Rancona 450 FS
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Fungicida
ipconazol (triazol) (462 g/L)
Informações
Número de Registro
02415
Marca Comercial
Rancona 450 FS
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
ipconazol (triazol) (462 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico.
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Aspergillus flavus
Fungo-de-pós-colheita; Podridão-dos-grãos-armazenados
Milho
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium; Podridão-do-colmo
Milho
Penicillium oxalicum
Bolor-azul; Olho-azul
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Conteúdo da Bula
V2023 06 19 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 RANCONA 450 FS Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 2415 COMPOSIÇÃO: (1RS, 2SR, 5RS, 1RS, 2SR, 5SR)-2-(4-chlorobenzyl)-5-isopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl) cyclopentanol (Ipconazol)..........................................................................................................450 g/L (45,0% m/v) Óleo mineral.....................................................................................................83,25 g/L (8,33% m/v) Outros Ingredientes..........................................................................................564,75 g/L (56,5% m/v) GRUPO G1 FUNGICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Fungicida GRUPO QUÍMICO: Triazol (Ipconazol); Hidrocarboneto destilado de petróleo, parafínico pesado (C20-C50), desparafinado com solvente (altamente refinado) (Óleo mineral). TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes (FS) TITULAR DO REGISTRO(*): UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000 CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600 Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: IPCONAZOLE TÉCNICO – REGISTRO Nº 7614 AGC Wakasa Fine Chemicals Co., Ltd 24-26-1 Hansei, 917-0044 Obama City, Fukui-Pref., - Japão AGC Wakasa Chemicals Co., Ltd 1:1-4-1 Wakasa Techno Valley, 919-1552 Wakasa-Cho, Mikatakaminaka-Gun, 919-Fukui - Japão Nisso Fine Co., Ltd. 1309-2 Isohara, Isohara-Cho, Kitaibaraki-Citv, 319-1541 Ibaraki - Japão FORMULADOR: CJB Industries, Inc. 2114 Cypress Street 31601, Valdosta, Georgia - Estados Unidos da América Iharabras S.A. Indústrias Químicas Avenida Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba/SP, CEP: 18087-170 CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 8 Lanxess Canada CO/CIE 25 Erb Street, Elmira, Ontário N3B 3A3 - Canadá Lanxess Solutions Italy S.R.L. Via Pico delle Mirandola, 8 Scalo, Latina - Itália Micro Chem Company, LLC 258 Airport Square, Adel, Georgia, 31602 - Estados Unidos da América Servatis S.A. UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 1 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 Rodovia Presidente Dutra, km 300,5, Parque Embaixador, Resende/RJ, CEP: 27537-000 CNPJ: 06.697.008/0001-35 – Cadastro no Estado (INEA/RJ) nº 15/07 Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Avenida Roberto Simonsem, 1459, Recanto dos Pássaros, Paulínia/SP, CEP: 13148-030 CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 477 United Phosphorus (India) LLP. Plot Nº 3210/3201-A, GIDC., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000 CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049 UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. Rodovia Sorocaba, km 122, Pilar do Sul, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000 CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153 UPL Limited. (Unit 3) Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia No do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR Indústria Brasileira (Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de Junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C INSTRUÇÕES DE USO: RANCONA®450 FS é uma formulação que contém um fungicida sistêmico (IPCONAZOLE), 450 g/L, destinada ao tratamento de sementes. RANCONA®450 FS dá uma maior proteção à semente contra fungos, como também durante os estádios suscetíveis da plântula, principalmente em condições desfavoráveis ao desenvolvimento da cultura e durante o armazenamento. UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 2 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, VOLUME DE CALDA e NÚMERO DE APLICAÇÕES: DOENÇAS VOLUME DE CALDA DOSE Produto CULTURA Nome comum NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE Comercial (Nome científico) APLICAÇÃO Olho-azul, Bolor-azul Realizar uma única aplicação, por ocasião do (Penicillium oxalicum) tratamento de sementes, antes da semeadura Podridão-dos-grãos-armazenados, do milho. Diluir o Rancona 450 FS em água Fungo-de-pós-colheita 5,6 mL /100 suficiente para proporcionar uma distribuição Milho (Aspergillus flavus) Kg de semente uniforme do produto nas sementes, evitando o Podridão-do-colmo, umedecimento em excesso. No geral para uma Podridão-rosada-do-milho boa distribuição é sugerido utilizar 500 mL de (Fusarium moniliforme) calda/100 kg de sementes. Podridão-da-semente, Realizar uma única aplicação, por ocasião do Podridão-do-colo tratamento de sementes, antes da semeadura (Fusarium pallidoroseum) da soja. Diluir o Rancona 450 FS em água Phomopsis-da-semente suficiente para proporcionar uma distribuição 5,6 mL /100 Soja (Phomopsis sojae) uniforme do produto nas sementes, evitando Kg de semente o umedecimento em excesso. No geral para Podridão-aquosa, Mela uma boa distribuição é sugerido utilizar 500 (Rhizoctonia solani) mL de calda/100 kg de sementes. Nota: 5,6 mL de P.C equivalem a 2,52 g de i.a. IPCONAZOL. MODO DE APLICAÇÃO: Pré-aplicação O tratamento de sementes deve ser realizado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar sementes limpas, livres de poeira e impurezas, e de boa qualidade, com alto poder germinativo e bom vigor. Equipamentos de aplicação Utilizar equipamentos específicos para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes sem danificar sua qualidade fisiológica. Utilizar a dose recomendada para o peso desejado de sementes e proceder a operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme dos produtos sobre as sementes. Preparo de calda Havendo a necessidade de acrescentar água, a ordem a ser seguida da confecção da calda deverá ser do produto adicionado em água, mantendo-se a mesma sob agitação constante, do início do preparo da calda até a aplicação nas sementes. Aplicação É obrigatória a utilização de EPI completo durante a operação de tratamento de sementes. Deve-se colocar as sementes a serem tratadas dentro do equipamento, iniciar a agitação e adicionar gradativamente a dose do produto/calda. Manter as sementes misturando com o produto adicionado por 3 a 5 minutos. Ao final do tratamento, deve-se atentar para que as sementes estejam devidamente recobertas e secas e que não haja sobra de produto/calda no equipamento utilizado. Se atente para a quantidade de sementes a ser colocada no recipiente do equipamento tratador. Cada equipamento informa uma quantidade ideal de sementes a ser tratada por batelada. Respeite as recomendações e escolha o tamanho de equipamento mais adequado às necessidades. Pós-aplicação Sementes umedecidas em excesso devem ser secas à sombra antes de armazená-las e/ou semeá-las. Acondicionar as sementes tratadas em sacos de papel ou em embalagens que permitam a respiração das sementes, evitando exposição ao sol. A semente tratada deve ser utilizada somente para o plantio, não podendo ser empregada na alimentação humana ou animal. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo. UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 3 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 INTERVALO DE SEGURANÇA: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Como o produto é destinado para o tratamento de sementes, não há restrições quanto a reentrada de pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas. Como medida preventiva, recomenda-se o uso de botas de borracha. LIMITAÇÕES DE USO: – Uso exclusivamente agrícola. – A semente tratada deve ser usada unicamente para o plantio. Não pode ser usada como alimento, ração ou na produção de óleo. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: (Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA) INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: (Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA) INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: (Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA) RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS: O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência. Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Na primeira pulverização posterior a emergência da cultura, fazer sempre que possível a alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo. • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO G1 FUNGICIDA O produto fungicida RANCONA 450 FS é composto por Ipconazol, que apresenta mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 4 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRECAUÇÕES GERAIS - Produto para uso exclusivamente agrícola; - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos e luvas; - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA - Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila; - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES - Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas; - Aplique o produto somente nas doses recomendadas; - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação; - Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes; - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável da unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 5 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; - Não reutilizar a embalagem vazia; - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida; - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. ATENÇÃO Pode ser nocivo se ingerido PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. • Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. • Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. • Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. • Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR - RANCONA 450 FS - INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico IPCONAZOL: triazol; ÓLEO MINERAL: hidrocarboneto destilado de petróleo, parafínico pesado (C20-C50), desparafinado com solvente (altamente refinado). Classe toxicológica CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO. Vias de exposição Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados. Toxicocinética Ipconazol: Em ratos, o ipconazol foi rápida e extensivamente absorvido pela via oral em doses únicas de 2 e 100 mg/kg. A absorção foi maior que 90% quando a menor dose foi administrada e 71% para fêmeas na maior dose. O pico de concentração plasmática foi atingido em até 6 horas e a meia-vida plasmática foi de 10 a 36 horas em estudos de dose única e 40 a 50 horas em estudo de dose repetida. Após 120 horas da administração, o ipconazol foi detectado em baixos níveis nos tecidos, com a maior parte no fígado. O ipconazol foi extensivamente biotransformado, com a hidroxilação e a conjugação como as principais vias metabólicas, e a estrutura do anel permanecendo praticamente intacta. Até 2,2% da dose administrada foi excretada na forma inalterada nas fezes e os metabólitos foram detectados principalmente nas fezes e bile. O triazol livre (1,2,4-triazol) foi o principal componente detectado na urina em ratos machos (até 6,9% da dose). Mais de 90% da dose única foi eliminada na urina e fezes dentro de 72 horas, com mais de 70% eliminado principalmente nas fezes nas primeiras 24 horas. O potencial de bioacumulação foi considerado muito baixo em ratos. UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 6 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 Óleo mineral: As informações para óleo mineral são limitadas. Desta forma, foram consideradas as informações para as substâncias da categoria dos hidrocarbonetos alifáticos. A absorção do óleo mineral refinado, pela via inalatória, é lenta e ocorre, possivelmente, por depuração mediada por macrófagos através de fagocitose, sem ativação do sistema imune, preservando a barreira mucosa. Em estudo in vitro, a absorção do óleo mineral composto por hidrocarbonetos alifáticos C16 e C25 ocorreu em uma proporção máxima de 1% através da pele humana e de suíno. Na aplicação epicutânea de óleo mineral, pode-se esperar que a absorção dérmica seja muito baixa e não contribua para a toxicidade sistêmica. A absorção de hidrocarbonetos parafínicos, pela via gastrointestinal, pode ocorrer pelo sistema portal e/ou pelo sistema linfático. A absorção pela mucosa intestinal corresponde de 1 a 5% da dose administrada. Podem representar 25% da fração absorvida se a cadeia carbônica contiver de C26 a C29. A absorção pelo trato gastrointestinal diminui com o aumento da cadeia carbônica. A maior parte da dose oral de hidrocarboneto mineral não é absorvida e é excretada inalterada nas fezes. A distribuição de hidrocarbonetos minerais após absorção foi observada no fígado, gordura, rim, cérebro e baço. A excreção de hidrocarbonetos minerais absorvidos ocorre pelas fezes e pela urina. Após absorção pelo trato gastrointestinal, os hidrocarbonetos saturados são oxidados, via citocromo P450, a álcoois graxos, gerando, em seguida, ácidos graxos. Apresentam baixo potencial de bioacumulação, mas podem acumular em diferentes tecidos como tecido adiposo, linfonodos, baço e fígado. Este acúmulo observado em ratos pode ser devido à lenta biotransformação. Toxicodinâmica Ipconazol: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade do ipconazol em humanos nem em outras espécies de mamíferos. Os fungicidas triazólicos, do mesmo grupo químico do ipconazol, afetam a via de biossíntese de esterois, interferindo, assim, nas membranas celulares tanto em plantas, fungos e bactérias quanto em animais. Óleo mineral: Os microgranulomas hepáticos observados nos ratos são formados através de uma reação inflamatória à fração retida de óleo mineral. Esse modo de ação provavelmente não é relevante para seres humanos, consistente com dados que não mostram evidência para a formação de granulomas epitelioides em humanos, mesmo em casos de ingestão excessiva de óleo mineral. A aspiração da substância aos pulmões pode resultar em pneumonite por aspiração, uma condição gerada por uma reação local em resposta às partículas do solvente nos pulmões. Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos. clínicos Em estudos em animais de experimentação, o produto foi possivelmente nocivo se ingerido. A aplicação do produto não provocou irritação cutânea nem ocular. O produto também não causou sensibilização à pele. SINTOMAS DE ALARME: Irritação das vias aéreas; depressão no sistema nervoso central como vertigem e ataxia. Ipconazol: não são conhecidos sintomas específicos desta substância em humanos ou animais. O ipconazol apresentou baixa toxicidade pelas vias oral, dérmica e inalatória. Sintomas gerais de intoxicação por exposição a substâncias químicas podem ocorrer como: Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 7 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: Em contato com os olhos, o produto pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. Óleo mineral: a aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química. A exposição a hidrocarbonetos pode causar irritação no trato respiratório superior e efeitos agudos no sistema nervoso central (SNC). Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta e também pode causar a depressão do sistema nervoso central com sintomas como sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma. Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal, manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes aos descritos em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode causar pneumonite química. Efeitos crônicos: O contato repetido ou prolongado com a pele pode causar irritação por ressecamento. Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessário ventilação pulmonar assistida. Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Exposição oral: - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma espontânea em pacientes intoxicados. - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 8 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de intoxicação por ipconazol e óleo mineral. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade). Exposição respiratória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Exposição dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Evitar que a água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. Efeitos das interações químicas Não são conhecidos. ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518-5465 Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 9 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: 3666 mg/kg p.c. (fêmeas). DL50 dérmica em ratos: >5.000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos (4h): não determinado nas condições do teste (>2,59 mg/L). Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema (score 1 a 2) em 6/6 animais e edema (score 1) em 5/6 animais. Os sinais de irritação foram revertidos completamente dentro de 48 horas. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele. Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia na conjuntiva (score 1) em 5/6 animais e secreção em 6/6 animais. Os sinais de irritação foram revertidos em até 24 horas. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos. Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante. Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos. Efeitos crônicos: Ipconazol: Após administração oral repetida de curto prazo, os níveis de efeito adverso não observado (NOAELs) foram de 4,4 e 7 mg/kg p.c./dia em camundongos e ratos, respectivamente, com base na vacuolização de hepatócitos (camundongo) e mineralização renal (rato). No estudo de 90 dias em cães, a menor dose testada de 2 mg/kg p.c./dia foi o menor nível de efeito adverso observado (LOAEL), com base na redução do peso do timo. Foi observado desenvolvimento de catarata em cães, por exposição oral prolongada ou repetida. Em dois estudos de doses repetidas através da administração dérmica e inalatória, os respectivos valores de NOAEL foram de 30 mg/m³ e 150 mg/kg p.c./dia. O ipconazol não mostrou nenhuma evidência de genotoxicidade e carcinogenicidade. Em estudos de toxicidade e carcinogenicidade de longo prazo, o ipconazol causou efeitos histopatológicos no fígado em camundongos e lesões no pré-estômago em ratos (não relevantes para o ser humano) com valores de NOAELs de 1,9 e 12,6 mg/kg p.c./dia, respectivamente. Em estudos de toxicidade multigerações, o ipconazol não demonstrou potencial de toxicidade reprodutiva. Os valores de NOAEL foram 9 mg/kg p.c./dia (parental, com base no ganho de peso reduzido), 22 mg/kg p.c./dia (reprodutivo, maior dose testada) e 8 mg/kg p.c./dia (prole, com base no ganho reduzido de peso corporal e atraso na abertura vaginal). Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento, o ipconazol causou malformações, como microftalmia e cauda curta/torta em ratos, cauda curta em coelhos, fenda palatina em ratos e coelhos e malformações do arco aórtico em ratos. O NOAEL de toxicidade materna foi de 10 mg/kg p.c./dia em ratos e coelhos, enquanto o NOAEL de toxicidade no desenvolvimento foi de 3 e 10 mg/kg p.c./dia em ratos e coelhos, respectivamente. O ipconazol não mostrou efeitos indicativos de potencial de neurotoxicidade; o NOAEL de um estudo de dose repetida foi de 33 mg/kg p.c./dia). Doses seguras de exposição foram estabelecidas. Óleo mineral: Em estudo em ratos com duração de 120 dias, via gavagem, foram observados hipertrofia hepática e do baço. Na análise histopatológica, foram observados granulomas hepáticos e aglomerados linfoides no fígado na maior dose testada. A exposição pela via oral a óleos minerais não induziu efeitos adversos no sistema imune, principalmente respostas autoimunes. Em estudos de 90 dias, em ratos, pela via dérmica, o NOAEL foi >2000 mg/kg p.c./dia, com base no aumento do peso do fígado. Os óleos minerais altamente refinados não foram cancerígenos em estudos de aplicação dérmica. Da mesma forma, não foram observados tumores em estudos de toxicidade crônica por inalação com doses repetidas realizados em várias espécies de animais de experimentação. Em estudo de toxicidade ao desenvolvimento pré- natal, a aplicação dérmica do óleo mineral não causou efeitos adversos. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: • Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 10 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 ( ) Perigoso ao Meio ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas). • Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza. • O tratamento de sementes somente poderá ser realizado por produtor/Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). • Não utilize equipamento com vazamento. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. EM CASO DE ACIDENTE • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A - Telefone de Emergência: 0800 707 7022 - (19) 3518-5465. • Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: - Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. - Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. • Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 11 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL: - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio desta embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens vazias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA): - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. ORIENTAÇÕES PARA EMBALAGENS SACARIAS: AS EMBALAGENS - SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS FINS. AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS. ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS: O armazenamento das embalagens – SACARIAS – vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 12 de 13 UPL Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas. Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil. w: br.uplonline.com e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com t: (19) 3794-5600 Use luvas no manuseio das SACARIAS. As embalagens – SACARIAS – vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico RANCONA 450 FS ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas. Terceiros que efetuam o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes foram tratadas com o agrotóxico RANCONA 450 FS e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram tratadas ou adquiridas. ORIENTAÇÕES PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS: - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAL (De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis) Produto com restrição temporária de uso no Paraná, não podendo ser recomendado e/ou receitado para Rhizoctonia solani na cultura da soja, neste Estado. Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as atividades agrícolas. UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A Bula 20230619 – RANCONA 450 FS Página 13 de 13