S-Metolacloro Nortox
Nortox S.A. - Arapongas
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (960 g/L)

Informações

Número de Registro
18723
Marca Comercial
S-Metolacloro Nortox
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (960 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Algodão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Algodão
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Cana-de-açúcar
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Cana-de-açúcar
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Panicum maximum
capim-coloninho (1); capim-colonião; capim-guiné
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Canola
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Canola
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Canola
Chamaecrista rotundifolia
Erva-de-coração; Fedegoso
Canola
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Canola
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Feijão
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Feijão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Feijão
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Feijão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Feijão
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Feijão
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Feijão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Girassol
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Girassol
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Girassol
Chamaecrista rotundifolia
Erva-de-coração; Fedegoso
Girassol
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Girassol
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Soja
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Echinochloa crusgalli
capim-arroz (2); capim-canevão; capim-jaú
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Soja
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Soja
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Soja
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                                 Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                                                 Fax [43] 3274 8500
                                                                                                 86700 970 Arapongas / PR - Brasil



                 S-METOLACLORO NORTOX
                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 18723

COMPOSIÇÃO:
 Mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide and 20-
0% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO)...................................................................................960,00 g/L (96,00% m/v)
 Outros ingredientes...................................................................................145,00 g/L (14,50% m/v)

               GRUPO                                         K3                                  HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo de pré-emergência do grupo químico das Cloroacetanilida.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO (*):
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, Km 197 - CEP: 86700-970 – Arapongas/PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
S-METOLACLORO TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº TC02820
SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 518, Yongxin Road - Binbei Town – Binzhou – Shandong – China.

S-METOLACHLOR TÉCNICO SAU
Registro MAPA Nº TC02024
WEIFANG SINO-AGRI UNION CHEMICAL CO., LTD
Lingang Industry Park, Binhai Economic Development Weifang City - Shandong, China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, Km 197 - CEP: 86700-970 – Arapongas/PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD.
18, Shilian Avenue, Huaian City, Jiangsu, China.
SHANDONG BINNONG TECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 518, Yongxin Road - Binbei Town – Binzhou – Shandong – China.
JIANGSU CHANGQING BIOTECHNOLOGY CO., LTD.
Nº 1, Jiangling Road, Putou Town, Jiangdu District, Yangzhou City, Jiangsu, China.
                                                                                                                                     VER 03 – 06.01.2025




XIANGSHUI ZHONGSHAN BIOSCIENCE CO., LTD.
Dahe Road, Xiangshui Eco Chemical Industry Park, Xiangshui County, Yancheng, Jiangsu,
China.
ZHEJIANG ZHONGSHAN CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Zhongshan, Xiaopu, Changxing, Zhejiang Province, 313116, China.
WEIFANG SINO-AGRI UNION CHEMICAL CO., LTD
Lingang Industry Park, Binhai Economic Development Weifang City - Shandong, China.


                                                                                                                             1
                                                                            NORTOX S/A
                                                                            Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                            Tel. [43] 3274 8585
                                                                            Fax [43] 3274 8500
                                                                            86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                      Nº do lote ou da partida:
                          Data de fabricação:        VIDE EMBALAGEM
                         Data de vencimento:

ANTES DE UTILIZAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONOMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.
 É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4: PRODUTO POUCO TÓXICO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
                      MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

S-METOLACLORO NORTOX é um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente de
plantas infestantes nas culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, feijão, algodão, girassol e canola.
Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.

1.1 CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

1.1.1 APLICAÇÕES NA PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES E DAS
CULTURAS

                       ALVO BIOLÓGICO                               DOSES (L/ha)
   CULTURA              NOME COMUM                     SOLO            SOLO             SOLO
                       NOME CIENTÍFICO               ARENOSO           MÉDIO           PESADO
                 Capim-marmelada, capim-papuã
                     Brachiaria plantaginea

                        Capim-carrapicho
                       Cenchrus echinatus

                      Capim-colchão, milhã
                      Digitaria horizontalis
                                                   Não aplicar em
  ALGODÃO                                                                     1,25 – 1,50
                                                    solo arenoso
                      Capim-pé-de-galinha*
                        Eleusine indica

                        Trapoeraba*
                    Commelina benghalensis
                                                                                                                VER 03 – 06.01.2025




                   Caruru-roxo, caruru-branco
                     Amaranthus hybridus




                                                                                                     2
                                                                               NORTOX S/A
                                                                               Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                               Tel. [43] 3274 8585
                                                                               Fax [43] 3274 8500
                                                                               86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                      ALVO BIOLÓGICO                                 DOSES (L/ha)
 CULTURA               NOME COMUM                       SOLO            SOLO                 SOLO
                      NOME CIENTÍFICO                 ARENOSO           MÉDIO               PESADO
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Realizar a aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi
efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-
emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto.
Para a cultura do algodão, também poderá ser aplicado após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura
desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após
o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.

                     Capim-colchão, milhã
                     Digitaria horizontalis
                     Capim-pé-de-galinha*
                       Eleusine indica
                        Trapoeraba*
                    Commelina benghalensis
                                                                       1,50 – 1,75
                   Caruru-de-mancha, caruru
                      Amaranthus viridis
                   Caruru-roxo, caruru-branco
                     Amaranthus hybridus

 CANA-DE-                  Beldroega
 AÇÚCAR                Portulaca oleracea
                       Capim-braquiária*
                     Brachiaria decumbens
                Capim-marmelada, capim-papuã
                                                                       1,50 – 2,00
                    Brachiaria plantaginea
                   Fazendeiro, picão-branco
                     Galinsoga parviflora
                       Capim-carrapicho
                      Cenchrus echinatus
                                                                       2,50 – 3,00
                        Capim-colonião
                       Panicum maximum

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Realizar a aplicação na pré-emergência das plantas infestantes através de tratamento em área total, na
cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o corte da cana.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-
emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.

                     Caruru-rasteiro, caruru
                      Amaranthus deflexus
                                                                                                                   VER 03 – 06.01.2025




                Capim-marmelada, capim-papuã
  CANOLA            Brachiaria plantaginea         Não aplicar em
                                                                                     1,00
                     Capim-colchão, milhã           solo arenoso
 GIRASSOL
                     Digitaria horizontalis
                      Capim-pé-de-galinha
                        Eleusine indica




                                                                                                         3
                                                                          NORTOX S/A
                                                                          Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax [43] 3274 8500
                                                                          86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                     ALVO BIOLÓGICO                               DOSES (L/ha)
 CULTURA              NOME COMUM                     SOLO            SOLO                SOLO
                    NOME CIENTÍFICO                ARENOSO           MÉDIO              PESADO
                 Erva-de-coração, Fedegoso
                                                                                 1,25
                  Chamaecrista rotundifolia

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Realizar a aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi
efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-
emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto.

                    Capim-colchão, milhã
                    Digitaria horizontalis
               Capim-marmelada, capim-papuã
                   Brachiaria plantaginea
                    Capim-pé-de-galinha*
                      Eleusine indica
                Capim-arroz, capim-canevão*      Não aplicar em
  FEIJÃO                                                                         1,25
                   Echinochloa crusgalli          solo arenoso
                  Caruru-de-mancha, caruru
                     Amaranthus viridis
                     Caruru-roxo, caruru
                    Amaranthus hybridus
                      Trapoeraba*
                  Commelina benghalensis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Realizar a aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi
efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-
emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto.
                    Capim-colchão, milhã
                    Digitaria horizontalis
               Capim-marmelada, capim-papuã
                   Brachiaria plantaginea
                      Capim-braquiária*
                    Brachiaria decumbens
                     Capim-carrapicho*
                     Cenchrus echinatus
                    Capim-pé-de-galinha*
                      Eleusine indica
  MILHO                                                            1,50 – 1,75
              Capim-custódio, capim-oferecido*
                   Pennisetum setosum
                      Trapoeraba*
                  Commelina benghalensis
                                                                                                              VER 03 – 06.01.2025




                  Caruru-de-mancha, caruru
                     Amaranthus viridis
                         Beldroega
                     Portulaca oleracea
                       Joá-de-capote*
                    Nicandra physaloides




                                                                                                   4
                                                                                 NORTOX S/A
                                                                                 Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                                 Fax [43] 3274 8500
                                                                                 86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                       ALVO BIOLÓGICO                                  DOSES (L/ha)
 CULTURA                NOME COMUM                        SOLO            SOLO               SOLO
                      NOME CIENTÍFICO                   ARENOSO           MÉDIO             PESADO
                        Maria-pretinha*
                     Solanum americanum
                   Caruru-roxo, caruru-branco
                      Amaranthus hybridus
                    Fazendeiro, picão-branco
                      Galinsoga parviflora
                                                                            1,75
                           Erva-quente
                       Spermacoce latifolia
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Realizar a aplicação até na fase de charuto do milho, porém, as plantas infestantes devem estar na pré-
emergência.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao
longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com
equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se
aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da
cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação
dirigida.
                  Capim-arroz, capim-canevão*
                       Echinochloa crusgalli
                                                                        1,50 – 1,75
                      Capim-pé-de-galinha*
                          Eleusine indica
                           Trapoeraba*
                     Commelina benghalensis
                      Capim-colchão, milhã
                       Digitaria horizontalis
                                                                        1,50 – 2,00
                    Caruru-de-mancha, caruru
                        Amaranthus viridis
                    Caruru-roxo, caruru-branco
                      Amaranthus hybridus
                 Capim-marmelada, capim-papuã
                      Brachiaria plantaginea
                    Capim-carrapicho, timbete*
     SOJA
                       Cenchrus echinatus
                   Capim-braquiária, braquiária*
                      Brachiaria decumbens
                 Capim-custódio, capim-oferecido*
                       Pennisetum setosum
                          Joá-de-capote*
                                                                         1,75 – 2,0
                      Nicandra physaloides
                          Maria-pretinha*
                      Solanum americanum
                    Fazendeiro, picão-Branco
                                                                                                                     VER 03 – 06.01.2025




                       Galinsoga parviflora
                       Poaia, poaia-branca
                      Richardia brasiliensis
                           Erva-quente
                       Spermacoce latifolia
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Realizar a aplicação até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados).



                                                                                                          5
                                                                                       NORTOX S/A
                                                                                       Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                       Tel. [43] 3274 8585
                                                                                       Fax [43] 3274 8500
                                                                                       86700 970 Arapongas / PR - Brasil

 1 litro de produto comercial (p.c.) contém 960,0 g/L do ingrediente ativo (a.i.) S-metolacloro.
 Nota 1: * Não recomendado para o sistema plantio direto.
 Nota 2: ** O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de
 infestação das plantas infestantes.
 Nota 3: Na cultura do Feijão, S-METOLACLORO NORTOX é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha,
 IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
 Nota 4: Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies
 indicadas.

1.1.2 APLICAÇÃO SEQUENCIAL EM ÁREA TOTAL NA CULTURA DO ALGODÃO, COM AS
PLANTAS INFESTANTES SEMPRE EM PRÉ-EMERGÊNCIA:

                     ALVO BIOLÓGICO                                         DOSE (L/ha)
CULTURA               NOME COMUM
                                                     PRÉ-EMERGÊNCIA*               PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL*
                    NOME CIENTÍFICO
                    Capim-colchão, milhã
                    Digitaria horizontalis
ALGODÃO                                                        0,6                            1,0 – 1,25
                      Trapoeraba
                  Commelina benghalensis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
S-METOLACLORO NORTOX também pode ser aplicado em esquema de aplicação sequencial,
exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste em uma aplicação em pré-emergência da
cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as
plantas infestantes sempre em pré-emergência.
1 litro de produto comercial (p.c.) contém 960,0 g/L do ingrediente ativo (a.i.) S-metolacloro.
Nota 1: * Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Nota 2: Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.

1.1.3 NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Deve-se iniciar a aplicação do S-METOLACLORO NORTOX após o restabelecimento do “déficit
hídrico”. Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”,
pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros
recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das
culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba,
cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá
eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam
doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação seqüencial pode ser uma boa opção para
se obter maior período de controle das plantas infestantes.

1.2 MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO:
S-METOLACLORO NORTOX caracteriza-se pela ação sobre monocotiledôneas acentuada,
notadamente sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a Trapoeraba e algumas espécies
de dicotiledôneas.
                                                                                                                           VER 03 – 06.01.2025




O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e
hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos
tecidos, e pelo enrolamento do caulícolo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se
a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície
do solo.



                                                                                                                    6
                                                                          NORTOX S/A
                                                                          Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax [43] 3274 8500
                                                                          86700 970 Arapongas / PR - Brasil

1.3. MODO DE APLICAÇÃO              E INFORMAÇÕES         SOBRE OS        EQUIPAMENTOS DE
APLICAÇÃO:

S-METOLACLORO NORTOX deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas
culturas recomendadas, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores
costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de barras.
Nas áreas extensivas, S-METOLACLORO NORTOX poderá ser aplicado também via aérea, com
a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo
de aplicação devem ser observados.

PREPARO DE CALDA:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim
no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão
(terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Preencher o tanque do pulverizador com água até ¾ de sua capacidade, coloque a dose indicada
de S-METOLACLORO NORTOX e manter o sistema de agitação ligado. Complete o volume do
tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado. Aplique de imediato
sobre as plantas daninhas.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Indicado para as culturas do algodão, cana-de-açúcar, canola, feijão, girassol, milho e soja.
Deve-se aplicado através de pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de
arrasto ou autopropelido. Utilizar pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal
como pontas tipo leque, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 450
micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 20-40
psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 20 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 150
a 300 litros de calda de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve
permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações
do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios
vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 150 - 300 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA
Indicado para as culturas do algodão, cana-de-açúcar, canola, feijão, girassol, milho e soja.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela
ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal
                                                                                                              VER 03 – 06.01.2025




é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas recomendações
gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se
aplicam nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 30 - 50 L/ha.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:

                                                                                                   7
                                                                        NORTOX S/A
                                                                        Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax [43] 3274 8500
                                                                        86700 970 Arapongas / PR - Brasil

- Umidade relativa do ar: superior a 55%
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de
culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode
haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a
velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de
ar.
- Não realizar aplicações em condições de inversão térmica

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
- O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente
grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro
agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
- Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa
limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas
hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para
que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos.
Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas
vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
- Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
- Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis.
- A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa
forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante
que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:

Preparo do solo:
Sistema de plantio convencional
Culturas de Soja, Milho, Feijão, Canola, Girassol, Algodão e Cana-de-açúcar (cana- planta):
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento
superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais
apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o
capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que
antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos
herbicidas.
Cana-soca: As operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no
enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
                                                                                                            VER 03 – 06.01.2025




Sistema de Plantio-Direto:
Culturas de soja e milho: As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação
das plantas infestantes ou das culturas de inverno.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no
momento da semeadura e da aplicação.

Sistema de Cultivo Mínimo:
Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de monocotiledôneas:

                                                                                                 8
                                                                           NORTOX S/A
                                                                           Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                           Fax [43] 3274 8500
                                                                           86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do
primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo
no início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o S-
METOLACLORO NORTOX associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no
momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para
plantar e aplicar o herbicida.

Umidade do solo:
       O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
       Não aplicar com o solo seco.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e
distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento,
proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes
profundidades no solo (0 - 12 cm).

Densidade de infestação das plantas daninhas: Nas altas densidades de infestação de plantas
infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento
da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.

Ocorrência de chuvas: Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o S-
METOLACLORO NORTOX são benéficas por promover a incorporação do produto na camada
superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o
rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar
rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução no período de controle e
reinfestação precoce da área tratada.

Ocorrência de veranico: A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas
no solo, acarretando:
1. mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais
profundas: Capim-marmelada, Trapoeraba.
2. degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de
seca por mais de 2 a 3 semanas, e conseqüente redução da atividade biológica.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o término das aplicações, realizar a limpeza do pulverizador para que não haja resíduos
remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos.
Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja
deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda
presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando
esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima
necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores
                                                                                                               VER 03 – 06.01.2025




internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas
e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para
limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

1.4 - INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                                                                                    9
                                                                        NORTOX S/A
                                                                        Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax [43] 3274 8500
                                                                        86700 970 Arapongas / PR - Brasil


                 CULTURAS                                           DIAS
  Algodão, Cana-de-açúcar, Canola, Feijão,         Não determinado devido a modalidade de
           Girassol, Milho e Soja.                               emprego.

1.5. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

1.6. LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Os efeitos de fitotoxicidade são pouco freqüentes e acontecem em situações que favoreçam sua
ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros.
Ressalta-se, porém, que os efeitos abaixo mencionados são temporários e as plantas retomam o
seu crescimento normal sem causar prejuízos na produtividade final.

Sintomas dos efeitos do S-METOLACLORO NORTOX:
     Na cultura de milho estes sintomas se manifestam pelo enrolamento das plântulas, por
      vezes forte enrugamento e inibição no crescimento.
     Nas culturas de feijão, algodão e girassol estes sintomas se manifestam através da
      clorose, necrose das folhas cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição
      temporária no crescimento.
     Na cultura da soja a fitotoxicidade somente ocorre em situações drásticas, altas doses
      aliadas à alta pluviosidade, e nestes casos manifesta-se pelo encarquilhamento das folhas
      e inibição temporária no crescimento.
     Na cultura da cana-de-açúcar a eventual fitoxicidade se manifesta somente se aplicado
      sobre a cana germinada, e nestas circunstâncias através da necrose das pontas das folhas
      presentes durante a aplicação.

Outras restrições a serem observadas:
    Não aplicar o S-METOLACLORO NORTOX em solos mal preparados, com torrões ou em
       solos secos.
    No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com
       reinfestações de plantas infestantes. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo.
    Nas culturas de Feijão e Girassol, não ultrapassar a dose do S-METOLACLORO NORTOX
       a 1,25 litros/ha.
    Na cultura de Feijão efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação sobre
       variedades não relacionadas na recomendação.
    S-METOLACLORO NORTOX não é recomendado nos campos de produção de sementes
       de milho, devido à maior sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua
       utilização será viável somente através de testes prévios.
    Nas altas densidades de infestação de algumas monocotiledôneas que germinam em
       diferentes fluxos (Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária), os tratamentos
                                                                                                            VER 03 – 06.01.2025




       pré-emergentes com S-METOLACLORO NORTOX poderão vir a requerer um
       complemento com pós-emergente, dependendo das condições climáticas após aplicação.
    No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e
       trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensiveis, onde a atividade do produto é
       favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;




                                                                                               10
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                                                                           Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                           Fax [43] 3274 8500
                                                                           86700 970 Arapongas / PR - Brasil

S-METOLACLORO NORTOX é fortemente adsorvido pelos colóides de matéria orgânica,
portanto, nos solos com alto teor de matéria orgânica deve-se aplicar doses maiores. Nos solos
turfosos não usar o produto.

TOLERÂNCIA DA CULTURA / SELETIVIDADE:
S-METOLACLORO NORTOX mostra-se bastante seletivo às culturas indicadas, nas respectivas
doses e sistemas de cultivo recomendados.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio das
culturas. Eventualmente falha na seletividade poderá ocorrer como conseqüência de plantios
rasos (superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo, de forma a
assegurar a seletividade do produto.
Nas culturas de algodão e feijão deve-se aplicar S-METOLACLORO NORTOX logo após a
semeadura, ou no máximo 1 dia depois, com o que se obtém maior segurança na sua utilização.
Ainda no caso da cultura de algodão, a aplicação pode ser feita em pré-emergência da cultura ou
no esquema seqüencial.
A planta de milho é tolerante ao produto até a fase de charuto, e a soja até o estádio de palito de
fósforo (com os cotilédones fechados).
A planta da cana-de-açúcar, todavia, apresenta boa tolerância mesmo após germinada em
qualquer estádio de desenvolvimento.

S-METOLACLORO NORTOX não pode ser aplicado sobre plantas germinadas de feijão,
girassol e algodão (exceto no caso da aplicação seqüencial), devido à maior sensibilidade
destas espécies, principalmente na fase inicial de emergência.

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções Durante o Manuseio ou Preparação da Calda e
Precauções Durante a Aplicação.

1.8. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de aplicação.

1.9. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.11. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
                                                                                                               VER 03 – 06.01.2025




De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.12. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
S-METOLACLORO NORTOX é um herbicida composto por s-metolacloro, pertencente ao grupo
dos Cloroacetanilida (Grupo K3) que apresenta modo de ação a inibição da síntese de ácidos
graxos de cadeia longa, segundo classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de
Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas).


                                                                                                  11
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                                                                        Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax [43] 3274 8500
                                                                        86700 970 Arapongas / PR - Brasil

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo
de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do
mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br).

1.13. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de
resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com
diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos
alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com
diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro
Agrônomo.

                 2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1 - PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
                                                                                                            VER 03 – 06.01.2025




habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.

                                                                                               12
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                                                                           Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                           Tel. [43] 3274 8585
                                                                           Fax [43] 3274 8500
                                                                           86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2 - PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

2.3 - PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou não permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4 - PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
produto antes do intervalo de 24 horas, o trabalhador deve utilizar os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
Caso necessite entrar na área tratada com produto antes do término do intervalo de reentrada
especificado para cada cultura, o trabalhador deve utilizar vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente
e luvas.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
                                                                                                               VER 03 – 06.01.2025




Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.


                                                                                                  13
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                                                                                 Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                                 Fax [43] 3274 8500
                                                                                 86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.

                                          NOCIVO SE INGERIDO

                          ATENÇÃO         PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE

                                          PODE SER NOCIVO SE INALADO

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.

                       2.5 INTOXICAÇÕES POR S-METOLACLORO NORTOX
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

 Grupo químico               S-metolacloro: Cloroacetanilida
 Classe toxicológica         Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico.
 Vias de exposição           Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                             S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
                             experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase por
                             completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram detectados no
                             sangue e órgãos altamente perfundidos, como coração, rins, fígado, pulmões e
                             baço. A metabolização do S- metolacloro procede por duas vias de
                             biotransformação: as reações de oxidação mediadas pela família de enzimas
                             do citocromo P450 (clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante ao
                             ácido correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e substituição
 Toxicocinética              do átomo de cloro), correspondendo a aproximadamente 80% do processo de
                             biotransformação, e as reações de conjugação pela via da glutationa, em
                                                                                                                     VER 03 – 06.01.2025




                             menor proporção. A excreção do S-metolacloro foi moderadamente rápida.
                             Após sua administração oral, cerca de 80% da dose foi excretada pela bile
                             (fezes) em 48 horas, sendo esta a principal via de excreção em machos, e uma
                             média de 97% da dose foi excretada em sete dias; em fêmeas,
                             aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina e 50% pelas fezes A
                             circulação entero-hepática desempenha papel significativo no seu processo de
                             eliminação.
 Toxicodinâmica              S-metolacloro: Herbicida com mecanismo de ação não conhecido em



                                                                                                          14
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                                                                      Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                      Tel. [43] 3274 8585
                                                                      Fax [43] 3274 8500
                                                                      86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                    humanos e pouco conhecido nas plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos
                    graxos de cadeias muito longas (VLCFA) pela interferência no metabolismo da
                    coenzima A (CoA), podendo levar à perda da integridade da membrana
                    plasmática e morte da célula. Também está associado à inibição da síntese de
                    proteínas no meristema apical e raízes das plantas, acarretando em
                    paralisação da divisão celular. Modo de ação parcialmente relevante para
                    seres humanos, uma vez que os meristemas responsáveis pelo alongamento
                    da planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA são encontrados de forma
                    onipresente em todo o organismo.
                    S-metolacloro: Não são conhecidos sintomas específicos do produto
                    formulado em humanos.
                    Exposição Oral: os animais foram tratados com doses de 300 e 2000 mg/kg
                    p.c. da substância-teste e não foram observados sinais clínicos nos animais
                    que receberam dose de 300 mg/kg. No entanto, na dose de 2000 mg/kg
                    observou-se sinais clínicos como: prostração, ataxia, tremores e salivação e
                    morte de dois animais. Não foram observadas alterações macroscópicas. Os
                    animais sobreviventes apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                    Todos os animais excederam seu peso corporal inicial ao fim do período de
                    observação.
                    Exposição dérmica: em ratos tratados com dose de 4000 mg/kg peso
                    corpóreo, não foram observados sinais clínicos sistêmicos de toxicidade.
                    Foram observadas reações cutâneas como escamação. Não houve
Sintomas e sinais   mortalidade. No exame de necropsia, não foram observadas alterações
clínicos            macroscópicas nos órgãos dos animais. O produto não é considerado
                    sensibilizante dérmico.
                    Exposição inalatória: ratos expostos ao produto via câmara inalatória “nose
                    only” na concentração de 2,105 mg/L, foram observados sinais clínicos como:
                    dispineia leve, reversível em 12 dias. Não houve mortalidade ou achado
                    macroscópico na necropsia. Todos os animais excederam seu peso corporal
                    inicial ao fim do período de observação de 14 dias.
                    Exposição ocular: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu
                    opacidade de córnea, irite, hiperemia, quemose e secreção na conjuntiva,
                    reversíveis em 7 dias. Não houve alteração comportamental ou clínica
                    relacionada ao tratamento durante o período de observação. Todos os animais
                    apresentaram ganho de peso dentro do esperado.
                    Efeitos crônicos: Estudos de mutações genéticas e aberrações
                    cromossômicas não demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
                    O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                    de quadro clínico compatível.
Diagnóstico
                    Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                    trate o paciente imediatamente.
                    ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
                    suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
                    Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
                    frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                    Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória
                    repentina, convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores
                    na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o
                                                                                                          VER 03 – 06.01.2025




                    estado de consciência do paciente.
Tratamento
                    Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
                    secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
                    necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
                    comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para
                    manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser
                    necessária ventilação pulmonar assistida.
                    Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
                    Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele


                                                                                             15
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                                                     Rodovia BR 369 – Km 197
                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                     Fax [43] 3274 8500
                                                     86700 970 Arapongas / PR - Brasil

(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida. Recomendado que o procedimento
seja realizado logo após a ingestão do produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para o nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão).
Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12
anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da
descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e
cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Verifique as alterações respiratórias.
Muitos agrotóxicos possuem solventes derivados de petróleo, e outras
substâncias como surfactantes, agravando a irritação de mucosas e os efeitos
da intoxicação, podendo causar pneumonite, pneumonia química, edema
pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades respiratórias. Administre
oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Trate com
broncoespasmos com beta-2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral
ou parenteral.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
                                                                                         VER 03 – 06.01.2025




desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O
profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis. EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha


                                                                            16
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                                                                              Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                              Tel. [43] 3274 8585
                                                                              Fax [43] 3274 8500
                                                                              86700 970 Arapongas / PR - Brasil

                           ingerido o produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação
                           manual (Ambú) para realizar o procedimento.
                           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
 Contraindicações          e pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve
                           ser evitado.
 Efeitos das
                           Não são conhecidos efeitos sinérgicos com outras substâncias.
 interações químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                           informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                           RENACIAT – ANVISA/MS
                           Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
 ATENÇÃO                   Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                           Agravos de Notificação Compulsória.
                           Centro de Controle de Intoxicação de Londrina – PR: (43) 3371-2244
                           Telefone de Emergência da Empresa: (43) 3274-8585
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Vide item Toxicocinética na tabela acima.

2.7 EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 300 mg/kg peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 4000 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em ratos: os animais de experimentação apresentaram eritema com
reversão no 7º dia, desta forma, o produto não foi classificado quanto ao potencial de
irritação/corrosão cutânea.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu
opacidade de córnea, irite, hiperemia e quemose. Todos os sinais de irritação foram reversíveis
em 7 dias. O produto não foi classificado quanto ao potencial de irritação/corrosão ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos (resultado de estudos com animais - ingrediente ativo):
S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com
metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no ganho
de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para ratos
machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos e fêmeas,
respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações hepáticas em
ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência de adenomas hepatocelulares.
                                                                                                                  VER 03 – 06.01.2025




No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de que o S- metolacloro não é
hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância de seu modo de ação (NOAEL
ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente, não é mutagênico em
ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os ratos foram tratados pela
dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou qualquer efeito adverso na
reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno e fetal de 76 e 24 mg/kg
p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi investigada por estudos em ratos e
coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para ambos, houve toxicidade materna nas


                                                                                                     17
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                                                                          Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax [43] 3274 8500
                                                                          86700 970 Arapongas / PR - Brasil

maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos:
metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com NOAEL materno para ratos de
100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para coelhos o NOAEL estabelecido
foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S- metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos
estudos com ratos tratados com S-metolacloro e coelhos tratados com ambos; o tratamento com
metolacloro em ratos resultou em redução dos pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na
maior dose (ratos: NOAEL fetal metolacloro, 300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia;
coelhos: metolacloro, 360 mg/kg/dia e S- metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram
efeitos teratogênicos. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de
exposições repetidas.

                 3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
■ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
□ Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
                                                                                                              VER 03 – 06.01.2025




-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
-Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

                                                                                                 18
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                                                                         Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax [43] 3274 8500
                                                                         86700 970 Arapongas / PR - Brasil

3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
-Isole e sinalize a área contaminada.
-Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A., pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
-Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros combinado P2 ou P3).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
       Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado
no rótulo, para sua devolução e destinação final.
       Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
Registrante conforme indicado.
       Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO
OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
                                                                                                             VER 03 – 06.01.2025




seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.



                                                                                                19
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                                                                          Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax [43] 3274 8500
                                                                          86700 970 Arapongas / PR - Brasil

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a bocado tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
-O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio dessa embalagem.
-Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
                                                                                                              VER 03 – 06.01.2025




-No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
-Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
-O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

                                                                                                 20
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                                                                          Rodovia BR 369 – Km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax [43] 3274 8500
                                                                          86700 970 Arapongas / PR - Brasil

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÀO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.

-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
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4. RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.




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