Score Flexi®
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
difenoconazol (triazol) (250 g/L) + propiconazol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
9906
Marca Comercial
Score Flexi®
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
difenoconazol (triazol) (250 g/L) + propiconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Citros
Colletotrichum acutatum
Antracnose; Podridão-floral-dos-citros
Ervilha
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milho
Bipolaris maydis
Mancha-Foliar-Bipolaris
Milho
Bipolaris zeicola
Mancha-de-Bipolaris-do-Milho
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Trigo
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Blumeria graminis
Oídio

Conteúdo da Bula

                                    SCORE FLEXI
                                                                                                   Bula Completa – 28.04.2025




                                                                                              Logomarca do produto



                                         SCORE FLEXI ®
           Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09906

COMPOSIÇÃO:
(RS) -1-[2- (2,4-dichlorophenyl) -4-propyl-1,3-dioxolan-2-ylmethyl]-1H-1,2,4-triazole
(PROPICONAZOL) .................................................................................. 250 g/L (25,0% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2- (1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether
(DIFENOCONAZOL) .................................................................................250 g/L (25,0% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo) ....................................................................................387,06 g/L (38,7% m/v)
Outros Ingredientes: ...................................................................................598 g/L (59,8% m/v)

                 GRUPO                                      G1                                 FUNGICIDA
                 GRUPO                                      G1                                 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: PROPICONAZOL (TRIAZOL) E DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co., Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA - Registro MAPA nº TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A-4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore- 607005 Tamilnadu - Índia.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA nº 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:


                                                                                                                             1
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                                                                       Bula Completa – 28.04.2025

Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha
Chem-Zone 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.

PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX – Registro MAPA nº 2207:
Nortox S.A. – Rodovia BR 369, km 197 – Aricanduva – CEP: 86700-970 – Arapongas/PR –
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Cadastro na SEAB/PR sob nº 466.

PROPICONAZOLE TÉCNICO NORTOX BR – Registro MAPA n° 45019:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone,
215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Shandong Weifang Shuangxing Pesticide Co., Ltd. - North of Industrial Street, Binhai
Development Zone, Weifang City Shandong, P.R. China.

PROPICONAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 2748398:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
NACL Industries Limited - Plot Nº 177, Arinama, Akkivalasa Village, Allinagaram Post,
Etcherla Mandal, Srikakulam – 532 403, Andra Pradesh, Índia
Youjia Crop Protection Co., Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407

JUNO TÉCNICO – Registro MAPA n° 00694:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweirzerhalle- Rheinfelderstrasse - CEP: CH 4133 -
Pratteln – Suíça.
Basf S.A - Av. Brasil, 791 - Guaratinguetá/SP - CNPJ: nº. 48.539.407/0002-07; Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº. 487.
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 - Bairro Bom Pastor, CEP: 26110-120 - Belford
Roxo/ RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Empresa registrada na INEA LO nº IN023132.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR CEP:
86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no IMA/MG sob
nº 8.764.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.




                                                                                               2
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                                                                          Bula Completa – 28.04.2025




     “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


                          No do Lote ou da
                                   Partida:        VIDE EMBLAGEM
                      Data de Fabricação:
                      Data de Vencimento:


 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                      CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                         PRODUTO IRRITANTE PARA OS OLHOS

                                  AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                          CAUSAR DANO AGUDO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
               PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                                  3
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                                                                                     Bula Completa – 28.04.2025

 INSTRUÇÕES DE USO:

 SCORE FLEXI trata-se de um fungicida do grupo dos triazóis que apresenta amplo espectro de
 ação, com propriedades sistêmicas para ser usado conforme as seguintes recomendações de
 uso:

              DOENÇAS
                                 DOSES (mL   NÚMERO DE      VOLUME         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum           p.c./ha)   APLICAÇÕES    DE CALDA        APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                           no máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros sintomas da doença. Se
                                                                           necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                           14 dias. Realizar no máximo 6
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                            Aplicação
                                                                           necessárias        mais        aplicações,
                                                            Terrestre:
                                                                           complementar com fungicida(s) de
               Ramulária                                  100 a 200 L/ha
                                                                           outro(s) grupo(s) químico(s).
ALGODÃO                          300 a 600       6                         Utilizar as doses mais baixas sob
           (Ramularia aréola)
                                                                           condições de menor pressão da doença
                                                            Aplicação
                                                                           e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                              Aérea:
                                                                           as doses maiores, utilizar em situações
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                           de maiores pressões da doença
                                                                           (utilização     de    variedades      mais
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região),    associado      a    condições
                                                                           climáticas          favoráveis          ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                           no máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros sintomas da doença. Se
                                                                           necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                           14 dias. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                            Aplicação
                                                                           necessárias        mais        aplicações,
                                                            Terrestre:
             Mancha-preta                                                  complementar com fungicida(s) de
                                                          100 a 200 L/ha
                                                                           outro(s) grupo(s) químico(s).
AMENDOIM    (Pseudocerspora      300 a 600       3                         Utilizar as doses mais baixas sob
               personata)                                                  condições de menor pressão da doença
                                                            Aplicação
                                                                           e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                              Aérea:
                                                                           as doses maiores, utilizar em situações
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                           de maiores pressões da doença
                                                                           (utilização     de    variedades      mais
                                                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região),    associado      a    condições
                                                                           climáticas          favoráveis          ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                           no máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros sintomas da doença. Se
                                                                           necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                           14 dias. Realizar no máximo 2
                                                                           aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                            Aplicação
                                                                           necessárias        mais        aplicações,
                                                            Terrestre:
             Mancha parda                                                  complementar com fungicida(s) de
                                                          150 a 200 L/ha
                                                                           outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
 ARROZ                           300 a 500       2
            (Bipolaris oryzae)                                             doses mais baixas sob condições de
                                                            Aplicação
                                                                           menor pressão da doença e utilização
                                                              Aérea:
                                                                           de variedades tolerantes. Já as doses
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                           maiores, utilizar em situações de
                                                                           maiores pressões da doença (utilização
                                                                           de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                           histórico da doença na região),
                                                                           associado a condições climáticas
                                                                           favoráveis ao desenvolvimento do fungo.




                                                                                                                4
                                                                                                  SCORE FLEXI
                                                                                      Bula Completa – 28.04.2025


               DOENÇAS
                                  DOSES (mL   NÚMERO DE      VOLUME         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum            p.c./ha)   APLICAÇÕES    DE CALDA        APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                            no máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros sintomas da doença. Se
                                                                            necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                            21 dias. Realizar no máximo 2
                                                             Aplicação      aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                             Terrestre:     necessárias        mais       aplicações,
                  Oídio                                    100 a 200 L/ha   complementar com fungicida(s) de
                                                                            outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
 AVEIA                            200 a 500       2
           (Blumeria graminis)                                              doses mais baixas sob condições de
                                                             Aplicação      menor pressão da doença e utilização
                                                               Aérea:       de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            20 a 40 L/ha    maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                            no máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros sintomas da doença. Se
                                                                            necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                            21 dias. Realizar no máximo 2
                                                             Aplicação      aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                             Terrestre:     necessárias        mais       aplicações,
                  Oídio                                    100 a 200 L/ha   complementar com fungicida(s) de
                                                                            outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
CENTEIO                           200 a 500       2
           (Blumeria graminis)                                              doses mais baixas sob condições de
                                                             Aplicação      menor pressão da doença e utilização
                                                               Aérea:       de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            20 a 40 L/ha    maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                            no máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros sintomas da doença. Se
                                                                            necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                            21 dias. Realizar no máximo 2
                                                             Aplicação      aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                             Terrestre:     necessárias        mais       aplicações,
                  Oídio                                    100 a 200 L/ha   complementar com fungicida(s) de
                                                                            outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
CEVADA                            200 a 500       2
           (Blumeria graminis)                                              doses mais baixas sob condições de
                                                             Aplicação      menor pressão da doença e utilização
                                                               Aérea:       de variedades tolerantes. Já as doses
                                                            20 a 40 L/ha    maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                            no máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros sintomas da doença, no início
                                                                            de formação dos botões florais. Se
                                                                            necessário reaplicar em intervalos de até
                                                             Aplicação      7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações
           Podridão-floral-dos-                              Terrestre:     por ciclo da cultura. Se forem
                  citros                                     2.000 L/ha     necessárias        mais       aplicações,
 CITROS                           300 a 500       2                         complementar com fungicida(s) de
             (Colletotrichum
                                                             Aplicação      outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
               acutatum)
                                                               Aérea:       doses mais baixas sob condições de
                                                            20 a 40 L/ha    menor pressão da doença e utilização
                                                                            de variedades tolerantes. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),



                                                                                                                5
                                                                                                SCORE FLEXI
                                                                                    Bula Completa – 28.04.2025


              DOENÇAS
                                DOSES (mL   NÚMERO DE      VOLUME         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum          p.c./ha)   APLICAÇÕES    DE CALDA        APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                          associado a condições climáticas
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                          no máximo no aparecimento dos
                                                                          primeiros sintomas da doença. Se
                                                                          necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                          14 dias. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                           Aplicação
                                                                          necessárias        mais        aplicações,
                                                           Terrestre:
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                 Oídio                                   100 a 200 L/ha
                                                                          outro(s) grupo(s) químico(s).
ERVILHA                         300 a 600       3                         Utilizar as doses mais baixas sob
             (Erysiphe pisi)
                                                                          condições de menor pressão da doença
                                                           Aplicação
                                                                          e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                             Aérea:
                                                                          as doses maiores, utilizar em situações
                                                          20 a 40 L/ha
                                                                          de maiores pressões da doença
                                                                          (utilização     de    variedades      mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região),    associado      a    condições
                                                                          climáticas          favoráveis          ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.
                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                          no máximo no aparecimento dos
              Antracnose                                                  primeiros sintomas da doença. Se
                                                                          necessário reaplicar em intervalos de até
              (Colletotrichum                                             14 dias. Realizar no máximo 3
            lindemuthianum)                                               aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                           Aplicação
                                                                          necessárias        mais        aplicações,
                                                           Terrestre:
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                                                         100 a 200 L/ha
                                                                          outro(s) grupo(s) químico(s).
 FEIJÃO                         200 a 500       3                         Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                          condições de menor pressão da doença
                                                           Aplicação
                                                                          e utilização de variedades tolerantes. Já
            Mancha-angular                                   Aérea:
                                                                          as doses maiores, utilizar em situações
                                                          20 a 40 L/ha
            (Phaeoisariopsis                                              de maiores pressões da doença
               griseola)                                                  (utilização     de    variedades      mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região),    associado      a    condições
                                                                          climáticas          favoráveis          ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.
                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                          no máximo no aparecimento dos
                                                                          primeiros sintomas da doença. Se
                                                                          necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                          14 dias. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                           Aplicação
                                                                          necessárias        mais        aplicações,
                                                           Terrestre:
              Antracnose                                                  complementar com fungicida(s) de
                                                         100 a 200 L/ha
                                                                          outro(s) grupo(s) químico(s).
 FEIJÃO-
            (Colletotrichum     300 a 600       3                         Utilizar as doses mais baixas sob
  CAUPI
               capsici)                                                   condições de menor pressão da doença
                                                           Aplicação
                                                                          e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                             Aérea:
                                                                          as doses maiores, utilizar em situações
                                                          20 a 40 L/ha
                                                                          de maiores pressões da doença
                                                                          (utilização     de    variedades      mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região),    associado      a    condições
                                                                          climáticas          favoráveis          ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.




                                                                                                               6
                                                                                               SCORE FLEXI
                                                                                   Bula Completa – 28.04.2025


              DOENÇAS
                               DOSES (mL   NÚMERO DE      VOLUME         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum         p.c./ha)   APLICAÇÕES    DE CALDA        APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                         no máximo no aparecimento dos
                                                                         primeiros sintomas da doença. Se
                                                                         necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                         14 dias. Realizar no máximo 3
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                          Aplicação
                                                                         necessárias        mais        aplicações,
                                                          Terrestre:
              Antracnose                                                 complementar com fungicida(s) de
                                                        100 a 200 L/ha
                                                                         outro(s) grupo(s) químico(s).
GRÃO-DE-
            (Colletotrichum    300 a 600       3                         Utilizar as doses mais baixas sob
  BICO
               capsici)                                                  condições de menor pressão da doença
                                                          Aplicação
                                                                         e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                            Aérea:
                                                                         as doses maiores, utilizar em situações
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                         de maiores pressões da doença
                                                                         (utilização     de    variedades      mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região),    associado      a    condições
                                                                         climáticas          favoráveis          ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                         no máximo no aparecimento dos
                                                                         primeiros sintomas da doença. Se
                                                                         necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                         14 dias. Realizar no máximo 3
                                                                         aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                          Aplicação
                                                                         necessárias        mais        aplicações,
                                                          Terrestre:
              Antracnose                                                 complementar com fungicida(s) de
                                                        100 a 200 L/ha
                                                                         outro(s) grupo(s) químico(s).
LENTILHA    (Colletotrichum    300 a 600       3                         Utilizar as doses mais baixas sob
               capsici)                                                  condições de menor pressão da doença
                                                          Aplicação
                                                                         e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                            Aérea:
                                                                         as doses maiores, utilizar em situações
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                         de maiores pressões da doença
                                                                         (utilização     de    variedades      mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região),    associado      a    condições
                                                                         climáticas          favoráveis          ao
                                                                         desenvolvimento do fungo.
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                                         ou no máximo no aparecimento dos
                                                                         primeiros sintomas, sendo a primeira
                                                                         aplicação realizada quando a cultura
                                                                         apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a
                                                                         segunda aplicação na emissão da folha
                                                                         bandeira (VT- pré pendoamento),
                                                          Aplicação      reaplicando se necessário em intervalo
                                                          Terrestre:     de até 14 dias. Realizar no máximo 3
           Helmintosporiose                               150 L/ha       aplicações. Se forem necessárias mais
                                                                         aplicações, intercalar com fungicida(s)
MILHETO      (Exserohilum      150 a 300       3
                                                                         de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
               turcicum)
                                                          Aplicação      as doses mais baixas sob condições de
                                                            Aérea:       menor pressão da doença (clima menos
                                                         20 a 40 L/ha    favorável, utilização de híbridos mais
                                                                         tolerantes e menor historico da doença
                                                                         na região). Já as maiores doses devem
                                                                         ser utilizadas sob condições de maior
                                                                         pressão da doença (clima muito
                                                                         favorável, utilização de híbridos mais
                                                                         suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                         região).
                                                                         Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                          Aplicação
                                                                         ou no máximo no aparecimento dos
                                                          Terrestre:
           Helmintosporiose                                              primeiros sintomas, sendo a primeira
                                                          150 L/ha
                                                                         aplicação realizada quando a cultura
 MILHO       (Exserohilum      150 a 300       3                         apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a
               turcicum)                                                 segunda aplicação na emissão da folha
                                                          Aplicação
                                                                         bandeira (VT- pré pendoamento),
                                                            Aérea:
                                                                         reaplicando se necessário em intervalo
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                         de até 14 dias. Realizar no máximo 3




                                                                                                              7
                                                                                                  SCORE FLEXI
                                                                                      Bula Completa – 28.04.2025


               DOENÇAS
                                  DOSES (mL   NÚMERO DE      VOLUME         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
             Nome Comum            p.c./ha)   APLICAÇÕES    DE CALDA        APLICAÇÃO
           (Nome Científico)
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida (s)
                                                                            de outro (s) grupo(s) químico (s).
                                                                            Utilizar as doses mais baixas sob
              Mancha-de-                                                    condições de menor pressão da doença
             Phaeosphaeria                                                  (clima menos favorável, utilização de
                                  200 a 300                                 híbridos mais tolerantes e menor
             (Phaeosphaeria
                                                                            histórico da doença na região). Já as
                maydis)
                                                                            maiores doses devem ser utilizadas sob
                                                                            condições de maior pressão da doença
                                                                            (clima muito favorável, utilização de
                                                                            híbridos mais suscetíveis e/ou histórico
                                                                            da doença na região).
                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de 7 até 14 dias, dependendo da
                                                                            evolução da doença. Realizar no
               Mancha-de-                                    Aplicação
                                                                            máximo 2 aplicações por ciclo da
                bipolaris                                    Terrestre:
                                                                            cultura. Se forem necessárias mais
                                                           100 a 200 L/ha
           (Bipolaris maydis)                                               aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                  150 a 300       2                         de outro(s) grupo(s) químico(s).
            (Bipolaris zeicola)                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                             Aplicação
                                                                            condições de menor pressão da doença
                                                               Aérea:
                                                                            e utilização de variedades tolerantes. Já
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                            as maiores doses devem ser utilizadas
                                                                            sob condições de maior pressão da
                                                                            doença (clima muito favorável e
                                                                            variedades susceptíveis).




                  Oídio                                                     Aplicar a partir de 20-40% de infecção
                                                                            foliar. Repetir se necessário no período
             (Microsphaera           100
                                                                            até fase R6. Fazer no máximo 2
                 difusa)
                                                                            aplicações.
                                                             Aplicação
                                                             Terrestre:
                                                           100 a 200 L/ha
  SOJA     Doenças de Final de                    2
                 Ciclo:                                      Aplicação
                                                               Aérea:
                                                            20 a 40 L/ha
             Mancha parda                                                   Aplicar no período de fase de
           (Septoria glycines)    100 a 150                                 desenvolvimento R5.1 a R5.3. Fazer no
                                                                            máximo 2 aplicações.

            Crestamento foliar
              (Cercospora
                kikuchii)
                                                                            Iniciar as aplicações preventivamente,
                                                                            ou no máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros sintomas, sendo a primeira
                                                                            aplicação realizada quando a cultura
              Cercosporiose
                                                                            apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8) e a
               (Cercospora                                                  segunda aplicação na emissão da folha
                                                             Aplicação      bandeira (VT- pré pendoamento),
                 sorghi)
                                                             Terrestre:     reaplicando se necessário em intervalo
                                                             150 L/ha       de até 14 dias. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
 SORGO                            150 a 300       3
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                             Aplicação      de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
                                                               Aérea:       as doses mais baixas sob condições de
                                                            20 a 40 L/ha    menor pressão da doença (clima menos
            Helmintosporiose
                                                                            favorável, utilização de híbridos mais
                                                                            tolerantes e menor historico da doença
              (Exserohilum
                                                                            na região). Já as maiores doses devem
                turcicum)
                                                                            ser utilizadas sob condições de maior
                                                                            pressão da doença (clima muito
                                                                            favorável, utilização de híbridos mais


                                                                                                                8
                                                                                                            SCORE FLEXI
                                                                                                Bula Completa – 28.04.2025


                  DOENÇAS
                                     DOSES (mL     NÚMERO DE           VOLUME         ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE
CULTURAS
                 Nome Comum           p.c./ha)     APLICAÇÕES         DE CALDA        APLICAÇÃO
               (Nome Científico)
                                                                                      suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                                      região).




                                                                                      Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                                      no máximo no aparecimento dos
                                                                                      primeiros sintomas da doença. Se
                                                                                      necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                                      21 dias. Realizar no máximo 2
                                                                      Aplicação       aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                                      Terrestre:      necessárias        mais       aplicações,
                                                                    100 a 200 L/ha    complementar com fungicida(s) de
                     Oídio
                                                                                      outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
 TRIGO                               200 a 500           2                            doses mais baixas sob condições de
               (Blumeria graminis)
                                                                       Aplicação      menor pressão da doença e utilização
                                                                         Aérea:       de variedades tolerantes. Já as doses
                                                                      20 a 40 L/ha    maiores, utilizar em situações de
                                                                                      maiores pressões da doença (utilização
                                                                                      de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                                      histórico da doença na região),
                                                                                      associado a condições climáticas
                                                                                      favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
                                                                                      Iniciar as aplicações preventivamente ou
                                                                                      no máximo no aparecimento dos
                                                                                      primeiros sintomas da doença. Se
                                                                                      necessário reaplicar em intervalos de até
                                                                                      14 dias. Realizar no máximo 2
                                                                      Aplicação       aplicações por ciclo da cultura. Se forem
                                                                      Terrestre:      necessárias        mais       aplicações,
                                                                    100 a 200 L/ha    complementar com fungicida(s) de
                     Oídio                                                            outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as
TRITICALE                            200 a 500           2                            doses mais baixas sob condições de
               (Blumeria graminis)                                                    menor pressão da doença e utilização
                                                                       Aplicação
                                                                         Aérea:       de variedades tolerantes. Já as doses
                                                                      20 a 40 L/ha    maiores, utilizar em situações de
                                                                                      maiores pressões da doença (utilização
                                                                                      de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                                      histórico da doença na região),
                                                                                      associado a condições climáticas
                                                                                      favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

 Obs.: A dose de 100 mL p.c./ha de SCORE FLEXI corresponde a 25 g/ha de Propiconazol e 25 g/ha de Difenoconazol.
      A dose de 100 a 150 mL p.c./ha de SCORE FLEXI corresponde a 37,5 g/ha de Propiconazol e 37,5 g/ha de Difenoconazol.



 MODO DE APLICAÇÃO:

 SCORE FLEXI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
 culturas registradas.

 A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
 fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado
 (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
 desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
 conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
 utilizado.


 Aplicação terrestre:




                                                                                                                          9
                                                                                   SCORE FLEXI
                                                                       Bula Completa – 28.04.2025

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura
foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV
(diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas
mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do
terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do
bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.


Aplicação via drones agrícolas: O produto SCORE FLEXI pode ser aplicado através de
drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para
cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.

                                                                                              10
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                                                                          Bula Completa – 28.04.2025

A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que
serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura
(MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo de calda:

   1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
   2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
      metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
      seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
      isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
      agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
   3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
      logo após a sua preparação.
   4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
      formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
      calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

        Cultura                Dias
     Algodão                    21
     Amendoim                   15
     Arroz                      30
     Aveia                      30
     Centeio                    30
     Cevada                     30
     Citros                      7
     Ervilha                    15
     Feijão                     15
     Feijão-caupi               15
     Grão-de-bico               15
     Lentilha                   15
     Milheto                    30
     Milho                      30


                                                                                                 11
                                                                                     SCORE FLEXI
                                                                         Bula Completa – 28.04.2025

     Soja                       30
     Sorgo                      30
     Trigo                      30
     Triticale                  30

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Incompatibilidade:
Não há casos de incompatibilidade conhecidos.

Fitotoxicidade para a cultura indicada:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
Não há.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



                                                                                                12
                                                                                     SCORE FLEXI
                                                                         Bula Completa – 28.04.2025

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

      Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1, para o
       controle do mesmo alvo, sempre que possível;
      Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
       Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis, etc;
      Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
      Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
       da eficácia dos fungicidas;
      Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

             GRUPO                          G1                       FUNGICIDA
             GRUPO                          G1                       FUNGICIDA

O produto fungicida SCORE FLEXI é composto por dois triazóis, difenoconazol e
propiconazol, que apresentam o modo de ação, C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51) do grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas), respectivamente.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades
resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

      ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   Produto para uso exclusivamente agrícola.

                                                                                                13
                                                                                 SCORE FLEXI
                                                                     Bula Completa – 28.04.2025

   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
    pessoas.
  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados.
  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
    e válvulas com a boca.
  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
    com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
    fabricante.
  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
    pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
    um profissional habilitado.
  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
    em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória com
    filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas.
  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
    com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

    Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):            Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
     impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
     PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
    Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
    Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
     Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
     responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
     medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
    em que estiver sendo aplicado o produto.
   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
    respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
    outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
    hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de



                                                                                            14
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                                                                        Bula Completa – 28.04.2025

     proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe
     e luvas de proteção para produtos químicos.
     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
     pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
     segurança.


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
    manter os avisos até o final do período de reentrada.
  Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
    tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
    Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
    aplicação.
  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
    tratadas logo após a aplicação.
  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
    ainda vestidas para evitar contaminação.
  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
    em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
    roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
    aplicação.
  Não reutilizar a embalagem vazia.
  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
    macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção
    para produtos químicos e botas de borracha.
  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
    seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e máscara.
  A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
    devidamente protegida.
    Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
    pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
    segurança.




                                                   Pode ser nocivo se ingerido
                                                     Provoca irritação à pele
                           PERIGO
                                             Pode provocar reações alérgicas na pele
                                                Provoca lesões oculares graves




                                                                                               15
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                                                                            Bula Completa – 28.04.2025


   PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
   levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
   produto.

   Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
   médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
   beber ou comer.

   Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
   contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
   de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

   Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES
   ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto,
   pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente
   e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

   Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
   ventilado.

   A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
   impermeáveis, por exemplo.



                              INTOXICAÇÕES POR SCORE FLEXI®
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico        Propiconazol: Triazol
                     Difenoconazol: Triazol
                     Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
                     desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                     biológicos).
Classe
                  Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
                  Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética       Propiconazol: A absorção do propiconazol é rápida, com valores máximos
                     sendo atingidos após 1 hora de administração em animais machos. O
                     propiconazol é amplamente distribuído e rapidamente eliminado. A maior parte
                     dos resíduos são encontrados no fígado, rins, pulmões, adrenal e ovários.
                     Devido à rápida eliminação e ao fato de o padrão de excreção se apresentar
                     similar após doses múltiplas, não se considera que há um potencial de
                     acúmulo. O propiconazol é extensivamente metabolizado e apenas uma
                     pequena parte é excretada inalterada. A excreção também é rápida, de modo
                     que em 24 horas, entre 71-93% da dose mais baixa (0,5 mg/kg pc) e 65-70%
                     da dose mais alta (25-50 mg/kg pc) foram excretadas. A excreção pela urina
                     (39-63% da dose) mostrou-se pouco maior do que pelas fezes (31-48% da
                     dose) independente de sexo e dose. Além disso, há uma alta excreção biliar
                     (65% da dose dentro de 48 horas) e evidências indicam que o ativo sofre
                     circulação entero-hepática.



                                                                                                   16
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                                                                            Bula Completa – 28.04.2025


                    Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
                    dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90%
                    (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente
                    distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido
                    adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos
                    teciduais foram muito baixos, indicando ausência de bioacumulação. O
                    difenoconazol é extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos
                    encontrados nas fezes, urina e fígado. A eliminação se deu
                    predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg
                    p.c.), com evidência de circulação entero-hepática na menor dose, e, em
                    menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48 horas.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                    sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os
                    constituintes da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da
                    toxicocinética do nafta. Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a
                    inalatória; por ela, os constituintes de maior peso molecular são mais
                    eficientemente absorvidos. Após administração oral, é possível supor que
                    aproximadamente 100% do nafta de petróleo ingerido seria absorvido devido à
                    alta absorção da maioria de seus constituintes pelo trato gastrointestinal.
                    Independentemente da via de absorção, os constituintes são rapidamente
                    metabolizados e eliminados. Por ser hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade
                    pelo tecido adiposo, no entanto, nenhum dos componentes apresenta potencial
                    de bioacumulação. Os constituintes de baixo peso molecular do nafta são
                    excretados, principalmente, pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina,
                    com meia-vida na ordem de, aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela
                    urina é mais expressiva para os constituintes de alto peso molecular.

Toxicodinâmica      Propiconazol: Inibe a desmetilação do C-14 durante a biossíntese de
                    ergosterol, levando ao acúmulo de esteróis C-14 metilados. A biossíntese
                    desses ergoesterois são essenciais para a formação da parede celular de
                    fungos. Em mamíferos, causa inibição da CYP 19 aromatase.
                    Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                    desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
                    pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                    membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                    conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a
                    enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o
                    colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das membranas
                    celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura
                    dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em
                    decorrência da exposição ao ciproconazol ou difenoconazol.
                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
                    depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
                    solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
                    interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
                    de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                    excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
                    membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
                    ainda é amplamente desconhecido.

Sintomas e sinais   Propiconazol: Efeitos locais na pele/olho foram observados em humanos
clínicos            ocasionalmente após exposição à formulação contendo propiconazol. No
                    entanto, não foi claro se os efeitos derivaram da exposição ao propiconazol ou


                                                                                                   17
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                                                         Bula Completa – 28.04.2025


a outros componentes da formulação. Não há indicação de sensibilização
cutânea em humanos.

Difenoconazol: Nenhum efeito adverso à saúde foi relatado, exceto um caso
de reação alérgica a um produto formulado à base de difenoconazol em 1995.
Não há na literatura registros de efeitos na saúde pelo manuseio do
difenoconazol durante atividades de síntese e formulação. Relatos de contato
com difenoconazol após exposição ocupacional, acidental, intencional ou
incerta/desconhecida indicam efeitos de natureza transitória, com gravidade
mínima.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais.
A inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a
maioria dos hidrocarbonetos.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de propiconazol,
difenoconazol e nafta de petróleo, SCORE FLEXI®:

Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos machos e
fêmeas, os animais foram expostos às doses de 1.000, 2.000 e 3.000 mg/kg
p.c., sendo a dose mais alta administrada apenas às fêmeas. Todas as fêmeas
expostas à dose de 3.000 mg/kg morreram nas 24 horas seguintes à
administração da substância de teste. Os sinais clínicos observados foram:
Piloereção, posicionamento anormal do corpo, dispneia, ataxia, corpo gelado,
cromodacriorreia, trismo e ruídos respiratórios anormais. Todos os sinais foram
revertidos nos animais sobreviventes entre os dias 4 e 6 do estudo.

Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
animais foram expostos à dose de 4,25 mg/L da substância de teste. Não foi
observada mortalidade ou qualquer sinal de toxicidade sistêmica em nenhum
dos animais.

Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica, não foi
observada mortalidade entre os ratos expostos à dose de 4.000 mg/kg p.c.;
piloereção foi observada em todos os animais, com total reversão em 2 dias.
Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, todos os animais
apresentaram eritema de moderado a severo e edema de leve a severo nas
leituras de 24, 48 e 72 horas. Os sinais observados foram revertidos até o final
de 21 dias. O produto foi considerado irritante dérmico. O produto foi
considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.

Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em coelhos,
todos os animais testados apresentaram sinais de irritação ocular, que
incluíram opacidade da córnea e vermelhidão, secreção e quemose na
conjuntiva de leve a moderadas, além de irite para um dos animais. Ao final do
estudo (21 dias), 2/6 animais ainda apresentavam opacidade da córnea. Todos
os demais efeitos foram reversíveis. O produto foi considerado irritante ocular.

Exposição Crônica: O ingrediente ativo não foi considerado mutagênico,


                                                                                18
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                                                                  Bula Completa – 28.04.2025


              teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos
              atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a
              reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
              apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
              paciente imediatamente.




                                                                                         19
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                                                                          Bula Completa – 28.04.2025


Tratamento         Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
                   quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
                   dada ao suporte respiratório.

                   Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                   frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                   Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
                   hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

                   Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
                   absorção e os efeitos locais.
                   Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
                   proceder com:
                   - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
                   crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
                   proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
                   quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
                   - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
                   quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
                   casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
                   aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
                   (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
                   cuff.
                   ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
                   podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
                   paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
                   para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
                   dificuldade de deglutição.
                   Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
                   fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
                   ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
                   ventilação mecânica.
                   Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                   cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
                   ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                   tratamento.
                   Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
                   solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato
                   com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
                   persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

                   Antídoto: Não há antídoto específico.

                   Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                   respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                   equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                   durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                   como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                   contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                   e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                   abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver


                                                                                                 20
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                                                                              Bula Completa – 28.04.2025


                       deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das            Não foram relatados efeitos de interações químicas para o propiconazol e
interações             difenoconazol, bem como entre estes e possíveis medicamentos utilizados no
químicas               tratamento de intoxicações por difenoconazol, propiconazol e nafta de petróleo
                       em humanos.
ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                 tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001.
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                   (RENACIAT/ANVISA/MS).
                          As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                              Agravos de Notificação Compulsória.
                            Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                          (SINAN/MS).
                            Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                   Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                              Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

   Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:
   DL50 oral em ratos: > 2.000 a < 3.000 mg/kg p.c.
   DL50 dérmica em ratos: > 4.000 mg/kg p.c.
   CL50 inalatória em ratos: > 4,25 mg/L
   Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
   todos os animais apresentaram eritema de moderado a severo e edema de leve a severo nas
   leituras de 24, 48 e 72 horas. Os sinais observados foram revertidos até o final de 21 dias. O
   produto foi considerado irritante dérmico.
   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em
   coelhos, todos os animais testados apresentaram sinais de irritação ocular, que incluíram
   opacidade da córnea e vermelhidão, secreção e quemose na conjuntiva de leve a moderadas,
   além de irite para um dos animais. Ao final do estudo (21 dias), 2/6 animais ainda
   apresentavam opacidade da córnea. Todos os demais efeitos foram reversíveis. O produto foi
   considerado irritante ocular.
   Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
   sensibilizante dérmico.
   Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
   para as vias respiratórias.
   Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
   bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

   Efeitos crônicos:

   Propiconazol: Resultados de estudos de longo prazo em ratos e camundongos não
   revelaram efeitos crônicos adversos quando administrado na dieta. Nas maiores doses os
   animais apresentaram redução do ganho de peso corpóreo e aumento no peso do fígado,
   mas sem evidência de efeitos carcinogênicos em ambas as espécies. A NOAEL de 4,6 e 10
   mg/kg pc/dia foi estabelecida para ratos e em camundongos, respectivamente. Em outro
   experimento de longa duração em camundongos, doses acima da máxima tolerada induziram


                                                                                                     21
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                                                                        Bula Completa – 28.04.2025

tumores hepáticos benignos. O modo de ação relacionado a ocorrência desse tumor foi
avaliado e considerado não relevante para os seres humanos por envolver enzimas presentes
apenas em roedores tal como ocorre nos tumores hepáticos em animais de experimentação
induzidos pelo fenobarbital. A toxicidade reprodutiva do propiconazol foi investigada em
estudo de duas gerações em ratos e de toxicidade do desenvolvimento em ratos e coelhos.
No estudo de duas gerações em ratos não foram detectadas alterações do desempenho
reprodutivo. As fêmeas apresentaram redução do peso corpóreo em F1 e F2 e hipertrofia
hepática na maior dose testada. A NOAEL foi estabelecida em 8,6 mg/kg p.c./dia para adultos
e 43,7 mg/kg p.c./dia para a ninhada. Ha dois estudos de toxicologia do desenvolvimento em
ratos disponíveis. Entretanto, em um deles os efeitos observados foram considerados devido
a toxicidade materna pronunciada e consequentemente desqualificado para a avaliação da
toxicologia do desenvolvimento. No outro estudo, a toxicidade materna apresentou efeitos
mais brandos que o primeiro com menores efeitos de redução de ninhada e danos na fenda
platina com NOAEL estabelecida em 30 mg/Kg p.c./dia. No estudo de desenvolvimento em
coelhos foi observado redução e peso e consumo de ração materno e alterações numéricas
na costela, consideradas mínimas pela literatura, foram verificadas. A NOAEL materna e fetal
foram 100 e 250 mg/kg p.c./dia, respectivamente. Os achados fetais em ratos e coelhos não
são considerados relevantes para o estabelecimento do potencial teratogênico do
propiconazol. Portanto, propiconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.

Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos, o
tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado foi
considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e 124
mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2.500 e 4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos,
houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do
peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas
redução do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose
(NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e
coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do ganho de
peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação excessiva (apenas
rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em
coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia relacionada ao tratamento
e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal
foi observado em qualquer nível de dose para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento:
25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose
(NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi
considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas
doses recomendadas para aplicação no campo.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de


                                                                                               22
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                                                                          Bula Completa – 28.04.2025

ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20.000 mg/m3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do
nafta de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em
humanos.

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
 Este produto é:
    - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

     -     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

     -     Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

     -     Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

        Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
        Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
         a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
         abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
         moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
        Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
         atividades aeroagrícolas.
        Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
        Não utilize equipamento com vazamentos.
        Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
        Aplique somente as doses recomendadas.
        Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
         d’água. Evite a contaminação da água.
        A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
         do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
      bebidas, rações ou outros materiais.
   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
      crianças.
   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
      rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.



                                                                                                 23
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                                                                           Bula Completa – 28.04.2025

     Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
      Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
     Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
      CULTIVOS LTDA.
   Telefone da empresa: 0800 704 4304.
   Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
      de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
     Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
      bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
      auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
      produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
      telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
      recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
      Contate a empresa registrante conforme indicado.
      Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
      animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
      visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
      características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma neblina, CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
  Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
  após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
         Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
          mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
         Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
         Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
         Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
         Faça essa operação três vezes;
         Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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                                                                          Bula Completa – 28.04.2025

Lavagem sob pressão:
 Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
 seguintes procedimentos:
    Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
    Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
    Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
     invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
     segundos;
    Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
     sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
     por 30 segundos;
    Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
     armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
     embalagens não lavadas.
    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
     efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
     próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
     local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
     seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
     término do prazo de validade.
    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE




                                                                                                 25
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     As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
      medicamentos, rações, animais e pessoas.




EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
     O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
      efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
      próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
    adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
    comercial.

TRANSPORTE
  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
     A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
      pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
      pelos órgãos competentes.
     É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
      VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
     EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA                              DESTINAÇÃO
      INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
     A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
      causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
      pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
     Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
      registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
     A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
      de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
      órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
     O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
      de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:


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                                                                 Bula Completa – 28.04.2025


   De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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