Soberan; Terex; Habil;
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Herbicida
Tembotriona (Tricetona) (420 g/L)

Informações

Número de Registro
5108
Marca Comercial
Soberan; Terex; Habil;
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Tembotriona (Tricetona) (420 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Bidens subalternans
picão-preto
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria ciliaris
capim-colchão (3); capim-da-roça (2); capim-tinga
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Glycine max
soja
Milho
Ipomoea acuminata
Corda-de-viola
Milho
Ipomoea nil
amarra-amarra (2); campainha (8); corda-de-viola (9)
Milho
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Milho
Leonurus sibiricus
chá-de-frade; cordão-de-são-francisco (2); erva-macaé
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    Soberan®
                                                                         Terex
                                                                         Habil
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária/MAPA sob nº 05108

COMPOSIÇÃO:
2-[2-chloro-4-(methylsulfonyl)-3-[(2,2,2-trifluoroethoxy)methyl]-benzoyl]-1,3-cyclohexanedione
(TEMBOTRIONA)..................................................................................................................... 420 g/L (42,0 % m/v)
Outros ingredientes .................................................................................................................. 783 g/L (78,3 % m/v)

                    GRUPO                                                   F2                                           HERBICIDA

CLASSE: Herbicida seletivo sistêmico do grupo químico Tricetona.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900 - CNPJ:
18.459.628/0001-15 - Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Soberan Técnico - Registro MAPA N° 05008:
Bayer AG - ChemPark 41538, Dormagen – Alemanha / Bayer CropScience LP - 8400 Hawthorn Road, Kansas City,
MO 64120, USA.
FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford
Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO Nº IN023132 / Bayer CropScience LP -
8400 Hawthorn Road - 64120 Kansas City - Missouri - EUA / Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 -
Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 -
IMA/MG / Bayer S.A. - Calle 18 39 1030 - Soledad - Atlântico – Colômbia.

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                       É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                           AGITE ANTES DE USAR.
                     Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem
                                         CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
         Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)




                CLASSE TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO PERIGOSO AO
                                      MEIO AMBIENTE




 SOBERAN_BULA_20.03.2025
INSTRUÇÕES DE USO:
SOBERAN® é um herbicida seletivo foliar (terreste e aéreo) do grupo químico das Tricetona, indicado para o
controle das plantas daninhas mencionadas na cultura abaixo:

               Plantas Daninhas Controladas                         Dose
                                                                             Estádio Nº máximo Volume                Intervalo de
                                                                   Produto                              Equipamento
Culturas                                                                    da Planta    de    de calda               Segurança
                                                                  Comercial                             de aplicação
                                                 Nome                       Daninha aplicações  (L/ha)                  (dias)
                Nome Comum                                         (mL/ha)
                                               Científico
                                             Alternanthera
                              Apaga-fogo
                                                 tenella
                               Corda-de-        Ipomoea
                                 viola         acuminate
                                Joá-de-        Nicandra
                                capote        physaloides
                                                                     180
                                                Raphanus
                                Nabiça
                                              raphanistrum
                                                 Bidens
                              Picão-preto
                                              subalternans
           DICOTILEDÔNEAS




                                  Soja-
                                              Glycine max                     2a4
                                invasora
                                                                             folhas
                               Corda-de-
                                               Ipomoea nil
                                 viola
                               Corda-de-        Ipomoea
                                 viola          purpurea
                                                Leonurus
                                 Rubim
                                                 sibiricus           240
                                               Euphorbia
                                Leiteiro
                                              heterophylla                                       Aéreo:
                                                                                                 30 a 50
                              Picão-preto    Bidens Pilosa
                                                                                                             Avião
                                                Richardia                                       Terrestre    Barra
 MILHO                        Poaia-branca                                               1
                                               brasiliensis                                      150 a       Costal
                                                                                                  200        Drone
                                                  Sida                        4a6
                               Guanxuma                              240                                                  98
                                               rhombifolia                   folhas
                                Capim-          Cenchrus
                               carrapicho       echinatus
                                Capim-                                        2a6
                                             Digitaria ciliaris      240
                                colchão                                      folhas
                                               Commelina
                              Trapoeraba
                                              benghalensis
           MONOCOTILEDONEAS




                                                                              2a6
                                                                             folhas
                                Capim-          Brachiaria                    ou 6
                                                                     240
                               braquiária      decumbens                     folhas
                                                                               a2
                                                                            perfilhos
                                                                              2a6
                                                                     180
                                Capim-          Digitaria                    folhas
                                colchão        horizontalis                6 folhas a
                                                                     240
                                                                           2 perfilhos
                                                                              2a6
                                                                     180
                               Capim-           Brachiaria                   folhas
                              marmelada        plantaginea                 6 folhas a
                                                                     240
                                                                           2 perfilhos
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Recomenda-se uma única aplicação do produto por ciclo da cultura, com pulverização em pós-emergência
da cultura do milho e das plantas daninhas, observando-se sempre a espécie e o estádio de
desenvolvimento das plantas daninhas conforme descrito na tabela acima.
Quanto à cultura, não é necessário a indicação de estádio de desenvolvimento ideal, por se tratar de um


SOBERAN_BULA_20.03.2025
herbicida altamente seletivo em qualquer fase do mesmo. No entanto, a aplicação em plantas menores é
um fator positivo, pois previne a formação do chamado efeito guarda-chuva.
Obs.: Sempre adicionar um adjuvante à base de éster metilado na calda de aplicação, na concentração de
0,5% v/v (volume/volume), não ultrapassando a dose de 1,0 litro/ha de adjuvante na calda de pulverização.
O produto deverá ser complementado com aplicações de Atrazina 500 na dose de 1.000 g.i.a./ha, para
fornecer efeito residual de controle.

MODO DE APLICAÇÃO:
Preparo de Calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SOBERAN® deve estar limpo de resíduos de
outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
SOBERAN®, acrescentar óleo metilado de soja na proporção de 0,5% v/v completar a capacidade do
reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o
processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar
a aplicação.

Procedimentos para limpeza do Equipamento de aplicação:
Para a limpeza do equipamento de pulverização adequada, proceda da seguinte maneira:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado.
2. Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa através das barras, mangueiras, filtros e bicos. \
3. Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto.
4. Completar o pulverizador com água limpa.
5. Adicionar solução de AMÔNIA caseira - AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% DE AMÔNIA - na proporção de
   1% (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido através das mangueiras, barras, bicos e
   filtros.
6. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e,
   em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e bicos. Esvaziar o tanque.
7. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de AMÔNIA caseira (citada no item
   5).
8. Repetir os passos 5 e 6.
9. Enxaguar com água limpa e, por no mínimo 3 vezes, todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos.

Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação, inclusive o material utilizado no
enchimento do tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza.
Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de
limpeza, de acordo com a legislação local.
Sempre use pulverizador limpo antes da aplicação de qualquer agroquimico e certifique-se de que o mesmo esteja
em bom estado.
Após a aplicação do produto, remova imediatamente todo o resíduo presente no fundo do tanque do pulverizador.
Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de
formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque (crosta).
A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas, pode implicar na aderência do
produto nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a limpeza completa do produto. Caso o
pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vir a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos
remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas.

Aplicação Terrestre:
SOBERAN® pode ser aplicado com pulverizadores terrestres manuais costais ou tratorizados dotados de barra.

•   Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
    Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a
    proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
    Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.


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•    Pulverizadores de Barra:
     Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas,
     adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante
     das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão,
     devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita
     cobertura das plantas.
     O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas

Aplicação Aérea: Utilizar aeronaves agrícolas tripuladas e/ou aeronaves remotamente pilotadas (drones).

Aeronaves agrícolas tripuladas:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão
calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos,
o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e
deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe
de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de
3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave
utilizada).
• Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de
     gotas de média a grossa;
• Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
• Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
• Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do
     diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou
     envergadura) no limite da bordadura.

    Volume de        Tamanho de          Cobertura                              Faixa de        Distribuição
                                                          Altura de voo
      calda            gotas              mínima                               aplicação        das pontas
    30 - 50 L/ha    Média - Grossa      40 gotas/cm²            3m             15 - 18 m            65%


Condições climáticas para pulverização:


                             Temperatura      Umidade do ar     Velocidade do vento
                           menor que 30°C     maior que 55%       entre 3 e 10km/h

Aeronaves remotamente pilotadas (drones):
Utilizar drones agrícolas equipados com discos rotativos ou pontas hidráulicas de acordo com a recomendação
de uso do fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de
pulverização (pelo menos 110 graus) ou a velocidade de rotação dos discos rotativos (RPM), que permita a
liberação e deposição de gotas da classe média a grossa e uma cobertura de pulverização uniforme.
Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 1,5 a 3 metros do alvo e largura de
faixa de deposição efetiva de 3 a 5 metros (de acordo com o equipamento utilizado).
- Para garantir que não haja vazamento de líquido durante a pulverização, a inspeção das mangueiras e outros
equipamentos de pulverização do Drone deve ser feita antes do voo.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
- Ao pulverizar com drones, cuidado especial deve ser tomado para evitar deriva.

                       Volume de         Tamanho de        Altura de         Faixa de
                         calda              gotas             voo            aplicação

                       30 - 50 L/ha     Média - Grossa      1,5 - 3 m         3-5m


Condições meteorológicas para pulverização:

                           Temperatura          Umidade do ar      Velocidade do vento
                          menor que 30°C        maior que 55%        entre 3 e 10km/h




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Recomendações gerais para evitar deriva:
• Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
   outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
• Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
   (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
   importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
• O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
   responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas:
• A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar
   uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
• A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas,
   estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
   gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de
   deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
• Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
   necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
• Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
   melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos
   de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
• Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
   pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
• O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
   vazamentos.

Ventos:
• A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar
   10 km/h.

Temperatura e Umidade:
• Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
  superior à 55%.
• Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
  evaporação.

Inversão térmica:
• O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical
   do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento
   lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
   comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol
   e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível
   do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da
   fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento
   lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com
   movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
24 horas após a aplicação. Caso seja necessária a reentrada nas lavouras ou áreas tratadas, usar macacão de
mangas compridas, luvas e botas.




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LIMITAÇÕES DE USO:
• SOBERAN® desde que aplicado de acordo com as instruções de uso não causa efeitos fitotóxicos.
• Como se trata de um produto aplicado na pós-emergência, os melhores resultados são obtidos quando as
   plantas daninhas se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento.
• O produto não deve ser aplicado em plantas daninhas ou culturas que estejam sob “stress”, ou quando o solo
   apresentar-se com deficiência hídrica.
• Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode
   causar escorrimento da calda de aplicação.
• Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período de 6 horas sem ocorrência de chuvas
   ou orvalhos intensos.
• Respeitar o prazo de 30 dias para semeadura das culturas de Girassol, Algodão e Feijão, em áreas que
   receberam aplicações deste herbicida.
• O produto nas doses recomendadas mostrou-se altamente seletivo para todas as cultivares e híbridos de
   milho testados, tanto em aplicações precoces quanto em aplicações tardias.
• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
   estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores
   estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização
   deste produto.
• Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
• É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o
   único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma
   dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
• É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo),
   especialmente para culturas de exportação.
• Operadores de Aeronaves remotamente pilotadas (drones) deverão possuir registro no Sistema Integrado de
   Produtos e Estabelecimentos Agropecuários – SIPEAGRO.

Informações adicionais:
• Por ser um herbicida pertencente ao grupo dos inibidores da enzima 4-hidroxifenil piruvatodioxigenase
    (HPPD), atua na síntese de carotenoides, desenvolvendo uma intensa coloração esbranquiçada nas folhas
    das plantas daninhas, evoluindo para uma seca e morte subsequente. Estes efeitos são rapidamente
    observados em lavouras aplicadas, sendo um bom indicativo de que o produto está ativo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:



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•   Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 (Tricetona) para o controle do mesmo
    alvo, quando apropriado.
•   Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
•   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
•   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o
    manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
•   Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
    informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
    Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
    Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
•  Produto para uso exclusivamente agrícola.
•  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
   boca.
•  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
   criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
   socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
   macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
•  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
   de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA

•    Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
     mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
     de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
     com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•    Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
•   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
•  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
   melhores condições climáticas para cada região.
•  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
   de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
   touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.


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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até
   o final do período de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
   antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados para o uso durante a aplicação.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
   tempo entre a última aplicação e a colheita).
•  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
•  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
•  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
   Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•  Não reutilizar a embalagem vazia.
•  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
   tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
   calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
   resistentes a produtos químicos.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
   árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•  A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.




                                    ATENÇÃO                  Nocivo se ingerido




 PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
 vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante por menos 15 minutos. Evite que a
 água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
 contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
 A pessoa que ajudar dever se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
 exemplo.

                                      INTOXICAÇÕES POR SOBERAN
                                    INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

     Grupo químico           Tricetona
   Classe toxicológica       CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
   Vias de exposição         Oral, dérmica e inalatória
                             A Tembotriona foi rapidamente absorvida após administração pela via oral em
                             mais que 90%. Foi amplamente e uniformemente distribuída, com baixo potencial
     Toxicocinética          de acumulação. A excreção ocorreu quase completamente em 96 horas,
                             principalmente via urina e fezes, sendo o metabolismo principal por mecanismos
                             oxidativos resultando em componentes hidroxilados.
                             A tembotriona age inibindo a enzima 4-hidroxifenilpiruvato desoxigenase
     Toxicodinâmica
                             (HPPDase).



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                             Produto Formulado:
                             Exposição Oral: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos),
                             foram observados redução de atividade, postura encurvada e redução de volume
    Sintomas e sinais        fecal.
         clínicos            Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação
                             (coelhos) foi observado eritema leve em pele, reversível em 48 horas.
                             Exposição ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos)
                             foram observados irite e conjuntivite nos olhos, reversíveis em 48 horas.
       Diagnóstico           O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição.
                             Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. NÃO
                             ADMINISTRAR BICARBONATO PARA NEUTRALIZAR. Pode ocorrer reação
                             térmica com o produto. Não há antidoto específico. Realizar tratamento
                             sintomático e medidas de suporte de acordo com os sinais clínicos apresentados
                             para manutenção dos sinais vitais. Não induzir o vômito. Em caso de
                             overexposição poderá ser realizada lavagem gástrica cuidadosa, devido a
                             possibilidade de perfuração esofágica ou estomacal, em até duas horas após a
       Tratamento            exposição. O material proveniente destas manobras deverá ser colhido para
                             eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para
                             diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo. O aumento da
                             excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de medidas que
                             resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios
                             hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como os
                             distúrbios acidobásicos. O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando
                             luvas, botas e avental impermeáveis.
                             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
    Contraindicações         pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
                             evitado.
 Efeitos das interações
                             Não são conhecidos.
        químicas
                             Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                             informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
        ATENÇÃO              ANVISA/MS
                             Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                             Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                             Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: 1750 mg/kg pc
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg pc
CL50 Inalatória em ratos: “CL50 inalatória em ratos não determinada nas condições do teste”.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: não foram observadas lesões em pele em coelhos.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: foram observados efeitos irritantes nos olhos de coelhos, reversíveis em
48 horas.
Sensibilização cutânea em Porquinhos da Índia: o produto não foi sensibilizante
Mutagenicidade: o produto não foi mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Os efeitos crônicos da Tembotriona foram avaliados em ratos, camundongos e cães. Foram observados efeitos
nos olhos (córnea) e fígado. Ratos apresentaram também alterações histológicas em rins e tireóide. Não foi
observada neurotoxicidade. A Tembotriona não apresentou atividade mutagênica em testes in vitro e in vivo. Não
foram observadas evidências de teratogenicidade em ratos ou coelhos, entretanto foram observados alteração
de peso corpóreo, atraso de ossificação e incidência de anomalias nos filhotes em presença de toxicidade
materna.




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                           DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
    de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
    cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
    a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as atividades
    aeroagrícolas.
-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamento.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
    contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
    do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
   materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais
   ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento
   comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4:
   Armazenamento em laboratórios).
- Observe a legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
   0800-0243334.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
   coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.
   Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.




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    • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
    coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
    • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
    ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
    dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
    produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
    ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
    vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
   tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
   o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.


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O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.



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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, alimentos, rações,
medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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