Primordim
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Fungicida
ciproconazol (triazol) (160 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (375 g/L)
Informações
Número de Registro
18523
Marca Comercial
Primordim
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
ciproconazol (triazol) (160 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (375 g/L)
Titular de Registro
CHDS do Brasil Comércio de Insumos Agrícolas Ltda - São Miguel do Iguaçu/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Aveia
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Aveia
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Aveia
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Canola
Alternaria helianthi
-
Centeio
Blumeria graminis f.sp. tritici
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Centeio
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Gergelim
Alternaria helianthi
Mancha-de-alternária
Gergelim
Alternaria sesami
Mancha-de-alternaria
Gergelim
Cercospora sesami
Cercosporiose
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Linhaça
Alternaria helianthi
-
Mamona
Alternaria ricini
Mancha de Alternaria
Mamona
Botryotinia ricini
Mofo-cinzento
Mamona
Cercospora ricinella
Mancha de cercospora
Mamona
Macrophomina phaseolina
-
Milheto
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milheto
Puccinia sorghi
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Seringueira
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum dematium truncata
antracnose
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Sorgo
Claviceps africana
Doença-açúcarada-do-sorgo; Ergot
Sorgo
Colletotrichum sublineolum
Antracnose
Sorgo
Puccinia sorghi
-
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Blumeria graminis f.sp. hordei
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Triticale
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Conteúdo da Bula
2025-05-22 CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. PRIMORDIM® Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária sob o nº 18523 COMPOSIÇÃO: methyl(E)-methoxyimino-{(E)-α-[1- α, α, α -trifluoro-m-tolyl)ethylideneaminooxy]-o-tolyl}acetate (TRIFLOXISTROBINA) ..................................................................................................... 375,0 g/L (37,5 % m/v) (2RS; 3RS; 2RS; 3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclo propyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol (CIPROCONAZOL) .......................................................................................................... 160,0 g/L (16,0 % m/v) Outros Ingredientes...................................................................................................... 609,5 g/L (60,95 % m/v) GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO G1 FUNGICIDA CONTEÚDO: Vide rótulo CLASSE: Fungicida mesostêmico e sistêmico. GRUPO QUÍMICO: Estrobilurina (Trifloxistrobina) e triazol (Ciproconazol). TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. Rua Antônio Amboni, 323, Quadra 03, Lote 06, Parque industrial, São Miguel do Iguaçu, PR. CEP 85877-000. CNPJ 18.858.234/0001-30. Número de Registro do Estabelecimento/Estado: ADAPAR/PR nº 004001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: TRIFLOXISTROBIN TÉCNICO CHD'S - Registro MAPA nº TC12221 YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD. – Nº 3, Weiqi Rd. (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu, Zhejiang - China. TRIFLOXISTROBINA TÉCNICO CAC – Registro MAPA nº TC10923 CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD. – Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, 226407, Nantong, Jiangsu, China. CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO – Registro MAPA nº TC01123 JIANGSU CHENG YANG CROP SCIENCE CO., LTD. – Nº 83, Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical lndustry Park, Nanjing, 210047, Jiangsu, China. CIPROCONAZOL TÉCNICO CHDS - Registro MAPA nº TC07820 NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. – BeiHai Road, n. 1165, Ningbo Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040, Ningbo, China. CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY – Registro MAPA nº TC05121 RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD. The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 - China. FORMULADOR: CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD. - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province, P.R. China. CHD’S AGROCHEMICALS SAIC. - Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru Hernandarias - Paraguai. FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D'Agua, Mairinque, São Paulo, Brasil, CEP: 18120-970 - CNPJ: 47.226.493/0001-46. JIANGSU JIANNONG ABA AGROCHEMICAL CO., LTD. - Huanghai Road, Yanhai Industrial Park, Binhai, Jiangsu, China. JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD. - North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, Jiangsu, 215600, China. NANJING ESSENCE FINE-CHEMICAL CO., LTD. - 4Th Floor, Building 5, No.150, Pubin Road. Nanjing 211800, 1 2025-05-22 China. NINGBO SUNJOY AGROSCIENCE CO., LTD. - BeiHai Road, n. 1165, Ningbo Chemical Industry zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo, Zhejiang Province, 315040, China. YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD. - Nº 3, Weiqi Rd. (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu, Zhejiang - China. MANIPULADOR: FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D'Agua, Mairinque, São Paulo, Brasil. CEP: 18120-970 - CNPJ: 47.226.493/0001-46 Nº do lote ou partida: Data de fabricação VIDE EMBALAGEM Data de vencimento ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293C. INSTRUÇÕES DE USO: PRIMORDIM é um fungicida mesostêmico e sistêmico que atua nas diferentes fases do ciclo de vida do fungo, desde a inibição da germinação dos esporos até o desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos nos tecidos foliares. Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos. É indicado para aplicação foliar no controle das doenças mencionadas nas culturas algodão, aveia, café, canola, centeio, cevada, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milheto, milho, seringueira, soja, sorgo, trigo e triticale conforme as recomendações abaixo: CULTURAS, DOENÇAS, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Doenças Controladas Dose Nº Intervalo Produto máximo Volume de Equipamento de de Culturas Nome Comum Nome Científico Comercial de calda (L/ha) aplicação segurança (L/ha) aplicações (dias) Aérea: 20 - 40 Avião Ramularia Algodão Ramulária 0,20 4 Terrestre: areola Barra 70 - 150 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 30 Para o controle de Ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, entre os 35-40 dias após a emergência da cultura ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas (mancha-azul). Monitorar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de 14 dias. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. 2 2025-05-22 Doenças Controladas Dose Nº Intervalo Produto máximo Volume de Equipamento de de Culturas Nome Comum Nome Científico Comercial de calda (L/ha) aplicação segurança (L/ha) aplicações (dias) Hemileia Ferrugem 0,25 - 0,40 vastatrix Terrestre: Costal Café 3 Mancha-de-olho- Cercospora 400 – 500 Turbo atomizador 0,25 pardo coffeicola 30 E ÉPOCA INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle ao mesmo tempo de Ferrugem e Mancha-de-olho-pardo, e em lavouras adultas com alta carga pendente e com alto grau de enfolhamento, fazer 3 aplicações na menor dose (0,25 L/ha), durante o período crítico das referidas doenças. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro e, a partir daí, em intervalos de 40 - 45 dias deve-se repetir a segunda e a terceira aplicação. Para o controle específico da ferrugem em lavouras convencionais, podem ser feitas 2 aplicações na maior dose (0,40 L/ha), durante o período crítico da referida doença. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro, e a segunda aplicação, de 60 a 80 dias após a primeira. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Ferrugem-da- Puccina triticina folha Drechslera Aérea Mancha-amarela Avião tritici-repentis 20 – 40 Centeio Blumeria 0,25 3 Terrestre Barra Triticale Oídio graminis f. sp 30 Costal 100-200 tritici Fusariose Fusarium (Giberela) graminearum ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle da Ferrugem-da-folha iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. Para Mancha-amarela iniciar o monitoramento da doença a partir da fase de filhamento. Aprimeira aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Para o controle de Oídio iniciar as aplicações a partir do estágio de alongamento ou a partir dos primeiros sintomas. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Para o controle da Fusariose (Giberela), sob condições meteorológicas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25°C e precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Ferrugem-da- Aérea Puccinia hordei Avião folha 20 – 40 Cevada Blumeria 0,20 2 Terrestre Barra Oídio graminis f.sp Costal 100 - 200 hordei 3 2025-05-22 Doenças Controladas Dose Nº Intervalo Produto máximo Volume de Equipamento de de Culturas Nome Comum Nome Científico Comercial de calda (L/ha) aplicação segurança (L/ha) aplicações (dias) ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de Ferrugem-da-folha e Oídio, começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Continuar o monitoramento da lavoura, observando as condições meteorológicas favoráveis para o bom desenvolvimento 30 das doenças e caso necessário, realizar uma segunda aplicação 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Mancha de Alternaria Alternaria helianthi Aérea 20 - 40 Avião Mancha de Gergelim Alternari sesami 0,18 – 0,25 2 Alternaria Terrestre Barra 100 - 200 Costal 20 Mancha branca Cercospora sesami foliar ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a Mancha de Alternaria e Mancha branca foliar, iniciar as aplicações foliares de forma preventiva à ocorrência da doença ou no início dos primeiros sintomas, reaplicar em intervalos de 15 dias, se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Aérea Avião Girassol 20 - 40 Mancha de Alternaria Canola 0,18 – 0,25 2 Alternaria helianthi Barra Linhaça Terrestre Costal 100 - 200 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 20 Para a Mancha de Alternaria, iniciar as aplicações foliares de forma preventiva à ocorrência da doença ou no início dos primeiros sintomas, reaplicar em intervalos de 15 dias, se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Mancha de Alternaria ricini Alternaria Aérea Mofo cinzento Botryotinia ricini 20 - 40 Avião Mamona Mancha de 0,18 – 0,25 2 Cercospora ricinella Terrestre Barra Cercospora 100 - 200 Costal 20 Podridão negra do Macrophomina caule phaseolina ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações foliares de forma preventiva à ocorrência da doença ou no início dos primeiros sintomas, reaplicar em intervalos de 15 dias, se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. 4 2025-05-22 Doenças Controladas Dose Nº Intervalo Produto máximo Volume de Equipamento de de Culturas Nome Comum Nome Científico Comercial de calda (L/ha) aplicação segurança (L/ha) aplicações (dias) Cercospora Aérea Cercosporiose Avião Milho zeae-maydis 20 - 40 0,20 2 Barra Milheto Terrestre Ferrugem-comum Puccinia sorghi Costal 100 - 200 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando 15 aparecerem os primeiros sintomas da Ferrugem-comum e/ou Cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Continuar o monitoramento da cultura e em condições meteorológicas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação com um intervalo de 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Avião Aérea Colletotrichum 0,15 – 20 - 40 Seringueira Antracnose 3 Barra gloeosporioides 0,40 Terrestre Turbo atomizador 100 - 200 Costal UNA Comece a aplicação de forma preventiva e repita conforme necessário, com um intervalo de 7 a 14 dias, ajustando de acordo com a progressão da doença. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Microsphaera Oídio 0,15 difusa Crestamento-foliar Cercospora kikuchii Aérea 20 - 40 Avião Septoriose Septoria glycines 0,15 – Soja 2 0,20 Ferrugem Phakopsora Barra Terrestre asiática pachyrhizi Costal 70 - 150 Colletotrichum Antracnose dematium var. 0,20 truncata ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Antracnose, Crestamento-foliar e Septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R2 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda aplicação no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Utilizar a maior dose em condições de alta 30 pressão das doenças. O intervalo entre as aplicações deverá ser de no máximo 15 dias. Para controle de Ferrugem-asiática, realizar as aplicações de forma preventiva entre os estádios fenológicos R1 (início da floração) e R6 (vagens com granação de 100 % e folhas verdes), caso sejam subsequentes, respeitar o intervalo máximo de 14 dias entre as aplicações. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Para garantir o controle efetivo da Ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares as de PRIMORDIM, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”. Para o controle de Oídio, a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas e repetir caso necessário, dependendo das condições meteorológicas e evolução da doença, respeitando- se o intervalo de no máximo 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. 5 2025-05-22 Doenças Controladas Dose Nº Intervalo Produto máximo Volume de Equipamento de de Culturas Nome Comum Nome Científico Comercial de calda (L/ha) aplicação segurança (L/ha) aplicações (dias) Cercospora Cercosporiose zeae-maydis Ferrugem-comum Puccinia sorghi Aérea Avião 20 - 40 Sorgo 0,20 2 Colletotrichum Terrestre Barra Antracnose 100 - 200 Costal sublineolum Doença açúcarada 15 Claviceps africana do sorgo ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da Ferrugem-comum e/ou Cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Continuar o monitoramento da cultura e em condições meteorológicas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação com um intervalo de 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. Ferrugem-da- folha Puccinia triticina Aérea Avião Trigo 20 – 40 Drechslera 0,25 3 Aveia Mancha-amarela Barra tritici-repentis Terrestre Costal Blumeria graminis 100-200 Oídio f. sp. tritici ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle da Ferrugem-da-folha iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 30 dias. Para Mancha-amarela iniciar o monitoramento da doença a partir da fase de filhamento. Aprimeira aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Para o controle de Oídio iniciar as aplicações a partir do estágio de alongamento ou a partir dos primeiros sintomas. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. UNA: Uso não alimentar. MODO DE APLICAÇÃO: Preparo de calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação de PRIMORDIM deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. 6 2025-05-22 Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do PRIMORDIM, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Equipamento de aplicação: a boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado. Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. Pulverizadores de Barra: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Pulverizadores Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores): Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de bico do tipo cone vazio com espaçamento entre bicos determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Pulverização Aérea: Para pulverização aérea na cultura do algodão, aveia, canola, centeio, cevada, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milheto, milho, seringueira, soja, sorgo, trigo e triticale, utilizar aeronaves agrícolas equipadas com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). - Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa; - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. 7 2025-05-22 - Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático. - Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura. Tamanho de Distribuição Cobertura Altura de Faixa de Volume de calda gotas das pontas mínima voo aplicação 15 – 18 20 – 40 L/h Média - Grossa 65% 40 gotas/cm² 3 metros metros Condições meteorológicas para pulverização: Temperatura: menor que 30 °C. Umidade do ar: maior que 55%. Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h. Recomendações gerais para evitar a deriva: - Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). - O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Diâmetro das gotas: - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas - Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores. - Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. - Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva. - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Ventos: - A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h. Temperatura e Umidade: - Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30 °C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%. - Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação. Inversão térmica - O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento 8 2025-05-22 vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar. INTERVALO DE SEGURANÇA: (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita) Culturas …………………………….. Intervalo (Dias) Algodão …………………………….. 30 Aveia ……………………………. 30 Canola ……………………………. 20 Café …………………………….. 30 Centeio …………………………….. 30 Cevada …………………………….. 30 Gergelim …………………………….. 20 Girassol …………………………….. 20 Linhaça …………………………….. 20 Mamona …………………………….. 20 Milheto …………………………….. 15 Milho …………………………….. 15 Seringueira …………………………….. UNA Sorgo …………………………….. 15 Soja …………………………….. 30 Trigo …………………………….. 30 Triticale …………………………….. 30 UNA: Uso não alimentar. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Recomenda-se não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de 24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPI’s recomendados na bula para uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Uso exclusivamente agrícola. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas. Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto. 9 2025-05-22 Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula. É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a CHDS antes de aplicar este produto. É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE; Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS; Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO. Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO G1 FUNGICIDA PRIMORDIM é um fungicida composto por Ciproconazol, pertencente ao grupo dos triazóis ou DMIs (Inibidores da Desmetilação C-14) e por Trifloxistrobina, uma estrobilurina, pertencente ao grupo dos QoIs (Inibidores da Quinona Oxidase). Esta combinação de diferentes ingredientes ativos faz parte de uma estratégia de gerenciamento de resistência. O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.; Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br). 10 2025-05-22 O produto fungicida PRIMORDIM é composto por Ciproconazol e Trifloxistrobin, que apresentam mecanismos de ação dos Inibidores da Desmetilação C-14 e Inibidores da Quínona Oxidase, pertencentes aos Grupos C3 e G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da- soja, seguem algumas recomendações: Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente; Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária; Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape); Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época); Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis; Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida; Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado; Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados; Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas; Realizar o monitoramento da doença na cultura; Adotar estratégia de aplicação preventiva; Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações; Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula; Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. 11 2025-05-22 MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola. O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado; Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais; Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas; Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos. Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Evite ao máximo possível o contato com a área tratada; Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto; Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; 12 2025-05-22 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada; Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação; Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita); Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; Não reutilizar a embalagem vazia; No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas. A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoas treinadas e devidamente protegidas. Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; Recomendações adicionais de segurança podem ser adotas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda/aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se inalado ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele Pode ser nocivo se ingerido 13 2025-05-22 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve-se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR PRIMORDIM INFORMAÇÕES MÉDICAS Trifloxistrobina - Estrobilurina Grupo químico Ciproconazol - Triazol Classificação Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo toxicológica Vias de exposição Dérmica e oral. Trifloxistrobina: estudos realizados em animais de laboratório mostraram que cerca de 55-65 % do produto ingerido, é absorvido pelo trato gastrointestinal. O nível máximo de resíduos no sangue foi alcançado entre 12 e 24 horas após a ingestão, não havendo diferença significativa na biodisponibilidade entre os sexos. Os resíduos decresceram pela metade, dos valores máximos alcançados em 1 a 3 dias após. O ingrediente ativo é metabolizado e excretado principalmente pelas Toxicocinética fezes (cerca de 80 % da dose ingerida nos machos e 65 % nas fêmeas). O produto também é excretado pela urina (cerca de 10 % nos machos e 25 % nas fêmeas). A degradação do produto absorvido foi quase completa e independente do sexo e dose. Ciproconazol: estudos realizados em animais de laboratório mostraram que a excreção foi relativamente rápida e a maioria da radioatividade apareceu em fezes como resultado da eliminação biliar. Mecanismos de Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. toxicidade Sintomas e sinais Piloereção leve, postura curvada, perda de peso. clínicos Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. 14 2025-05-22 Tratamento sintomático, em função do quadro clínico. No envenenamento agudo, as medidas de urgência consistem no esvaziamento gástrico com o emprego de carvão ativado. Não existe antídoto, tratamento sintomático. As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação. Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele Tratamento (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de Contraindicações pneumonite química. Efeitos Sinérgicos Não são conhecidos. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) Notifique ao Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária Telefone de Emergência da empresa: 0800-770-1099 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: “Vide item Toxicocinética”. Efeitos Agudos: DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c DL50 cutânea em ratos > 2000 mg/kg p.c CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições de teste. Corrosão/irritação cutânea em humanos (in vitro): Não irritante. Corrosão/irritação ocular em bovinos (in vitro): Não irritante. Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante. Mutagenicidade: O produto não é mutagênico. Efeitos Crônicos: Trifloxistrobina: no estudo de longo prazo com doses de até 1500 ppm de ingrediente ativo administrado na dieta de ratos durante dois anos, observou-se redução no ganho de peso corporal bem como alteração no peso de alguns órgãos (fígado e rins) nas doses mais elevadas. Até a dose de 250 ppm, o que corresponde a 9,8 mg/kg para machos e 11,4 mg/kg para fêmeas, não houve efeitos relacionados ao tratamento. Não houve evidências de carcinogenicidade nos animais testados. Ciproconazol: estudos realizados em animais de laboratório a longo prazo mostraram aumento de creatinina, diminuição dos níveis de cálcio. Esses efeitos foram reversíveis após o período de 4 semanas. 15 2025-05-22 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). ( ) Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE III). ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas; Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente; Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes); Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em aéreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos. Observe as disposições constantes na legislação e municipal concernentes as atividades aeroagrícolas. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamento. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações e outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas. Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Observe legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Isole e sinalize a área contaminada. 16 2025-05-22 Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA. – Telefone (Horário Comercial): (45) 3565-8500, para maiores informações contate a empresa AMBIPAR (24 h) 0800-707-7022. Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; Acione o mecanismo para liberar o jato de água; Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; 17 2025-05-22 Inutilize a embalagem plástica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emiti da pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. 18 2025-05-22 É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito as regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. Restrição de uso no Estado do Paraná para o alvo Colletotrichum dematium var. truncata na cultura da soja. 19