Rhodiauram SC
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
tiram (dimetilditiocarbamato) (500 g/L)

Informações

Número de Registro
3308294
Marca Comercial
Rhodiauram SC
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
tiram (dimetilditiocarbamato) (500 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium
Algodão
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Soja
Cercospora sojina
Mancha-olho-de-rã
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Trigo
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Fusarium avenaceum
Fusariose

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 03308294.
COMPOSIÇÃO:
Tetramethylthiuram disulfide (TIRAM) ............................................................................................................... 500,0 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes............................................................................................................................................ 659 g/L (65,9% m/v)

                        GRUPO                                                          M3                                                  FUNGICIDA

CLASSE: Fungicida de contato do grupo ditiocarbamato.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).

TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. Rua Domingos Jorge, 1100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ:
18.459.628/0001-15 - Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Thianosan Técnico - Registro MAPA nº 001694: Taminco NV – Chemical sector - Panterchipstraat 207 - 9000 - Glent – Bélgica.

FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ - CNPJ:
18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132.

                        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                              CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                       AGITE ANTES DE USAR.

                                        Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: VIDE EMBALAGEM.

                                                                     CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.

                           Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional).




             CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




   RHODIAURAM SC_BULA_24.04.2024
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

O Rhodiauram SC é um fungicida de contato do grupo dos ditiocarbamatos indicado exclusivamente para o tratamento de
sementes de algodão, trigo e soja.


                                                                                    Dose/100kg de
                             Culturas                       Doenças
                                                                                      sementes



                                                          Fusariose
                                                     Fusarium moniliforme
                              Algodão                                              560 ml de p.c. ou
                                                                                     280 g de i.a.
                                                           Damping-off

                                                       Rhyzoctonia solani

                                                   Helmintosporiose Bipolaris
                                                          sorokiniana
                                                                                   280 ml de p.c. ou
                               Trigo                      Fusariose
                                                                                     140 g de i.a.
                                                     Fusarium avenaceum

                                                      Mancha-de-alternaria

                                                       Alternaria altemata


                                                    Phomopsis-da-semente

                                                        Phomopsis sojae            280 ml de p.c. ou
                                Soja
                                                                                     140 g de i.a.


                                                       Mancha-olho-de-rã
                                                       Cercospora sojina


p.c. = produto comercial
i.a. = ingrediente ativo


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Tratamento de sementes, uma única aplicação antes do plantio.

MODO DE APLICAÇÃO:
Realizar uma aplicação antes do plantio. Formulação pronta para o uso, aplicado diretamente sobre as sementes. Para melhor
cobertura das sementes pode-se adicionar água no máximo até a proporção de 1: 1 em relação ao Rhodiauram SC.

Recomenda-se para este fim o uso de tambor rotativo ou de máquinas elétricas apropriadas para o tratamento de sementes,
que proporciona boa distribuição do produto sobre as sementes, reduzindo ao mínimo o contato do aplicador com o produto.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não determinado por tratar-de de tratamento de sementes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Logo após a semeadura. Quando manipular as sementes tratadas, utilizar luvas e botas de borracha, avental impermeável e
máscara com filtro de carvão ativado.

LIMITAÇÕES DE USO:
Respeitadas as doses e o modo de aplicação, o produto não apresenta restrições.
Sementes tratadas com Rhodiauram SC não devem ser utilizadas como alimento humano ou em rações animais.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:




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Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda-se:
- realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes e
prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura; utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
recomendados na bula;
- incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa
de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e
viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada,
fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

                                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
•  Produto para uso exclusivamente agrícola.
•  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
•  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de
   animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure
   rapidamente um serviço médico de emergência.
•  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
   crianças e animais.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas,
   avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
•  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza,
   conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA / MANUSEIO
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com
   meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
   resistentes a produtos químicos.
•  Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES
•  Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiverem sendo
   tratadas as sementes, ou após a aplicação.
•  Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades que envolvam
   o tratamento das sementes.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com
   meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos
   químicos

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do
   período de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do
   término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
   a aplicação.




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•      Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•      Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
       última aplicação e a colheita).
•      Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
•      Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
       alcance de crianças e animais.
•      Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•      Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as
       roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•      Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•      Não reutilizar a embalagem vazia.
•      No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
       botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•      Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
       óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•      A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.




                                                    ATENÇÃO                         Pode ser nocivo se ingerido.




           PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
           rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
           Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
           ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
           Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
           lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
           Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados
           e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
           Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
           A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

                                           INTOXICAÇÕES POR RHODIAURAM® SC
                                             INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos devem
ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

         Grupo químico             Dimetilditiocarbamato
       Classe toxicológica         CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
       Vias de exposição           Oral, dérmico, inalatório e ocular.
                                   Cerca de 70% da dose de tiram administrada via oral para animais de experimentação, é
                                   metabolizado a CO2 e outros gases e expirada o restante da dose administrada foi
                                   encontrado principalmente na urina (25%); aproximadamente 3% da dose pode ser
                                   encontrada em órgãos como sangue, ossos e fígado, enquanto que outros 3% foram
                                   detectados nas fezes. Mais de 83% do tiram administrado por via oral foi absorvido; desse
                                   total, entre 35 e 40% foi excretado pela urina, 96 horas após a administração; 2 a 5% foi
         Toxicocinética
                                   excretado pelas fezes, após 24 horas da administração; 41 a 48% eliminado junto ao ar
                                   expirado. Aproximadamente 60% da dose de tiram, administrada pela dieta foi recuperada
                                   como CS2 expirado e 30% foi encontrada na urina; tiram foi rapidamente degradado a
                                   compostos mais polares; 5 metabólitos foram detectados na urina: derivado alanina de CS 2
                                   (10%), conjugado glucoronado de dimetilditiocarbamato (20%), ácido tiosulfônico (34%),
                                   éster metílico de dimetilditiocarbamato (6%) e um conjugado de alanina (30%).
                                   Tiram e outros ditiocarbamatos geram metabólitos tóxicos. Os efeitos tóxicos agudos desses
                                   metabólitos são similares aos do dissulfeto de carbono. A maioria dos ditiocarbamatos
                                   apresenta baixa toxicidade e são fracamente absorvidos; grande porção da dose
                                   administrada oralmente é excretada, sem alteração, pelas fezes. O exato modo de ação não
                                   está claro; envolve ação intracelular dos metabólitos do dissulfeto de carbono, o que causa
         Toxicodinâmica            injúria do microssomo e do citocromo P-450, acompanhada por aumento da atividade da
                                   heme-oxigenase. Em oposição ao dissulfeto de carbono, tiram também causa disfunção da
                                   tiroide em vertebrados. Esse efeito pode ser resultado da liberação de enxofre nas células
                                   foliculares, causando inibição da tirosina-iodada. Tiram induz a intolerância ao álcool, pela
                                   inibição do acetaldeído-dehidrogenase ou pela formação de compostos quaternários com o
                                   etanol.
                                   Produto formulado:
                                   Exposição Oral: estudo realizado em animais de experimentação (ratos) observou-se
    Sintomas e sinais clínicos     dispneia e sonolência.
                                   Exposição Ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos) foi
                                   observada leve hiperemia.
                                   Histórico de exposição ocupacional ao Tiram e a presença de ácido xanturênico na urina
           Diagnóstico
                                   podem ser suficientes para a confirmação do diagnóstico.




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                                  Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. Realizar tratamento
                                  sintomático e medidas de suporte de acordo com os sinais clínicos apresentados para
                                  manutenção dos sinais vitais.
                                  Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a irrigação oral e diluição
                                  podem ser os únicos procedimentos necessários. Considere a descontaminação
                                  gastrointestinal apenas após ingestões consideráveis. A êmese não é recomendada, contudo
                                  o vômito espontâneo pode ocorrer.
                                  Carvão ativado: administre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de carvão ativado). Dose
                                  usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em
                                  crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com intoxicação por via oral devem ser
                                  observados cuidado quanto ao possível desenvolvimento de irritação ou queimaduras no
                                  esôfago ou trato gastrointestinal. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou
                                  queimaduras no esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
         Tratamento
                                  Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
                                  Após exposição pela via inalatória, remova o paciente para um local arejado. Cheque as
                                  alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a
                                  irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na
                                  ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e
                                  corticosteroides via oral ou parenteral.
                                  Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades copiosas de
                                  água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação,
                                  dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                                  tratamento específico.
                                  Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas contaminadas e lave a área
                                  exposta com água e sabão.
                                  O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis.
                                  A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se o vômito
      Contraindicações
                                  ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
                                  Tiram provoca a inibição do acetaldeído-dehidrogenase, uma enzima essencial para a
                                  conversão de acetaldeído a ácido acético. O consumo de álcool, por trabalhadores expostos
    Efeitos das interações
                                  ao tiram, pode agravar os sintomas de intoxicação, os quais envolvem: náusea, vômito, dor
           químicas
                                  de cabeça, sonolência, fraqueza, confusão mental, dispneia, dor no peito e abdominal,
                                  aumento na transpiração e brotoeja.
                                  Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações
                                  especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                                  Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
          ATENÇÃO                 ANVISA/MS
                                  Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                                  Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                                  Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 4.000 mg/kg
DL50 cutânea em ratos: > 5.040 mg/kg
Corrosão/Irritação cutânea em cobaias: o produto não é irritante à pele.
Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: foi observada leve hiperemia

EFEITOS CRÔNICOS:

Os efeitos crônicos do Tiram foram avaliados em ratos, camundongos e cães. Em estudo realizado em cães, houveram
aumento do peso hepático e alterações bioquímicas. Em ratos foram observados tumores benignos, adenomas
hepatocelulares. Em estudo realizado em camundongos, não foram observadas lesões neoplásicas relacionadas ao
tratamento. O Tiram não foi genotóxico e também não mostrou evidências de teratogenicidade em ratos ou coelhos. O estudo
da reprodução em múltiplas gerações, não foi observado efeito adverso nos parâmetros de fertilidade. O tiram apresenta um
baixo potencial de neurotoxicidade.

                                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

-   Este produto é:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
◼ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos do solo.
-   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes).
•    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•    Não utilize equipamento com vazamentos.
•    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.




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•    Aplique somente as doses recomendadas.
•    Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação
da água.
•    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:

•     Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•     O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
•     A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•     O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•     Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•     Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•     Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de
produtos vazados.
•     Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição)
demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas;
Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios).
•     Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

•      Isole e sinalize a área contaminada.
•      Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência: 0800-
0243334.
•      Utilize equipamento de proteção individual - (EPI) (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e
máscara com filtros).
•      Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água.
Siga as instruções abaixo:
•      Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em
recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
•      Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um
recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
•      Corpos d'água - interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
•      Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual -
recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:

-   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30
    segundos.
-   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
-   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
-   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador.
-   Faça esta operação três vezes.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:

-   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
-   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
-   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar o equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:




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-   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de
    pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.
-   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato
    d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
-   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa em caixa
coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do prazo de validade, será facultada a
devolução da embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZANAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada
a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGENS SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS)

- AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER UTILIZADAS PARA OUTROS FINS. AS EMBALAGENS –
SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.

- ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
O armazenamento das embalagens - sacarias – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde estão guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio das sacarias.
As embalagens – sacarias - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS - VAZIAS
Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico RHODIAURAM® SC ou no local onde foram adquiridas as
sementes tratadas.
Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas sacarias que as sementes foram tratadas com o
agrotóxico RHODIAURAM® SC e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.




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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa
Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E
REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS.

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
rótulo, para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com câmaras
de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL.

De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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