Spot SC
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
Boscalida (anilida) (200 g/L) + dimoxistrobin (estrobilurina) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
00516
Marca Comercial
Spot SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Boscalida (anilida) (200 g/L) + dimoxistrobin (estrobilurina) (200 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco
Feijão
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Girassol
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-branca; Podridão-de-Sclerotinia
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia

Conteúdo da Bula

                                    Spot® SC
                                                               Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 0516

COMPOSIÇÃO:
(E)-2-(methoxyimino)-N-methyl-2-[α-(2,5-xylyloxy)-o-tolyl]acetamide
(DIMOXISTROBINA) .................................................................................................... 200 g/L (20% m/v)
2-chloro-N-(4'-chlorobiphenyl-2-yl) nicotinamide (BOSCALIDA) ................................. 200 g/L (20% m/v)
Outros ingredientes ...................................................................................................... 720 g/L (72% m/v)

                 GRUPO                                             C3                                      FUNGICIDA
                 GRUPO                                             C2                                      FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida sistêmico

GRUPOS QUÍMICOS: Boscalida: Anilida
                 Dimoxistrobina: Estrobilurina

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
Boscalid Técnico - Registro MAPA nº 07403
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
Dimoxystrobin Técnico - Registro MAPA nº 12815
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF Agri-Production SAS - 32, Rue de Verdun - 76410 - St. Aubin les Elbeuf - Haute-Normandie -
França

FORMULADORES:
Adama Andina B.V. Sucursal Colombia - Calle 1C, 7-53 - Interior Zona Franca – Barranquilla -
Atlántico - Colômbia
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
BASF Agri-Production SAS - Site Industriel Leurette, Route de Vieux Chemin de Loon - 59820 -
Gravelines - Nord-Pas-de-Calais - França
BASF Agri-Production SAS - Z.I. Lyon Nord, Rue Jacquard - 69727 - Genay - Rhône-Alpes - França
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona - Cataluña - Espanha
BASF Corporation - Highway 41 North, 14284 - 31647 - Sparks - Georgia - EUA
Du Pont Agro Soluciones S.A. - Ruta 33, km 738 - Casilda - Provincia de Santa Fé - Argentina
FMC Química do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP
38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº
210
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III -
CEP 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no
IMA/MG nº 8.764

                                                                                                   SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
                                                                                                                                       1/13
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG nº 2972
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsem, 1459 -
Recanto dos Pássaros - CEP 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro do
Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 477

 Nº do Lote ou da Partida:                           TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                               0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                             VIDE EMBALAGEM
                                                             (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:                                      SAC: 0800 019 2500

               ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                             E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
             É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                      PROTEJA-SE.
                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto N° 7.212, de 15 de junho de 2010)

                 CATEGORIA DE PERIGO 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Spot® SC é um fungicida sistêmico, indicado para pulverização foliar nas culturas recomendadas.
Spot® SC é um produto que apresenta duplo modo de ação, inibindo o transporte de elétrons nos
citocromos nos complexos bc1 e bc2, bem como inibe a enzima Succinato Dehidrogenase (SDH),
afetando o ciclo do carbono, resultando em diminuição da construção dos blocos de aminoácidos e a
formação de ATP, interferindo com os princípios básicos de crescimento e manutenção da vida
celular do fungo.
Spot® SC apresenta também excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da
germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos.
Os ingredientes ativos do Spot® SC são compostos lipofílicos, o que facilita sua aderência pelas
estruturas cerosas das superfícies vegetais, sendo pouco lavado pela água, com boa resistência a
chuva. Graças às características dos ingredientes, o produto difunde-se de forma translaminar a partir
dos pontos de deposição.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:

                                                         Dose*                            Número
                       Alvo biológico                                  Volume de
  Cultura                                                                                máximo de
                    Nome comum/científico                             calda (L/ha)**
                                                      mL p.c./ha                         aplicações
               Mofo-branco
  Algodão                                             800 – 1000        150 a 200             3
               Sclerotinia sclerotiorum
               Mofo-branco
   Feijão                                             800 – 1000        500 a 1000            3
               Sclerotinia sclerotiorum
               Podridão-de-sclerotinia ou
  Girassol     Podridão-branca                        800 – 1000        150 a 200             2
               Sclerotinia sclerotiorum




                                                                        SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
                                                                                                  2/13
                                                         Dose*
                      Alvo biológico                                    Volume de          Número
 Cultura                                                               calda (L/ha)**     máximo de
                   Nome comum/científico                                                  aplicações
                                                       mL p.c./ha

             Podridão-de-sclerotinia ou
             Podridão-branca-da-haste                 800 – 1000
             Sclerotinia sclerotiorum                                                          2
   Soja                                                                  150 a 200
             Mancha alvo                               900 - 1000
             Corynespora cassiicola
p.c. = produto comercial (1 L de Spot® SC equivale a 200 g i.a. de Dimoxistrobina e 200 g i.a. de
Boscalida)
i.a. = ingrediente ativo
* Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior
período de controle.
** Aplicação terrestre tratorizada.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Spot® SC deve ser aplicado preventivamente, em função das condições de predisposição da planta
ao patógeno.

Algodão e Feijão: efetuar a 1ª aplicação a partir do início do florescimento e repetir caso necessário,
em intervalos de 10 a 15 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número
máximo de 3 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

Girassol e Soja: efetuar a 1ª aplicação a partir do início do florescimento e repetir caso necessário,
em intervalos de 10 a 15 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número
máximo de 2 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

MODO DE APLICAÇÃO:

Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção
individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos
3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação
acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação
constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da
calda.

Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:

• Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Spot® SC é recomendado apenas para pulverização tratorizada logo após a emissão das
primeiras flores, de forma que haja uma cobertura uniforme de todas as partes das plantas a
serem protegidas. Como o fungo também está presente no solo é importante a distribuição do
produto sobre o mesmo.

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

                                                                         SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
                                                                                                   3/13
 - Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo:


                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
                                                                                                 4/13
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas.
A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba,
agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de
enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte
em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação
acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra
pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando
existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e
deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.

Intervalo de segurança:

     Cultura                Dias
     Algodão                 20
      Feijão                 14
     Girassol                14
       Soja                  28

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda.
Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
  indicadas.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
  dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à
  exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo
  de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
  Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar
  o produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
  gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir
  do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
                                                                                                 5/13
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura em épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos
químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano
econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos d o s Grupos C3 e C2 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                               C3                           FUNGICIDA
            GRUPO                               C2                           FUNGICIDA

O produto fungicida Spot® SC é composto por Dimoxistrobina, que apresenta mecanismo de ação
dos inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo e por Boscalida que
apresenta mecanismo de ação dos inibidores do complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente
aos Grupo C3 e C2 respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação
à Resistência de Fungicidas).

                            MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
      pessoas.
                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
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    •   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
        recomendados.
    •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
        válvulas com a boca.
    •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
        vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
    •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
        pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
        profissional habilitado.
    •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
        primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
    •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
        trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
        seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
        e luvas de nitrila.
    •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
        relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

NA PREPARAÇÃO DA CALDA
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamento de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
        respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
        P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
        de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
     P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamento de
     Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamento de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
                                                                          SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
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   •     Lave as roupas e os Equipamento de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
         da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •     Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
         aplicação.
   •     Não reutilizar a embalagem vazia.
   •     No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
         tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •     Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
         seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   •     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
         protegida.



                                                              “Nocivo se ingerido”
                              ATENÇÃO                         “Nocivo se inalado”
                                                    “Pode provocar reações alérgicas na pele”



 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
 embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
 pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire
 a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
 que a água de lavagem entre no outro olho.
 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo

                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
                         Boscalida: Anilida
     Grupo químico
                         Dimoxistrobina: Estrobilurina
   Potenciais vias de
                           Dérmica e Inalatória
       exposição
                           Boscalida: Em ratos, a biodisponibilidade pela via oral foi estimada
                           como sendo 55% da dose administrada. A Boscalida foi rapidamente
                           excretada pelas fezes (85% da dose administrada) e pela urina (15%). A
                           excreção biliar foi mais pronunciada nos animais tratados com baixas
                           doses (40%) quando comparada com altas doses (11%). Não houve
                           potencial de bioacumulação; concentrações muito baixas de resíduos
                           foram encontradas nos tecidos e órgãos. A biotransformação foi
                           extensiva e o perfil metabólico foi similar para as espécies, sexos e
                           doses testadas. Não foram encontrados metabólitos específicos para o
       Toxicocinética      homem em estudos in vitro.
                           Dimoxistrobina:      Em     ratos,   a    Dimoxistrobina    apresentou
                           biodisponibilidade de 85-90% em dose baixa e de 58-71% em dose alta,
                           indicando saturação com o aumento da dose. A substância foi
                           amplamente distribuída e a partir de 48 horas a concentração declinou
                           continuamente em todos os tecidos, exceto no trato gastr-intestinal. A
                           excreção foi praticamente total em até 120 horas, principalmente via
                           fezes (57-82%) e, em menor extensão, via urina (14-39%), sendo a
                           maior parte excretada nas primeiras 24 horas da administração.


                                                                      SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
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                         Boscalida: Em ratos, a biodisponibilidade pela via oral foi estimada
                         como sendo 55% da dose administrada. A Boscalida foi rapidamente
                         excretada pelas fezes (85% da dose administrada) e pela urina (15%). A
                         excreção biliar foi mais pronunciada nos animais tratados com baixas
                         doses (40%) quando comparada com altas doses (11%). Não houve
                         potencial de bioacumulação; concentrações muito baixas de resíduos
                         foram encontradas nos tecidos e órgãos. A biotransformação foi
                         extensiva e o perfil metabólico foi similar para as espécies, sexos e
                         doses testadas. Não foram encontrados metabólitos específicos para o
   Toxicodinâmica
                         homem em estudos in vitro.
                         Dimoxistrobina:       Em      ratos,    a     Dimoxistrobina     apresentou
                         biodisponibilidade de 85-90% em dose baixa e de 58-71% em dose alta,
                         indicando saturação com o aumento da dose. A substância foi
                         amplamente distribuída e a partir de 48 horas a concentração declinou
                         continuamente em todos os tecidos, exceto no trato gastrintestinal. A
                         excreção foi praticamente total em até 120 horas, principalmente via
                         fezes (57-82%) e, em menor extensão, via urina (14-39%), sendo a
                         maior parte excretada nas primeiras 24 horas da administração.
                         Boscalida: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção de
                         culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                         parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito da
                         Boscalida. Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da
                         exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
                         em animais de experimentação indicam baixa toxicidade aguda pelas
                         vias oral, dérmica e inalatória em ratos. Não foi observado potencial de
                         irritação para a pele e olhos de coelhos, nem potencial de sensibilização
     Sintomas e          dérmica em cobaias.
   sinais clínicos       Dimoxistrobina: Todas as pessoas que manipulam produtos de
                         proteção de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não
                         há parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito
                         da Dimoxistrobina. Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da
                         exposição a substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos
                         em animais de experimentação indicam baixa toxicidade aguda pelas
                         vias oral e dérmica, e alta pela via inalatória em ratos. Não foi observado
                         potencial de irritação para a pele e olhos de coelhos, nem potencial de
                         sensibilização dérmica em camundongos.
                         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                         apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
     Diagnóstico
                         imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                         laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                         Antídoto: não existe antídoto específico.
                         Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                         clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                         devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
     Tratamento
                         de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                         recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado
                         do estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de
                         Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
  Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente
                         não deve ser evitado.

Efeitos das interações
                         Não são conhecidos.
       químicas

                         Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso
                         e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
     ATENÇÃO
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                         Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)

                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
                                                                                                 9/13
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                           e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                           Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no
                           Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
       ATENÇÃO
                           Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                           (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                           Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 500 < 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: 2,1 mg/L (4h)
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados lacrimejamento reversível em 24 horas e vermelhidão reversível em até 48
horas.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto considerado não irritante para a pele. Em pele de
coelhos foi observado eritema reversível em até 72 horas.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
Boscalida: O principal órgão-alvo após exposição crônica a Boscalida foi o fígado em ratos e
camundongos, e secundariamente a tireoide apenas em ratos, nos quais foi observada aumento da
incidência de adenomas de tireoide. Os achados em tireoide são secundários ao mecanismo de
indução das enzimas do citocromo P450 no fígado de ratos e não é relevante para o homem. Não
foram observados efeitos carcinogênicos em camundongos. Não foram observados efeitos
genotóxicos in vitro e in vivo. Não foram observados efeitos para a reprodução em ratos e para o
desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não foram observados efeitos neurotóxicos em ratos.
Dimoxistribina: O duodeno foi o órgão-alvo de toxicidade em ratos e camundongos, apresentando
aumento dose-dependente da espessura da mucosa e redução dos níveis séricos de ferro. Além
disso, em ratos e cães, foram observadas alterações hematológicas indicativas de anemia
hipocrômica microcítica leve. Em estudos de longo prazo, foi observada maior incidência de
adenomas/adenocarcinomas de duodeno, apenas em camundongos e na maior dose testada, como
consequência da diminuição dos níveis séricos de ferro. A substância não foi considerada genotóxica,
neurotóxica, teratogênica ou tóxica para a reprodução. Em estudos de toxicidade para a reprodução e
para o desenvolvimento pré-natal, na presença de toxicidade materna, foram observados efeitos
secundários na prole como variações esqueléticas em coelhos e efeitos relacionados à deficiência de
ferro em ratos.


               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e
  peixes).
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- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
  0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
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- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.




                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

® Marca Registrada BASF
                                                                       SPOT-SC_bula_rev07_07-05-24
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