Tacora 250 EW
ANASAC Brasil Comercio e Locação de Máquinas Ltda.
Fungicida
tebuconazol (triazol) (250 g/L)
Informações
Número de Registro
4210
Marca Comercial
Tacora 250 EW
Formulação
EW - Emulsão Óleo em Água
Ingrediente Ativo
tebuconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
ANASAC Brasil Comercio e Locação de Máquinas Ltda.
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abóbora
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Feijão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Trigo
Pyricularia grisea
Brusone
Trigo
Septoria tritici
Mancha-salpicada; Septoriose
Trigo
Stagonospora nodorum
Mancha-das-glumas
Conteúdo da Bula
TACORA® 250 EW Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 4210 COMPOSIÇÃO: (RS)-1-ρ-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol (TEBUCONAZOL) .......................................................................................................... 250,0 g/L (25% m/v) Solvente nafta (petróleo), aromático leve ..........................................................................450,0 g/L (45% m/v) Outros Ingredientes ........................................................................................................ 330,4 g/L (33% m/v) GRUPO G1 FUNGICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Fungicida sistêmico GRUPO QUÍMICO: Triazol TIPO DE FORMULAÇÃO: Emulsão óleo em água (EW) TITULAR DO REGISTRO: ANASAC Brasil Comércio e Locação de Máquinas Ltda. Rua João Adolfo 118, 10º andar, Conjunto 1.003, Sala 02, Bairro Anhangabaú - 01050-020, São Paulo/SP. CNPJ: 12.886.775/0001-95. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 1095. FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Tacora® Técnico – Registro MAPA n° 07509. Ningbo Sunjoy Agroscience Co. Ltd. BeiHai Road nº 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo. 315040 – Zhejiang Province, China. FORMULADORES: Anasac Chile S.A. Noviciado Norte, Lote 73-B. Comuna Lampa, Santiago, Chile. Fersol Indústria e Comércio S.A. Rod. Presidente Castello Branco km 68,5 s/n. 18120-970, Mairinque/ SP CNPJ 47.226.493/0001-46. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 031. Indústrias Químicas Lorena Ltda. Rua 01, Loteamento Industrial Nova Roseira. 12580-000, Roseira, SP. CNPJ 48.284.749/0001-34. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 266. Sulphur Mills Ltd. Shed nº 1501-1502, G.I.D.C., Panoli, Dist., Bharuch, State Gujarat, India. Sulphur Mills Ltd. Plot nº 230/231/232, G.I.D.C., Panoli, Dist., Bharuch, State Gujarat, India. Sulphur Mills Ltd. 1905/1928/29/30, G.I.D.C., Panoli, Dist., Bharuch, State Gujarat, India. Sulphur Mills Ltd. 1904, A-18/18, G.I.D.C., Panoli, Dist., Bharuch, State Gujarat, India. Zhejiang Longyou East Anasac Crop Science Co., Ltd. Longyou County, Donghua District Town South. Quzhou City, China. MANIPULADORES: Fersol Indústria e Comércio S.A. Rod. Presidente Castello Branco km 68,5 s/n. 18120-970, Mairinque/ SP CNPJ 47.226.493/0001-46. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 031. Gleba S.A. Rua 520, Rota Provincial nº 36. Melchor Romero, La Plata, Argentina. Indústrias Químicas Lorena Ltda. Rua 01, Loteamento Industrial Nova Roseira. 12580-000, Roseira, SP. CNPJ 48.284.749/0001-34. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 266. IMPORTADORES: ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA. Rua Alexandre Dumas, 2220, Chácara Santo Antônio – 04717-004, São Paulo/ SP. CNPJ: 01.789.121/0001-27. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 385. CCAB AGRO S.A. R. Teixeira da Silva 660, Conj. 133/134, Paraíso - 04002-033, São Paulo/ SP. CNPJ: 08.938.255/0001-01. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 820 e 3374. CCAB AGRO S.A. Rod. BR 020 km 207. Luís Eduardo Magalhães/ BA. CNPJ: 08.938.255/0008-88. Registro ADAB/BA nº 65709. CCAB AGRO S.A. Av. Mario Cunha Aristides 1787, quadra 05, lote 05. Rondonópolis/ MT. CNPJ 08.938.255/0009-69. Registro INDEA/MT nº 188 e 298. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Antônio Amboni 323, Quadra 03, Lote 06, Parque Industrial - 85877-000, São Miguel do Iguaçu/ PR. CNPJ: 18.858.234/0001-30. Registro ADAPAR/PR nº 004001. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Rua I, n°557, Distrito Insustrial, Setor A, Módulo 2, Galpão Argal, Sala 03 - 78098-350, Cuiabá/MT. CNPJ: 18.858.234/0003-00. Registro INDEA/MT nº 14748. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Avenida Rotary Internacional, n° 1.136 - NE, bairro Jardim Alvorada CEP 78360-000 - Campo Novo do Parecis/MT CNPJ 18.858.234/0003-00. No do registro estabelecimento: Registro INDEA/MT nº 407/2018 CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Rod. BR 020 km 207, Arm. 01, Sala 01, Mod. F, Alto da Lagoa - 47.850-000, Luiz Eduardo Magalhães/ BA. CNPJ: 18.858.234/0004-82. Registro ADAB/BA nº 102518. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Rod. BR 230, km 411,5 s/n, Sala 03, Zona Rural - CEP: 65.800-000, Balsas - MA. CNPJ: 18.858.234/0005-63. Registro AGED/MA nº 757. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Via Expressa Anel Viário s/n, Quadra área, Lote 05 B, Galpão 02, Módulo C, Jardim Paraíso Acréscimo, Aparecida de Goiânia - GO, CEP: 74.984-321, CNPJ: 18.858.234/0006-44. Registro: AGRODEFESA/GO n° 2183/2018. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Rua Adolfo Zieppe Filho, S/N – Quadra 17 - Setor 13 - Anexo 1, Distrito Industrial Carlos Augusto Fritz 99.500-000 - Carazinho – RS. CNPJ: 18.858.234/0007-25. Registro DISA/DDA/SEAPA.nº 79/20. CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda. Est. dos Alpes, 855 - Anexo - Setor A7 - Jardim Belval 06.423-080 - Barueri – SP. CNPJ:18.858.234/0008-06. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 4300. DISAM ‐ Distribuidora de Insumos Agrícolas Sul América Ltda. Av. Iguaçu 11, saída para Foz do Iguaçu, Centro, Parque Industrial - 85877‐000, São Miguel do Iguaçu/ PR. CNPJ: 76.154.749/0001‐55. Registro ADAPAR/PR nº 000734. FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira 150, 1º andar. Jd. Madalena - 13091-611, Campinas/ SP. CNPJ: 04.136.367/0001-98. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 423. FMC Química do Brasil Ltda. Av. Antonio Carlos Guillaumon 25, Distrito Industrial III - 38001-970, Uberaba/ MG. CNPJ: 04.136.367/0005-11. Registro IMA/MG nº 701-2530/2006. FMC Química do Brasil Ltda. V. Acesso a Rod. Anhanguera 999-A, esquina com Av. A, Distrito Industrial - 14540-000, Igarapava/ SP. CNPJ: 04.136.367/0003-50. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP n° 955. GOWAN Produtos Agrícolas Ltda. Praça das Dracenas, 26, 1°Andar - Salas 1,3, 5 e 6 – Condomínio Centro Comercial Alphaville - 06453-064, Barueri – SP. CNPJ: 67.148.692/0001-90. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 234. GOWAN Produtos Agrícolas Ltda. Rod. Presidente Castelo Branco 11.100, Km 30,5, Mod. 4, Bairro Jardim Maria Cristina - 06421-400, Barueri- SP. CNPJ: 67.148.692/0002-71. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 935. AGRILEAN INPUTS S.A. Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 30,5, nº 11100, bairro Jardim Maria Cristina Barueri/SP, CEP: 06.421-300 CNPJ sob o nº 47.983.211/0004-06. Registro CFICS/DDSIV/CDA/SP nº 4378. NUTRIEN SOLUÇÕES AGRÍCOLAS LTDA. (Matriz) Rua Fidêncio Ramos, nº 308, Torre A, cjs. 12 e 14, Parte, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP 04.551-010 CNPJ 88.305.859/0001-50. REGISTRO - CFICS/DDSIV/CDA/SP Nº 4292. NUTRIEN SOLUÇÕES AGRÍCOLAS LTDA. (Filial) Rodovia Raposo Tavares, s/nº, Km 172, bairro Marabá, Itapetininga/SP, CEP 18.203-340 CNPJ 88.305.859/0004-00. REGISTRO - CFICS/DDSIV/CDA/SP Nº 1161. N° do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA, E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010) Corrosivo a metais CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: AZUL INSTRUÇÕES DE USO TACORA® 250 EW é um fungicida sistêmico, com atividade preventiva (pré-infecção) e curativa, recomendado em aplicação foliar para o controle de doenças nas culturas de abóbora, cebola, feijão, soja, tomate e trigo. CULTURAS, DOENÇAS CONTROLADAS E DOSES RECOMENDADAS DOSES DOENÇAS CONTROLADAS Produto comercial (p.c.) VOLUME DE CULTURA Nome comum CALDA (Nome científico) mL/100 L de L/ha L/ha água Oídio ABÓBORA - 100 1.000 (Sphaerotheca fuliginea) Mancha-púrpura CEBOLA 0,7 – 0,8 - 600(1) (Alternaria porri) Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) 0,6 – 0,8 - Ferrugem FEIJÃO (Uromyces appendiculatus) 200 – 300 Mancha-de-alternaria 0,8 - (Alternaria alternata) Oídio SOJA 0,4 - (Microsphaera diffusa) Mancha-de-alternatia - 80 (Alternaria solani) TOMATE 600 – 1.000 Septoriose 0,8 80 (Septoria lycopersici) Ferrugem-da-folha TRIGO 0,48 – 0,6 - 200 – 300 (Puccinia triticina) Helmintosporiose 0,6 - (Bipolaris sorokiniana) Oídio 0,48 - (Blumeria graminis f. sp. tritici) Ferrugem-do-colmo 0,48 - (Puccinia graminis) Septoriose 0,6 - (Septoria tritici) Mancha-das-glumas 0,6 - (Stagonospora nodorum) Giberela 0,6 - (Fusarium graminearum) Mancha-amarela 0,6 - (Drechslera tritici-repentis) Brusone 0,6 - (Pyricularia grisea) (1) Para a cultura da cebola, adicione o espalhante adesivo não-iônico Agral na dose de 35 mL/100 L de calda. Utilize as maiores doses no caso de maior pressão da doença, cultivares mais suscetíveis, ou quando as condições climáticas (umidade alta e temperaturas amenas a elevadas) favoreçam o estabelecimento e desenvolvimento da doença. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Abóbora: realize no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sinto- mas e reaplique a intervalos de 12 a 15 dias, se necessário. Cebola: realize no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplique a intervalos de 15 dias, se necessário. Feijão: realize no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Aplique a partir do estádio de florescimento, quando surgirem os primeiros sintomas da doença. Reaplique a intervalos de 15 dias, se necessário. Soja: realize no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta. Tomate: realize no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. O controle deve ser feito a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças. Reaplique a intervalos de 14 dias se necessário. Trigo: realize no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Ferrugens e manchas foliares: a partir do estádio de alongamento, aplique TACORA® 250 EW no aparecimento dos primeiros sintomas ou até 5% de área foliar afetada. Reaplique 15 dias após a primeira aplicação. Helmintosporiose: aplique no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplique 15 dias após a primeira aplicação. Oídio: o controle deve ser iniciado quando a incidência nas folhas, durante o estádio de afilhamento, situar-se entre 10 a 15%. Giberela: o controle deve ser preventivo. Realizar as pulverizações quando se observar o maior número de flores abertas. Brusone: o controle deve ser preventive. A primeira aplicação deve ser feita no início do espigamento, complementada por outra, com intervalo de 10 a 12 dias. MODO DE APLICAÇÃO: TACORA® 250 EW deve ser misturado em água e aplicado via foliar, utilizando equipamentos de pulverização terrestre. Aplique de maneira uniforme, de forma a obter boa cobertura das partes aéreas das plantas. Não aplique com ventos superiores a 6 km/h e no horário mais quente do dia. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO Aplique via terrestre, usando pulverizador tratorizado de barras ou pulverizadores costais dotados de bicos de jato cônico tipo D, JA ou similares, que produzam gotas de diâmetro (DMV) na faixa de 80 a 150µ, seguindo especificações dos fabricantes quanto à pressão e tamanho de gotas. Calibre os equipamentos para obter a vazão requerida. Os equipamentos de aplicação, reservatórios etc. devem ser lavados com água limpa após cada dia de operação. NTERVALO DE SEGURANÇA Cultura Intervalo de Segurança (dias) Abóbora 5 Cebola 14 Feijão 14 Soja 30 Tomate 7 Trigo 35 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO Não aplique TACORA® 250 EW nas culturas de feijão e tomate antes do estádio de florescimento. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultadas e, ou, informadas à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br). GRUPO G1 FUNGICIDA O produto fungicida TACORA® 250 EW é composto por tebuconazol, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da biossíntese do ergosterol, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA- SOJA O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da- soja, seguem algumas recomendações: • Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo G1 sempre que possível. Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente; • Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária; • Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape); • Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época); • Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis; • Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado; • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas; • Realizar o monitoramento da doença na cultura; • Adotar estratégia de aplicação preventiva; • Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações; • Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultadas e, ou, informadas à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br). DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PRECAUÇÕES GERAIS - Produto para uso exclusivamente agrícola; - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; - Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila; - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila; - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada; - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; - Não reutilizar a embalagem vazia; - No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; e - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. PODE SER PERIGOSO SE INGERIDO PODE SER PERIGOSO EM PERIGO CONTATO COM A PELE PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. INTOXICAÇÕES POR “TACORA® 250 EW” e “SOLVENTE AROMÁTICO LEVE (NAFTA)” INFORMAÇÕES MÉDICAS GRUPO QUÍMICO Triazol; hidrocarboneto CLASSE CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO TOXICOLÓGICA VIAS DE EXPOSIÇÃO Oral, inalatória, ocular e dérmica TEBUCONAZOL: Após a administração oral do tebuconazol em ratos, 65-80% da dose foi eliminada pela via biliar e fecal. A eliminação pela via urinária atingiu aproximadamente 16-35% da dose administrada. Os machos apresentaram eliminação biliar e fecal maior do que das fêmeas. A biotransformação ocorreu por reações de oxidação, tendo como resultado metabólitos hidroxi, carboxi, triol, cetoácidos e conjugados como o triazol. A permeabilidade cutânea do Tebuconazol foi testada in vitro, 37% da dose administrada foi absorvida pela pele humana. TOXICOCINÉTICA SOLVENTE AROMÁTICO LEVE (NAFTA): Absorção: atravessam as membranas celulares e barreiras biológicas. Atravessam a membrana alveolar para a corrente sanguínea e são transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo, incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na corrente sanguínea. São pobremente absorvidos pelo trato gastrintestinal, mas alguma absorção sistêmica ocorre. Distribuição: altamente distribuídos por sua característica lipofílica. Foram encontra- dos no leite de todas as lactantes. Eliminação: principalmente através do trato respiratório. TEBUCONAZOL: Não são conhecidos mecanismos de toxicidade específicos para o ingrediente ativo. Em humanos há irritação dérmica leve. Pode ocorrer irritação ocular após exposição ao triazol. Baseado nos estudos de toxicidade animal do ingrediente ativo tebuconazol, pode haver efeitos tóxicos nos seguintes órgãos: baço, fígado,adrenal e cristalino dos olhos. O produto é irritante em contato com os olhos e com a pele. Os sinais observados em ratos após administração de doses agudas de tebuconazol foram: sedação, incoordenação motora e emagrecimento. SOLVENTE AROMÁTICO LEVE (NAFTA): Ingestão aguda: Náuseas, diarréia e dor abdominal. Pode causar miocardite e discretas alterações degenerativas das TOXICODINÂMICA miofibrilas do coração. Resultam em evidências eletrocardiográficas e vetorcardiográfica de infarto do miocárdio. São sensibilizantes do miocárdio às catecolaminas. Causam hemólise intravascular e dano renal, que geralmente consiste de discretas alterações degenerativas dos túbulos renais, mas raramente pode resultar em necrose tubular aguda. São comuns os riscos de aspiração, dano pulmonar, depressão do SNC transitória ou excitação, e os efeitos secundários de hipóxia, formação de infecção, pneumatocele, e crônica do pulmão disfunção. Complicações cardíacas são raras. Estes hidrocarbonetos são mal absorvidos a partir do trato gastrintestinal e não causam sensível toxicidade sistêmica por esta via, a menos que a aspiração ocorra. Contato com a pele: é um irritante das membranas mucosas e do trato respiratório. Pode resultar em queimaduras cutâneas e, ocasionalmente, efeitos sistêmicos. Contato com os olhos: irritação ocular leve a moderada e lesão ocular reversível pode ocorrer após o contato com a maioria dos hidrocarbonetos. Sintomas: subjetivos, provenientes do sistema nervoso central, como dor de cabeça, fadiga, falta de concentração, instabilidade emocional, dificuldade de memória e outras funções intelectuais e desempenho psicomotor prejudicado. Alguns efeitos são de curto ou médio prazo, outros são potencialmente persistentes. Em alguns estudos, relações dose-resposta foram observadas entre os sintomas e duração da exposição (duração e intensidade) a solventes. Vapor de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante das membranas mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em pneumonite química. Broncoespasmo, hiperemia, edema e atelectasia são notados. Alveolite SINTOMAS E SINAIS hemorrágica difusa com infiltrado granulocítica ocorre logo após a aspiração e picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios, bronquiolar e CLÍNICOS alveolar podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e formação de micro abscessos. Um processo proliferativo tardio com espessamento alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias podem incluir a pneumonia bacteriana, anormalidades residuais de pequenas vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são raras. ABUSO: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita, encefalopatia, residual comprometimento neurológico, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta resultou em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com amputação necessária 60% a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo edema pulmonar, pneumonia e CNS depressão leve. Os casos graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos. Efeitos crônicos (solvente aromático leve, nafta): A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas. O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de DIAGNÓSTICO quadro clínico compatível. Não há antídoto específico. Deve-se aplicar tratamento sintomático em função do TRATAMENTO quadro clínico. Medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação. Não se conhece interações medicamentosas ou contraindicações no tratamento CONTRAINDICAÇÕES dos intoxicados por este produto. EFEITO SINÉRGICOS Desconhecidos. Para notificar o caso e obter informações sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS ATENÇÃO As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 100 2018 MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide itens Toxicocinética e Mecanismo de Toxicidade no quadro acima. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO EFEITOS AGUDOS DL50 oral em ratos > 2.000 mg/kg de peso corporal DL50 dérmica em ratos > 4.000 mg kg de peso corporal CL50 Inalatória em ratos: não classificado* Corrosão/ Irritação cutânea em coelhos: Em contato com a pele de coelhos o produto não causou sinais clínicos de irritação ou corrosão dermal. Nenhuma alteração comportamental ou clínica relacionada ao tratamento foi observada durante o período de observação. Corrosão/ Irritação ocular em coelhos: causou irritação conjuntiva persistente até a leitura de 24h, e diminuição do brilho normal à opacidade na córnea grau 1, reversível em até 21 dias. Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante. Mutagenicidade: o produto não é mutagênico. (*) Este produto formulado não receberá classificação toxicológica para o parâmetro inalatório, tendo em vista que não ocorreram mortes na concentração avaliada. EFEITOS CRÔNICOS TEBUCONAZOL O tebuconazol não apresentou evidência de carcinogenicidade em um estudo realizado em ratos. O NOEL foi de 100 ppm, baseado na redução de ganho de peso dos animais. Em um estudo de duas gerações em ratos os sinais observados após a administração do tebuconazol foram: redução do ganho de peso na geração parental e diminuição do tamanho médio da ninhada, redução da taxa de sobrevivência até o quinto dia após o nascimento e até a lactação e diminuição do ganho de peso nas ninhadas expostas à maior dose testada. O NOEL estabelecido para este estudo foi de 300 ppm. Em estudos realizados em ratos, coelhos e camundongos foi relatado um aumento da atividade das enzimas hepáticas, em camundongos houve um aumento na inci- dência de malformações na dose mais elevada do estudo. O NOEL para embriotoxicidade e teratogenicidade foi de 10 mg/kg/dia. O produto é não mutagênico, não teratogênico e não carcinogênico. Em estudo crônico de alimentação de dois anos de duração em ratos, nível sem efeito observado (NOEL) 100 ppm. SOLVENTE AROMÁTICO LEVE (NAFTA): A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações hematológicas, hepatotóxicas, renais, neuro- psiquiátricas, neurológicas e cancerígenas. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: • Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) X Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque a placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a empresa ANASAC Brasil Comércio e Locação de Máquinas Ltda. • Telefone da empresa para emergência: 0800 110 8270 (Pró-química). • Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em um recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante, pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVAVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. • Use luvas no manuseio dessa embalagem. • Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, FEDERAL OU MUNICIPAL: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. PARANÁ Informamos que o produto se encontra liberado para comércio e uso no Estado, ficando com restrição para os alvos: Mancha-de-alternaria (Alternaria alternata) na cultura do feijão; Ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi) na cultura da soja; Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis), Septoriose (Septoria tritici), Mancha-das-glumas (Stagnospora nodorum) na cultura do trigo.