Raigen
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L) + difenoconazol (triazol) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
19620
Marca Comercial
Raigen
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (500 g/L) + difenoconazol (triazol) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Abóbora
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Algodão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Myrothecium roridum
Mancha-de-myrothecium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Batata yacon
Alternaria alternata
Pinta-preta
Batata-doce
Alternaria bataticola
Queima-das-folhas
Berinjela
Phytophthora capsici
Requeima; Tombamento
Berinjela
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Beterraba
Alternaria tenuis
Mancha-de-Alternaria
Caju
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Caju
Phytophthora nicotianae
Podridão-do-fruto
Caju
Septoria anacardii
Septoriose
Caqui
Cercospora kaki
Cercosporiose; Mancha-angular
Caqui
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Caqui
Phytophthora nicotianae
Podridão-do-fruto
Carambola
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Carambola
Phytophthora nicotianae
Podridão-do-fruto
Cará
Curvularia eragrostidis
Queima-das-folhas
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Chalota
Peronospora destructor
Míldio
Chuchu
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Canela-preta; Crestamento-bacteriano-comum
Feijão-caupi
Erysiphe pisi
Oídio
Feijão-caupi
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Figo
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Figo
Phytophthora nicotianae
Podridão-do-fruto
Gengibre
Phyllosticta zingiberi
Mancha-de-phyllosticta
Goiaba
Cercospora sawadae
Cercosporiose
Goiaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Goiaba
Phytophthora citrícola
Podridão-do-fruto
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Inhame
Curvularia eragrostidis
Queima-das-folhas
Jiló
Phytophthora capsici
Requeima; Tombamento
Kiwi
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Mandioca
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mandioquinha-salsa
Alternaria dauci
Mancha de Alternaria
Mangaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mangaba
Phytophthora nicotianae
Podridão-do-fruto
Maxixe
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Nabo
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Pimenta
Phytophthora capsici
Requeima
Pimentão
Phytophthora capsici
Requeima
Quiabo
Phytophthora capsici
Requeima; Tombamento
Rabanete
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    RAIGEN
                                                                                              Bula Completa – 05.05.2025




Logotipo Syngenta                                                                    Logomarca do produto


                                                  RAIGEN®
         Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 19620.

COMPOSIÇÃO:
tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)........................................500,0 g/L (40,0% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl
4-chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL)..................................................50,0 g/L (4,0% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................700,0 g/L (56,0 % m/v)

               GRUPO                                      M05                                 FUNGICIDA
               GRUPO                                      G1                                  FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILAS)                                            E    DIFENOCONAZOL
(TRIAZÓIS)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO – Registro MAPA nº 00898898:
GB Biosciences Corporation – 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados Unidos da
América.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co. Ltd. – Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu - China.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., LTD. – Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development
Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, China.
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd – n° 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu
Province 214444, China.
Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd., - No.222, Changguo East Road, Zhangdian
District, Zibo City, Shandong Province, China.

SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 02594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870 - Monthey –
Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.




                                                           1
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                                                                      Bula Completa – 05.05.2025




DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu, Índia.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n°14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang CropScience Co., Ltd., - Nº 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical
Industry Park, Nanjing, 210047, Jiangsu, China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-
80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha- Nebraska – EUA.
Syngenta S/A - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº
8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.




                                            2
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                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


                 Nº do Lote ou da Partida:
                 Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                 Data de Vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                    E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                 AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil conforme
              previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
             PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Vermelha (Vermelho PMS Red 199 C)




                                             3
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                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




     INSTRUÇÕES DE USO:

     RAIGEN é um fungicida protetor e sistêmico, usado em pulverizações preventivas, para o
     controle de doenças da parte aérea das culturas indicadas abaixo:

                  DOENÇAS
                                         DOSES             VOLUME DE
CULTURAS        NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                       (mL p.c./ha)        CALDA (L/ha)
               (Nome Científico)
                                                                             ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                             reaplicando se necessário em intervalo
                                                                             de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                             doença. Realizar no máximo 3
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                            500 L/ha
                    Oídio              1500 a 2500                           de outro(s) grupo(s) químico(s).
Abóbora
            (Sphaerotheca fuliginea)                                         Utilizar as doses mais baixas sob
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             condições de menor pressão da
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                             em situações de maiores pressões da
                                                                             doença (utilização de variedades mais
                                                                             suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                             região),    associado     a    condições
                                                                             climáticas          favoráveis         ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.
                                                                             ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                             reaplicando se necessário em intervalo
                                                                             de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                             doença. Realizar no máximo 3
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                            500 L/ha
                    Oídio                                                    de outro(s) grupo(s) químico(s).
Abobrinha                              1500 a 2500
            (Sphaerotheca fuliginea)                                         Utilizar as doses mais baixas sob
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             condições de menor pressão da
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                             em situações de maiores pressões da
                                                                             doença (utilização de variedades mais
                                                                             suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                             região),    associado     a    condições
                                                                             climáticas          favoráveis         ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.




                                                       4
                                                                                                       RAIGEN
                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                        DOSES             VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                      (mL p.c./ha)        CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            início dos primeiros sintomas da
                                                                            doença, reaplicando se necessário em
                                                                            intervalos de até 14 dias, dependendo
                                                                            da evolução da doença. Realizar no
                                                                            máximo 6 aplicações. Se forem
                                                                            necessárias        mais       aplicações,
                                                                            complementar com fungicida(s) de
                 Ramulária                                                  outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar as
              (Ramularia aréola)                                            doses mais baixas sob condições de
                                                                            menor pressão da doença e utilização
                                                                            de variedades tolerantes. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                     Aplicação Terrestre:   associado a condições climáticas
                                                       100 a 200 L/ha       favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
Algodão                               1500 a 3000
                                                      Aplicação Aérea:      Iniciar as aplicações preventivamente
                                                        20 a 40 L/ha        ou no máximo no início dos primeiros
                Mancha-alvo                                                 sintomas da doença, reaplicando se
           (Corynespora cassiicola)                                         necessário em intervalos de 7 até 14
                                                                            dias, dependendo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                                            aplicações,      complementar         com
            Mancha-de-alternaria                                            fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
            (Alternaria alternata)                                          químico(s).
                                                                            Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                            condições de menor pressão da
                                                                            doença e utilização de variedades
                                                                            tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                                                                            em situações de maiores pressões da
             Mancha-de-mirotécio                                            doença (utilização de variedades mais
            (Myrothecium roridum)                                           suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região),    associado     a    condições
                                                                            climáticas          favoráveis          ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 4
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                           400 L/ha
                   Míldio                                                   de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
  Alho                                1000 a 2500
           (Peronospora destructor)                                         as doses mais baixas sob condições de
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.




                                                      5
                                                                                                          RAIGEN
                                                                                          Bula Completa – 05.05.2025




                   DOENÇAS
                                          DOSES              VOLUME DE
CULTURAS         NOME COMUM                                                    ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                        (mL p.c./ha)         CALDA (L/ha)
                (Nome Científico)
                                                                               Iniciar as aplicações preventivamente
                                                                               (aprox. 30 – 45 dias após o plantio), ou
                                                                               nos primeiros sintomas da doença, caso
                                                                               a doença ocorra antes. Repetir as
                                                                               aplicações em intervalos de 14 dias,
                                                                               fazendo alternância com fungicidas de
                                                        Aplicação Terrestre:
                                                                               outro(s) grupo(s) químico(s) e modo de
                  Cercosporiose                               400 L/ha
                                                                               ação. Realizar no máximo 6 aplicações
Amendoim           (Cercospora          1.500 a 2.000
                                                                               no ciclo da cultura.
                   arachidicola)                         Aplicação Aérea:
                                                                               Utilizar a maior dose, para situações de
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                               maiores pressões da doença (utilização
                                                                               de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                               histórico da doença na região),
                                                                               associado a condições climáticas
                                                                               favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                               fungo.
                                                                               ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                               preventiva ou no máximo no início dos
                                                                               primeiros     sintomas     da     doença,
                                                                               reaplicando      se    necessário      em
                    Pinta preta                                                intervalos de até 7 dias. Realizar no
                (Alternaria solani)                                            máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                               cultura. Se forem necessárias mais
                                                                               aplicações,       complementar        com
                                                        Aplicação Terrestre:
                                                                               fungicida(s)     de    outro(s)    grupos
                                                              400 L/ha
                                                                               químico(s).
  Batata                                1500 a 2500
                                                                               Utilizar as doses mais baixas sob
                                                         Aplicação Aérea:
                                                                               condições de menor pressão da
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                               doença e utilização de variedades
                                                                               tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                    Requeima                                                   em situações de maiores pressões da
              (Phytophtora infestans)                                          doença (utilização de variedades mais
                                                                               suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                               região),    associado     a     condições
                                                                               climáticas          favoráveis          ao
                                                                               desenvolvimento do fungo.
                                                                               ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                               preventiva ou no máximo no início dos
                                                                               primeiros     sintomas     da     doença,
                                                                               reaplicando      se    necessário      em
                                                                               intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                               máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                               cultura. Se forem necessárias mais
                                                                               aplicações,       complementar        com
                                                        Aplicação Terrestre:
                                                                               fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                Queima-das-folhas                             400 L/ha
                                                                               químico(s). Utilizar as doses mais
Batata-doce        (Alternaria          1000 a 2500
                                                                               baixas sob condições de menor
                   bataticola)                           Aplicação Aérea:
                                                                               pressão da doença e utilização de
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                               variedades tolerantes. Já as doses
                                                                               maiores, utilizar em situações de
                                                                               maiores pressões da doença (utilização
                                                                               de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                               histórico da doença na região),
                                                                               associado a condições climáticas
                                                                               favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                               fungo.




                                                         6
                                                                                                     RAIGEN
                                                                                     Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                       DOSES             VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                     (mL p.c./ha)        CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                           ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                           preventiva ou no máximo no início dos
                                                                           primeiros    sintomas      da    doença,
                                                                           reaplicando     se     necessário     em
                                                                           intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                           máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                           cultura. Se forem necessárias mais
                                                                           aplicações,      complementar        com
                                                    Aplicação Terrestre:
                                                                           fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
            Mancha-de-alternaria                          400 L/ha
 Batata-                                                                   químico(s). Utilizar as doses mais
                (Alternaria          1000 a 2500
 yacon                                                                     baixas sob condições de menor
                 alternata)                          Aplicação Aérea:
                                                                           pressão da doença e utilização de
                                                       20 a 40 L/ha
                                                                           variedades tolerantes. Já as doses
                                                                           maiores, utilizar em situações de
                                                                           maiores pressões da doença (utilização
                                                                           de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                           histórico da doença na região),
                                                                           associado a condições climáticas
                                                                           favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                           fungo.
                                                                           ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                           preventivamente ou no máximo no
                                                                           aparecimento dos primeiros sintomas,
                  Requeima                                                 reaplicando se necessário em intervalo
            (Phytophthora capsici)                                         de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                           doença. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações. Se forem necessárias mais
                                                    Aplicação Terrestre:
                                                                           aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                          500 L/ha
                                                                           de outro(s) grupo(s) químico(s).
Berinjela                            1500 a 2500
                                                                           Utilizar as doses mais baixas sob
                                                     Aplicação Aérea:
                                                                           condições de menor pressão da
                                                       20 a 40 L/ha
                                                                           doença. Já as doses maiores, utilizar
                 Septoriose                                                em situações de maiores pressões da
                  (Septoria                                                doença (utilização de variedades mais
                 Lycopersici)                                              suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                           região),    associado     a    condições
                                                                           climáticas          favoráveis         ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                           preventiva ou no máximo no início dos
                                                                           primeiros    sintomas      da    doença,
                                                                           reaplicando     se     necessário     em
                                                                           intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                           máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                           cultura. Se forem necessárias mais
                                                                           aplicações,      complementar        com
                                                    Aplicação Terrestre:
                                                                           fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
             Queima-das-folhas                            400 L/ha
                                                                           químico(s). Utilizar as doses mais
Beterraba       (Alternaria          1000 a 2500
                                                                           baixas sob condições de menor
                  tenuis)                            Aplicação Aérea:
                                                                           pressão da doença e utilização de
                                                       20 a 40 L/ha
                                                                           variedades tolerantes. Já as doses
                                                                           maiores, utilizar em situações de
                                                                           maiores pressões da doença (utilização
                                                                           de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                           histórico da doença na região),
                                                                           associado a condições climáticas
                                                                           favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                           fungo.




                                                     7
                                                                                                       RAIGEN
                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                         DOSES             VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                    ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                       (mL p.c./ha)        CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                             ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                 Antracnose                                                  aparecimento dos primeiros sintomas,
               (Colletotrichum                                               reaplicando se necessário em intervalo
              gloeosporioides)                                               de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                             doença. Realizar no máximo 2
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
              Podridão-do-fruto                             500 L/ha
                                                                             de outro(s) grupo(s) químico(s).
  Caju         (Phytophthora           1500 a 2500
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                 nicotianae)                           Aplicação Aérea:
                                                                             condições de menor pressão da
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                             em situações de maiores pressões da
                                                                             doença (utilização de variedades mais
                 Septoriose                                                  suscetíveis e/ou histórico da doença na
             (Septoria anacardii)                                            região),    associado     a    condições
                                                                             climáticas          favoráveis         ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.
                                                                             ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                 Antracnose                                                  aparecimento dos primeiros sintomas,
               (Colletotrichum                                               reaplicando se necessário em intervalo
              gloeosporioides)                                               de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                             doença. Realizar no máximo 2
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                            500 L/ha
                                                                             de outro(s) grupo(s) químico(s).
 Caqui          Cercosporiose          1500 a 2500
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
              (Cercospora kaki)                        Aplicação Aérea:
                                                                             condições de menor pressão da
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                             em situações de maiores pressões da
                                                                             doença (utilização de variedades mais
              Podridão-do-fruto                                              suscetíveis e/ou histórico da doença na
           (Phytophthora nicotiana)                                          região),    associado     a    condições
                                                                             climáticas          favoráveis         ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.
                                                                             ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                             preventiva ou no máximo no início dos
                                                                             primeiros    sintomas      da    doença,
                                                                             reaplicando     se     necessário     em
                                                                             intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                             máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                             cultura. Se forem necessárias mais
                                                                             aplicações,      complementar        com
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                            400 L/ha
            Mancha-de-alternaria                                             químico(s). Utilizar as doses mais
  Cará                                 1000 a 2500
           (Curvularia eragrostidis)                                         baixas sob condições de menor
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             pressão da doença e utilização de
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             variedades tolerantes. Já as doses
                                                                             maiores, utilizar em situações de
                                                                             maiores pressões da doença (utilização
                                                                             de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.




                                                       8
                                                                                                        RAIGEN
                                                                                        Bula Completa – 05.05.2025




                  DOENÇAS
                                         DOSES             VOLUME DE
CULTURAS        NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                       (mL p.c./ha)        CALDA (L/ha)
               (Nome Científico)
                                                                             ÉPOCA:       Iniciar    as    aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                   Antracnose                                                reaplicando se necessário em intervalo
                 (Colletotrichum                                             de até 7 dias, dependo da evolução da
                gloeosporioides)                                             doença. Realizar no máximo 2
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                            500 L/ha
                                                                             de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
Carambola                              1500 a 2500
                                                                             as doses mais baixas sob condições de
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             menor pressão da doença. Já as doses
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             maiores, utilizar em situações de
               Podridão-do-fruto                                             maiores pressões da doença (utilização
                (Phytophthora                                                de variedades mais suscetíveis e/ou
                  nicotianae)                                                histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.
                                                                             ÉPOCA:       Iniciar    as    aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                             reaplicando se necessário em intervalo
                                                                             de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                             doença. Realizar no máximo 4
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
                    Míldio                                  400 L/ha
                                                                             de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
 Cebola     (Peronospora destructor)   1000 a 2500
                                                                             as doses mais baixas sob condições de
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             menor pressão da doença. Já as doses
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             maiores, utilizar em situações de
                                                                             maiores pressões da doença (utilização
                                                                             de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.
                                                                             ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                             preventiva ou no máximo no início dos
                                                                             primeiros    sintomas      da   doença,
                                                                             reaplicando     se     necessário      em
                                                                             intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                             máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                             cultura. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:   aplicações,      complementar        com
                                                            400 L/ha         fungicida(s) de outro(s) grupo (s)
             Mancha-de-alternaria                                            químico(s). Utilizar as doses mais
Cenoura                                1000 a 2500
              (Alternaria dauci)                       Aplicação Aérea:      baixas sob condições de menor
                                                         20 a 40 L/ha        pressão da doença e utilização de
                                                                             variedades tolerantes. Já as doses
                                                                             maiores, utilizar em situações de
                                                                             maiores pressões da doença (utilização
                                                                             de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.




                                                       9
                                                                                                       RAIGEN
                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                        DOSES           VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                      (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                            ÉPOCA:        Iniciar    as     aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 4
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                           400 L/ha
                   Míldio                                                   de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
 Chalota                              1000 a 2500
           (Peronospora destructor)                                         as doses mais baixas sob condições de
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:        Iniciar    as     aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                  Antracnose                               500 L/ha
                                                                            de outro(s) grupo(s) químico(s).
 Chuchu         (Colletotrichum       1500 a 2500
                                                                            Utilizar as doses mais baixas sob
               gloeosporioides)                       Aplicação Aérea:
                                                                            condições de menor pressão da
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                            em situações de maiores pressões da
                                                                            doença (utilização de variedades mais
                                                                            suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região),     associado     a    condições
                                                                            climáticas           favoráveis         ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.
                                                                            ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                            preventiva, antes do florescimento
                                                                            (aprox. 20 DAE), reaplicando se
                    Oidio                                                   necessário a cada 14 dias. Realizar no
                (Erysiphe pisi)                                             máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                                            cultura. Intercalar fungicidas de outro(s)
                                                         Aplicação
                                                                            grupo(s) químico(s) e modo de ação.
                                                         Terrestre:
                                                                            Utilizar as doses mais baixas sob
                                                       200 a 400 L/ha
 Ervilha                              1500 a 2000                           condições de menor pressão da
                                                                            doença e utilização de variedades
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            em situações de maiores pressões da
                 Antracnose                                                 doença (utilização de variedades mais
             (Colletotrichum pisi)                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região),     associado     a    condições
                                                                            climáticas           favoráveis         ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.




                                                     10
                                                                                                           RAIGEN
                                                                                          Bula Completa – 05.05.2025




                    DOENÇAS
                                          DOSES            VOLUME DE
CULTURAS          NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                        (mL p.c./ha)       CALDA (L/ha)
                 (Nome Científico)
                                                                               Iniciar as aplicações de forma
                                                                               preventiva, antes do florescimento
                                                                               (aprox. 20 DAE), reaplicando se
                                                                               necessário a cada 14 dias. Realizar no
                                                                               máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                        Aplicação Terrestre:
                                                                               cultura. Intercalar fungicidas de outro(s)
                     Antracnose                           200 a 400 L/ha
                                                                               grupo(s) químico(s) e modo de ação.
                   (Colletotrichum      1.500 a 2.000
                                                                               Utilizar a maior dose, para situações de
                  lindemuthianum)                        Aplicação Aérea:
                                                                               maior pressão da doença (utilização de
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                               variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                               histórico da doença na região),
                                                                               associado a condições climáticas
                                                                               favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                               fungo.
                                                                               Iniciar as aplicações preventivamente à
   Feijão                                                                      doença, reaplicando se necessário em
                                                                               intervalos de 7 até 14 dias. Realizar no
                                                                               máximo 3 aplicações. Se forem
                                                                               necessárias         mais        aplicações,
                                                                               complementar com fungicida(s) de
                                                        Aplicação Terrestre:   outro(s) grupo(s) químico(s).
               Crestamento bacteriano
                                                          100 a 200 L/ha       Utilizar as doses mais baixas sob
                   (Xanthomonas
                                        1000 a 2000                            condições de menor pressão da doença
                   axonopodis pv.
                                                         Aplicação Aérea:      e utilização de variedades tolerantes. Já
                     Phaseoli)
                                                           20 a 40 L/ha        as doses maiores, utilizar em situações
                                                                               de maiores pressões da doença
                                                                               (utilização    de      variedades      mais
                                                                               suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                               região),     associado      a    condições
                                                                               climáticas           favoráveis         ao
                                                                               desenvolvimento do fungo.
                                                                               ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                               preventiva, antes do florescimento
                                                                               (aprox. 20 DAE), reaplicando se
                    Mancha-preta
                                                                               necessário a cada 14 dias. Realizar no
                  (Pseudocerspora
                                                                               máximo 3 aplicações por ciclo da
                     personata)
                                                                               cultura. Intercalar fungicidas de outro(s)
                                                                               grupo(s) químico(s) e modo de ação.
                                                        Aplicação Terrestre:
                                                                               Utilizar as doses mais baixas sob
Feijão-caupi                                              200 a 400 L/ha
                                                                               condições de menor pressão da
                                        1500 a 2000
                                                                               doença e utilização de variedades
                                                         Aplicação Aérea:
                                                                               tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                               em situações de maiores pressões da
                       Oidio                                                   doença (utilização de variedades mais
                   (Erysiphe pisi)                                             suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                               região),     associado      a    condições
                                                                               climáticas           favoráveis         ao
                                                                               desenvolvimento do fungo.

                                                                               ÉPOCA:       Iniciar   as   aplicações
                                                                               preventivamente ou no máximo no
                                                        Aplicação Terrestre:   aparecimento dos primeiros sintomas,
                     Antracnose                               500 L/ha         reaplicando se necessário em intervalo
                                        1500 a 2500
   Figo            (Colletotrichum                                             de até 7 dias, dependo da evolução da
                  gloeosporioides)                       Aplicação Aérea:      doença. Realizar no máximo 2
                                                           20 a 40 L/ha        aplicações. Se forem necessárias mais
                                                                               aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                                               de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar




                                                        11
                                                                                                      RAIGEN
                                                                                      Bula Completa – 05.05.2025




                DOENÇAS
                                        DOSES           VOLUME DE
CULTURAS      NOME COMUM                                                    ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                      (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
             (Nome Científico)
                                                                            as doses mais baixas sob condições de
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
             Podridão-do-fruto                                              maiores pressões da doença (utilização
              (Phytophthora                                                 de variedades mais suscetíveis e/ou
                nicotianae)                                                 histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                            preventiva ou no máximo no início dos
                                                                            primeiros    sintomas      da    doença,
                                                                            reaplicando     se     necessário     em
                                                                            intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                            máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                            cultura. Se forem necessárias mais
                                                                            aplicações,      complementar        com
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                           400 L/ha
            Mancha-de-filosticta                                            químico(s). Utilizar as doses mais
Gengibre                              1000 a 2500
           (Phyllosticta zingiberi)                                         baixas sob condições de menor
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            pressão da doença e utilização de
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            variedades tolerantes. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                 Antracnose                                                 preventivamente ou no máximo no
               (Colletotrichum                                              aparecimento dos primeiros sintomas,
              gloeosporioides)                                              reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 2
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
             Podridão-dos-frutos                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                           500 L/ha
           (Phytophthora citrícola)                                         de outro(s) grupo(s) químico(s).
 Goiaba                               1500 a 2500
                                                                            Utilizar as doses mais baixas sob
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            condições de menor pressão da
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            doença. Já as doses maiores, utilizar
               Cercosporiose                                                em situações de maiores pressões da
                (Cercospora                                                 doença (utilização de variedades mais
                 sawadae)                                                   suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região),    associado     a    condições
                                                                            climáticas          favoráveis         ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.




                                                     12
                                                                                                        RAIGEN
                                                                                        Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                         DOSES           VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                    ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                       (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                             ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                             preventiva, antes do florescimento
                                                                             (aprox. 20 DAE), reaplicando se
                                                                             necessário a cada 14 dias. Realizar no
                                                                             máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                                             cultura. Intercalar fungicidas de outro(s)
                                                          Aplicação
                                                                             grupo(s) químico(s) e modo de ação.
                                                          Terrestre:
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
Grão-de-         Antracnose                             200 a 400 L/ha
                                       1500 a 2000                           condições de menor pressão da
  bico     (Colletotrichum capsici)
                                                                             doença e utilização de variedades
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             em situações de maiores pressões da
                                                                             doença (utilização de variedades mais
                                                                             suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                             região),     associado     a    condições
                                                                             climáticas           favoráveis         ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.
                                                                             ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                             preventiva ou no máximo no início dos
                                                                             primeiros     sintomas      da    doença,
                                                                             reaplicando      se     necessário     em
                                                                             intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                             máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                             cultura. Se forem necessárias mais
                                                                             aplicações,       complementar        com
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                            400 L/ha
            Mancha-de-alternaria                                             químico(s). Utilizar as doses mais
 Inhame                                1000 a 2500
           (Curvularia eragrostidis)                                         baixas sob condições de menor
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             pressão da doença e utilização de
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             variedades tolerantes. Já as doses
                                                                             maiores, utilizar em situações de
                                                                             maiores pressões da doença (utilização
                                                                             de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.
                                                                             ÉPOCA:        Iniciar    as     aplicações
                                                                             preventivamente ou no máximo no
                                                                             aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                             reaplicando se necessário em intervalo
                                                                             de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                             doença. Realizar no máximo 3
                                                                             aplicações. Se forem necessárias mais
                                                      Aplicação Terrestre:
                                                                             aplicações, intercalar com fungicida(s)
                 Requeima                                   500 L/ha
                                                                             de outro(s) grupo(s) químico(s).
  Jiló     (Phytophthora capsici)      1500 a 2500
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                       Aplicação Aérea:
                                                                             condições de menor pressão da
                                                         20 a 40 L/ha
                                                                             doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                             em situações de maiores pressões da
                                                                             doença (utilização de variedades mais
                                                                             suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                             região),     associado     a    condições
                                                                             climáticas           favoráveis         ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.




                                                      13
                                                                                                         RAIGEN
                                                                                         Bula Completa – 05.05.2025




                  DOENÇAS
                                          DOSES           VOLUME DE
CULTURAS        NOME COMUM                                                    ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                        (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
               (Nome Científico)
                                                                              ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                              preventiva, antes do florescimento
                                                                              (aprox. 20 DAE), reaplicando se
                                                                              necessário a cada 14 dias. Realizar no
                                                                              máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                                              cultura. Intercalar fungicidas de outro(s)
                                                       Aplicação Terrestre:   grupo(s) químico(s) e modo de ação.
                                                         200 a 400 L/ha       Utilizar as doses mais baixas sob
                   Antracnose
 Lentilha                               1500 a 2000                           condições de menor pressão da
             (Colletotrichum capsici)
                                                        Aplicação Aérea:      doença e utilização de variedades
                                                          20 a 40 L/ha        tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                                                                              em situações de maiores pressões da
                                                                              doença (utilização de variedades mais
                                                                              suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                              região),     associado     a    condições
                                                                              climáticas           favoráveis         ao
                                                                              desenvolvimento do fungo.
                                                                              ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                              preventiva ou no máximo no início dos
                                                                              primeiros     sintomas      da    doença,
                                                                              reaplicando      se     necessário     em
                                                                              intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                              máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                              cultura. Se forem necessárias mais
                   Antracnose                                                 aplicações,       complementar       com
                                                       Aplicação Terrestre:
                                                                              fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                             400 L/ha
                 (Colletotrichum                                              químico(s). Utilizar as doses mais
Mandioca                                1000 a 2500
                gloeosporioides)                                              baixas sob condições de menor
                                                        Aplicação Aérea:
                                                                              pressão da doença e utilização de
                                                          20 a 40 L/ha
                                                                              variedades tolerantes. Já as doses
                                                                              maiores, utilizar em situações de
                                                                              maiores pressões da doença (utilização
                                                                              de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                              histórico da doença na região),
                                                                              associado a condições climáticas
                                                                              favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                              fungo.
                                                                              ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                              preventiva ou no máximo no início dos
                                                                              primeiros     sintomas      da    doença,
                                                                              reaplicando      se     necessário     em
                                                                              intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                              máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                              cultura. Se forem necessárias mais
                                                       Aplicação Terrestre:   aplicações,       complementar       com
                                                             400 L/ha         fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
Mandioquin     Queima-das-folhas                                              químico(s). Utilizar as doses mais
                                        1000 a 2500
 ha-salsa       (Alternaria dauci)                      Aplicação Aérea:      baixas sob condições de menor
                                                          20 a 40 L/ha        pressão da doença e utilização de
                                                                              variedades tolerantes. Já as doses
                                                                              maiores, utilizar em situações de
                                                                              maiores pressões da doença (utilização
                                                                              de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                              histórico da doença na região),
                                                                              associado a condições climáticas
                                                                              favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                              fungo.




                                                       14
                                                                                                       RAIGEN
                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                        DOSES           VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                      (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                            ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                            preventiva ou no máximo no início dos
                                                                            primeiros    sintomas      da   doença,
                 Antracnose                                                 reaplicando     se     necessário      em
               (Colletotrichum                                              intervalos de até 7 dias. Realizar no
              gloeosporioides)                                              máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                                            cultura. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                           500 L/ha
                                                                            de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
Mangaba                               1500 a 2500
                                                                            as doses mais baixas sob condições de
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                        20 a 40 L/ha
              Podridão-do-fruto                                             maiores, utilizar em situações de
               (Phytophthora                                                maiores pressões da doença (utilização
                 nicotianae)                                                de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as    aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 3
                                                     Aplicação Terrestre:   aplicações. Se forem necessárias mais
                   Oídio                                   500 L/ha         aplicações, intercalar com fungicida(s)
           (Sphaerotheca fuliginea)                                         de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
 Maxixe                               1500 a 2500
                                                      Aplicação Aérea:      as doses mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40 L/ha        menor pressão da doença. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as    aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                   Mildio                                                   reaplicando se necessário em intervalo
            (Pseudoperonospora        1500 a 2500                           de até 7 dias, dependo da evolução da
                 cubensis)                                                  doença. Realizar no máximo 4
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                        400-500 L/ha
                                                                            de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
Melancia
                                                                            as doses mais baixas sob condições de
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                   Oídio
                                      1000 a 2500                           de variedades mais suscetíveis e/ou
           (Sphaerotheca fuliginea)
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.




                                                     15
                                                                                                           RAIGEN
                                                                                           Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                         DOSES              VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                       ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                       (mL p.c./ha)         CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                                ÉPOCA:       Iniciar    as    aplicações
                                                                                preventivamente ou no máximo no
                                                                                aparecimento dos primeiros sintomas,
                   Míldio                                                       reaplicando se necessário em intervalo
            (Pseudoperonospora         1500 a 2500                              de até 7 dias, dependo da evolução da
                 cubensis)                                                      doença. Realizar no máximo 4
                                                         Aplicação Terrestre:   aplicações. Se forem necessárias mais
                                                           400 a 500 L/ha       aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                                                de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
 Melão
                                                          Aplicação Aérea:      as doses mais baixas sob condições de
                                                            20 a 40 L/ha        menor pressão da doença. Já as doses
                                                                                maiores, utilizar em situações de
                   Oídio                                                        maiores pressões da doença (utilização
                                       1000 a 2500                              de variedades mais suscetíveis e/ou
           (Sphaerotheca fuliginea)
                                                                                histórico da doença na região),
                                                                                associado a condições climáticas
                                                                                favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                                fungo.
                                                                                ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                                preventiva ou no máximo no início dos
                                                                                primeiros    sintomas      da   doença,
                                                                                reaplicando     se     necessário      em
                                                                                intervalos médios de 15 dias. Realizar
                                                                                no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                       1000 a 2000                              cultura. Se forem necessárias mais
                                                         Aplicação Terrestre:   aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                          (Utilizar        100 a 200 L/ha       de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
               Mancha-foliar
 Milheto                                 adjuvante                              as doses mais baixas sob condições de
             (Pyricularia grisea)
                                         específico,      Aplicação Aérea:      menor pressão da doença e utilização
                                       recomendado          20 a 40 L/ha        de variedades tolerantes. Já as doses
                                      pelo fabricante)                          maiores, utilizar em situações de
                                                                                maiores pressões da doença (utilização
                                                                                de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                                histórico da doença na região),
                                                                                associado a condições climáticas
                                                                                favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                                fungo.
                                                                                ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                                preventiva ou no máximo no início dos
                                                                                primeiros    sintomas      da   doença,
                                                                                reaplicando     se     necessário      em
                                                                                intervalos médios de 15 dias. Realizar
                                                                                no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                       1000 a 2000                              cultura. Se forem necessárias mais
                                                                                aplicações,      complementar        com
                                                         Aplicação Terrestre:
                                         (Utilizar                              fungicida(s)    de    outro(s)    grupos
                Mancha-de-                                 100 a 200 L/ha
                                        adjuvante                               químico(s). Utilizar as doses mais
 Milho         phaeosphaeria
                                        específico,                             baixas sob condições de menor
           (Phaeosphaeria maydis)                         Aplicação Aérea:
                                      recomendado                               pressão da doença e utilização de
                                                            20 a 40 L/ha
                                           pelo                                 variedades tolerantes. Já as doses
                                       fabricante).                             maiores, utilizar em situações de
                                                                                maiores pressões da doença (utilização
                                                                                de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                                histórico da doença na região),
                                                                                associado a condições climáticas
                                                                                favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                                fungo.




                                                         16
                                                                                                     RAIGEN
                                                                                     Bula Completa – 05.05.2025




                DOENÇAS
                                      DOSES           VOLUME DE
CULTURAS      NOME COMUM                                                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                    (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
             (Nome Científico)
                                                                          Iniciar as aplicações preventivamente à
                                                                          doença, reaplicando se necessário em
                                                                          intervalos de 7 até 14 dias. Realizar no
                                                                          máximo 2 aplicações. Se forem
                                                                          necessárias         mais       aplicações,
                                                                          complementar com fungicida(s) de
                                                                          outro(s) grupo(s) químico(s).
                                                                          Utilizar as doses mais baixas sob
              Helmintosporiose
                                    1000 a 2000                           condições de menor pressão da
           (Exserohilum turcicum)
                                                                          doença e utilização de variedades
                                                                          tolerantes. Já as doses maiores, utilizar
                                                                          em situações de maiores pressões da
                                                                          doença (utilização de variedades mais
                                                                          suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                          região),    associado      a    condições
                                                                          climáticas           favoráveis         ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.
                                                                          ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                          preventiva ou no máximo no início dos
                                                                          primeiros     sintomas      da    doença,
                                                                          reaplicando      se     necessário     em
                                                                          intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                          máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                          cultura. Se forem necessárias mais
                                                                          aplicações,       complementar        com
                                                   Aplicação Terrestre:
                Mancha de                                                 fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                         400 L/ha
                 Alternaria                                               químico(s). Utilizar as doses mais
  Nabo                              1000 a 2500
                (Alternaria                                               baixas sob condições de menor
                                                    Aplicação Aérea:
                brassicae)                                                pressão da doença e utilização de
                                                      20 a 40 L/ha
                                                                          variedades tolerantes. Já as doses
                                                                          maiores, utilizar em situações de
                                                                          maiores pressões da doença (utilização
                                                                          de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                          histórico da doença na região),
                                                                          associado a condições climáticas
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                          fungo.
                                                                          ÉPOCA:        Iniciar    as     aplicações
                                                                          preventivamente ou no máximo no
                                                                          aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                          reaplicando se necessário em intervalo
                                                                          de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                          doença. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações. Se forem necessárias mais
                                                   Aplicação Terrestre:
                                                                          aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                         500 L/ha
                 Requeima                                                 de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
 Pimenta                            1500 a 2500
           (Phytophthora capsici)                                         as doses mais baixas sob condições de
                                                    Aplicação Aérea:
                                                                          menor pressão da doença. Já as doses
                                                      20 a 40 L/ha
                                                                          maiores, utilizar em situações de
                                                                          maiores pressões da doença (utilização
                                                                          de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                          histórico da doença na região),
                                                                          associado a condições climáticas
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                          fungo.




                                                   17
                                                                                                       RAIGEN
                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                        DOSES           VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                      (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                           500 L/ha
Pimentão          Requeima                                                  de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
                                      1500 a 2500
            (Phytophthora capsici)                                          as doses mais baixas sob condições de
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 3
                                                     Aplicação Terrestre:   aplicações. Se forem necessárias mais
                                                           500 L/ha         aplicações, intercalar com fungicida(s)
                   Oídio                                                    de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
 Pepino                               1500 a 2500
           (Sphaerotheca fuliginea)                   Aplicação Aérea:      as doses mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40 L/ha        menor pressão da doença. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                           500 L/ha
                  Requeima            1500 a 2500                           de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
 Quiabo
            (Phytophthora capsici)                                          as doses mais baixas sob condições de
                                                      Aplicação Aérea:
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.




                                                     18
                                                                                                  RAIGEN
                                                                                  Bula Completa – 05.05.2025




               DOENÇAS
                                    DOSES           VOLUME DE
CULTURAS     NOME COMUM                                                 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
            (Nome Científico)
                                                                        ÉPOCA:       Iniciar   as    aplicações
                                                                        preventivamente ou no máximo no
                                                                        aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                        reaplicando se necessário em intervalo
                                                                        de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                        doença. Realizar no máximo 2
                                                                        aplicações. Se forem necessárias mais
                                                 Aplicação Terrestre:
                                                                        aplicações, intercalar com fungicida(s)
                Antracnose                             500 L/ha
  Quiuí                           1500 a 2500                           de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
              (Colletotrichum
                                                                        as doses mais baixas sob condições de
             gloeosporioides)                     Aplicação Aérea:
                                                                        menor pressão da doença. Já as doses
                                                    20 a 40 L/ha
                                                                        maiores, utilizar em situações de
                                                                        maiores pressões da doença (utilização
                                                                        de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                        histórico da doença na região),
                                                                        associado a condições climáticas
                                                                        favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                        fungo.
                                                                        ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                        preventiva ou no máximo no início dos
                                                                        primeiros    sintomas     da   doença,
                                                                        reaplicando     se    necessário      em
                                                                        intervalos de até 7 dias. Realizar no
                                                                        máximo 4 aplicações por ciclo da
                                                                        cultura. Se forem necessárias mais
                                                                        aplicações,      complementar       com
                                                 Aplicação Terrestre:
                                                                        fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
           Mancha de Alternaria                        400 L/ha
                                                                        químico(s). Utilizar as doses mais
Rabanete       (Alternaria        1000 a 2500
                                                                        baixas sob condições de menor
               brassicae)                         Aplicação Aérea:
                                                                        pressão da doença e utilização de
                                                    20 a 40 L/ha
                                                                        variedades tolerantes. Já as doses
                                                                        maiores, utilizar em situações de
                                                                        maiores pressões da doença (utilização
                                                                        de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                        histórico da doença na região),
                                                                        associado a condições climáticas
                                                                        favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                        fungo.




                                                 19
                                                                                                      RAIGEN
                                                                                      Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                       DOSES            VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                     (mL p.c./ha)       CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                            ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                                                            preventiva ou no máximo no início dos
                                                                            primeiros    sintomas    da   doença,
                                                                            reaplicando     se   necessário     em
                                                                            intervalos de até 14 dias. Realizar no
                                                                            máximo 3 aplicações por ciclo da
                                                                            cultura. Se forem necessárias mais
                                                                            aplicações,      complementar      com
                                                                            fungicida(s)    de   outro(s)   grupos
                                                                            químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                            baixas sob condições de menor
                                                                            pressão da doença e utilização de
                                                                            variedades tolerantes. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
              Ferrugem-da-soja       1500 a 2500
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
           (Phakopsora pachyrhizi)
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.

                                                     Aplicação Terrestre:
                                                       100 a 200 L/ha
  Soja
                                                      Aplicação Aérea:
                                                        20 a 40 L/ha

                                                                            Iniciar as aplicações de forma
                Doenças de                                                  preventiva ou no máximo no início dos
               Final de Ciclo                                               primeiros    sintomas     da    doença,
             (Septoria glycines)                                            reaplicando     se    necessário     em
            (Cercospora kikuchii)                                           intervalos de 7 até 14 dias. Realizar no
                                                                            máximo 2 aplicações por ciclo da
                                                                            cultura. Se forem necessárias mais
                                                                            aplicações,      complementar       com
                 Antracnose                                                 fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
               (Colletotrichum                                              químico(s). Utilizar as doses mais
                 truncatum)          1000 a 2000
                                                                            baixas sob condições de menor
                                                                            pressão da doença e utilização de
                                                                            variedades tolerantes. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
                    Oídio                                                   de variedades mais suscetíveis e/ou
            (Microsphaera difusa)                                           histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma
                                     1000 a 2000
                                                                            preventiva ou no máximo no início dos
                                                         Aplicação
                                                                            primeiros   sintomas    da    doença,
                                        (Utilizar        Terrestre:
                                                                            reaplicando    se    necessário    em
                 Cercospora            adjuvante       100 a 200 L/ha
 Sorgo                                                                      intervalos médios de 15 dias. Realizar
             (Cercospora sorghi)       específico,
                                                                            no máximo 2 aplicações por ciclo da
                                     recomendado      Aplicação Aérea:
                                                                            cultura. Se forem necessárias mais
                                          pelo          20 a 40 L/ha
                                                                            aplicações,     complementar      com
                                      fabricante).
                                                                            fungicida(s) de outro(s) grupo(s)




                                                     20
                                                                                                       RAIGEN
                                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




                 DOENÇAS
                                        DOSES           VOLUME DE
CULTURAS       NOME COMUM                                                   ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                      (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
              (Nome Científico)
                                                                            químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                            baixas sob condições de menor
                                                                            pressão da doença e utilização de
                                                                            variedades tolerantes. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
               Mancha-foliar
                                                                            maiores pressões da doença (utilização
           (Exserohilum turcicum)
                                                                            de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                            preventivamente ou no máximo no
                                                                            aparecimento dos primeiros sintomas,
                  Requeima                                                  reaplicando se necessário em intervalo
                                      1500 a 2500                           de até 7 dias, dependo da evolução da
           (Phytophthora infestans)
                                                                            doença. Realizar no máximo 4
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                           500 L/ha
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                                                                            de outro(s) grupo (s) químico(s). Utilizar
 Tomate                                               Aplicação Aérea:
                                                                            as doses mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            menor pressão da doença. Já as doses
                                                                            maiores, utilizar em situações de
                 Septoriose                                                 maiores pressões da doença (utilização
                   (Septoria          1000 a 2500                           de variedades mais suscetíveis e/ou
                 lycopersici)                                               histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            ÉPOCA:       Iniciar    as     aplicações
                                                                            preventivamente à doença, no início do
                                                                            florescimento até o ponto de ervilha,
                                                                            reaplicando se necessário em intervalo
                                                                            de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                            doença. Realizar no máximo 2
                                                                            aplicações. Se forem necessárias mais
                                                     Aplicação Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com fungicida(s)
                    Míldio                                 500 L/ha
                                                                            de outro(s) grupo(s) químico(s).
  Uva           (Plasmopora           1500 a 2500
                                                                            Utilizar as doses mais baixas sob
                   vitícola)                          Aplicação Aérea:
                                                                            condições de menor pressão da
                                                        20 a 40 L/ha
                                                                            doença. Já as doses maiores, utilizar
                                                                            em situações de maiores pressões da
                                                                            doença (utilização de variedades mais
                                                                            suscetíveis e/ou histórico da doença na
                                                                            região),    associado     a    condições
                                                                            climáticas          favoráveis          ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.




                                                     21
                                                                                                    RAIGEN
                                                                                    Bula Completa – 05.05.2025




                  DOENÇAS
                                      DOSES           VOLUME DE
CULTURAS        NOME COMUM                                                ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                    (mL p.c./ha)      CALDA (L/ha)
               (Nome Científico)
                                                                          ÉPOCA:       Iniciar   as   aplicações
                                                                          preventivamente ou no máximo no
                                                                          aparecimento dos primeiros sintomas,
                                                                          reaplicando se necessário em intervalo
                                                                          de até 7 dias, dependo da evolução da
                                                                          doença. Realizar no máximo 2
                                                                          aplicações. Se forem necessárias mais
                                                   Aplicação Terrestre:
                                                                          aplicações, intercalar com fungicida(s)
                     Míldio                              500 L/ha
 Uva-de-                                                                  de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar
                 (Plasmopora        1500 a 2500
  mesa                                                                    as doses mais baixas sob condições de
                    vitícola)                       Aplicação Aérea:
                                                                          menor pressão da doença. Já as doses
                                                      20 a 40 L/ha
                                                                          maiores, utilizar em situações de
                                                                          maiores pressões da doença (utilização
                                                                          de variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                          histórico da doença na região),
                                                                          associado a condições climáticas
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                          fungo.
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 50 g de Difenoconazol e 500 g de Clorotalonil.


     MODO DE APLICAÇÃO:

     RAIGEN deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
     registradas.

     A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
     fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
     utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
     desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
     conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
     utilizado.


     Aplicação terrestre:
     Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada afim de assegurar uma boa cobertura
     foliar da cultura.
     O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
     de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado, turbo
     atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
     cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV
     (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas
     mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do
     terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante
     do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
     O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
     utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
     cultura.
     Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
     e ventos de 3 a 15 km/hora.



                                                   22
                                                                                      RAIGEN
                                                                      Bula Completa – 05.05.2025




Aplicação aérea:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas: O produto RAÍGEN pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo
de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro
das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que
serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;



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                                                                                     RAIGEN
                                                                     Bula Completa – 05.05.2025




- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.


Modo de preparo de calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
      metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida. Após isso,
      proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação
      deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
      logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
      a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
      calda antes de reiniciar a operação.



INTERVALO DE SEGURANÇA:
      CULTURA                      DIAS
       Abóbora                       3
      Abobrinha                      3
       Algodão                      21
         Alho                        3
      Amendoim                      22
        Batata                       7
     Batata-doce                     7
     Batata-yacon                    7
       Berinjela                     3
      Beterraba                      7
         Caju                       60
        Caqui                       60
         Cará                        7
      Carambola                     60
        Cebola                       3
       Cenoura                       7
       Chalota                       3
       Chuchu                        3
        Ervilha                     25
        Feijão                      25
     Feijão-caupi                   25
         Figo                       60
       Gengibre                      7
        Goiaba                      60
     Grão-de-bico                   25
       Inhame                        7



                                           24
                                                                                       RAIGEN
                                                                       Bula Completa – 05.05.2025




         Jiló                         3
       Lentilha                       25
      Mandioca                        7
  Mandioquinha-salsa                  7
      Mangaba                         60
       Maxixe                         3
      Melancia                        3
        Melão                         3
       Milheto                        42
        Milho                         42
        Nabo                          7
       Pepino                         3
       Pimenta                        3
      Pimentão                        3
       Quiabo                         3
        Quiuí                         60
      Rabanete                        7
         Soja                         30
        Sorgo                         42
       Tomate                         3
         Uva                          60
    Uva-de-mesa                       60


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na
cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 24
horas após a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se
utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a
atividade de aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.



                                            25
                                                                                            RAIGEN
                                                                            Bula Completa – 05.05.2025




Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, RAIGEN não causa
fitotoxicidade para as culturas abóbora, abobrinha, algodão, alho, amendoim, batata, batata-
doce, batata-yacon, berinjela, beterraba, caju, caqui, cará, carambola, cebola, cenoura,
chalota, chuchu, ervilha, feijão, feijão-caupi, figo, gengibre, goiaba, grão-de-bico, inhame, jiló,
lentilha, mandioca, mandioquinha-salsa, mangaba, maxixe, melancia, melão, milheto, milho,
nabo, pepino, pimenta, pimentão, quiabo, quiuí, rabanete, soja, sorgo, tomate, uva e uva-de-
mesa.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos dos Grupos M05 e
G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos
causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 e G1
       para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
       Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;




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                                                                     Bula Completa – 05.05.2025




   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira
       de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de
       Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                          M05                      FUNGICIDA
           GRUPO                          G1                       FUNGICIDA

RAIGEN é um fungicida composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil e um triazol,
difenoconazol. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o
primeiro pertente ao grupo M05 (mecanismo de ação de contato multi-sítio) e o segundo
pertencente ao grupo dos G1 (inibidores de desmetilação - DMIs), segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
       mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 e G1 sempre que possível; Se o
       produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
       permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
       adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
       etc.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;




                                           27
                                                                                     RAIGEN
                                                                     Bula Completa – 05.05.2025




   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da
       aplicação de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira
       de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de
       Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br.


           GRUPO                          M05                      FUNGICIDA
           GRUPO                          G1                       FUNGICIDA

RAIGEN é um fungicida composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil e um triazol,
difenoconazol. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o
primeiro pertente ao grupo M05 (mecanismo de ação de contato multi-sítio) e o segundo
pertencente ao grupo dos G1 (inibidores de desmetilação - DMIs), segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).



INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.


               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.




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                                                                                        RAIGEN
                                                                        Bula Completa – 05.05.2025




   •   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
       e pessoas.
   •   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
       (EPI) recomendados.
   •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
       orifícios e válvulas com a boca.
   •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
       ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
       fabricante.
   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
       de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
       específicas de um profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
       descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
       emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
       trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
       seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
       compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
       respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas
       de proteção para produtos químicos.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
       com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Produto extremamente irritante aos olhos.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
     impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
     PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
     Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
     técnico responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da
     adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
     área em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
     que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.




                                             29
                                                                                     RAIGEN
                                                                     Bula Completa – 05.05.2025




   •   Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
       proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca
       árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
       Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
       responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
       coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
     e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
     área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
     aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
     áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
     original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
     demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
     de aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
     macacão hidrorrepelente, luvas de nitrila e botas de borracha.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
     na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas de borracha, macacão com
     tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
     produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
     P2 ou PFF2.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.
     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
     responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
     coletivas de segurança.




                                           30
                                                                                              RAIGEN
                                                                              Bula Completa – 05.05.2025




                                                                 Nocivo se ingerido.
                                                                   Fatal se inalado.
                                PERIGO
                                                            Provoca irritação ocular grave.
                                                       Pode provocar reações alérgicas na pele.




   PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
   levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
   produto.
   Ingestão: se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO, exceto quando houver
   indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
   para beber ou comer.
   Olhos: ATENÇÃO: PRODUTO IRRITANTE PARA OS OLHOS. Em caso de contato, lave
   com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
   entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
   Pele: ATENÇÃO: PRODUTO SENSIBILIZANTE CUTÂNEO. Em caso de contato, tire a
   roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc) contaminados e lave a pele
   com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
   Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
   ventilado. Se o acidentado parar de respirar, faça imediatamente respiração artificial e
   providencie assistência médica de urgência.
   A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
   impermeáveis, por exemplo.




                                INTOXICAÇÕES POR RAIGEN
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
                    CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
Classe
                  Categoria 2: Produto Altamente tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.




                                               31
                                                                                        RAIGEN
                                                                        Bula Completa – 05.05.2025




                 Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente
                 e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.)
                 da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído
                 principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula
Toxicocinética   harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito
                 baixos, indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é
                 extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas
                 fezes, urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-
                 76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação
                 entero-hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A
                 meia-vida variou de 20 a 48 horas.

                 Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser
                 absorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a médias
                 (1,5 - 50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160
                 mg/kg p.c. A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da
                 dose administrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é
                 reduzida para 8,5 – 15,5% da dose administrada. Níveis máximos no plasma
                 foram alcançados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a
                 administração de 5, 50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis
                 plasmáticos foram maiores em fêmeas do que em machos. Clorotalonil foi
                 também rapidamente distribuído nos tecidos, sendo os maiores níveis
                 observados no rim, fígado e pulmões. Não houve evidência de bioacumulação
                 após doses múltiplas de clorotalonil. O metabolismo de clorotalonil ocorre por
                 hidroxilação para R182281 (principal metabólito no plasma), seguida por
                 conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-S-transferase). No rato, o
                 conjugado de diglutationa foi o principal metabólito encontrado na bile. Na urina,
                 nove metabólitos foram identificados com uma mistura de diferentes
                 conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal componente.
                 Clorotalonil também foi rapidamente excretado em doses baixas a moderadas,
                 com ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48 horas.
                 Às 168 horas após a administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção se deu
                 principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas
                 quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-11,5% em
                 fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17%
                 (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já para a dose elevada
                 (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto,
                 parte da quantidade normalmente excretada pelas fezes foi absorvida e
                 excretada pela bile, indicando a ocorrência de recirculação enterohepática.
                 Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                 desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
                 pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                 membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                 conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a
                 enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol.
                 O colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese
Toxicodinâmica   de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
                 inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                 difenoconazol.




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                                                                           Bula Completa – 05.05.2025




                    Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a
                    ativação da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da
                    germinação de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação
                    do clorotalonil envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa
                    dentro das células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa-
                    clorotalonil se formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas
                    células, deixando as enzimas dependentes da glutationa incapazes de
                    funcionar. Glutationa existe no organismo em suas formas reduzida (GSH) e
                    oxidada (GSSG), atuando direta ou indiretamente em muitos processos
                    biológicos e, por isso, não é possível excluir que o seu modo de ação seja
                    conservado para humanos.
                    Não há dados de toxicidade para o difenoconazol e clorotalonil em humanos. As
                    informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                    de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol e
                    clorotalonil, RAIGEN:

                    Exposição oral: Os sinais clínicos observados nos animais sobreviventes
                    incluíram diarreia, piloereção e poliúria, reversíveis em três dias. Os animais
                    que morreram durante o estudo também exibiram hipoatividade e hipotermia.

                    Exposição inalatória: Após exposição à concentração de 0,89 mg/L, 1 animal
                    foi encontrado morto no dia 1 e o outro animal apresentou postura encurvada,
                    piloereção e respiração irregular a partir do primeiro dia de exposição. A maioria
                    dos sinais foi reversível a partir do dia 7. Após exposição à concentração de
                    0,61 mg/L, dois animais apresentaram postura encurvada, piloereção,
                    respiração difícil e irregular, olhos parcialmente fechados e andar cambaleante.
                    Um dos animais também se apresentou ofegante, com chiado no peito, e foi
                    encontrado morto no dia 1. A maioria dos sinais foi reversível a partir do dia 6
Sintomas e sinais   no animal sobrevivente. No estudo principal, os animais expostos à
clínicos            concentração de 0,32 mg/L apresentaram postura encurvada, piloereção,
                    respiração irregular, orelhas pálidas e olhos parcialmente fechados. Um macho
                    foi encontrado morto no dia 5. Nenhuma anormalidade foi observada nos
                    animais sobreviventes a partir do dia 6. No entanto, como a condição de 1
                    macho se deteriorou no dia 8, este foi sacrificado por questões humanitárias.

                    Exposição cutânea: Não houve sinais de toxicidade sistêmica ou de irritação
                    na pele durante estudo de toxicidade cutânea em ratos. Em estudo de irritação
                    cutânea conduzido em coelhos, também não se observou irritação na pele dos
                    animais. O produto é considerado sensibilizante cutâneo pelo teste de Buehler
                    em cobaias.

                    Exposição ocular: Foram observados sinais como vermelhidão, quemose e
                    secreção ocular nos 3 coelhos tratados. Houve marcação for fluoresceína nos 3
                    animais nas avaliações de 24 e/ou até 72 horas.

                    Exposição crônica: Ambos os ingredientes ativos não foram considerados
                    mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
                    conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
                    interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.



                                               33
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                                                              Bula Completa – 05.05.2025




Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
              ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.




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             Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
             quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
             dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
             hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
             secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
             especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
             neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
             perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
             ventilação pulmonar assistida.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
             administrado dentro de uma hora após a ingestão.
Tratamento   - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
             casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
             aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
             (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
             cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
             para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
             dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
             ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
             ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato
             com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
             persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.




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                                                                                         RAIGEN
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                   Antídoto: Não há antídoto específico.

                   Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                   respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                   equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                   durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                   como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                   contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                   e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                   abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
                   deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
                   Não foram relatados efeitos de interações químicas para o difenoconazol e
interações
                   clorotalonil em humanos.
químicas
ATENÇÃO             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                       tratamento.
                                   Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722 6001
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                               (RENACIAT/ANVISA/MS)
                     As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                         Agravos de Notificação Compulsória.
                     Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                        Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                           Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                              Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                         Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

   Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:
   DL50 oral em ratos: 1958 mg/kg p.c.
   DL50 dérmica em ratos: > 5050 mg/kg p.c.
   CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 0,32 mg/L
   Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea conduzido em
   coelhos, não se observou irritação na pele dos animais.
   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Foram observados sinais como vermelhidão,
   quemose e secreção ocular nos 3 coelhos tratados. Houve marcação for fluoresceína nos 3
   animais nas avaliações de 24 e/ou até 72 horas.
   Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é considerado sensibilizante cutâneo pelo
   teste de Buehler em cobaias.




                                              36
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Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium ou ensaio in vivo com
células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos,
o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e
124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos
níveis das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg
p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular
foram observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose
máxima tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos
tumores hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não
relevante para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações
em ratos, houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela
redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi
observado apenas redução do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações
na maior dose (NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução
do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração,
além de salivação excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg
p.c./dia; coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães
devido à anorexia relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto
nas maiores doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose
para coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram
observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado teratogênico
ou tóxico para a reprodução.

Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
(177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos
renais como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva crônica,
cistos corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia hepatocelular; em doses
elevadas os efeitos relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia e
hiperqueratose da mucosa escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do
estômago glandular e hipertrofia da mucosa do duodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em
estudos de carcinogenicidade em camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de
órgãos-alvo aos observados em estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa
escamosa no estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso,
degeneração tubular, hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas
e carcinomas tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda,
subcrônica e crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação
celular precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores
nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram



                                            37
                                                                                        RAIGEN
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estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi
demonstrado que o clorotalonil não é genotóxico/mutagênico em ratos e camundongos in
vivo. Informações adicionais indicam que seres humanos são menos sensíveis que os ratos
no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que podem progredir para tumores
após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que: i) a absorção de clorotalonil
(como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal seja menor em humanos do
que em ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim pela β-liase levando a
intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as macromoléculas celulares (proteína,
DNA) seja mais acentuada em ratos do que em humanos, pois a atividade de várias
enzimas necessárias para essa ativação é maior no rato (rim) do que em humanos. Portanto,
os ratos são considerados marcadamente mais sensíveis que humanos para alterações
renais, o que faz com que a exposição crônica humana ao nível de dose suficiente para
produzir lesões renais seja improvável. No estudo de toxicidade reprodutiva de duas
gerações em ratos, observou-se redução do peso corpóreo nas maiores doses em ambos
os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0 (110
mg/kg p.c./dia). Achados histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e
hiperplasia epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia,
epitélio regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo
durante a lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não
foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225
mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se
toxicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes
amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda de
pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento na
mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar; aumento da perda pós-
implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada também foram observadas na
maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de
toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo
ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito
relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos e fetais (NOAEL
materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, clorotalonil
não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.


              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

- Este produto é:
      - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

 X   - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

     - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

     - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).




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   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos,
    peixes e algas).
   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
    a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
    abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
    moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
    atividades aeroagrícolas.
   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d’água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
    do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
 Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
   crianças.
 Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
   rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
 Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
   Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 Isole e sinalize a área contaminada.
 Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
     CULTIVOS LTDA.
 Telefone da empresa: 0800 704 4304.
 Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
     de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
     bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final




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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
    mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   Faça essa operação três vezes;
   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.


Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:

   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:




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   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
    invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
    segundos;
   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
    sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
    por 30 segundos;
   Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
    embalagens não lavadas.
   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
    vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
    local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
    de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
    após o término do prazo de validade.
   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
    prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
   próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
   foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
   comercial.




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TRANSPORTE
 As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
 A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
   pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
   pelos órgãos competentes.
 É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
   EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
 EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
   INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
 A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
   ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e
   a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
    registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
    de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
    órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
 O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
    específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
    de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
 De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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