Tebufort BR
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Fungicida
tebuconazol (triazol) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
9509
Marca Comercial
Tebufort BR
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
tebuconazol (triazol) (200 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmco
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Feijão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    V2024 10 24
                                                                                                     UPL
                                                                                                     Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                                     Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                                     w: br.uplonline.com
                                                                                                     e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                                     t: (19) 3794-5600




                                                       TEBUFORT BR
                      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária– MAPA sob nº 09509

Composição:
(RS)-1p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL)...........................................................................................................200 g/L (20% m/v)
Solvente Nafta...........................................................................................................448 g/L (44,8% m/v)
Outros Ingredientes....................................................................................................302 g/L (30,2% m/v)


                   GRUPO                                            G1                                         FUNGICIDA


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TEBUCONAZOLE TÉCNICO UPL - Registro MAPA nº 10408
Superform Chemistries Limited (Unit 0)
3-11 GIDC Vapi, 396195, Gujarat, Índia.

TEBUCONAZOLE TÉCNICO UPL BRASIL - Registro MAPA nº 05109
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd.
28 Chengbei Road, Zhangjiagang 215600, Jiangsu, China.

TEBUCONAZOLE TÉCNICO UPL BR - Registro MAPA nº 38217
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd.
North Area of Dongsha Chem-Zone 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

TEBUCONAZOLE TÉCNICO VOLCANO – Registro MAPA nº 3910
Anhui Huaxing Chemical Co. Ltd.
Wujiang Town, Hexian County, Anhui, China.
Shangai Shennong Biochemical Co. Ltd.
89 Fanhua RD Shongjiang, Shangai, China.


FORMULADOR:
Reposo S.A.I.C
Abbott Ruta 3 Km 92, Pcia Buenos Aires, Argentina.

Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, nº 599 - Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-755. CNPJ: 23.361.306/0001-79. Cadastro
no Estado (IMA) nº 2972.

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000. CNPJ: 02.974.733/0003-14. Cadastro no
Estado (CDA/SP) nº 1049.



                                                                                                           Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                                          Página 2 de 17
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                                                                                 Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                 Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                 w: br.uplonline.com
                                                                                 e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                 t: (19) 3794-5600




UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000. CNPJ: 02.974.733/0010-43. Cadastro
no Estado (CDA/SP) nº 4153.

Superform Chemistries Limited (Unit 0)
3-11 GIDC, Vapi, 396195, Gujarat, Índia.

IMPORTADOR:
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-755. CNPJ: 23.361.306/0001-79. Cadastro no
Estado (IMA/MG) nº 2972.

Rodovia de Acesso a Via Anhanguera, 999B, Distrito Industrial, Igarapava/SP, CEP: 14540-000. CNPJ:
23.361.306/0007-64. Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 530.


                               Nº do lote ou partida
                               Data de Fabricação           VIDE EMBALAGEM
                               Data de Vencimento

                   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                                  E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                          PROTEJA-SE.
                        É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                            Indústria Brasileira
    “(Dispor este termo quando houver processo fabril em território nacional conforme Art.4° e 273°do Decreto
                                     nº7.212, de 15 de junho de 2015 )”.

                                Comburente, Corrosivo ao alumínio e cobre.

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO
                              PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                       Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                      Página 3 de 17
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                                                                                   Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                   Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                   w: br.uplonline.com
                                                                                   e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                   t: (19) 3794-5600



INSTRUÇÕES DE USO:
TEBUFORT BR é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.
                                              DOSE DO
                        DOENÇAS                             VOLUME
                                              PRODUTO                       NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE
    CULTURA           NOME COMUM                           DE CALDA
                                             COMERCIAL                               APLICAÇÃO
                    (NOME CIENTÍFICO)                       (L/HA)
                                               (L/HA)
                                                                         Iniciar o tratamento após a fase de
                                                                         desenvolvimento foliar que coincide com o
                                                                         fechamento das linhas e início do
                Pinta-preta                                 Terrestre:
     Batata                                      1,0                     desenvolvimento dos tubérculos, repetindo
                (Alternaria solani)                        500 a 1000
                                                                         a intervalos de 7 dias.
                                                                         Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                         cultura.
                                                                         Iniciar a pulverização quando o nível de
                                                                         infecção atingir 5%, repetir a pulverização
                Ferrugem
                                                                         em intervalo de 45 dias.
                (Hemileia vastatrix)                                     Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do
                                                                         Café.
                                                                         Aplicações preventivas, iniciando-se em
                                                                         dezembro/janeiro, com um total de duas
                                                                         aplicações até março, que, em condições
                Cercosporiose                               Terrestre:
      Café                                       1,0                     normais, é o período crítico da doença.
                (Cercospora coffeicola)                     300 a 600    Repetir a aplicação após 30 dias.
                                                                         Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do
                                                                         Café.
                                                                         Controle preventivo iniciando-se após a
                                                                         florada, e, caso as condições climáticas
                Seca-dos-ponteiros                                       forem favoráveis à doença, repetir a
                (Phoma costaricensis)                                    pulverização após 30 dias.
                                                                         Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do
                                                                         Café.
                Ferrugem                                                 As pulverizações deverão iniciar-se a partir
                                                0,75
                (Uromyces appendiculatus)                                do início do florescimento, na ocorrência dos
                Mancha-angular                              Terrestre:   primeiros sintomas da doença e repetidas a
     Feijão     (Phaeoisariopsis griseola)                  100 a 300    intervalos quinzenais.
                                                 1,0
                Mancha-de-alternaria                                     Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo do
                (Alternaria alternata)                                   feijão.
                                                                         As pulverizações do fungicida deverão ser
                                                                         iniciadas quando o nível de infecção atingir
                                                                         de 40% a 50% da área foliar da planta como
                Oídio
                                                 0,5                     um todo. Repetir a pulverização em
                (Microsphaera diffusa)
                                                                         intervalos de 15 dias.
                                                                         Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                            Terrestre:
                                                                         soja.
                                                            100 a 300
                                                                         As pulverizações do fungicida deverão ser
      Soja
                Crestamento-foliar                                       feitas entre os estádios R5.1 e R5.3 se as
                                                             Aérea:
                (Cercospora kikuchii)                                    condições climáticas forem favoráveis a
                                                             20 a 50
                                                                         ocorrências das doenças, ou seja, chuvas
                                                0,75                     frequentes e temperaturas variando de 22°
                                                                         a 30°C. Repetir a pulverização em intervalos
                Septoriose                                               de 15 dias.
                (Septoria glycines)                                      Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                                         soja.
                Pinta-preta                                              Iniciar as pulverizações ao aparecimento da
                (Alternaria solani)                         Terrestre:   doença, repetindo a intervalos de 14 dias.
     Tomate                                      1,0
                Septoriose                                 500 a 1000    Realizar no máximo 4 aplicações no ciclo do
                (Septoria lycopersici)                                   tomate.
                Ferrugem-da-folha                           Terrestre:   Iniciar o controle quando a incidência foliar,
                (Puccinia triticina)                        100 a 300    a partir do afilhamento, situar-se na faixa de
      Trigo                                      0,6                     10 a 15%, repetindo a aplicação em 15 dias.
                Ferrugem-do-colmo                            Aérea:      Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do
                (Puccinia graminis)                          20 a 50     trigo.


                                                                                         Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                        Página 4 de 17
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                                                                                    Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                    Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                    w: br.uplonline.com
                                                                                    e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                    t: (19) 3794-5600



                                                                          Realizar aplicações preventivas no período
                                                                          de florescimento.
                                                                          Pulverizações preventivas contra giberela
                 Giberela
                                                  0,75                    devem ser realizadas quando se observar o
                 (Fusarium graminearum)
                                                                          maior número de flores abertas, repetindo a
                                                                          aplicação em 15 dias. Realizar no máximo 2
                                                                          aplicações por ciclo do trigo.
                                                                          O controle deverá ser realizado quando a
                                                                          incidência foliar, percentual de folhas com
                 Helmintosporiose                                         lesão, for de 70 a 80%, a partir do estádio
                                                  0,75
                 (Bipolaris sorokiniana)                                  de alongamento, repetindo a aplicação em
                                                                          15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por
                                                                          ciclo do trigo.
                                                                          Iniciar o controle quando observado de 15 a
                 Oídio                                                    25% de incidência foliar da doença a partir
                 (Blumeria graminis               0,6                     do estádio final do afilhamento, repetindo a
                 f.sp. tritici)                                           aplicação em 15 dias. Realizar no máximo 2
                                                                          aplicações por ciclo do trigo.

MODO DE APLICAÇÃO:
Recomendações gerais:
Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou
autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou cônico vazio, visando à produção de gotas
finas a médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de
gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa
recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa
uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas de
diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das
gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura
uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s)
de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Via aérea: A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e
uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da
aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.

Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50
mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e
dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-
se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador.
Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada
embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem.
Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início
da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água
por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante
da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do
agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba
centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de
algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em
recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver
formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua
preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.

                                           Condições climáticas:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme
abaixo:


                                                                                          Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                         Página 5 de 17
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                                                                                    Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                    Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                    w: br.uplonline.com
                                                                                    e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                    t: (19) 3794-5600



Temperatura do ambiente: máxima de 30°C.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco inversão
térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma cultura ou
organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.

                                           Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos,
       e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
   3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais
       abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as
       pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao
       ser ligada novamente;
   5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em
       local apropriado de coleta de água contaminada.

Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba
para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer
danos ou ter sua vida útil reduzida.

Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
   1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
       Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do
       tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador
       desligada;
   2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
   3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
       Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado
       de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as
       pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao
       ser ligada novamente;
   5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de
       Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
       contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;

Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba
para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer
danos ou ter sua vida útil reduzida.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
                     CULTURAS                                        Intervalo de Segurança
                        Soja                                                 30 dias
                        Trigo                                                35 dias
                       Feijão                                                14 dias
                        Café                                                 30 dias
                      Tomate                                                 07 dias
                       Batata                                                30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:




                                                                                          Bula 20241024 – TEBUFORT BR
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                                                                                   Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                   Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                   w: br.uplonline.com
                                                                                   e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                   t: (19) 3794-5600



Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Nas culturas de Feijão e Tomate, não deverá ser aplicado antes da fase de floração. Na cultura de Batata não aplicar
o produto antes da fase final de desenvolvimento foliar, que coincide com o fechamento das linhas e início de
desenvolvimento dos tubérculos.
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS
Vide modo de aplicação

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,                                             TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS.
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto
como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre
   que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
   rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
   orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
   consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação
   à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
   www.agricultura.gov.br).

                    GRUPO                               G1                             FUNGICIDA

O produto fungicida TEBUFORT BR é composto por Tebuconazol, apresenta mecanismo de ação sistêmico (C14-
desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51)), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional
do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).




                                                                                         Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                        Página 7 de 17
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                                                                                  Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                  Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                                  e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                  t: (19) 3794-5600




DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
  especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
  de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
  procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
  crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
  botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
  limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha;
  avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico
  classe P2), óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
  procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
  a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
  aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
  condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
  entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas
  passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
  com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança
  com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
  do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                                        Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                       Página 8 de 17
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                                                                                      Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                      Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                      w: br.uplonline.com
                                                                                      e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                      t: (19) 3794-5600




PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final
  do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
  do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o
  uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
  a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
  as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
  com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
  árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função
  do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                       Pode ser nocivo se ingerido
                                       Pode ser nocivo em contato com a pele
                       ATENÇÂO         Provoca irritação à pele
                                       Provoca irritação ocular grave
                                       Pode provocar reações alérgicas na pele


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, retirar lentes de contato,
se presentes. Lavar com água corrente em abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras
ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
• Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em
caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com
muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




                                                                                            Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                           Página 9 de 17
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                                                                               Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                               Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                               w: br.uplonline.com
                                                                               e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                               t: (19) 3794-5600



                                 INTOXICAÇÕES POR TEBUFORT BR
                                     INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico         TEBUCONAZOL: Triazol.
                      SOLVENTE NAFTA: Hidrocarboneto aromático.
Classe toxicológica   Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição     Dérmica e inalatória.
                      Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                      considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética        Tebuconazol: em ratos, a absorção do tebuconazol através do trato gastrointestinal foi
                      rápida e completa, com pico de concentração plasmática entre 20 e 100 minutos após
                      a administração. Estudos em ratos demonstraram uma ampla e uniforme distribuição
                      pelo organismo.
                      O tebuconazol foi altamente biotransformado em ratos, menos de 0,7% desta
                      substância foi observada em sua forma inalterada na excreta, após 72 horas da
                      administração. As principais vias de metabolização foram as reações de oxidação, de
                      fase 1, resultando em metabólitos hidroxílicos, carboxílicos, trióis e cetoácidos, e
                      também reações de conjugação, de fase 2, resultando em glucuronídeos e sulfatos.
                      Em ratos, o tebuconazol foi rapidamente eliminado do organismo. Entre 86–98% da
                      dose foi eliminada dentro de 72 horas após a administração. A excreção desta
                      substância ocorreu principalmente através das fezes (65–70% da dose), pela via biliar,
                      enquanto que aproximadamente 16–35% foi eliminada através da urina. A excreção
                      biliar e fecal foi maior em ratos machos do que em ratos fêmeas. A quantidade
                      excretada não foi relacionada com a dose administrada de tebuconazol, indicando que
                      ocorre recirculação êntero-hepática nos animais.
                      O tebuconazol não apresentou potencial de bioacumulação.
                      Solvente nafta: a nafta é absorvida pelo trato gastrointestinal, trato respiratório e, em
                      menor extensão, pela via dérmica. A distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de
                      acordo com a lipofilicidade e a constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido
                      adiposo, podendo atravessar barreiras biológicas como a barreira hematoencefálica.
                      Por qualquer via que seja absorvida, a nafta é rapidamente metabolizada e eliminada.
                      Os hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do
                      sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados com
                      glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou glicina.
                      A eliminação da nafta pode ocorrer através da via pulmonar (ar exalado). Os
                      metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais hidrossolúveis do que seus
                      compostos precursores e são, assim, sujeitos à excreção urinária, ou, em alguns casos,
                      à excreção biliar. Solventes hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em
                      lactantes expostas.
                      Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve potencial de
                      bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido adiposo pode ser
                      observado.
Toxicodinâmica        Tebuconazol: não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade em
                      humanos. Estudos conduzidos in vitro e in vivo indicam que o tebuconazol pode causar
                      alteração do funcionamento das principais enzimas envolvidas na biossíntese de
                      hormônios esteroidais.
                      Solvente nafta: sistema nervoso central (SNC) - A exposição aguda a hidrocarbonetos
                      aromáticos possibilita a absorção destes solventes para a corrente sanguínea e
                      possibilita que atravessem a barreira hematoencefálica, podendo levar à depressão do
                      SNC. Devido à característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das
                      células nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana, seja por alterar a
                      bicamada lipídica ou por alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação pulmonar
                      e a pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos aromáticos pode
                      envolver interação direta com as membranas das células nervosas, o que pode causar




                                                                                     Bula 20241024 – TEBUFORT BR
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                                                                            Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                            Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                            w: br.uplonline.com
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                                                                            t: (19) 3794-5600




                    broncoconstrição e dissolução das membranas do parênquima pulmonar, resultando
                    em uma exsudação hemorrágica de proteínas, células e fibrina nos alvéolos.



Sintomas e sinais   Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos            Em estudos com animais de experimentação, o produto foi nocivo se ingerido e se
                    inalado. O produto foi considerado irritante para os olhos, mas foi não irritante nem
                    sensibilizante para a pele.

                    Tebuconazol: não são conhecidos sintomas específicos do tebuconazol em humanos.
                    Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório,
                    com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar irritação, com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
                    náuseas, dor abdominal e diarreia. Em ratos, a exposição oral aguda a altas doses de
                    tebuconazol causou sinais clínicos como sedação, dificuldade de locomoção, dificuldade
                    respiratória e falta de coordenação motora.
                    Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica
                    em humanos. Em animais de experimentação, a exposição repetida ao tebuconazol
                    causou efeitos tóxicos no fígado (indução de enzimas hepáticas) e nas glândulas
                    adrenais (retardo no crescimento e alterações histopatológicas).
                    Solvente nafta: pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório. A ingestão
                    pode causar efeitos no sistema nervoso central e a aspiração aos pulmões pode resultar
                    em pneumonite química.
                    Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório
                    superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta, e também pode causar a
                    depressão do sistema nervoso central com sintomas como sedação, sonolência,
                    tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e
                    vermelhidão.
                    Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
                    manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão pode
                    causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes aos descritos
                    em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode causar pneumonite
                    química.
                    Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos, a
                    exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na atividade
                    motora e na acuidade visual.
Diagnóstico         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                    clínico compatível.
Tratamento          CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
                    boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento
                    ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                    deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar
                    com o agente tóxico.

                    Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
                    orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
                    sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória,


                                                                                  Bula 20241024 – TEBUFORT BR
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                                                                                  Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                  w: br.uplonline.com
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                                                                                  t: (19) 3794-5600




                         além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
                         estado de consciência.

                         Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
                         orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
                         perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação
                         pulmonar assistida.

                         Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar
                         protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.

                         Exposição oral:
                         - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. Entretanto,
                         também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma espontânea em
                         pacientes intoxicados.
                         - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a
                         cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                         para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                         - Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.
                         - A administração de carvão ativado é contraindicada.

                         Exposição inalatória:
                         Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias
                         e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
                         irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar
                         oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

                         Exposição dérmica:
                         Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa
                         da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta
                         com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve
                         ser encaminhado para tratamento específico.

                         Exposição ocular:
                         Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à
                         temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
                         lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                         tratamento específico.

                         ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de
                         acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações         A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em casos
                         de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco de
                         aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
                         A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
                         hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a
                         probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das interações
químicas                 Não disponível.
ATENÇÃO                  Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                         tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
                         Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                         As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
                         Notificação Compulsória.
                         Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).



                                                                                        Bula 20241024 – TEBUFORT BR
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                                                                                    Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                    w: br.uplonline.com
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                                                                                    t: (19) 3794-5600




                            Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465
                            Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                            Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com



Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c. (cut-off: 5000 mg/kg p.c.).
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinado nas condições do teste (>6,017 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema em 3/3 dos animais,
tendo score médio de 2,3 em 24, 48 e 72 horas após o tratamento em 2/3 dos animais; edema em 3/3 dos animais
(score 1 a 3). Os sinais de irritação foram completamente revertidos dentro de 14 dias após a aplicação. Nas condições
do teste, o produto foi classificado como irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou opacidade da córnea (score ≥
1) e hiperemia na conjuntiva (score ≥ 2), em 3/3 animais, em 24, 48 e 72 horas após o tratamento. Também causou
quemose conjuntival (score 1 a 2) em 3/3 animais. Os sinais de irritação foram revertidos dentro de 21 dias após a
aplicação. Nas condições do teste, o produto foi classificado como irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias
(teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Tebuconazol: os principais alvos da toxicidade em animais, após exposições repetidas ao tebuconazol, foram o fígado
(indução de enzimas hepáticas e alterações histopatológicas) e as glândulas adrenais (retardo no crescimento e
alterações histopatológicas). O LOAEL estabelecido no estudo de 21 meses em camundongos, pela via oral, foi de 500
ppm (85 mg/kg p.c./dia), com base na toxicidade hepática.
Em dois estudos de toxicidade de 1 ano em cães, pela via oral, o LOAEL estabelecido foi de 150 ppm (4,4 mg/kg
p.c./dia), com base nos achados de hipertrofia nas células da zona fasciculada das glândulas adrenais. O tebuconazol
não apresentou potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo. Não foi observado potencial cancerígeno em
estudos em ratos pela via oral. Em um estudo de duas gerações em ratos, pela via oral, os parâmetros reprodutivos
não foram afetados em doses de até 1000 ppm (72,3 mg/kg p.c./dia), a dose mais alta testada. Em estudo de
toxicidade ao desenvolvimento embrio-fetal em ratos, pela via oral, o tebuconazol induziu um aumento no número de
malformações fetais e no número de reabsorção em doses que causaram toxicidade materna. NOAEL materno (ratos):
10 mg/kg p.c./dia. NOAEL desenvolvimento (ratos): 30 mg/kg p.c./dia.
Nos estudos de toxicidade ao desenvolvimento embrio-fetal em coelhos e em camundongos, pela via oral, a substância
induziu o aumento de perdas pós-implantação e malformações fetais em doses nas quais não foi observada toxicidade
materna. NOAEL materno (coelhos): 30 mg/kg p.c./dia. NOAEL desenvolvimento (coelhos): 10 mg/kg p.c./dia. NOAEL
materno (camundongos): 100 mg/kg p.c./dia. LOAEL desenvolvimento (camundongos): 10 mg/kg p.c./dia.

Solvente nafta: em estudo neurocomportamental, conduzido em ratos pela via inalatória, foram observados efeitos
leves e reversíveis no sistema nervoso central (SNC), evidenciados pela alteração na atividade motora e acuidade
visual na concentração de 2000 mg/m³. Já no estudo de irritação respiratória em camundongos, os efeitos de irritação
e redução da frequência respiratória foram observados na concentração de 20,3 mg/m³. Em estudos subagudos e
subcrônicos conduzidos em ratos pelas vias oral e inalatória, foram observados efeitos nos rins de ratos machos. Tais
efeitos foram considerados sexo e espécie específicos, sem relevância para os seres humanos. Não há informações
adequadas para avaliação do potencial carcinogênico da substância. No entanto, o solvente não foi considerado
genotóxico com base nos resultados negativos de estudos conduzidos in vitro e in vivo.

EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.



                                                                                          Bula 20241024 – TEBUFORT BR
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                                                                                    Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                    Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                    w: br.uplonline.com
                                                                                    e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                    t: (19) 3794-5600



SINTOMAS DE ALARME:
Irritação no trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta; depressão do sistema nervoso
central com sintomas como sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, dores de cabeça e ataxia; irritação
ocular com ardência, dor e vermelhidão.




DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
      Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
  X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
      Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
      Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação
da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
    CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS
  AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022 ou (19) 3518-5465.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor
e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções a seguir:



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                                                                                                        Página 14 de 17
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                                                                                  Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                  Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                                  e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                  t: (19) 3794-5600



Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções
do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento
para evitar intoxicação.


4.   PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção
Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa,
em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

                                                                                        Bula 20241024 – TEBUFORT BR
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                                                                                     Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                     Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                     w: br.uplonline.com
                                                                                     e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                     t: (19) 3794-5600




DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.


EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais
de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.


                                                                                           Bula 20241024 – TEBUFORT BR
                                                                                                         Página 16 de 17
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                                                                                   Ru a Jo sé Ge ra ldo Fe rre ira , 105. So u sa s.
                                                                                   Ca m p in a s / SP - CEP 13092-807 – Bra sil.

                                                                                   w: br.uplonline.com
                                                                                   e : uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                                   t: (19) 3794-5600




TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com
câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina
que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as atividades
agrícolas.




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                                                                                                       Página 17 de 17
                                

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