Sulfato de Cobre Inderco
Companhia Nitro Quimica Brasileira - Cesário Lange/SP
Fungicida
sulfato de cobre (inorgânico) (980 g/kg)

Informações

Número de Registro
3748310
Marca Comercial
Sulfato de Cobre Inderco
Formulação
SG - Granulado Solúvel
Ingrediente Ativo
sulfato de cobre (inorgânico) (980 g/kg)
Titular de Registro
Companhia Nitro Quimica Brasileira - Cesário Lange/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Pectobacterium subs. carotovorum
Canela-preta; Podridão-mole
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Berinjela
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Berinjela
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Berinjela
Phomopsis vexans
Podridão dos frutos
Berinjela
Puccinia paulensis
Ferrugem
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Colletotrichum coffeanum
Antracnose; Die back
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Caqui
Cercospora katri
Manha ocular
Caqui
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Alternaria citri
Mancha-de-Alternaria; Podridão-negra
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Corticium salmonicolor
Doença-rosada; Rubelose
Citros
Diaporthe citri
Melanose; Podridão-peduncular
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Citros
Phytophthora spp.
Gomose
Figo
Cerotelium fici
Ferrugem
Figo
Colletotrichum spp.
Antracnose
Figo
Phyllosticta sycophila
Mancha-de-Phyllosticta; Mancha-foliar
Figo
Phytophthora spp.
Podridão do fruto
Goiaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Goiaba
Puccinia psidii
Ferrugem
Goiaba
Sphaceloma psidii
Antracnose-maculata
Jiló
Alternaria solani
Pinta preta
Jiló
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Jiló
Phomopsis vexans
Podridão dos frutos
Jiló
Puccinia paulensis
Ferrugem
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Entomosporium maculatum
Entemosporiose
Maçã
Glomerella cingulata
Podridão amarga
Maçã
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Pera
Entomosporium macidatum
Entemosporiose
Pera
Glomerella cingulata
Podridão amarga
Pera
Monilinia fructicola
Podridão-parda
Pera
Physalospora obtusa
Podridão preta
Pera
Venturia phyruno
Sarna
Pimentão
Alternaria spp.
Pinta preta
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pimentão
Phytophthora spp.
Requeima; Podridão do colo
Pimentão
Xanthomonas vesicatoria
Mancha-bacteriana
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Clavibacter michiganensis michiganensis
Cancro-bacteriano; Mancha-olho-de-perdiz
Tomate
Colletotrichum phomoides
Antracnose
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Tomate
Xanthomonas vesicatoria
Mancha-bacteriana
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Guignardia bidwellii
Podridão negra
Uva
Melanconium furligneum
Podridão Amarga
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    Sulfato de Cobre INDERCO
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - sob n° 03748310

COMPOSIÇÃO
Sulfato de Cobre ........................................................................................... 980 g/kg (98% m/m)
Equivalente de Cobre Metálico ...................................................................... 250 g/kg (25% m/m)
Outros Ingredientes ....................................................................................... 20 g/Kg (2,0% m/m)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
GRUPO QUÍMICO: Inorgânicos à base de cobre
CLASSE: Fungicida inorgânico a base de cobre
TIPO DE FORMULAÇÃO: Granulado solúvel (SG)

TITULAR DO REGISTRO
Companhia Nitro Química Brasileira
Rodovia Floriano de C. Barros, Km 0,5 nº 500 – Distrito Industrial
Cesário Lange – SP – CEP: 18825-000
CNPJ: 61 150.348/0005-83
Registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo n° 4299

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Companhia Nitro Química Brasileira
Rodovia Floriano de C. Barros, Km 0,5 nº 500 – Distrito Industrial
Cesário Lange – SP – CEP: 18825-000
CNPJ: 61 150.348/0005-83
Registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo n° 4299

FORMULADOR / MANIPULADOR:
Companhia Nitro Química Brasileira
Rodovia Floriano de C. Barros, Km 0,5 nº 500 – Distrito Industrial
Cesário Lange – SP – CEP: 18825-000
CNPJ: 61 150.348/0005-83
Registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo n° 4299

                                                 No do lote ou partida :
                                                  Data de fabricação :                      VIDE EMBALAGEM
                                                 Data de vencimento :

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                     Industria Brasileira

                                É indicado para o controle de espécies de algas e cianobactérias dos gêneros:
                                    Anabaena, Merismopediaceae, Choroococcus e Dictyosphaerium sp.


                             CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CLASSE IV – Produto Pouco Toxico

                  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I -
                             PRODUTO ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

                                                                           Corrosivo
   Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
   INSTRUÇÕES DE USO:

   O SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. é um sólido, apresentado sob a forma de Granulado Solúvel (SG), que contém um
   mínimo de 980,0g/Kg de sulfato de cobre (equivalente a 250g/Kg em cobre metálico) como ingrediente ativo; indicado como
   algicida no controle de florações ou "bloom" de algas e cianobactérias (crescimento massivo de algas) em reservatórios e represas
   de abastecimento público.

   ALVOS: SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. é indicado para o controle das espécies de algas e cianobactérias dos gêneros
   Anabaena, Merismopediaceae, Chroococcus, e Dictyosphaerium sp.


DOSES, MODO, ÉPOCA E FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO: A dose usual do SULFATO DE COBRE INDERCO N.A varia entre 0,1
e 0,5 mg CuSO4 /L (equivalente a 0,025 - 0,125ppm Cu). A quantidade de produto a ser aplicada pode ser calculada considerando-se uma
camada fótica de 1,0 metro de profundidade, em locais mais propícios ao desenvolvimento de algas, como braços protegidos e zonas onde o
varrido do vento pode provocar acumulação desses microrganismos. As doses indicadas equivalem a faixa de 1 a 5kg CuSO4 /ha de
superfície do reservatório (ou de 1 a 5 kg de produto por 10.000m2 ).

O SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. pode ser aplicado utilizando-se uma embarcação ou um sistema fixo de dosagem, ambos
providos com um aparato para viabilizar a aplicação, com controle dos fatores que afetam a eficácia e o impacto ambiental, tais como:
tanques de preparo e estocagem do produto, bomba dosadora e difusor para possibilitar a aplicação de forma homogênea sobre a superfície da
coluna d’água.
Este produto deve ser aplicado a partir de uma solução saturada, diluída em recipiente com volume definido para atingir a
concentração máxima de 0,5 mg/L, e o gotejamento da solução deverá ser feito em área delimitada e mapeada no manancial.
 Para a definição dos locais de aplicação é necessário o estabelecimento de um plano de monitoramento da qualidade da água, no qual é
definido a frequência e os locais de coleta de amostras de água nos mananciais.


MODO DE APLICAÇÃO:

   A utilização do produto tem como base a avaliação dos resultados analíticos, obtidos através do
   monitoramento sistemático hidrobiológico realizado nos mananciais, tanto referente a ocorrência das
   florações de cianobactérias, quanto ao acompanhamento de liberação de cianotoxinas, devendo seu
   usuário ter um Plano de Aplicação aprovado e monitorado periodicamente, pelo órgão ambiental local
   competente, conforme preconizado pela legislação vigente.
   A frequência de aplicação depende da avaliação dos resultados analíticos, pode variar de 3 vezes por
   semana a mensal, e para que não haja toxicidade para animais e plantas aquáticas deverá ser fixada pelo
   órgão ambiental responsável pela autorização de uso do produto, uma vez que o potencial de toxicidade
   do cobre depende das condições ambientais locais, que determinam sua especiação química e,
   consequentemente, sua biodisponibilidade no corpo hídrico. São necessários de 10 a 14 dias de intervalo
   entre as aplicações para que não haja toxicidade para animais e plantas aquáticas.
   As aplicações sucessivas deste produto podem levar ao excesso de cobre no sedimento, e a maior
   preocupação com este excesso é que ainda não se compreende como age este “reservatório” de cobre,
   pois este não é só um "depósito de materiais", mas sim um compartimento ativo que intercambia
espécies, contaminantes ou nutrientes com a coluna d´água.


   LIMITAÇÕES DE USO:
   - A aplicação de SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. deve ser realizada sob orientação técnica.
   - Em qualquer condição, a aplicação do SULFATO DE COBRE INDERCO N.A nunca deverá ser realizada a
   menos de 500m da zona de captação para tratamento e abastecimento público, preservando sempre este
   importante ponto do manancial.
   - Não aplicar o SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. em águas com alcalinidade abaixo de 20/25 mg de
   CaCO3/L, com risco de morte dos peixes por um processo ou fenômeno de natureza coloidal, ou seja, com a
   coagulação do muco branquial e consequente asfixia. Em águas altamente alcalinas ou excessivamente
   duras (acima de 100 – 150 mg de CaCO3/L) ricas em carbonatos de cálcio, o sulfato de cobre combina-se a
   este, formando compostos insolúveis, precipitando como carbonato básico e hidrato de cobre, ineficientes
   como algicida, porém podendo ser tóxicos e letais aos peixes quando a concentração de cobre excede a
   0,25 mg Cu/L.
   - Não é recomendada a associação de sulfato de cobre com herbicidas, uma vez que esta associação pode
   causar severa depleção dos níveis de oxigênio dissolvido na água, e consequentemente massiva mortalidade
   de peixes.
   - Recomenda-se que o início do tratamento se realize pelas margens do reservatório, afim de que os peixes
   possam se deslocar para áreas não tratadas.
   - Não tratar mais que 1/3 do corpo hídrico ao mesmo tempo.
   - A utilização de SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. para o controle de florações de algas requer o
   conhecimento prévio das espécies de cianobactérias e algas que se encontram em expansão e da
   quantidade em número de células por mililitro presentes no meio. O uso de qualquer algicida é proibido
   para o controle de cianobactérias em mananciais cuja densidade desses organismos exceda 20.000
   células/ml ou 2mm3
 /L de biovolume, a fim de evitar a lise das células e a liberação das cianotoxinas na
água, prejudiciais à saúde das pessoas.
- É preconizada a realização de análises da água para a presença de microcistina, saxitoxinas e
cilindrospermopsina como forma de controle dos níveis de cianotoxinas, que podem ser liberadas por
gêneros de cianobactérias tóxicas como Microcystis, Radiocystis, Planktothrix, Anabaena, Aphanizomenon e
Cylindrospermopsis após tratamento com sulfato de cobre. Os limites aceitáveis para as toxinas de
cianobactérias em água para consumo humano são de 1,0 µg/L para microcistinas, 15,0 µg/L para
cilindrospermopsinas e 3,0 µg/L para saxitoxinas.
- Embora o SULFATO DE COBRE INDERCO N.A. apresente ação algicida, atuando na redução da população de
cianobactérias e algas em corpos d’água, o produto não possui eficácia para a eliminação de cianotoxinas do
ambiente aquático.
- Devido à possível liberação de cianotoxinas quando da utilização de sulfato de cobre para combater a
floração de gêneros de cianobactérias tóxicas, recomenda-se aguardar um período mínimo de 14 dias após
o tratamento ou a utilização desta água para consumo humano e de animais.
- Realizar monitoramento das concentrações de cobre nos sedimentos. O nível máximo de cobre nos
sedimentos deve ser de 197 mgCu/kg (peso seco). Caso sejam verificados níveis de cobre acima deste limite,
o órgão ambiental responsável deve ser comunicado. Intensificar o monitoramento do local afetado, até que
os níveis de Cu no sedimento estejam dentro do limite de 197 mgCu/kg (peso seco).
- Realizar monitoramento de controle do nível de cobre dissolvido, sendo que este não deverá ser superior a
0,009mg Cu/L, conforme Resolução CONAMA nº 357 de 2005.
- Em caso de níveis elevados de cobre no ambiente aquático ou suspeita de resistência das algas à aplicação
do algicida, usar tratamentos alternativos ao uso de sulfato de cobre, como limitação da incidência de luz
solar (utilização de corantes ou cobertura da superfície dos reservatórios), biomanipulação, etc. Devem ser
evitados procedimentos que impliquem em ressuspensão e oxigenação do sedimento, de modo a se reduzir
o risco de disponibilização de metais para a coluna de água.
- A utilização de sulfato de cobre para o controle de florações de algas não suprime a utilização de outros
métodos para remoção das algas e da matéria orgânica proveniente deste procedimento, que podem
conferir cor, odor e gosto desagradáveis à água.
- Em corpos hídricos intensivamente tratados com sulfato de cobre, devem ser monitorados os parâmetros
pH, alcalinidade (mg/L), COD (Carbono Orgânico Dissolvido - mg/L) que indicam o potencial de
biodisponibilidade de cobre (Cu) para a coluna d'água. Informar o órgão ambiental competente quando pH
< 6,5; alcalinidade < 50mg/L ou quando o teor de COD for < 3,0mg/L.
- Em locais onde há presença de peixes, a concentração máxima de cobre a ser utilizada como algicida deve
ser de 0,4ppm de cobre/aplicação, o que minimiza os riscos de toxicidade a estes animais.
- Em área(s) abrangida(s) por Plano(s) de Ação referente(s) à conservação das espécies aquáticas ameaçadas
de extinção, este produto não deve ser utilizado.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda-se:
-realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes e
prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura; utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados na bula;
-incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados
-consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRODUTO PERIGOSO.

PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS À CIRURGIAS OCULARES COMO TRABECULECTOMIA,
IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VALVULA DE AHMED OU PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM
MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
máscara, óculos e luvas.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
Não utilize equipamentos com vazamento ou com defeitos.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
Produto extremamente irritante para os olhos/pele.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as instruções descritas em primeiros socorros e procure
rapidamente o serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de maneira a evitar dispersão de poeira.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando
por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara facial; óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator aplique o produto contra o vento, de modo
a evitar que o aplicador entre na névoa do produto.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última
aplicação e a colheita).
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando
por cima do punho das luvas e as pernas por cima das botas; botas de borracha; máscara facial; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
período de reentrada.
Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Os equipamentos de proteção individual devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e
máscara.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com
mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.


 ATENÇÂO: PRODUTO EXTREMAMENTE IRRITANTE PARA OLHOS E PELE.

 ATENÇÂO: PODE PROVOCAR REAÇOES ALERGICAS NA PELE.



    PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula
    e/ou receituário agronômico do produto.
    INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
    ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    OLHOS: ATENÇÃO: PRODUTO EXTREMAMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS. Em caso de contato, lave com
    muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente
    de contato, deve-se retirá-la.
    PELE: ATENÇÃO: PRODUTO EXTREMAMENTE IRRITANTE PARA A PELE. PODE PROVOCAR REAÇOES
    ALERGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc,)
    contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
    INALAÇÃO: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

    A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
                    - INTOXICAÇÕES POR PRODUTO COMERCIAL- Sulfato de Cobre Inderco

                                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

    Grupo químico                                      Inorgânicos à base de cobre
    Classe toxicológica                                Categoria 4 – Pouco Tóxico
    Vias de exposição                                 Oral, dérmica e inalatória
    Toxicocinética                                   O cobre, quando ingerido, é absorvido pelo trato gastrointestinal
                                                     superior. É transportado para o fígado, onde ocorre a maior deposição.
                                                     Incorpora-se a um certo número de enzimas. É secretado pela bile e então
                                                     incorporado no ceruloplasma, uma alfa globulina, na qual se encontra
                                                     90% de todo o cobre no plasma. A rota de maior importância para
                                                     excreção é através das fezes, via secreção da bile. A excreção
                                                     urinária ocorre em menor quantidade.
    Mecanismos de toxicidade                          A toxicidade se manifesta através de efeitos irritativos/corrosivos na
                                                      pele e membranas mucosas.
    Sintomas e sinais clínicos                        A ingestão de cobre resulta em gosto metálico, cefaléia, confusão,febre,
                                                      hipotensão, náuseas, vômitos de cor verde-azulada, dores abdominais,
                                                      diarréia, hemólise, sangramento gastrintestinal e choque. Lesões
                                                      necróticas nos contatos prolongados com a pele e mucosas. O efeito
                                                      emético do cobre limita sua toxicidade oral, no entanto, se não ocorrerem
                                                      vômitos, poderá haver absorção gradual e intoxicação
                                                      sistêmica, podendo ocorrer morte em alguns dias.
    Diagnóstico                                        A ocorrência dos sintomas acima descritos, associados à confirmação
                                                       de exposição ao produto, sugerem intoxicação.
    Tratamento                                        Tratamento sintomático instituído a critério médico.
                                                      Lavagem gástrica com ferricianeto de potássio ou suspensão de carvão
                                                      animal ativado. Penicilamina nos casos agudos e crônicos.
                                                       Transfusão de sangue nos casos graves.
    Contra-indicações                                  A indução do vômito é contra-indicada em razão dos efeitos corrosivos
                                                       ao TGI e risco de pneumonite química por aspiração.
                                                       Não se conhecem contra-indicações medicamentosas relacionadas ao
                                                       produto.
    Efeitos sinérgicos                                 Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos
                                                       e/ou potencializadores relacionados aos diferentes ingredientes deste
                                                       agrotóxico.
                                                       Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar ocaso
                                                       e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
    ATENÇÃO                                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                       RENACIAT – ANVISA/MS
                                                       Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN
                                                       / MS)
                                                       Telefone de Emergência da empresa:
                                                       (15) 3246 8118




Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
A absorção de cobre após uma dose oral ocorre na parte superior do trato gastrointestinal de mamíferos (Evans, 1973). Dois
mecanismos estão envolvidos. Um deles é um processo envolvendo complexos entre cobre e aminoácidos (Kirchgessner et al.,
1967) e o outro envolve um carregador protéico induzido (Evans and Johnson, 1978). O cobre absorvido é predominantemente
ligado à albumina e transportado para o fígado, que é o órgão mais importante de deposição. Incorpora-se a um certo número
de enzimas. É secretado pela bile e então incorporado no ceruloplasma, uma alfa globulina na qual se encontra 90% de todo o
cobre no plasma. A rota de maior importância para excreção é através das fezes, via secreção da bile. A excreção urinária ocorre
em menor quantidade (Underwood, 1977).

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Ratos tratados por gavagem com cobre exibiram uma diminuição significativa no crescimento do esqueleto e no ganho de peso
devido a deposição de cobre no fígado e rins, degeneração perenquimal e esclerose perilobular do fígado, necrose dos rins.
Aumento da atividade da alanina aminotransferase sérica na ausência de modificações histopatológicas do fígado também
foram observadas em ratos que receberam cobre na dieta. A exposição de ratos a 300 mg Cu/kg/dia por 6 semanas induziu
hepatite crônica. Decréscimo nos valores de hemoglobina e hematócritos foi observado em ratos que receberam 40 mg
Cu/kg/dia por gavagem por 20 dias (Rana e Kumar, 1980) Aumento na pressão sangüínea foi observado em ratos expostos a
20 mg Cu/kg/dia (na forma de carbonato de cobre) por 20 semanas (Liu & Medeiros, 1986).
   Irritação Cutânea primaria: Pode ser corrosivo para a pele e olhos. É rapidamente absorvido através da pele e pode causar dor
   semelhante a queimaduras. Contato com a pele pode causar prurido e eczema. É um sensibilizante cutâneo e pode causar reações
   alérgicas em alguns indivíduos.
   Irritação Ocular primária: pode ser corrosivo para pele e olhos. O contato ocular pode causar conjuntivite, inflamação das
   pálpebras, deteriorização do tecido da córnea e opacidade da córnea.

   INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

   PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
   AMBIENTE:
   - Este produto é:
        Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
      - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
      - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
      - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Produto ALTAMENTE persistente.
- Produto ALTAMENTE tóxico para peixes e invertebrados aquáticos.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Verifique a direção do vento e aplique o produto de modo a não entrar na névoa do produto.
- Aplique somente as doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a utilização do ambiente hídrico tratado)
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
    contaminação da água.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Respeite o prazo de validade do produto.
- Deve haver sempre recipientes disponíveis, para envolver as embalagens rompidas.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
- Observe legislação estadual e municipal.

   INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
   - Isole e sinalize a área contaminada.
   - Utilize equipamentos de proteção individual (macacão, botas, óculos de segurança com proteção lateral,
   máscara e luvas).
   - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa - COMPANHIA NITRO QUÍMICABRASILEIRA.
   Telefone de emergência: (15) 3246-8118 ou o Centro de Controle de Intoxicações: telefone 0800-722-6001.
   - Procure impedir que o produto atinja bueiros, drenos ou corpos d’água.
   - Em caso de incêndio, use extintores de CO2, PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
   NUNCA COMBATA O FOGO COM ÁGUA.
   - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
   Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
   identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
   registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
   coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
   indicado acima.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
   ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
   dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
   produto envolvido.
   Em caso de incêndio, use extintores de CO2, PÓ QUÍMICO ou despeje areia sobre o fogo, ficando a favor do
   vento para evitar intoxicação.
   NUNCA COMBATA O FOGO COM ÁGUA.
      3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
   DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM FLEXÍVEL NÃO LAVÁVEL (SACOS)
AS EMBALAGENS NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS.
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias. Use luvas no manuseio das embalagens.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem informar que as embalagens devem ser
devolvidas no local onde que foram adquiridas.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA NÃO CONTAMINADA (embalagem externa que está em contato com a
embalagem primária):

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.


É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. A utilização do produto está
condicionada à previa autorização do órgão ambiental local competente de acordo com a Resolução
CONAMA nº 467
                                

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