAS         cobertura de 20 a                 Cobertura no alvo de 20 a 30 gotas/cm2
                    30 gotas/ cm2
                                        Variável de acordo
  LARGURA DA
                                       com o espaçamento        Equivalente ao comprimento da barra ou
    FAIXA DE            15 m
                                          de plantio da                      faixa do bico.
   APLICAÇÃO
                                             cultura.
   ALTURA DO
                       2a4m                    -----                   -----                   -----
         VOO
  . Temperatura              Máximo: 30º C                       Evitar as horas mais quentes do dia e
     . Umidade                Mínima: 55 %                     deriva excessiva para maior segurança do
       . Vento    Mínimo de 3 km/h e Máximo de 15 km/h                         aplicador.
OBS.: Nas operações com aeronaves, atender as normas da Portaria n° 009 de 23.03.83 da
Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

 CULTURA                    DIAS
 Alho                       15
 Amendoim                   15
 Arroz                      45
 Banana                     1
 Café                       15
 Café (mudas)               (1)
 Cevada                     30
 Feijão                     15
 Gladíolo                   UNA
 Milho                      30
 Seringueira,               UNA
 Trigo                      30
U.N.A.= Uso Não Alimentar
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (aproximadamente 24 horas). Caso seja necessária a reentrada na
                                                       8
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                                                                      Bula Completa – 29.04.2025




lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de
Proteção Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de
declive e o plantio direto.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que aplicado conforme as recomendações mencionadas anteriormente não apresenta
qualquer efeito fitotóxico.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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                                                                     Bula Completa – 29.04.2025




INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

      Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para
       controle do mesmo alvo, sempre que possível;
      Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
       Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis etc.;
      Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
      Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
      Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e/ou, informados a: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                              G1                        FUNGICIDA

       O produto fungicida TILT é composto por Propiconazol, que apresenta mecanismo de
       ação como inibidores da desmetilação (DMIs), pertencentes ao grupo G1, segundo
       classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação À Resistência de Fungicidas).

Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido
ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas
(FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar
a vida útil dos fungicidas:
        Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
        Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
             recomendados no rótulo/bula.
        Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle
             cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças
             (MID) quando disponíveis e apropriados.
        Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as
             recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
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                                                                     Bula Completa – 29.04.2025




                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO

PRECAUÇÕES GERAIS:

   Produto para uso exclusivamente agrícola.
   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
    pessoas.
   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
    válvulas com a boca.
   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou
    com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   Não aplique perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
    de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
    profissional habilitado.
   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
    compridas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro mecânico, óculos
    de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos
    químicos
   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
    relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

  Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas e calças compridas passando por cima do punho das luvas
   e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável,
   máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
   classe P2), óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de de proteção
   para produtos químicos.
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
   Individual (EPI) recomendados.
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.




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                                                                     Bula Completa – 29.04.2025




PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

 Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
   em que estiver sendo aplicado o produto.
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
   respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
   pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas e calças compridas passando por cima do punho das luvas
   e as pernas da calça por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro
   combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos
   de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos
   químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

 Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada.
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
   tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
   de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em
   áreas tratadas logo após a aplicação.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
   (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
   vestidas para evitar contaminação.
 Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
   local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
   roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
   aplicação.
 Não reutilizar a embalagem vazia.
 No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão
   com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
   produtos químicos e botas de borracha.
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
   seguinte ordem: Touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas de
   borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
   luvas de proteção para produtos químicos e máscara com filtro mecânico.
 A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
   protegida.


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                                                            Pode ser nocivo se ingerido
                                     ATENÇÃO
                                                           Provoca irritação ocular grave




  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
  beber ou comer.

  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
  contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
  de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
  anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
  menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.

                                  INTOXICAÇÕES POR TILT®
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico          PROPICONAZOL: TRIAZOL

                       NAFTA DE PETRÓLEO (SOLVENTE AROMÁTICO): UVCB (substâncias de
                       composição desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou
                       materiais biológicos).
Classe toxicológica
                       Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
Vias de exposição
                       Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                       consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética         Propiconazol: A absorção do propiconazol é rápida, com valores máximos
                       sendo atingidos após 1 hora de administração em animais machos. O
                       propiconazol é amplamente distribuído e rapidamente eliminado. A maior parte

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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025




                    dos resíduos são encontrados no fígado, rins, pulmões, adrenal e ovários.
                    Devido à rápida eliminação e ao fato de o padrão de excreção se apresentar
                    similar após doses múltiplas, não se considera que há um potencial de acúmulo.
                    O propiconazol é extensivamente metabolizado e apenas uma pequena parte é
                    excretada inalterada. A excreção também é rápida, de modo que em 24 horas,
                    entre 71-93% da dose mais baixa (0,5 mg/kg pc) e 65-70% da dose mais alta
                    (25-50 mg/kg pc) foram excretadas. A excreção pela urina (39-63% da dose)
                    mostrou-se pouco maior do que pelas fezes (31-48% da dose) independente de
                    sexo e dose. Além disso, há uma alta excreção biliar (65% da dose dentro de 48
                    horas) e evidências indicam que o ativo sofre circulação entero-hepática.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                    sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
                    da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
                    Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
                    constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                    administração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
                    petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
                    constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
                    os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
                    hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
                    nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                    constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,
                    pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
                    aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
                    constituintes de alto peso molecular.
Toxicodinâmica      Propiconazol: Inibe a desmetilação do C-14 durante a biossíntese de
                    ergosterol, levando ao acúmulo de esteróis C-14 metilados. A biossíntese
                    desses ergoesterois são essenciais para a formação da parede celular de
                    fungos. Em mamíferos, causa a inibição da CYP 19 aromatase.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
                    provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
                    de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
                    inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
                    excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
                    a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
                    dos hidrocarbonetos.
Sintomas e sinais   Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
clínicos            provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
                    de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
                    inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
                    excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
                    a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
                    dos hidrocarbonetos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de propiconazole,
                    TILT®:

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                                                               Bula Completa – 29.04.2025




              Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram
              submetidos às doses de 2585; 3258; 4105 e 5172 mg/kg. Verificou-se
              mortalidade em todas as doses: 3/8; 5/8; 7/8 e 7/8, respectivamente, da menor
              para a maior dose testada. Os sinais observados foram: Piloereção e perda de
              peso em alguns animais.

              Exposição inalatória: Tilt não é um produto volátil, pois a pressão de vapor do
              propiconazol à 20ºC é igual a 2,7 x 105 Pa (2,02 x 107 mm Hg, 25ºC). Não se
              trata de produto fumegante ou vaporizável. O produto não se apresenta na forma
              sólida – trata-se de formulação líquida. Portanto, o teste de toxicidade aguda
              inalatória não foi requerido para o produto.

              Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em
              ratos, não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade entre os
              animais expostos à dose de 12000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea
              realizado em coelhos, 4/6 animais apresentaram eritema e edema muito leves
              na leitura de 24 horas. Os sinais observados foram revertidos até a leitura de 72
              horas, exceto para um animal, no qual os sinais persistiram até o final do estudo.
              O produto foi considerado não irritante dérmico. O produto não foi considerado
              sensibilizante dérmico em cobaias.

              Exposição ocular: Opacidade de córnea com score médio máximo de 1,66 foi
              observada em 3/3 animais nas avaliações de 24, 48 e 72 horas e reversão em
              todos os animais até o dia 14. Irite foi observada em 2/3 animais, com score
              médio 1 e reversão em 7 dias; 3/3 animais também apresentaram edema e
              quemose da conjuntiva (score 2) reversíveis em até 21 dias. O produto foi
              classificado como irritante ocular.

              Exposição crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,
              teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
              atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
              reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.




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                                                             Bula Completa – 29.04.2025




Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
             clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
             suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
             via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
             arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
             do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
             necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
             aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
             lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
             de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
             mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
             a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
             equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
             procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
             durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
             como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
             contaminar com o agente tóxico.


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                                                                       Bula Completa – 29.04.2025




Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                      e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                      abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                      para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações            Não foram relatados efeitos de interações químicas para propiconazol em
químicas              humanos.

ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                          tratamento.
                                      Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                  (RENACIAT/ANVISA/MS)
                        As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                            Agravos de Notificação Compulsória.
                        Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                           Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                              Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                 Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                            Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 2750 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança 95%: 2148 - 3520 mg/kg p.c.)
  DL50 dérmica em ratos: > 12000 mg/kg p.c.
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 4/6
  animais apresentaram eritema e edema muito leves na leitura de 24 horas. Os sinais
  observados foram revertidos até a leitura de 72 horas, exceto para um animal, no qual os
  sinais persistiram até o final do estudo. O produto foi considerado não irritante dérmico.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Opacidade de córnea com score médio máximo de
  1,66 foi observada em 3/3 animais nas avaliações de 24, 48 e 72 horas e reversão em todos
  os animais até o dia 14. Irite foi observada em 2/3 animais, com score médio 1 e reversão em
  7 dias; 3/3 animais também apresentaram edema e quemose da conjuntiva (score 2)
  reversíveis em até 21 dias. O produto foi classificado como irritante ocular.
  Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
  para as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

  Efeitos crônicos:
  Propiconazol: Resultados de estudos de longo prazo em ratos e camundongos não
  revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta. Nas maiores doses os
  animais apresentaram redução do ganho de peso corpóreo e aumento no peso do fígado,
  mas sem evidência de efeitos carcinogênicos em ambas as espécies. A NOAEL de 4,6 e 10
  mg/kg pc/dia foi estabelecida para ratos e em camundongos, respectivamente. Em outro
                                               17
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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025




experimento de longa duração em camundongos, doses acima da máxima tolerada induziram
tumores hepáticos benignos. O modo de ação relacionado a ocorrência desse tumor foi
avaliado e considerado não relevante para os seres humanos por envolver enzimas presentes
apenas em roedores tal como ocorre nos tumores hepáticos em animais de experimentação
induzidos pelo fenobarbital. A toxicidade reprodutiva do propiconazol foi investigada em
estudo de duas gerações em ratos e de toxicidade do desenvolvimento em ratos e coelhos.
No estudo de duas gerações em ratos não foram detectadas alterações do desempenho
reprodutivo. As fêmeas apresentaram redução do peso corpóreo em F1 e F2 e hipertrofia
hepática na maior dose testada. A NOAEL foi estabelecida em 8,6 mg/kg p.c./dia para adultos
e 43,7 mg/kg p.c./dia para a ninhada. Ha dois estudos de toxicologia do desenvolvimento em
ratos disponíveis. Entretanto, em um deles os efeitos observados foram considerados devido
a toxicidade materna pronunciada e consequentemente desqualificado para a avaliação da
toxicologia do desenvolvimento. No outro estudo, a toxicidade materna apresentou efeitos
mais brandos que o primeiro com menores efeitos de redução de ninhada e danos na fenda
platina com NOAEL estabelecida em 30 mg/Kg p.c./dia. No estudo de desenvolvimento em
coelhos foi observado redução e peso e consumo de ração materno e alterações numéricas
na costela, consideradas mínimas pela literatura, foram verificadas. A NOAEL materna e fetal
foram 100 e 250 mg/kg p.c./dia, respectivamente. Os achados fetais em ratos e coelhos não
são considerados relevantes para o estabelecimento do potencial teratogênico do
propiconazol. Portanto, propiconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20000 mg/m 3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do
nafta de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em
humanos.




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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025




                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:

   Este produto é:

        - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    X   - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

        - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

        - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d'água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
    do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
    500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
    abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
    moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos.
   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
    atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                               VISANDO        SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.



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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
   Telefone da empresa 0800 704 4304.
   Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
    bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
    auxílio de uma pá e coloque em um recipiente lacrado e identificado devidamente. O
    produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate o registrante
    através do telefone indicado acima para sua devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
    esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
    empresa registrante conforme indicado.
   Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
    visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
    características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
   Em caso de incêndio, use extintores de de água em forma de neblina, de CO2, pó
    químico etc, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

 Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

       Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
        mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
       Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
       Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
       Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
       Faça essa operação três vezes;
       Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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                                                                    Bula Completa – 29.04.2025




Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:

      Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
      Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
      Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
      A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:

      Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
       invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
       segundos;
      Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
       sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
       embalagem, por 30 segundos;
      Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

      Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
       ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
       das embalagens não lavadas.
      O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou
       no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

      No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
       vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
       no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
      Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
       de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
       após o término do prazo de validade.
      O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
       prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

      As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.



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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

     O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
      efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
      próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
     Use luvas no manuseio dessa embalagem.
     Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando
      existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

     No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
      vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
      no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
     Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
      de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis)
      meses após o término do prazo de validade.
     O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
      prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

     As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
      medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

     O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
      efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
      próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

     É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
      produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.


TRANSPORTE

     As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
      medicamentos, rações, animais e pessoas.

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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

     A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
      pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
      autorizadas pelos órgãos competentes.
     É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
      EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
      PRODUTO.
     EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
      INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
     A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
      ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
      e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

     Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
      o registrante através do telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação
      final.
     A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
      este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
      aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

     O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:

     De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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