Teburaz
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (120 g/L) + tebuconazol (triazol) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
20420
Marca Comercial
Teburaz
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (120 g/L) + tebuconazol (triazol) (200 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Arroz irrigado
Bipolaris oryzae
Mancha-parda
Arroz irrigado
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Canola
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Citros
Alternaria citri
Mancha-de-Alternaria; Podridão-negra
Citros
Phyllosticta citricarpa
Mancha-preta; Pinta-preta
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Melão
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Milheto
Puccinia substriata var. indica
Ferrugem do milheto
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Uva
Uncinula necator
Oídio

Conteúdo da Bula

                                    BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                                   TEBURAZ®
                           Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 20420

COMPOSIÇÃO:
methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ............................................................................................................... 120,00 g/L (12,00% m/v)
(RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL) ................................................................................................................. 200,00 g/L (20,00% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................... 767,00 g/L (76,70% m/v)

                     GRUPO                                                   C3                                             FUNGICIDA
                     GRUPO                                                   G1                                             FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Estrobilurina (Azoxistrobina) e Triazol (Tebuconazol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada - SC

TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S. A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251
SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO

AZOXISTROBINA TÉCNICO OURO FINO (Registro MAPA Nº 16319)
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICAL CO. LTD
Dui Gou Gang Town (Chemical Industry Zone), Guan Nan County, Lian Yun Gang City, Jiangsu Province –
China
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng, 242235, Anhui – China
GSP Crop Science Private Limited
Plot Nº 1, G.I.D.C., Nandesari – 391340, Dist. Baroda, Gujarat - India
INNER MONGOLIA MIRACULOUS CROP SCIENCE CO., LTD.
Bayin Aobao Industrial Park, Alxa Economic Development Zone, Alxa League, Inner Mongolia,China

AZOXISTROBIN TÉCNICO MILENIA (Registro MAPA Nº 14111)
ADAMA BRASIL S/A.
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park,. Beer-Sheva, Israel
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Jiangsu Province, Nantong City
– China
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
No. 6, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Hebei, Shijiazhuang City – China
BHAGIRADHA CHEMICALS & INDUSTRIES LIMITED
Yerajarla Road, Cheruvukommupalem Village, Prakasam District, Ongole Mandal, Andhra Pradesh – Índia

AZOXISTROBINA TÉCNICO BAILLY (Registro MAPA nº 1618)
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO. LTD.
Nº 9, Zhonggang Road Taixing Economic Developing Zone, Taixing City, Jiangsu, 225404, China.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR (Registro MAPA nº 31319)
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Jiangsu Province, Nantong City –
China

AZOXYSTROBIN TÉCNICO YNG (Registro MAPA N° 0819)
YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
                                                                                 BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




N° 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369, Shangyu, Zhejiang, China

AZOXISTROBINA TÉCNICO SH (REGISTRO MAPA nº 31719)
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
393 East Heping Road 050031, Shijiazhuang, Hebei - China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO (REGISTRO MAPA Nº 01598)
SYNGENTA LIMITED
Grangemouth Manufacturing Centre - Earls Road - Grangemouth- Stirlingshire FK3 8XG - Reino Unido.
SALTIGO GMBH
Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen - Alemanha

TEBUCONAZOLE TÉCNICO OURO FINO (Registro MAPA Nº 10410)
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD.
Beihai Road, nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai Ditrict, Ningbo, Zhejiang
Province, 315040 – China

TEBUCONAZOLE TÉCNICO OF (Registro MAPA Nº 37917)
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha ChemZone 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Yancheng, Jiangsu - China

TEBUCONAZOLE TÉCNICO OXON – (Registro MAPA nº 01212)
ASTEC LIFESCIENCES LIMITED
B-17 M.I.D.C., Mahad, District Raigad, 402301- Maharashtra – Índia
YANCHENG HUIHUANG CHEMICAL CO., LTD.
Zhongshan Road (North), Binhai Economic Development Zone Coastal Industrial Park, Jiangsu, China

TEBUCONAZOLE TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA nº 18417
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
N°9, Weijiu Road, Hangzhou Bay, Shanqyu Economic and Technological Development Area, Zhejiang, 312369 -
China

FORMULADOR / MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S. A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA/MG nº 8.764

ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Pengcun Village, Xinhang Town, Guangde County, Xuancheng City, 242235, Anhui, China.
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan, P.R. China, 621000
NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO.,LTD.
Beihai Road, No. 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province,
315040, China
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD.
The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone, Rudong, Jiangsu China
YONGNONG BIOSCIENCES CO.,LTD.
No. 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu, Zhejiang, China,
312369
                              No do lote ou partida:
                               Data de fabricação:      VIDE EMBALAGEM
                              Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
        É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                   Agite antes de usar

                  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil)

                 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
                                                            BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL CLASSE II - PRODUTO MUITO
                               PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul intenso
                                                                                             BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                        MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA

    INSTRUÇÕES DE USO:

    TEBURAZ® é um fungicida sistêmico do grupo químico das estrobilurinas (azoxistrobina) e dos triazóis (tebuconazol),
    apresentado na forma de suspensão concentrada indicado em pulverizações foliares, preferencialmente preventivas,
    para controle de doenças da parte aérea das culturas do algodão, alho, amendoim, arroz irrigado, aveia, banana, batata,
    café, cana-de-açúcar, canola, cebola, cenoura, cevada, citros, feijão, girassol, manga, melão, milheto, milho,
    seringueira, soja, sorgo, tomate envarado, tomate rasteiro para fins industriais, trigo, triticale e uva conforme quadro
    abaixo. Apresenta dois diferentes modos de ação. A azoxistrobina é um inibidor do complexo III: citocromo bc 1
    (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e o tebuconazole é um C14- desmetilase na biossíntese de esterol
    (erg11/cyp51) do grupo G1, agindo, respectivamente, na inibição da respiração mitocondrial e na biossíntese do
    ergosterol dos fungos.

    CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO, VOLUME DE CALDA:
                                               ÉPOCA, NÚMERO DE       VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                 DOSE
                                            APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA        DOENÇAS          p.c L/ha
                                             ENTRE AS APLICAÇÕES     TERRESTRE     AÉREA
                                (g ia/ha)
                                                     (DIAS)
                                                                Aplicações: Realizar no máximo 3
                                                  0,6           aplicações por ciclo da cultura.
                    Ramulária                  (72+120)
                 (Ramularia areola)                             Época: Iniciar as aplicações
                                           Adicionar 0,5% v/v   preventivamente     ou        no         200           20-40
ALGODÃO
                                            de adjuvante a      aparecimento    dos    primeiros
                                             base de óleo       sintomas.
                     Ramulose                   mineral.
              (Colletotrichum gossypii)                         IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                                14 dias.
                                                                Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                                aplicações por ciclo da cultura.

                                                                Época: Iniciar as aplicações
                                                                preventivamente        ou         no
                                                                aparecimento       dos    primeiros
                 Mancha-púrpura                  0,75           sintomas. Utilizar o menor intervalo
 ALHO                                                                                                  500-1000          -
                 (Alternaria porri)            (90+150)         entre aplicações quando as
                                                                condições      ambientais     forem
                                                                favoráveis à disseminação da
                                                                doença.

                                                                IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                                10 a 14 dias.
                                                                Aplicações: Realizar no máximo 3
                                                                aplicações por ciclo da cultura.

                                                                Época: Iniciar as aplicações
                  Cercosporiose                  0,75
                                                                preventivamente     ou        no
AMENDOIM           (Cercospora                 (90+150)                                                  400           20-40
                                                                aparecimento    dos    primeiros
                   arachidicola)
                                                                sintomas.

                                                                IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                                15 dias.
                                                                Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                                aplicações por ciclo da cultura.
                                                  0,6
                      Brusone
                                               (72+120)         Época: Iniciar as aplicações
                 (Pyricularia grisea)
                                                                preventivamente ou na fase de
  ARROZ                                    Adicionar 0,5% v/v   emborrachamento, repetindo a
                                                                                                         200           20-40
IRRIGADO                                    de adjuvante a      aplicação 14 dias após ou no início
                                             base de óleo       do florescimento.
                  Mancha-parda                  mineral.
                 (Bipolaris oryzae)
                                                                IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                                14 dias.
                                                                                       BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                            ÉPOCA, NÚMERO DE                      VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                          DOSE
                                                          APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA         DOENÇAS                  p.c L/ha
                                                           ENTRE AS APLICAÇÕES                    TERRESTRE       AÉREA
                                         (g ia/ha)
                                                                  (DIAS)
                                                          Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                          aplicações por ciclo da cultura.

                                            0,5           Época: Iniciar as aplicações
                                         (60+100)         preventivamente ou a partir dos
                                                          primeiros sintomas da doença.
             Ferrugem-da-folha
                                                          Após     a  primeira   aplicação,
           (Puccinia coronata var.   Adicionar 0,5% v/v
 AVEIA                                                    continuar o monitoramento da                200         20-40
                  avenae)             de adjuvante a
                                                          lavoura e em condições climáticas
                                       base de óleo
                                                          propícias ao reaparecimento da
                                           mineral
                                                          doença, promover uma segunda
                                                          aplicação.

                                                          IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                          14 dias.
                                                          Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                          aplicações por ciclo da cultura com
                                                          intervalo de 15 dias.
              Sigatoka-negra
              (Mycosphaerella
                 fijiensis)                               Época: Iniciar as aplicações do
                                            0,5           produto,   preventivamente,    no       15L de óleo +
BANANA                                                                                                            20-40
                                         (60+100)         aparecimento    dos     primeiros        5L de água
                                                          sintomas das doenças.
             Sigatoka-amarela
              (Mycosphaerella                             Aplicações: Realizar no máximo 4
                 musicola)                                aplicações por ciclo da cultura com
                                                          intervalo de 30 dias.
                                                          Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                          aplicações por ciclo da cultura.

                                                          Época: Iniciar as aplicações
                                                          preventivamente        ou        no
           Mancha-de-alternaria            0,75           aparecimento     dos      primeiros
BATATA                                                                                             500-1000       20-40
             (Alternaria solani)         (90+150)         sintomas. Reaplicar se necessário,
                                                          dependendo da evolução da
                                                          doença.

                                                          IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                          14 dias.

                                                          Aplicações: Realizar no máximo 2
           Ferrugem-do-cafeeiro                           aplicações por safra da cultura.
            (Hemileia vastatrix)
                                           0,75           Época: Aplicar preventivamente,
                                         (90+150)         em regiões com histórico da
                                                          doença, antes do aparecimento dos
           Mancha-olho-de-pardo      Adicionar 0,5% v/v   primeiros   sintomas.    A   área
 CAFÉ                                                                                                 400         20-40
           (Cercospora coffeicola)    de adjuvante a      pulverizada deve ser monitorada e
                                       base de óleo       reaplicar se necessário após 30
                                           mineral        dias, dependendo da evolução da
                                                          doença.
            Mancha-de-phoma
           (Phoma costaricensis)                          IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                          30 dias.

                                            0,5           Aplicações: Realizar no máximo 1
                                         (60+100)         aplicações por ciclo da cultura.

                                          0,75 - 1,0      Época: Realizar somente uma
                                          (90+150)        aplicação de forma preventiva
             Podridão-abacaxi
CANA-DE-                                 (120+200)        sobre os toletes no sulco de plantio.
           (Ceratocystis paradoxa)                                                                 100 - 200      20-40
AÇUCAR
                                     Adicionar 0,6L/ha    Aplicações: Realizar no máximo 4
                                      de adjuvante a      aplicações por ciclo da cultura.
                                       base de óleo
                                          mineral         Época: Iniciar as aplicações no
                                                          aparecimento    dos     primeiros
                                                                                     BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                          ÉPOCA, NÚMERO DE                     VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                        DOSE
                                                        APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA       DOENÇAS                  p.c L/ha
                                                         ENTRE AS APLICAÇÕES                   TERRESTRE      AÉREA
                                       (g ia/ha)
                                                                (DIAS)
                                                        sintomas. Reaplicar se necessário,
                                                        dependendo da evolução da
                                                        doença.
          Ferrugem-alaranjada
            (Puccinia kuehnii)
                                                        IEA(1): Reaplicar se necessário,
                                                        dependendo da evolução da
                                                        doença, com intervalo de 30 dias.
                                                        Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                        aplicações por ciclo da cultura.

                                          0,5           Época: Iniciar as aplicações
                                       (60+100)         preventivamente ou a partir dos
                                                        primeiros sintomas da doença.
                                   Adicionar 0,5% v/v   Após     a    primeira   aplicação,
          Mancha-de-alternaria
CANOLA                              de adjuvante a      continuar o monitoramento da               200         20-40
          (Alternaria brassicae)
                                     base de óleo       lavoura, e, em condições climáticas
                                         mineral        propícias ao reaparecimento da
                                                        doença, promover uma segunda
                                                        aplicação.

                                                        IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                        14 dias.
                                                        Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                        aplicações por ciclo da cultura.

                                                        Época: Iniciar as aplicações
                                                        preventivamente ou a partir dos
                                                        primeiros sintomas da doença.
            Mancha-púrpura               0,75
CEBOLA                                                  Utilizar o intervalo menor entre        500 - 1000       -
            (Alternaria porri)         (90+150)
                                                        aplicações quando as condições
                                                        ambientais forem favoráveis à
                                                        disseminação da doença.

                                                        IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                        10 - 14 dias.
                                                        Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                        aplicações por ciclo da cultura.

                                                        Época: Iniciar as aplicações
                                                        preventivamente ou a partir dos
                                                        primeiros sintomas da doença.
          Mancha-de-alternaria           0,75
CENOURA                                                 Utilizar o intervalo menor entre           500           -
            (Alternaria dauci)         (90+150)
                                                        aplicações quando as condições
                                                        ambientais forem favoráveis à
                                                        disseminação da doença.

                                                        IEA(1): Reaplicar com intervalo de 7
                                                        - 10 dias.
                                                        Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                        aplicações por ciclo da cultura.
            Mancha-reticular                            Época: Iniciar as aplicações do
            (Drechslera teres)            0,5
                                                        produto, preventivamente, ou no
                                       (60+100)
                                                        máximo, no surgimento dos
                                                        primeiros sintomas da doença na
CEVADA                             Adicionar 0,5% v/v                                              200         20-40
                                                        área e reaplicar, se necessário,
                                    de adjuvante a
                                                        dependendo da evolução da
                                     base de óleo
                                                        doença.
                                         mineral
           Ferrugem-da-folha
            (Puccinia hordei)                           IEA(1): Reaplicar se necessário,
                                                        dependendo da evolução da
                                                        doença, com intervalo de 14 dias.
                                                                                         BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                              ÉPOCA, NÚMERO DE                     VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                            DOSE
                                                            APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA         DOENÇAS                    p.c L/ha
                                                             ENTRE AS APLICAÇÕES                   TERRESTRE      AÉREA
                                           (g ia/ha)
                                                                    (DIAS)
                                                            Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                            aplicações por ciclo da cultura com
                                       30 - 40mL/100L de
                 Pinta-preta                                intervalo de 30 dias.
                                              água
           (Phyllosticta citricarpa)                        Época: Iniciar as aplicações do
                                        Adicionar 0,25%
 CITROS                                                     produto, preventivamente, no início       2000         20-40
                                        v/v de adjuvante
                                                            da fase de formação dos frutos.
                                          base de óleo
                                             vegetal
           Mancha-de-alternaria                             Aplicações: Realizar no máximo 3
             (Alternaria citri)                             aplicações por ciclo da cultura com
                                                            intervalo de 30 dias.


              Mancha-angular                                Aplicações: Realizar no máximo 3
              (Phaeoisariopsis                              aplicações por ciclo da cultura.
                 griseola)
                                                            Época: Iniciar as aplicações
                                              0,6
                                                            preventivamente       (antes     do
                                           (72 -120)
                                                            aparecimento de sintomas), a partir
                 Ferrugem
                                                            de R5 – Pré-floração (após emissão
 FEIJÃO          (Uromyces             Adicionar 0,5% v/v                                              200         20-40
                                                            do primeiro botão), que ocorre entre
               appendiculatus)          de adjuvante a
                                                            30-50 dias após a emergência da
                                         base de óleo
                                                            cultura (dependendo do cultivar e
                                             mineral
                                                            condições ambientais).
                 Antracnose
               (Colletotrichum                              IEA(1): Reaplicar com intervalo de
              lindemuthianum)                               14 dias.

                                                            Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                            aplicações por ciclo da cultura.

                                              0,5           Época: Iniciar as aplicações
                                           (60+100)         preventivamente ou a partir dos
                                                            primeiros sintomas da doença.
           Mancha-de-alternaria                             Após     a  primeira   aplicação,
                                       Adicionar 0,5% v/v
GIRASSOL    (Alternaria helianthi)                          continuar o monitoramento da               200         20-40
                                        de adjuvante a
                                                            lavoura e em condições climáticas
                                         base de óleo
                                                            propícias ao reaparecimento da
                                            mineral.
                                                            doença promover uma segunda
                                                            aplicação.

                                                            IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                            14 dias.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo 3
                                                            aplicações por ciclo da cultura.
                Antracnose
                                         30mL/100L de       Época: Iniciar as aplicações
               (Colletotrichum
 MANGA                                      água            preventivamente antes do início do        2000         20-40
              gloeosporioides)
                                                            florescimento da cultura.

                                                            IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                            14 dias.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo 4
                                                            aplicações por ciclo da cultura.
           Crestamento- gomoso-
                                             0,75           Época: Iniciar as aplicações no
                 do-caule
 MELÃO                                     (90+150)         surgimento dos primeiros sintomas       500 - 1000       -
            (Didymella bryoniae)
                                                            da doença na área.

                                                            IEA(1): Reaplicar com intervalo de 7
                                                            dias.
                                              0,5           Aplicações: Realizar no máximo 2
                                           (60+100)         aplicações por ciclo da cultura.
            Ferrugem-do-milheto
           (Puccinia substriata var.   Adicionar 0,5% v/v   Época: Iniciar as aplicações
MILHETO                                                                                                200         20-40
                    indica)             de adjuvante a      preventivamente     ou        no
                                         base de óleo       aparecimento    dos    primeiros
                                            mineral.        sintomas.
                                                                                         BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                              ÉPOCA, NÚMERO DE                      VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                            DOSE
                                                            APLICAÇÕES E INTERVALO
 CULTURA           DOENÇAS                 p.c L/ha
                                                             ENTRE AS APLICAÇÕES                    TERRESTRE     AÉREA
                                           (g ia/ha)
                                                                    (DIAS)
                                                               (1)
                                                            IEA : Reaplicar com intervalo de
                                                            14 dias.



                 Cercosporiose                              Aplicações: Realizar no máximo 2
                (Cercospora zeae-                           aplicações por ciclo da cultura.
                                              0,5
                     maydis)               (60+100)
                                                            Época: Aplicar preventivamente
                                                            aos 30-50 dias após a semeadura
                                       Adicionar 0,5% v/v
   MILHO       Ferrugem-polisora                            (observando-se o desenvolvimento            200        20-40
                                        de adjuvante a
               (Puccinia polysora)                          da cultura, em função da
                                         base de óleo
                                                            precocidade do material utilizado).
                                            mineral.
                   Mancha-de-                               IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                 Phaeosphaeria                              14 dias.
              (Phaeosphaeria maydis)

                                            0,3 L/ha        Aplicações: Realizar no máximo 4
                                            (36+60)         aplicações por ano.

                                       Adicionar 1% v/v     Época: Aplicar preventivamente
SERINGUEIRA       Crosta-negra
                                        de adjuvante a      entre setembro e dezembro.                   250           -
               (Phyllachora huberi)
                                         base de óleo
                                           mineral.         IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                            30 dias.


                                                            Aplicações: Realizar no máximo 2
                Crestamento-foliar                          aplicações por ciclo da cultura.
               (Cercospora kikuchii)
                                                            Época: Aplicar preventivamente a
                                              0,5
                                                            partir da fase vegetativa ou
                                           (60+100)
                                                            surgimento dos primeiros sintomas
                                                            e     repetir   se     necessário,
                                       Adicionar 0,5% v/v
   SOJA                                                     dependendo da evolução da                   200        20-40
                                        de adjuvante a
                                                            doença. Se forem necessárias mais
                  Mancha-parda           base de óleo
                                                            aplicações, complementar com
                (Septoria glycines)         mineral.
                                                            fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                            químico(s).”

                                                            IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                            14 dias.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo 2
                                              0,5           aplicações por ciclo da cultura.
                                           (60+100)
                                                            Época: Iniciar as aplicações
                   Ferrugem
                                       Adicionar 0,5% v/v   preventivamente     ou        no
  SORGO        (Puccinia purpurea)                                                                      200        20-40
                                        de adjuvante a      aparecimento    dos    primeiros
                                         base de óleo       sintomas.
                                            mineral.
                                                            IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                            14 dias.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo 3
                                                            aplicações por ciclo da cultura.

              Mancha-de-alternaria           0,75           Época: Iniciar as aplicações a partir
  TOMATE
                (Alternaria solani)        (90+150)         do aparecimento dos primeiros            500 - 1000    20-40
 ENVARADO
                                                            sintomas da doença.

                                                            IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                            14 dias.
                                                            Aplicações: Realizar no máximo 3
              Mancha-de-alternaria                          aplicações por ciclo da cultura.
  TOMATE        (Alternaria solani)          0,75
 RASTEIRO
                                           (90+150)         Época: Iniciar as aplicações a partir    300 - 500     20-40
 PARA FINS
                                                            do aparecimento dos primeiros
INDUSTRIAIS
                                                            sintomas da doença.
                                                                                      BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                             ÉPOCA, NÚMERO DE                   VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                           DOSE
                                                           APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA          DOENÇAS                  p.c L/ha
                                                            ENTRE AS APLICAÇÕES                 TERRESTRE      AÉREA
                                          (g ia/ha)
                                                                   (DIAS)
                                                              (1)
                                                           IEA : Reaplicar com intervalo de
                                                           14 dias.




                                                           Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                           aplicações por ciclo da cultura.

                                                           Época:    Mancha-bronzeada-da-
                                                           folha e Mancha-marrom: Iniciar a
                                                           aplicação a partir dos primeiros
                                              0,5          sintomas de uma ou outra doença,
                                           (60+100)        em condições favoráveis às
              Mancha-marrom           Adicionar 0,5% v/v   doenças, reaplicar.
            (Bipolaris sorokiniana)    de adjuvante a
                                        base de óleo       Ferrugem-da-folha:        Aplicar
                                            mineral        preventivamente ou a partir dos
                                                           primeiros   sintomas,  e,     em
                                                           condições favoráveis à doença,
                                                           reaplicar.

                                                           IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                           14 dias.


 TRIGO                                                                                             200          20-40
                                                           Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                           aplicações por ciclo da cultura.
            Mancha-bronzeada-da-
                    folha                                  Época:    Mancha-bronzeada-da-
              (Drechslera tritici-                         folha e Mancha-marrom: Iniciar a
                  repentis)                                aplicação a partir dos primeiros
                                              0,5
                                                           sintomas de uma ou outra doença,
                                           (60+100)
                                                           em condições favoráveis às
                                      Adicionar 0,5% v/v
                                                           doenças, reaplicar.
                                       de adjuvante a
                                        base de óleo
                                                           Ferrugem-da-folha:        Aplicar
                                            mineral
                                                           preventivamente ou a partir dos
                                                           primeiros   sintomas,  e,     em
              Ferrugem-da-folha                            condições favoráveis à doença,
               (Puccinia triticina)                        reaplicar.

                                                           IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                           14 dias.


                                                           Aplicações: Realizar no máximo 2
                                                           aplicações por ciclo da cultura.
                                             0,5
                                                           Época: Iniciar as aplicações
                                          (60+100)
                                                           preventivamente ou a partir dos
              Mancha-marrom                                primeiros sintomas de mancha-
TRITICALE                             Adicionar 0,5% v/v                                           200          20-40
            (Bipolaris sorokiniana)                        marrom,     e,   em    condições
                                       de adjuvante a
                                                           climáticas favoráveis à doença,
                                        base de óleo
                                                           reaplicar.
                                            mineral
                                                           IEA(1): Reaplicar com intervalo de
                                                           14 dias.
                                                           Aplicações: Realizar no máximo 2
                                      80-100mL/100L de
                                                           aplicações por ciclo da cultura.
                                            água
                                          (60+100)
                                                           Época: Iniciar as aplicações
                    Oídio
                                                           preventivamente ou a partir dos
  UVA         (Uncinula necator)      Adicionar 0,5% v/v                                           1000           -
                                                           primeiros sintomas de mancha-
                                       de adjuvante a
                                                           marrom,     e,   em    condições
                                        base de óleo
                                                           climáticas favoráveis à doença,
                                            mineral
                                                           reaplicar.
                                                                                               BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




                                                                    ÉPOCA, NÚMERO DE                       VOLUME DE CALDA (L/ha)
                                                 DOSE
                                                                  APLICAÇÕES E INTERVALO
CULTURA              DOENÇAS                    p.c L/ha
                                                                   ENTRE AS APLICAÇÕES                    TERRESTRE              AÉREA
                                                (g ia/ha)
                                                                          (DIAS)
                                                                      (1)
                                                                  IEA : Reaplicar com intervalo de
                                                                  14 dias.




   p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 120g de azoxistrobina + 200 de tebuconazol. (1) IEA: Intervalo
   entre as aplicações.




   MODO DE APLICAÇÃO:

   TEBURAZ é indicado para aplicação com pulverizadores: costal (manual ou motorizados), tratorizados e aeronaves
   agrícolas.

   "A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças,
   independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio
   de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o
   volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado."

   Aplicação terrestre:

   Para as culturas de algodão, alho, amendoim, arroz irrigado, aveia, banana, batata, café, cana-de-açúcar, canola,
   cebola, cenoura, cevada, citros, feijão, girassol, manga, melão, milheto, milho, seringueira, soja, sorgo, tomate
   envarado, tomate rasteiro para fins industriais, trigo, triticale e uva, o TEBURAZ pode ser aplicado na parte aérea da
   planta com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, pressurizado ou motorizado, tratorizado ou
   autopropelido) equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão
   adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
   Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de
   deriva:
   - Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
   - Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm².

   • Volume de calda
   Algodão, arroz irrigado, aveia, canola, cevada, feijão, girassol, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale: 200L/ha
   Amendoim e café: 400L/ha
   Alho, batata, cebola, melão e tomate envarado: 500 a 1000L/ha
   Banana: 15 L de óleo + 5 L de água
   Cana-de-açúcar: 100 a 200L/ha
   Cenoura: 500L/ha
   Citros e manga: 2.000L/há
   Seringueira: 250 L/ha.
   Tomate rasteiro para fins insdustriais: 300 a 500L/ha
   Uva: 1.000L/ha

   Aplicação aérea:
    Para as culturas de algodão, amendoim, arroz irrigado, aveia, banana, batata, café, cana-de-açúcar, canola, cevada,
   citros, feijão, girassol, manga, milheto, milho, soja, sorgo, tomate envarado, tomate rasteiro para fins industriais, trigo e
   triticale, o Teburaz pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos
   hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados
   para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
   condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
   -Altura de voo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da
   altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial
   temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da
   cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
   -Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves
   e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e
   diâmetro das gotas.
                                                                              BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




-Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) DMV. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou
deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
-Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
-Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral,
aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.

- Em pulverizações com aeronaves agrícolas, sempre observar as normas técnicas previstas na Instrução Normativa
n° 2/2008 e no Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, bem como as disposições constantes na legislação
estadual e municipal.

Recomendação para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao
clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições
climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS
APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!

Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades
práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração.

QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR
A PRESSÃO.

Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação
maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos..

Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de
                                                                                BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação
de um bom movimento vertical do ar.

Controlando o diâmetro de gotas – Aplicação aérea
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme.

Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar,
produzirá gotas maiores que outras orientações.

Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos.

Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor –
barras maiores aumentam o potencial de deriva.

Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.

Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o
potencial de deriva a uma dada velocidade do vento.

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.

Preparo de calda:
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
- Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
- Adicionar o produto na quantidade requerida;
- Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação da
calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice
lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a
aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos
que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza
mais difícil.
1)Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas
mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O
material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2)Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a
barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas
mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3)Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por
100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água
limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e
difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
4)Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
5)Repita o passo 3.
6)Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.

Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as
medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água
ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima
de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as
perdas por deriva e evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão.........................................................30 dias
Alho...............................................................14 dias
                                                                             BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




Amendoim.....................................................30 dias
Arroz Irrigado................................................35 dias
Aveia.............................................................35 dias
Banana............................................................7 dias
Batata............................................................30 dias
Café...............................................................30 dias
Cana-de-açúcar.............................................90 dias
Canola...........................................................30 dias
Cebola...........................................................14 dias
Cenoura ........................................................14 dias
Cevada..........................................................35 dias
Citros.............................................................20 dias
Feijão............................................................14 dias
Girassol.........................................................30 dias
Manga...........................................................20 dias
Melão............................................................14 dias
Milheto..........................................................42 dias
Milho.............................................................42 dias
Seringueira ..................................................U.N.A.*
Soja..............................................................30 dias
Sorgo............................................................42 dias
Tomate Envarado ...........................................7 dias
Tomate Rasteiro para fins Industriais.............7 dias
Trigo.............................................................35 dias
Triticale.........................................................35 dias
Uva...............................................................14 dias
*U.N.A: Uso Não Alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.

IMPORTANTE: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não
pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização
que tenham sido usados previamente para aplicar o produto, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto
que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

AVISO AO USUÁRIO:
TEBURAZ deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula. A OURO FINO QUÍMICA
S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente pela bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados
ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos
nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no
atendimento aos primeiros socorros.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
                                                                               BULA_TEBURAZ_INC.PT_17.12.2024_V.13




INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas
recomendações:

Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C03 e G1 para o controle do mesmo alvo,
sempre que possível;
Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação
de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação
técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.

               GRUPO                                     C3                                FUNGICIDA
               GRUPO                                     G1                                FUNGICIDA

O produto fungicida TEBURAZ é composto por azoxistrobina, que apresenta mecanismo de ação com atividade na
respiração (Complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo), pertencente ao Grupo C03 e tebuconazol, que
apresenta mecanismo de ação com atividade na biossíntese de ergosterol (C14- desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51)) segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

AVISO AO USUÁRIO:
Teburaz é um fungicida sistêmico recomendado especificamente para aplicações foliares, preferencialmente
preventivas, e deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações de bula/rótulo. A OURO FINO
QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente pela bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos
associados ao uso não recomendado.

                         DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

               ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
conservação e descarte do EPI danificado.
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PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário)/ máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com
proteção lateral / viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado
o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada;
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, botas, macacão, luvas e máscara.;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                                            Nocivo se ingerido
                                             ATENÇÂO                 Pode ser nocivo em contato com a
                                                                                   pele
                                                                        Pode ser nocivo se inalado
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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                         - INTOXICAÇÕES POR TEBURAZ -

                                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico             AZOXISTROBINA: estrobirulina; TEBUCONAZOL: triazol.
 Classe toxicológica       CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
 Vias de exposição         Dérmica e inalatória.
                           Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes considerando
                           a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs apropriados.
 Toxicocinética            Azoxistrobina: a azoxistrobina foi rapidamente absorvida (74–81%) e amplamente
                           distribuída após a administração por via oral em ratos, sendo as maiores concentrações
                           desta substância encontradas nos rins e no fígado.
                           Em ratos, a azoxistrobina foi amplamente biotransformada. A biotransformação ocorreu
                           principalmente por hidrólise, seguida de conjugação com glucuronídeo. A azoxistrobina
                           pode ser biotransformada também através da hidroxilação na posição 8 e 10 no anel
                           cianofenil, seguida de conjugação com glucuronídeo ou, ainda, através de uma via menos
                           comum que envolve a clivagem da ligação éter.
                           A principal via de eliminação foi através das fezes (73–89%), com excreção biliar (57-74%),
                           seguida pela via urinária (9–18%). A excreção da substância se deu nas primeiras 48 horas
                           (entre 82 e 96% da dose administrada). Os perfis de absorção, distribuição e excreção
                           foram essencialmente similares entre machos e fêmeas, mas diferenças relacionadas ao
                           sexo foram observadas na biotransformação deste ativo. O número de metabólitos
                           produzidos foi maior em fêmeas do que em machos.
                           Não houve evidência de bioacumulação, menos de 1% da dose administrada foi encontrada
                           nos tecidos após 7 dias de administração.
                           Tebuconazol: Em ratos, a absorção do tebuconazol foi rápida e completa com pico de
                           concentração plasmática entre 20 e 100 minutos. Em estudos com a substância
                           radiomarcada, foi observada uma ampla distribuição pelo organismo. Após uma hora, a
                           radioatividade administrada pôde ser observada em praticamente todos os tecidos do
                           corpo, indicando uma distribuição uniforme.
                           O tebuconazol foi altamente biotransformado em ratos, menos de 0,7% desta substância
                           foi observada em sua forma inalterada na excreta, após 72 horas da administração. As
                           principais vias de metabolização foram as reações de oxidação, de fase 1, resultando em
                           metabólitos hidroxílicos, carboxílicos, trióis e cetoácidos e reações de conjugação, de fase
                           2, resultando em glucuronídeos e sulfatos.
                           O tebuconazol foi rapidamente eliminado com 86 – 98% da dose sendo excretada nas fezes
                           e urina dentro de 72 horas após a administração. A excreção desta substância ocorre
                           principalmente através das fezes com 65 – 70% da dose sendo eliminada principalmente
                           via biliar enquanto que aproximadamente 16 – 35% é eliminada através da urina. O
                           tebuconazol não apresentou potencial de bioacumulação, menos de 1% da dose
                           administrada foi encontrada nos tecidos após 3 dias da administração.
 Toxicodinâmica            Azoxistrobina/ Tebuconazol: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade
                           destas substâncias em humanos nem em outras espécies de mamíferos.
 Sintomas e sinais         SINTOMAS DE ALARME: Irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e dor
 clínicos                  abdominal), irritação ocular (ardência e vermelhidão dos olhos); tontura, dor de cabeça e
                           fraqueza.
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              Azoxistrobina: não são conhecidos sintomas específicos da azoxistrobina em humanos ou
              animais. A exposição inalatória e/ou oral a grandes quantidades de fungicidas à base de
              estrobirulinas pode causar tontura, dor de cabeça e fraqueza.
              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
              tosse, ardência do nariz, boca e garganta. A inalação de grandes quantidades de fungicidas
              à base de estrobirulinas pode causar tontura, dor de cabeça e fraqueza.
              Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
              náuseas, dor abdominal e diarreia. A ingestão de grandes quantidades de fungicidas à base
              de estrobirulinas pode causar tontura, dor de cabeça e fraqueza.
              Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
              humanos.
              Tebuconazol: Não são conhecidos sintomas específicos de toxicidade do tebuconazol em
              humanos ou animais. Sintomas gerais de intoxicação após exposição a produtos químicos
              podem ocorrer como:
              Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com
              tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
              Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
              náuseas, dor abdominal e diarreia.
              Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em
              humanos.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
              clínico compatível.
Tratamento    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
              atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
              descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não
              se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
              com água abundante e sabão.
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
              impermeáveis.

              Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem estar orientadas
              à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de
              manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial
              e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.

              Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se
              necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
              tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar
              assistida.

              Medidas de descontaminação e tratamento:
              Exposição Oral:
              - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
              cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
              para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
              - Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância
              em uma quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a
              ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
              - Carvão ativado: Os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
              intoxicação por azoxistrobina e tebuconazol. Avaliar a necessidade de administração de
              carvão ativado após exposição recente e em grandes quantidades. Se necessário,
              administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
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                           Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
                           (menos de 1 ano de idade).

                           Exposição Inalatória:
                           Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
                           perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação
                           do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e
                           auxiliar na ventilação, conforme necessário.

                           Exposição Dérmica:
                           Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em abundância e
                           sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                           específico.

                           Exposição ocular:
                           Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9% (soro
                           fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
                           lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                           específico.

                           ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo
                           com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                           Medidas sintomáticas e de manutenção:
                           - Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido extracelular
                           após vômito severo e diarreia.
 Contraindicações          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                           química.
                           A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                           respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com
                           risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.
 Efeitos das interações
 químicas                  Não são conhecidos.
                           Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
                           ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                           ANVISA/MS.
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                           Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
       ATENÇÃO             Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                           (Notavisa)
                           Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450
                           Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
                           Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório

Efeitos agudos:
DL 50 oral (ratos fêmeas): 500 mg/kg p.c. (valor estimado).
DL 50 dérmica (ratos machos e fêmeas): >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória (ratos machos e fêmeas): >5,623 mg/L/4 horas.
Irritação dérmica (coelhos): A substância-teste aplicada na pele dos coelhos não apresentou sinais clínicos de irritação
dérmica durante o período de avaliação de 72 horas.
Irritação ocular (coelhos): A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu irite (grau 1), hiperemia na
conjuntiva (grau 1) e quemose (grau 1) em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal
em até 72 horas após o tratamento. Não foram observadas alterações na córnea dos animais.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de Ames)
nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
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Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: em estudos de toxicidade repetida em ratos e cães, os principais alvos da toxicidade da azoxistrobina
foram o fígado e o ducto colédoco. Em estudo de toxicidade de 90 dias, pela via oral, os efeitos tóxicos incluíram
alteração do peso do fígado com alteração dos parâmetros bioquímicos e, nas doses mais altas (em cães 250 mg/kg
p.c./dia; em ratos 443,8 mg/kg p.c./dia), alterações histopatológicas, assim como alterações na função biliar. Em cães,
o NOAEL estabelecido foi de 50 mg/kg p.c./dia e em ratos o NOAEL foi de 21 mg/kg p.c./dia.
A azoxistrobina não apresentou potencial mutagênico em estudos in vivo. Esta substância também não demonstrou
potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. Em estudos de toxicidade para a reprodução em ratos,
não foram observados efeitos sobre a fertilidade ou sobre o desempenho reprodutivo. A azoxistrobina não apresentou
potencial teratogênico em ratos e coelhos.

Tebuconazol: Os principais alvos da toxicidade em animais, após exposições repetidas ao tebuconazol, foram o fígado
(indução de enzimas hepáticas e alterações histopatológicas) e as glândulas adrenais (retardo no crescimento e
alterações histopatológicas). O LOAEL estabelecido no estudo de 21 meses em camundongos, pela via oral, foi de 18
mg/kg p.c./dia, com base na toxicidade hepática (NOAEL: 5,9 mg/kg p.c./dia). Em dois estudos de toxicidade de 1 ano
em cães, pela via oral, o LOAEL estabelecido foi de 4,4 mg/kg p.c./dia, com base nos achados de hipertrofia nas células
da zona fasciculada das glândulas adrenais (NOAEL: 2,9 mg/kg p.c./dia). O tebuconazol não apresentou potencial
mutagênico em estudos in vitro e in vivo. Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos. Foram
observados alguns achados em estudos com camundongos, porém não foram considerados relevantes para humanos.
É improvável que o tebuconazol apresente potencial cancerígeno para a espécie humana.
Em estudos de toxicidade ao desenvolvimento conduzidos em ratos, coelhos e camundongos, pela via oral, foram
observados alguns efeitos tóxicos (malformações, perda pós implantacional e reabsorção) em doses iguais ou abaixo
daquelas que causaram toxicidade materna. Em ratos, foi estabelecido o NOAEL materno de 10 mg/kg p.c./dia e NOAEL
desenvolvimento de 30 mg/kg p.c./dia. Em coelhos, foi estabelecido o NOAEL materno de 30 mg/kg p.c./dia e o NOAEL
desenvolvimento de 10 mg/kg p.c./dia. Em camundongos, foi estabelecido o NOAEL materno de 100 mg/kg p.c./dia e
LOAEL desenvolvimento de 10 mg/kg p.c./dia.
          INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

                            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
□ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de
povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros
de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para recolhimento
de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. EM CASO DE ACIDENTES:
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- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A.. - telefone de Emergência: 0800
707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e
máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte
a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante
30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens
vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o
produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada
a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o
comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
vazia.
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
Ceará: é vedada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de 2019.
                                

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