Primóleo
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Atrazina (triazina) (400 g/L)

Informações

Número de Registro
2308794
Marca Comercial
Primóleo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (400 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação não sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    PRIMÓLEO
                                                                                                           Bula Completa – 01.10.2024




                                                       PRIMÓLEO
              Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02308794

COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(ATRAZINA) ............................................................................................................ 400 g/L (40,0% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................... 660 g/L (66,0% m/v)

                 GRUPO                                             C1                                      HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZINAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ATRAZINA TÉCNICA CIBA GEIGY – REGISTRO MAPA nº 0178500:
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd - Xiangyu Town Chemical Industry Park Dongzhi
County – Anhui Province, 247260, China.
Hebei Shanli Chemical Co,. Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province – China.

ATRAZINE TECH OXON – REGISTRO MAPA n° TC01321:
Sipcam Oxon S.P.A. – Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 – Mezzana Bigli – Pavia –
Itália.
Hebei Shanli Chemical Co,. Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province – China.

FORWARD ATRAZINE TÉCNICO – REGISTRO MAPA n° TC07122:
Hebei Shanli Chemical Co,. Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province – China.

ATRAZIN TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 998388:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro
Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, CEP: 18087-170, Sorocaba -
SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito Industrial III
- CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 – Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 –
Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prod. Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
                                                                    1
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                                                                              Bula Completa – 01.10.2024




Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena – Colômbia.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP: 86031-
610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.


    “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma Companhia do grupo Syngenta”.

                   Nº do Lote ou da Partida:
                   Data de Fabricação:                VIDE EMBALAGEM
                   Data de Vencimento:



    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                      AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no
                         Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
                     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul - PMS Blue 293 C




                                                 2
                                                                                                 PRIMÓLEO
                                                                                   Bula Completa – 01.10.2024




 INSTRUÇÕES DE USO:
 PRIMÓLEO é um herbicida seletivo à cultura do milho, recomendado para o controle na pós-
 emergência das plantas infestantes anuais, folhas largas e Capim-marmelada, nos sistemas
 de plantio direto e convencional.

 Principais situações de uso:
 • Como tratamento básico nas infestações mistas (folhas largas, mais Capim-marmelada -
     Brachiaria plantaginea), onde não foi aplicado o herbicida pós-emergente.
 • Como tratamento básico nas altas infestações de infestantes de folhas largas de difícil
     controle como: Leiteira (Euphorbia heterophylla).
 • Como tratamento complementar, em áreas com teor de matéria orgânica acima de 6%,
     onde os herbicidas pré-emergentes têm atividade residual limitada.
 • Como tratamento complementar nas eventuais reinfestações do Capim-marmelada
     (Brachiaria plantaginea), nas áreas de alta infestação.

 Recomendações de uso:
 Aplicações na Pós-emergência das plantas infestantes e da cultura:

                                                                     ÉPOCA E                          VOLUME
                                                        DOSE       INTERVALO       NÚMERO DE              DE
CULTURA      PLANTAS DANINHAS            ESTÁDIO
                                                        (L/ha)         DE          APLICAÇÃO           CALDA
                                                                   APLICAÇÃO                            (L/ha)
          Carrapicho-rasteiro
          (Acanthospermum australe)
          Caruru-de-mancha
          (Amaranthus viridis)
          Capim-marmelada
          (Brachiaria plantaginea)
                                                         6,0
          Trapoeraba
          (Commelina benghalensis)         2a4
                                                                       Pós-                           Terrestre:
          Picão-branco                    folhas
                                                                   emergências      Realizar uma      250- 400
          (Galinsoga parviflora)
 MILHO                                                              das plantas     (1) aplicação
          Corda-de-viola
                                                                   daninhas e da      por ciclo
          (Ipomoea aristolochiaefolia)                                                                  Aérea:
                                                                      cultura
          Guanxuma                                                                                      40-50
          (Sida rhombifolia)
          Poaia-branca
          (Richardia brasiliensis)
                                                       5,0 - 6,0
          Amendoim-bravo                   2a3
          (Euphorbia heterophylla)        folhas
          Picão-preto                      4a6
          (Bidens pilosa)                 folhas



 MODO DE APLICAÇÃO:
 PRIMÓLEO deve ser aplicado a forma de pulverização, utilizando-se equipamento
 terrestre (pulverizadores convencionais: costal ou tratorizado), aéreo ou ARP. O grau
 de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas,
 temperatura e textura do solo.

 PRIMÓLEO deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para
 as culturas registradas. A boa cobertura do solo é fundamental para o sucesso de
 controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
 aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento e as condições ambientais
                                                   3
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                                                                  Bula Completa – 01.10.2024




em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de
trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as plantas daninhas.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com
a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal (manual ou motorizado)
ou tratorizado. Utilizar pontas de pulverização que proporcionem tamanho de gotas
médias ou maiores. A velocidade do pulverizador e altura da barra de pulverização
deverá ser compatível com a topografia do terreno. Ajustar a pressão de trabalho de
acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada.

Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura
inferior a 30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3
a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
   • O aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo,
      devendo estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens
      ou habitações;
   •   NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização,
       que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas
       suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
   •   Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
   •   NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
   •   NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos
       recomendados em bula.
   •   NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não
       alvo ou em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação
       ou infiltração no solo.


APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado
anteriormente. Usar pontas de pulverização apropriados para essa modalidade de
aplicação hidráulicos ou atomizadores rotativos que gerem gotas médias ou acima.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura
de faixa e altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias
ou acima. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação.


                                          4
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                                                                 Bula Completa – 01.10.2024




A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão
ser flexibilizadas.

Respeitar as diretrizes das leis brasileiras quanto à segurança na faixa de aplicação
aérea:
   1. As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500
       metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água
       para abastecimento de população.
   2. Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior
      a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e
      agrupamentos de animais.
   3. As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser
      proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos
      humanos.


Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.

APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP)/DRONE: O
produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes
ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento,
vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa
cobertura das plantas daninhas. O equipamento de aplicação deve estar em boas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.

A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado,
procurando manter média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando
possível. A largura da faixa de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de
voo, e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição
com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso
de gotas de classe média ou acima. Utilizar volume ou taxa de aplicação recomendado
anteriormente.

Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
    • Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor
        velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao
        equipamento em uso).
                                         5
                                                                                   PRIMÓLEO
                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




      •   Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
      •   Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas,
          de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
      •   Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.


Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.

Modo de preparo de calda
 I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
 II.      O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
          até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
          em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida
          e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
          necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do
          tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e
          aplicação do produto.
III.      Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
          pulverizando logo após a sua preparação.
IV.       Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
          possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
          agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.


Destino final da sobra da calda: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja
programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda
preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.

Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use
pulverizador limpo antes da aplicação do produto e certifique-se de que o mesmo
esteja em bom estado. Após a aplicação, remova imediatamente todo o resíduo
presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o
equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de
formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo a nascentes, fontes de com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos
quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e


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                                                                        Bula Completa – 01.10.2024




Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. água ou plantas
úteis.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

            CULTURA                                DIAS
              Milho           Não determinado devido à modalidade de emprego


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados
durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas doses recomendadas, PRIMÓLEO é totalmente seletivo na cultura do milho, em qualquer
estádio de desenvolvimento, porém eventual fitotoxicidade poderá ocorrer na incidência de
dias nublados e temperaturas muito baixas durante a aplicação.

Outras restrições a serem observadas:
− Não aplicar PRIMÓLEO com o solo apresentando baixo teor de umidade e plantas
   infestantes no estado de stress hídrico.
− PRIMÓLEO não é recomendado para o controle de outras gramíneas, com exceção do
   Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".


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                                                                         Bula Completa – 01.10.2024




DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
   • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle
      do mesmo alvo, quando apropriado.
   • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as Boas Práticas
      Agrícolas.
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
      estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
      herbicidas.
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
      consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
      (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
      Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
      Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                             C1                         HERBICIDA

O produto herbicida PRIMÓLEO é composto por atrazina, que apresenta mecanismo de ação
de inibição da fotossíntese, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do
HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).




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                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
NOVA FÓRMULA
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória classe P2 ou
     PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
     impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
     PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
     em que estiver sendo aplicado o produto.
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                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




   •   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
       respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   •   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
       que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   •   Utilize equipamentos de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
       impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou
       PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
     e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
     tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
     aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
     áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
     em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
     de aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
     macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de
     borracha; avental impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro
     mecânico classe P2 ou PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para
     produtos químicos.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe; viseira facial; botas de borracha; macacão com
     tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; luvas de proteção para
     produtos químicos e equipamento de proteção respiratória.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.


Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




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                                                                       Bula Completa – 01.10.2024




                                        Pode ser nocivo se ingerido ou em contato com a
                                        pele
                         PERIGO         Provoca lesões oculares graves
                                        Provoca Irritação à pele
                                        Pode provocar reações alérgicas na pele




 PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
 levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
 produto.

 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
 médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
 beber ou comer.

 Olhos: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
 lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
 lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

 Pele: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. Em caso de contato, tire toda a
 roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a
 pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado.

 A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
 impermeáveis, por exemplo.


                            INTOXICAÇÕES POR PRIMÓLEO
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico      Atrazina: Triazina
Classe
                   Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de
exposição          Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética     Atrazina: A atrazina foi rapidamente absorvida (88%) após administração
                   oral em ratos e eliminada, principalmente na urina (73%) e 19% nas fezes,
                   independentemente do nível da dose e do sexo. No rato, os níveis
                   teciduais mais altos foram encontrados nos glóbulos vermelhos e no
                   fígado. A ligação covalente à hemoglobina com consequentemente meia-
                   vida prolongada, é considerada específica de rato e não relevante para
                   humanos. No homem, a meia-vida para eliminação renal da atrazina foi

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                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




                  de 11,5 horas, a eliminação seguiu uma cinética de primeira ordem de
                  compartimento único.

Toxicodinâmica    Atrazina: A atrazina é um herbicida que atua como inibidor do
                  fotossistema II através da ligação ao sítio QB localizado na proteína D1
                  dos cloroplastos causando, por consequência, o bloqueio do transporte
                  de elétrons de QA para QB. Isto interrompe a fixação de CO2 e a produção
                  de ATP e NADPH2, elementos essenciais para o crescimento das plantas.
                  Como consequência, há a interrupção da fixação de carbono e
                  peroxidação dos lipídios. Esta via metabólica não existe em mamíferos,
                  sendo seu modo de ação pouco relevante para seres humanos.
Sintomas e        Atrazina: Não há dados de toxicidade de atrazina em humanos.
sinais clínicos
                  As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
                  com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                  atrazina, PRIMÓLEO:

                  Exposição Oral: em estudo realizado por via oral em ratos, foi observada
                  salivação, alterações mucosas e dispneia leve entre o dia 0 e 1. Não
                  houve mortalidade.

                  Exposição Inalatória: em estudo realizado por via inalatória com animais
                  de experimentação (ratos machos e fêmeas) não foram observados sinais
                  clínicos de toxicidade.
                  Exposição Cutânea: a substância não é corrosiva, causa irritação
                  moderada e não induz sensibilização quando em contato com a pele.

                  Exposição Ocular: Em dois estudos de irritação ocular in vitro, os
                  resultados foram inconclusivos. Em estudo in vivo conduzido em coelhos,
                  o produto se mostrou irritante ocular severo; não houve reversão dos
                  efeitos em um animal.

                  Exposição Crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não é
                  considerado mutagênico e nem teratogênico e, em doses seguras, não é
                  carcinogênico e nem tóxico para a reprodução. Vide item “efeitos
                  crônicos” a seguir.
Diagnóstico       O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
                  exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
                  Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                  trate o paciente imediatamente.




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                                                                 Bula Completa – 01.10.2024




Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
             contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
             fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
             realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
             especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
             deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
             máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
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                                                                        Bula Completa – 01.10.2024




Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                 aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                 manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                 indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das      Não foram relatadas interações químicas entre atrazina e medicamentos
interações       possivelmente utilizados no tratamento de intoxicação por atrazina em
químicas         humanos.
ATENÇÃO                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                   diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                     6001
                   Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                          (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                              Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                   Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                (SINAN/MS).
                   Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                      Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: Dispensa da exigência do estudo de toxicidade aguda dérmica
CL50 inalatória em ratos: Não detectada nas condições de teste.
Corrosão/Irritação cutânea: Os achados in vitro para avaliação do potencial de irritação
dérmica indicam que essa formulação não é corrosiva, mas com potencial irritante para a pele.
O produto foi classificado como irritante dérmico categoria 2 pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em dois estudos de irritação ocular in vitro, os
resultados foram inconclusivos. Em estudo in vivo, conduzido em coelhos, o produto se os
animais apresentaram opacidade córnea e hiperemia, irite, secreção ocular, quemose e perda
de brilho ocular. A opacidade e a hiperemia foram irreversíveis até o final do experimento, no
dia 21. O produto foi considerado irritante ocular severo pelo GHS.
Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): Categoria 1, de acordo com
o peso da evidência dos achados verificados no estudo de sensibilização dérmica in vivo.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

Atrazina: Estudos de toxicidade crônica em ratos, cães e camundongos mostraram redução
no ganho de peso corpóreo como efeito comum e alterações nos parâmetros dos glóbulos
vermelhos. Além disso, os cães apresentaram efeitos cardíacos. A atrazina não foi
carcinogênica em camundongos e em machos de duas linhagens de ratos. A atrazina causou
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                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




um aparecimento precoce e/ou uma incidência elevada de tumores mamários benignos e
malignos em ratas Sprague-Dawley fêmeas, porém o modo de ação carcinogênico descrito
no rato fêmea é considerado irrelevante para humanos. A atrazina não causou qualquer
prejuízo no desempenho reprodutivo em ratos, além de não apresentar potencial genotóxico
pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. Não houve evidência de toxicidade no
desenvolvimento em ratos e coelhos além dos efeitos que ocorreram como consequência
secundária da toxicidade materna.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
    • Este produto é:
      - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

  X    - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

       - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

       - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

   •   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   •   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
   •   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
       inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
       para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de
       água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
   •   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
       às atividades aeroagrícolas.
   •   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   •   Não utilize equipamento com vazamentos.
   •   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   •   Aplique somente as doses recomendadas.
   •   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
       corpos d'água. Evite a contaminação da água.
   •   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
       contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
       pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
    • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
    • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
       bebidas, rações ou outros materiais.
    • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
    • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
       crianças.
    • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
       rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
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                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




   •   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
       Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   •   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
       DE CULTIVOS LTDA
    • Telefone de emergência: 0800 704 4304.
    • Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
       botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
       bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
       Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
       o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
       produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
       pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
       Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
       recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
       Contate a empresa registrante conforme indicado.
       Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
       animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
       visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
       características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
    • Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
       químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍDIGA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:

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                                                                      Bula Completa – 01.10.2024




   •   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   •   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   •   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   •   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
        invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
        segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
        sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
        por 30 segundos;
   • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
    das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
    quando existente, separadamente das embalagens lavadas.
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                                                                        Bula Completa – 01.10.2024




DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis
     meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
     foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
     pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
     pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
     e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
     o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
     de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
     por órgão ambiental competente.

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                                                                     Bula Completa – 01.10.2024




5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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