Shar Conazol
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Fungicida
tebuconazol (triazol) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
9912
Marca Comercial
Shar Conazol
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
tebuconazol (triazol) (200 g/L)
Titular de Registro
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Feijão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento - MAPA sob o nº 09912

COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL) ................................................................................................ 200 g/L (20% m/v)
Outros ingredientes ...................................................................................... 856,9 g/L (85,69% m/v)

                GRUPO                                          G1                                   FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: fungicida de ação sistêmica do grupo químico triazol.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável (EC).

TITULAR DO REGISTRO*:
SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AGROQUÍMICOS LTDA.
Rua da Consolação, 222 - Cjt 608 - São Paulo/SP - CEP 01302 000 - Tel/Fax: (11) 3129-7423
Registro da empresa no Estado (CDA) nº 965 - CNPJ 11 426.444/0001-00
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SHAR-TEB TÉCNICO - Registro MAPA nº 06309
YANCHENG LIMIN CHEMICAL FACTORY
Longgang Town. Yandu county, Yancheng, Jiangsu. China.

FORMULADOR:
- ACTION S.A.
  Av. Principal, nº 639. CICAMP. Campina Grande do Sul, PR. Brasil. CEP 83430-000.
  Registro da empresa no Estado (SEAB) nº 003024. CNPJ 81 071.250/0004-67
- CHEMTURA INDÚSTRIA QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
  Av. Brasil, nº 5333. Bairro Industrial. Rio Claro/SP - Brasil. CEP 13.505-600.
  Registro da empresa no Estado (CDA) n° 235. CNPJ 68 392.844/0001-69
- NORTOX S.A.
  Rod. BR 360, Km 197. Arapongas, PR. Brasil. CEP 86.700-970. Registro da empresa no Estado
  (SEAB) n° 466.
  CNPJ 75.263.400.0001/99; Rod. 163 Km 116. Rondonópolis/MT. Brasil. CEP 78.740-275.
  Registro da empresa no Estado (INDEA) nº 183/06. CNPJ 75 263.400/0011-60.
- PRENTISS QUÍMICA LTDA.
  Rodovia PR 423 s/ n° Km 24,5 - Campo Largo/PR - CEP 83603-000
  Registro da empresa no Estado (SEAB) nº 002669 - CNPJ 00 729.422/0001-00
- SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
  Rua Igarapava, n° 599. Distrito Industrial III. Uberaba/MG. Brasil.
  CEP 38044-755 - Registro da empresa no Estado (IMA) nº 70106046. CNPJ 23 361.306/0001-79
- SERVATIS S.A.
  Rod. Presidente Dutra, km 300.5. Parque Embaixador. Resende/RJ. Brasil. CEP 27537-000.
  Registro da empresa no Estado (FEEMA) nº LO FE009203. CNPJ 06 697.008/0001-35
- TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
  Av Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros, Paulínia/SP. Brasil. CEP 13140-000.
  Registro da empresa no Estado (CDA) nº 477. CNPJ 03 855.423/0001-81
- CHD’S Agrochemicals SAIC.
  Supercarretera km 9, Campo Tacuru. Hernandarias. Paraguai.




                                                                                                                            1/14
 - Nantong Pest Agrochemical Co., Ltd.
   Nantong Rugao Port Economic Development Zone, Fine Chemical Industry Park, Nantong, Jiangsu,
   China.
 - Sharda Cropchem Ltd.
   Plot Nº 6215, Block-A, GIDC Industrial Estate, Ankaleshwar, Dist. Bharuch, Gujarat, India.
 - Yancheng Limin Chemical Co. Ltd.
   Longgang Town, Yandu county, Yancheng, Jiangsu. China.

 IMPORTADOR:
 - SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
   CNPJ 23.361.306/0001-79 - Rua Igarapava, n° 599 - Distrito Industrial III - Uberaba/ MG CEP
   38044-755
   Tel: (34) 3319-5550 - Registro da empresa no Estado (IMA) nº 701-5228/2011
   Filial Igarapava
   CNPJ 23.361.306/0007-64 - Rodovia de Acesso à Via Anhanguera, 999 - Distrito Industrial B
   Igarapava/SP - CEP 14540-000 - Registro da empresa no Estado (CDA) n° 530
 - ALAMOS DO BRASIL LTDA.
   CNPJ nº 07.118.931/0001-38 - Rua Ernesto de Fontoura, nº 1479 sala n⁰ 601/602 - São Geraldo - Porto Alegre/RS -
   CEP 90.230-091 - Tel. (51) 3013-8390 - Registro da empresa no Estado (SEAPA) nº 1788/08 Filial Xanxerê / SC
   CNPJ nº 07.118.931/0002-19 - Rua Marciano Leite de Almeida n⁰ 795 sala 03 - Xanxerê/SC CEP
   89.920-000 - Registro da empresa no Estado (CIDASC) nº 1716
   Filial Pato Branco / PR
   CNPJ nº 07.118.931/0003-08 - Rodovia PR 493, n⁰ 3800 - Passo da Pedra - Pato Branco/PR CEP
   85.503-390 - Registro da empresa no Estado (ADAPAR) nº 1000144

                       Nº do lote ou partida:
                       Data de fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                       Data de vencimento:

                ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                                CONSERVE-OS EM SEU PODER.
               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                        PROTEJA-SE.
                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                Indústria Brasileira (quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO MUITO
                            PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                                                     2/14
INSTRUÇÕES DE USO:
SHAR-CORNAZOL é um fungicida, que contém o ingrediente ativo Tebuconazol, 200 g/L, na
formulação Concentrado Emulsionável, do grupo químico triazol, de ação sistêmica.

DOENÇAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:

                                                                     Volume de calda
                         Alvo-biológico
                                                         Dose de         (L/ha)          Dose de
Cultura                                                  aplicação       Tipo de         aplicação
                  Nome comum         Nome científico       (PC)        Pulverização         (IA)
                                                                     Terrestre   Aérea
          Mal-de-Sigatoka,          Mycosphaerella
                                                                                 10-30
          Sigatoka-amarela          musicola
Banana                                                   0,5 L/ha    200-300             0,1 kg/ha
                                    Mycosphaerella
          Sigatoka-negra                                                         20-30
                                    fijiensis
          Pinta-preta,
Batata                              Alternaria solani    0,75 L/ha   500-1.000     -     0,15 kg/ha
          Pinta-preta-grande
          Mancha-de-olho-pardo,     Cercospora
          Cercosporiose             coffeicola
          Ferrugem-do-cafeeiro,     Hemileia
Café                                                      1 L/ha     250-400       -     0,2 kg/ha
          Ferrugem                  vastatrix
          Seca-de-ponteiros,        Phoma
          Mancha-de-Phoma           costaricensis
                                    Alternaria
          Mancha-de-Altemaria
                                    alternata
                                                          1 L/ha                         0,2 kg/ha
                                    Phaeoisariopsis
Feijão    Mancha-angular                                             200-300       -
                                    griseola
                                    Uromyces
          Ferrugem                                       0,75 L/ha                       0,15 kg/ha
                                    appendiculatus
                                    Microsphaera
          Oídio                                          0,5 L/ha                        0,1 kg/ha
                                    diffusa
          Crestamento-foliar,
Soja                                Cercospora                       200-300       -
          Mancha-púrpura-da-
                                    kikuchii
          semente                                        0,75 L/ha                       0,15 kg/ha
          Mancha-parda,             Septoria
          Septoriose                glycines
          Septoriose,               Septoria
          Pinta-preta-pequena       lycopersici
Tomate                                                    1 L/ha     500-1000      -     0,2 kg/ha
          Mancha-de-alternaria,
                                    Alternaria solani
          Pinta-preta-grande
                                    Blumeria
          Cinza, Oídio              graminis f.sp.
                                    tritici
                                                         0,6 L/ha                        0,12 kg/ha
Trigo                               Puccinia                         200-300     10-30
          Ferrugem-do-colmo
                                    graminis
          Ferrugem-da-folha         Puccinia triticina
          Podridão-comum-da-raiz, Bipolaris              0,75 L/ha                       0,15 kg/ha



                                                                                              3/14
         Helminthosporiose          sorokiniana
                                    Fusarium
         Giberela, Fusariose
                                    graminearum

PC = Produto Comercial         IA = Ingrediente Ativo

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:

Banana     - Mal-de-sigatoka: iniciar as aplicações em novembro e repeti-las até o final do período
             crítico, em intervalos de 30-40 dias.
           - Sigatoka-negra: realizar aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e
             reaplicar se necessário, em intervalos de 14 dias.
          Realizar até 5 aplicações por safra da cultura. Volume de calda: 200 a 300 mL em
          pulverização terrestre, e 10 a 30 L/ha em pulverização aérea. Diluir o produto diluído em
          15 L/ha de óleo mineral.
Batata    - Iniciar o controle no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, a partir do final
          do desenvolvimento foliar, no início do desenvolvimento dos tubérculos.
          Realizar até 4 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 500 a 1.000 L/ha.
Café       - Ferrugem: iniciar a aplicação do produto quando a infecção atingir cerca de 5% e
             repeti-la se este nível for atingido novamente.
           - Cercosporiose: realizar aplicações do produto de forma preventiva, no mês de
             dezembro ou janeiro, num total de duas aplicações, até o mês de março,
             considerando-se que, em condições normais, é o período crítico da doença.
           - Seca dos ponteiros: o controle é preventivo, com o início das aplicações do produto
             logo após a florada (flor murcha). Quando for constatado sintomas da doença
             atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), realizar uma a duas
             aplicações, com intervalo de 30 dias.
          Realizar até 2 aplicações por safra da cultura com intervalo de 30 dias.
          Volume de calda: 250 a 400 L/ha.
Feijão    - Iniciar o controle a partir do começo do florescimento, no início da infecção.
          Realizar até 2 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Soja       - Oídio: iniciar as pulverizações quando 50% da área foliar apresentar sintomas,
             repetindo-se, quando este índice for atingido novamente.
           - Doenças de Final de Ciclo, DFC (crestamento foliar e mancha-parda): realizar a
             primeira aplicação do produto no início da granação (estádio 5.2 a 5.4) e uma
             segunda aplicação do produto no final da granação, vagens verdes com volume
             máximo (estádio 6 a 7.1).
          Realizar até 3 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Tomate    - Iniciar o controle a partir do início do florescimento, com aplicações a cada duas
          semanas, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
          Realizar até 4 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 500 a 1.000 L/ha.
Trigo      - Oídio: o controle deve ser iniciado, quando a incidência nas folhas, durante o estádio
             de afilhamento situar-se entre 10-15%.

           - Ferrugens e manchas foliares: iniciar o controle a partir do estádio de alongamento,
             quando as doenças alcançarem 5% da área foliar ou 80% de incidência.

          Giberela: realizar aplicações do produto de forma preventiva no período de
          florescimento. Realizar até 2 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 200 a
          300 L/ha em pulverização terrestre e 20 a 30 L/ha em pulverização aérea.




                                                                                                 4/14
MODO DE APLICAÇÃO:
SHAR-CORNAZOL deve ser aplicado diluído em água somente nas dosagens recomendadas.
Deve ser aplicado de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas
tratadas.

Equipamentos de aplicação:
- Aplicação terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal manual, motorizado, tratorizados.
Nas culturas de café e banana: atomizador costal ou motorizado.
Bicos de pulverização tipo leque ou jato cônico: de acordo com as recomendações dos
fabricantes.
A calda de pulverização deve ser mantida sob agitação contínua. Fechar o registro do pulverizador
durante as paradas e manobras com o equipamento para evitar-se a sobreposição nas áreas
tratadas.
- Aplicação aérea:
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Bicos série D com difusor 25 a 45.
Pressão: 20 a 30 lb/pol2.
Densidade de gotas: maior que 20 gotas/cm2.
Altura de vôo: 3 a 4 metros.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m (aeronave Ipanema).
Condições climáticas: A temperatura deve estar inferior a 25°C, a velocidade do vento em torno de
3,0 a 5,0 Km/h e a U.R. superior a 50%.
Volume de aplicação: 10 a 30 L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135°
Altura do vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma
cobertura uniforme. Evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permitir que a deriva da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes d’água, criações e áreas de preservação ambiental.
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.

Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização
ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização: Encher a metade do tanque do pulverizador
com água para então adicionar SHAR-CONAZOL, mantendo o misturador mecânico ou o retorno
em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de
forma contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.

Lavagem do equipamento de pulverização: Somente utilizar equipamentos limpos e
devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do
equipamento.

INTERVALO DE SEGURANÇA (dias):
Banana: 5; Batata: 30; Café: 30; Feijão: 14; Soja: 30; Tomate: 7; Trigo (foliar): 35.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Somente utilizar as doses recomendadas.
- Nas culturas de feijão e tomate não aplicar o produto antes da floração.




                                                                                             5/14
- Na cultura de batata não aplicar o produto antes da fase final do desenvolvimento foliar, que
  coincide com o fechamento das linhas e início de desenvolvimento dos tubérculos.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao
desenvolvimento de resistência.
O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes
estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no
  rótulo/bula. - Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle
  cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando
  disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais
  para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide Modo de Aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE                       LAVAGEM      DA    EMBALAGEM        OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

                ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                             PRODUTO PERIGOSO.
          USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.




                                                                                              6/14
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Produto extremamente irritante para os olhos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
  contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator (ou avião),
  aplique o produto contra o vento.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
  e filtro mecânico classe P2 ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção
  lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
  aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
  evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual - (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
  roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de
  algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.




                                                                                                11/14
                                                               Pode ser nocivo se ingerido
                                                          Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                               Pode ser nocivo se inalado
                                    ATENÇÃO                 Provoca moderada irritação à pele
                                                              Provoca irritação ocular grave


PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.

                           INFORMAÇÕES MÉDICAS - TEBUCONAZOL

 Grupo Químico      Triazol

 Classe             Categoria 5 – Produto Improvável de causar dano agudo
 toxicológica

 Vias de            Oral, inalatória, ocular e dérmica.
 exposição
 Toxicocinética     Tebuconazol é um fungicida que, em ratos, foi rapidamente absorvido,
                    metabolizado e excretado. A distribuição foi ampla nos tecidos e órgãos. O
                    pico plasmático foi alcançado entre (0,3 - 1,7)h; a vida média plasmática foi de
                    (32-52)h. O metabolismo incluiu principalmente processos de hidrólise,
                    oxidação e conjugação com glucoronídeos e sulfatos. Cerca de (86-98)% da
                    dose administrada foi excretada, em forma de metabólitos, em 72 horas pela
                    bile, fezes e em menor proporção pela urina; no ar expirado a concentração foi
                    mínima. Não apresentou bioacumulação.
 Mecanismos de      Tebuconazol é um inibidor da síntese do ergosterol em vegetais.
 toxicidade         É um potente indutor do sistema enzimático hepático citocromo P450.
                    Estudos especiais in vitro em culturas de células de ratos, suínos e humanos e
                    estudos in vivo em ratos mostraram que o Tebuconazol é um potente inibidor
                    da atividade aromatase (enzima responsável pela conversão da testosterona e
                    androestenediona em esteróides sexuais femininos como o estradiol).

 Sintomas e         T oxicidade aguda: ainda há pouca informação sobre efeitos clínicos em
 Sinais clínicos    indivíduos, expostos a Tebuconazol. Esses Indivíduos devem ser submetidos
                    a uma avaliação minuciosa do histórico clínico e exames físicos que
                    identifiquem qualquer anormalidade.
                    Em animais o fígado é o principal órgão-alvo e foi observado:

                                 Sinais e sintomas
                    Dérmica      Irritação leve. Não foi sensibilizante dérmico.
                    Ocular       Irritação leve.
                    Inalatória   Baixa toxicidade: irritação leve.
                    Oral         Baixa toxicidade.

                                                                                               12/14
              Toxicidade crônica: em estudos crônicos o órgão-alvo é o fígado.
              É classificado como possível carcinogênico para humanos (EPA. grupo C). É
              suspeito de produzir desregulação endócrina e toxicidade sobre o
              desenvolvimento.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
              clínico compatível.


              Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate
              o paciente imediatamente.
Tratamento    Antídoto: não há antídoto específico.
              Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação, proteção das
              vias respiratórias, de aspiração; tratamento sintomático e de suporte.

              Exposição Oral:
               • Diluição: imediatamente diluir com (120-240)ml de água ou leite (não
                 exceder 120 ml em crianças).
               • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
               1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até
                   1 hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito
                   lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.
               2. Contra-indicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
                   alteração de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e
                   hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
               • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir sua
                 absorção sistêmica, se administrado logo após a ingestão (1 hora).
               1. Dose: suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30 g de
                   carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos / adolescentes, 25 a 50 g em
                   crianças de (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças < 1 ano.
               • Não provocar vômito.
               • Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial.
               • Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento os
                 sintomas.

              Exposição     Se ocorrer tosse/dispnéia, avalie quanto a irritação, bronquite
              Inalatória    ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação.
                            Trate broncoespasmos com (ß2-agonistas via inalatória e
                            corticosteróides via oral ou parenteral.
              Exposição     Lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou
              Ocular        salina 0,9%, á temperatura ambiente, por pelo menos 15
                            minutos. Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente
                            para o especialista.
              Exposição     Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
              Dérmica       abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o
                            especialista caso a irritação ou dor persistirem.

              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
               • EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar
                 equipamento de reanimação manual (Ambú).
               • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e
                 inalatório com o produto.
Contra-       A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de
indicações    pneumonite química.
Efeitos       Não relatados em humanos.
sinérgicos
                                                                                       13/14
ATENÇÃO              Ligue para o Disque-lntoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                        obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                            RENACIAT - ANVISA/MS
                     Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                                     Telefone de Emergência da empresa:
                                      Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423

Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de toxicidade no quadro acima.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos: (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
DL50 oral em ratas fêmeas > 2.000 mg/kg
DL50 dérmica em ratos machos e fêmeas > 2.000 mg/kg
CL50 inalatória (4h) em ratos machos e fêmeas > 5.280 mg/L
Irritação dérmica: irritação leve, mas persistente.
Irritação ocular: nas mucosas oculares houve irritação persistente e na córnea houve coloração
positiva de fluoresceína 24 h após a aplicação da substância teste.

Efeitos Crônicos: após exposição crônica em ratos e camundongos o órgão-alvo foi o fígado. Em
cães provocou alterações hematológicas e opacidades corneais e lenticulares. Não foi genotóxico
nem mutagênico. Entretanto, foi observado incremento na incidência de tumores benignos e
malignos hepáticos (camundongos). Estudos in vitro e in vivo indicaram efeitos de desregulação
endócrina nas glândulas adrenais (ratos, cães). Tebuconazol provocou toxicidade reprodutiva
(redução na espermatogênese em camundongos) e sobre o desenvolvimento a doses tóxicas
maternas: alterações ósseas e faciais nos fetos e diminuição de peso neonatal (ratos), abortos
pós-implantação e malformações fetais como peromelia (coelhos); fenda palatina e costelas
supernumerárias (camundongos).

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
 - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo
  da água e do ar, prejudicando a fauna a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
  público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
  agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
  atividades aero agrícolas.




                                                                                          14/14
2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
  rações e outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
  para recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3 - INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE
  PRODUTOS QUÍMICOS E AGROQUÍMICOS LTDA. - telefone de emergência: (11) 3129-7423
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC
  óculos protetor e máscara com filtro).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
  uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente O produto derramado não
  deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o
  recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
  registrante conforme indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
  hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina CO2, ou pó químico, ficando a
  favor do vento para evitar intoxicação.

4 - PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs-
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
  posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;




                                                                                          15/14
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
  sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
  pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
  segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva quando existente separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra é obrigatória a devolução da embalagem vazia com
tampa pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.




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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.




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TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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