Primestra Gold
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Atrazina (triazina) (370 g/L) + S-metolacloro (cloroacetanilida) (290 g/L)

Informações

Número de Registro
8399
Marca Comercial
Primestra Gold
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Atrazina (triazina) (370 g/L) + S-metolacloro (cloroacetanilida) (290 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo de ação não sistêmica
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Milho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Milho
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Blainvillea latifolia
canela-de-urubú; erva-de-urubú; erva-palha (1)
Milho
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Milho
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Milho
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Melampodium perfoliatum
botão-de-cachorro; estrelinha (1); flor-amarela (1)
Milho
Nicandra physaloides
balão; bexiga; joá-de-capote (1)
Milho
Pennisetum setosum
capim-avião; capim-custódio; capim-mandante
Milho
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Solanum americanum
erva-de-bicho (1); erva-moura; maria-pretinha
Milho
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Sorgo
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Sorgo
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Sorgo
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Sorgo
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Sorgo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)

Conteúdo da Bula

                                    PRIMESTRA GOLD
                                                                                        Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                                                                                             Logomarca do produto


                                          PRIMESTRA GOLD®
                Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 08399

COMPOSIÇÃO:
6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine
(ATRAZINA)..........................................................................................................370 g/L (37,00% m/v)
Mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-otoluidide and 20-0% 2-
chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO).................................................................................................290 g/L (29,00% m/v)
MONOETILENOGLICOL..........................................................................................38,87 g/L (3,88% m/v)
Outros Ingredientes..........................................................................................411,13 g/L (41,11% m/v)

                GRUPO                                             C1                                     HERBICIDA
                GRUPO                                             K3                                     HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA DE AÇÃO NÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: TRIAZINA (ATRAZINA) + CLOROACETANILIDA (S-METOLACLORO) + GLICOL
(MONOETILENOGLICOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS – REGISTRO MAPA nº 07199:
CABB AG – Düngerstrasse 81, P.O. BOX 1964 - CH-4133 Pratteln - Suíça

S-METOLACLORO TÉCNICO PROVENTIS – REGISTRO MAPA n° 34719:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd - No 9, Weijiu Rd. Hangzhou Bay, Shangyu Economic and Technological
Development Area, Zhejiang, 312369 - China
Hangzhou Nutrichem Company Limited - N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang Industrial Park,
Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China.

S-METOLACHLOR TÉCNICO BINNONG – REGISTRO MAPA n° TC16021:
Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - nº 518,Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600,
Shandong China

S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM – REGISTRO MAPA n° TC02620:
Shandong Binnong Technology Co., Ltd. – n° 518,Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600,
Shandong China

S-METOLACLORO TECNICO ADAMA BRASIL – REGISTRO MAPA n° TC03120:
Shandong Binnong Technology Co. Ltd. – nº 518,Yongxin Road, Binbei Town, Binzhou 256600,
Shandong — China

S-METOLACLOR TÉCNICO ADAMA - REGISTRO MAPA nº TC03122:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area Weifang -
262737 Shandong, China.


                                                                                                                                       1
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                                                                 Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




S-METOLACLORO TÉCNICO ADAMA BR - REGISTRO MAPA nº TC15621:
Hangzhou Nutrichem Company Limited - N ° 9777, HongShiwu Road, Linjiang industrial Park
Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. – N ° 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area, Zhejianfg, 312369 – China.

ATRAZIN TÉCNICO – REGISTRO MAPA n° 00998388:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm, 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province, China.

ATRAZINA TÉCNICO CIBA GEIGY – REGISTRO MAPA nº 0178500:
Syngenta Crop Protection, LLC - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA
Anhui Zhongshan Chemical Industry Co. Ltd. - Xiangyu Town Chemical Industry Park Dongzhi
County - Anhui Province. 247260. China
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm, 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province, China

ATRAZINE TECH OXON – REGISTRO MAPA n° TC01321:
Sipcam Oxon S.P.A. - Strada Provinciale per Torre Beretti, Km 2,6 27030 - Mezzana Bigli - Pavia -
Itália.
Hebei Shanli Chemical Co, Ltd - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City – Hebei
Province – China

FORWARD ATRAZINE TÉCNICO – REGISTRO MAPA n° TC07122:
Hebei Shanli Chemical Co., Ltd. - Eighteenth Team, Zhongjie Farm 061108 – Cangzhou City, Hebei
Province – China

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena - Colômbia.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 – Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-
170 – Sorocaba/ SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 8.
Ouro Fino Química S.A – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q. 14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP:
38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79 –
Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 -
Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/ RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/ PR - CEP: 86031-
610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.

    “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma Companhia do grupo Syngenta”.

                     No do Lote ou da Partida:
                          Data de Fabricação:         VIDE EMBALAGEM
                         Data de Vencimento:

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                                                                          2
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                                                                  Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                                      AGITE ANTES DE USAR

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no
                          Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5- PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO
                     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                                           3
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                                                                 Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




    INSTRUÇÕES DE USO:
    Primestra Gold é um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente e pós-
    emergente precoce de plantas infestantes.
    Contendo dois ingredientes ativos em sua formulação, o S-METOLACLORO e a ATRAZINA,
    caracteriza-se pelo seu amplo espectro de controle das plantas infestantes, as espécies
    anuais, gramíneas e folhas largas, e com forte ação sobre a Trapoeraba.

    Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes na cultura do milho:
                                                                  ÉPOCA E
                                                                                  NÚMERO            VOLUME
                                                    DOSE        INTERVALO
CULTURA            PLANTA DANINHA                                                    DE            DE CALDA
                                                    (L/ha)          DE
                                                                                 APLICAÇÃO           (L/ha)
                                                                APLICAÇÃO
                 Fazendeiro, Picão-branco
                    (Galinsoga parviflora)
                     Caruru-roxo, Caruru
                                                  3,25 - 3,85
                   (Amaranthus hybridus)
                Caruru-de-mancha, Caruru
                     (Amaranthus viridis)
                    Capim colchão, Milhã
                    (Digitaria horizontalis)
                     Capim-pé-de-galinha
                        (Eleusine indica)
                           Trapoeraba
                (Commelina benghalensis)
                            Mentrasto
                                                  3,25 - 4,5
                   (Ageratum conyzoides)
                           Erva-palha
                      (Blainvillea latifólia)
                           Picão-preto
                         (Bidens pilosa)
                                                                    Pré-                            Terrestre:
                           Guanxuma
                                                                emergência       Realizar uma        100-200
                       (Sida rhombifolia)
 MILHO                                                          da cultura e     (1) aplicação
            Capim-marmelada, Capim-papuã,
                                                                das plantas        por ciclo          Aérea:
                           Marmelada
                                                                 daninhas.                            40- 50
                  (Brachiaria plantaginea)
               Capim-braquiaria, Braquiária
                  (Brachiaria decumbens)
                Capim-carrapicho, Timbête
                    (Cenchrus echinatus)
             Capim-custódio, Capim-oferecido
                   (Pennisetum setosum)
            Carrapicho-rasteiro, Carrapichinho,
                                                  3,85 - 4,5
                     Mata-pasto, Maroto
               (Acanthospermum australe)
                          Erva-quente
                    (Spermacoce latifola)
                            Estrelinha
               (Melampodium perfoliatum)
                         Joá-de-capote
                   (Nicandra physaloides)
                     Poaia, Poaia-branca
                   (Richardia brasiliensis)
                                                                                                          4
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                                                                                 Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                                                                                 ÉPOCA E
                                                                                                  NÚMERO            VOLUME
                                                                  DOSE         INTERVALO
   CULTURA                   PLANTA DANINHA                                                          DE            DE CALDA
                                                                  (L/ha)           DE
                                                                                                 APLICAÇÃO           (L/ha)
                                                                               APLICAÇÃO
                               Maria-pretinha
                           (Solanum americanum)
  Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas
  das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.

          Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes nas culturas:
                                                                               ÉPOCA E                              VOLUME
                                                                                                  NÚMERO
                                                               DOSE          INTERVALO                                  DE
       CULTURA                   PLANTA DANINHA                                                      DE
                                                               (L/ha)            DE                                  CALDA
                                                                                                 APLICAÇÃO
                                                                             APLICAÇÃO                                (L/ha)
          SORGO                    Capim-colchão
    Utilizar no plantio         (Digitaria horizontalis)
   somente sementes
                                     Caruru
  previamente tratadas
                               (Amaranthus hybridus)
com protetor/ adjuvante                                                                                            Terrestre:
                                                              3,0 – 4,5     Pré-emergência
     que aumente a                Trapoeraba                                                     Realizar uma       100-200
                                                                            da cultura e das
 tolerância a cultura ao     (Commelina benghalensis)                                            (1) aplicação
                                                                                plantas
  produto. A Syngenta                                                                              por ciclo         Aérea:
                                                                               daninhas
  recomenda o uso do                Picão-branco                                                                     40-50
   protetor/ adjuvante          (Galinsoga parviflora)
   Benefic (40 mL de
   produto/100 kg de            Capim-pé-de-galinha
                                                              3,5 – 4,5
        sementes)                (Eleusine indica)
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das
espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.



          Aplicação na pós-emergência das plantas infestantes na cultura do milho:
                                                                               ÉPOCA E
                                                                                                NÚMERO             VOLUME
                                                                 DOSE        INTERVALO
 CULTURA            PLANTA DANINHA                ESTÁDIO                                          DE             DE CALDA
                                                                 (L/ha)          DE
                                                                                               APLICAÇÃO            (L/ha)
                                                                             APLICAÇÃO
                Capim-marmelada, Capim-
                                                     2a3
                    papuã, Marmelada
                                                    folhas
                 (Brachiaria plantaginea)
                       Trapoeraba                    2a4                         Pós-                              Terrestre:
                (Commelina benghalensis)            folhas                    emergência       Realizar uma         100 -200
   MILHO           Caruru, Caruru-roxo               2a4       3,25 - 4,5     da cultura e     (1) aplicação
                  (Amaranthus hybridus)             folhas                    das plantas        por ciclo           Aérea:
                   Poaia, Poaia-branca               2a4                       daninhas.                             40-50
                  (Richardia brasiliensis)          folhas
                        Guanxuma                     2a4
                    (Sida rhombifolia)              folhas
  Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas
  das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.

          NÚMERO, ÍNICIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

          Cultura do milho: o produto Primestra Gold deve ser aplicado em área total, em pré ou pós-
          emergência da cultura e das plantas daninhas. É indicado nos cultivos de híbridos duplos
          comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto, na cultura de
          verão e no cultivo da entressafra conhecido como cultura de safrinha.
                                                                                                                          5
                                                                                PRIMESTRA GOLD
                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




   •   Pré-emergência da cultura: a aplicação deve ser em área total, em pré-emergência
       da cultura e das plantas daninhas. Na prática quando da impossibilidade de aplicar o
       herbicida logo após a semeadura, devido fatores climáticos ou outros imprevistos, sua
       aplicação poderá ser feita, também, com o milho germinado no estádio de charuto,
       estando as plantas infestantes ainda na pré-emergência ou em início de germinação,
       sem problemas para a cultura.
   •   Pós-emergência inicial da cultura: a aplicação deve ser em área total, em pós-
       emergência inicial da cultura e das plantas daninhas. Recomenda-se a aplicação após
       aproximadamente 3 semanas do plantio do milho com a cultura germinada e plantas
       infestantes na pós-emergência, estando o capim-marmelada com 2 a 3 folhas e folhas
       largas até 4 folhas. Deve-se observar, porém, o estádio de milho para o início da
       aplicação, com 3 a 4 folhas ou mais, para assegurar maior tolerância ao produto nesta
       modalidade de tratamento. Este tratamento é indicado, sobretudo, nas áreas com alta
       infestação de Capim-marmelada, pois controlando o primeiro fluxo germinado, a ação
       residual do herbicida vai agir sobre a germinação dos fluxos subsequentes até o
       fechamento, sem necessidades de tratamento complementar.

Devido à atividade do produto sobre as folhas largas e Capim-marmelada após a germinação,
Primestra Gold é indicado também no controle pós-emergente destas espécies, devendo-se
observar, rigorosamente, o estádio recomendado.

Cultura do sorgo: o produto Primestra Gold deve ser aplicado em área total, em pré-
emergência da cultura e das plantas daninhas. Para a cultura, Primestra Gold deve ser
utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor
de sementes/adjuvante. A Syngenta recomenda o uso do protetor de sementes/adjuvante
Benefic (fluxofenim).

A escolha da dose depende do estádio das plantas daninhas e do tipo de solo, recomenda-se
usar a menor dose para plantas daninhas no estádio menos avançado de desenvolvimento e
em solos arenosos e a maior dose para plantas daninhas no estádio mais avançado de
desenvolvimento e em solos de textura média ou argilosos.

O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e
hipocótilo das folhas largas e atua na gema terminal no processo de divisão celular, inibindo
o crescimento das plantas.

O ATRAZINA, outro componente do Primestra Gold, é absorvido pelas plantas através das
raízes após a germinação, e se desloca até o cloroplasto das folhas, onde atua sobre as
plantas infestantes sensíveis, inibindo a fotossíntese. Quando aplicado na pós-emergência
das plantas infestantes, é absorvido pelas folhas e atua no próprio local de absorção.

Primestra Gold é recomendado para aplicação, no controle das plantas infestantes nas
seguintes situações:
− Nas infestações mistas de plantas infestantes: gramíneas (Capim-marmelada, Capim-
   colchão, etc) e/ou Trapoeraba mais folhas largas.
− No cerrado (região centro-oeste), nas infestações de Capim-braquiária, Capim-carrapicho,
   Capim-colchão, Trapoeraba associados com folhas largas, onde a atividade do produto é
   favorecida pelas condições climáticas de altas temperaturas e chuvas frequentes e tipos
   de solos de textura média, com baixo a médio teor de matéria orgânica.

MODO DE APLICAÇÃO

                                                                                                    6
                                                                                PRIMESTRA GOLD
                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




Primestra Gold deve ser aplicado com auxílio de equipamentos convencionais terrestres -
pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de
barras e, nas áreas extensivas, poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de
aviões agrícolas ou helicópteros.

Início da Aplicação:
Recomenda-se iniciar a aplicação do Primestra Gold após a normalização do regime de
chuvas, quando a umidade do solo estiver regularizada.
Não efetuar aplicações do Primestra Gold nos plantios precoces, quando o solo estiver ainda
na fase de reposição hídrica, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda indicado na tabela de instruções de uso
e pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre
as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a
cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais
(manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano
(leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do
pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve
estar de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de
gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
   • O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local
       alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
   • NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que
       podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis
       próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
   • NÃO aplique com gotas finas;
   • NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
   • NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das
       recomendadas em bula;
   • NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras
       plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições
       do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda conforme tabela. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação,
como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura
de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.

                                                                                                    7
                                                                                PRIMESTRA GOLD
                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP) / DRONE: O produto
pode ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem
adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão,
pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação
adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve
estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo
todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
   •   Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
       e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
   •   Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
   •   Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
       acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
   •   Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.

Preparo de calda:
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. O produto, nas
quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador, parcialmente
cheio (1/4 do volume cheio) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida
completar o volume d’água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do
produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque pulverizador, agitar
vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Preparar apenas a quantidade
necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.

Observação:


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                                                            Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




Sobra da calda de pulverização: Se ocorrer no final do dia, a mesma poderá ser
reaproveitada no dia seguinte. Se ocorrer sobra de calda após o tratamento de toda a área,
diluir a mesma com mais água e reaplicar na área tratada, imprimindo maior velocidade na
pulverização até o seu esgotamento, evitando-se, desta forma, concentração excessiva do
produto na área tratada, devendo ser no máximo 10% da dose aplicada.

Fatores relacionados à aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes com o
Primestra Gold, é importante a observância de alguns aspectos durante a sua aplicação,
conforme ressaltamos a seguir:

   A) Preparo do solo:
      A.1) Sistema de plantio convencional: O solo deve estar bem preparado com as
      operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a
      camada superficial do solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas
      para a semeadura e aplicação do herbicida.
      Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais
      profundas como o Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária e
      Trapoeraba, visando o pleno controle pré-emergente com o produto, a última
      gradeação deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do
      herbicida.
      A.2) Sistema de Plantio Direto: A operação de preparo de solo consiste no manejo e
      dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno. O ideal é observar a
      condição de pré-emergência das plantas infestantes da área de cultivo, no momento
      da semeadura e da aplicação do herbicida.
      A.3) Sistema de Cultivo Mínimo: Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações
      de gramíneas: Consiste em preparar o solo com a operação normal de gradeação e
      aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas infestantes, até que atinja o
      estádio de pós-emergência inicial (4-fls a início de perfilhamento). Em seguida, efetuar
      o plantio e aplicar o Primestra Gold associado a um dessecante. A outra alternativa
      consiste em dessecar as plantas infestantes germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias
      para plantar e aplicar o herbicida.
   B) Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação do Primestra Gold, que
      não deve ser aplicado com o solo seco. A ação da umidade é fundamental para ativar
      o herbicida, através da sua incorporação e distribuição no perfil do solo, nas diferentes
      camadas, de modo a assegurar pleno funcionamento.
   C) Hábito de germinação das plantas infestantes em diferentes profundidades: Algumas
      espécies têm o hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo, tanto
      superficialmente, como a uma profundidade variável de 8 -12 cm. Neste caso, o pleno
      controle com herbicida pré-emergente como o Primestra Gold, depende da boa
      condição de umidade do solo que é assegurada através de chuvas ou irrigação que
      promove a boa redistribuição do produto, no perfil do solo.
   D) Densidade de infestação das plantas infestantes: Nas altas infestações de plantas
      infestantes, como Capim-marmelada, o pleno controle com herbicida pré-emergente
      está afeto a fatores como a dose, condições climáticas após aplicação, fechamento da
      cultura, etc. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
   E) Ocorrência de chuvas: Chuvas normais, após a aplicação ou a irrigação da área
      tratada com o Primestra Gold, não interferem na atividade do produto e são benéficas
      por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua
      pronta ação. São positivas, sobretudo, no sistema de plantio direto, no qual a
      semeadura e a aplicação do herbicida são efetuadas na presença de palhas do cultivo
      anterior ou restos de plantas infestantes ou ainda sobre culturas de inverno
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                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




      dessecadas. As palhas retêm parte do herbicida aplicado e a ocorrência de chuva ou
      a irrigação vem a promover o carreamento do produto para o solo, favorecendo no
      controle das plantas infestantes.
      A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, pode
      causar rápida percolação do herbicida no perfil do solo, para a camada mais profunda,
      com redução no período de controle e, como consequência, reinfestação precoce da
      área tratada.
   F) Ocorrência de veranico: A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do
      herbicida no solo, induzindo-o a situações negativas, cujas consequências são:
      F.1) Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas
      mais profundas: Por exemplo: Capim-marmelada, Trapoeraba, Capim-carrapicho,
      desde que tenham umidade suficiente para germinação naquela profundidade.
      F.2) Degradação acelerada do produto (fotodegradação) - Quando da exposição às
      condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, ocorre a rápida degradação do produto
      e consequente redução da atividade biológica, com prejuízos no período de controle.
   G) Ventos: Evitar aplicações com ventos fortes, superiores a 10 km/h, devido aos
      problemas de forte deriva.
   H) Tratamento de sementes com protetor: Para a cultura do sorgo, Primestra Gold deve
      ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com
      o protetor de sementes/adjuvante. A Syngenta recomenda o uso do protetor de
      sementes/adjuvante Benefic (fluxofenim) na dose de 40 mL de produto por 100 kg de
      sementes.

Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência:
Para assegurar o pleno controle das plantas infestantes com o Primestra Gold na pós
emergência, é importante observar os seguintes cuidados:
   A) Estádio das plantas infestantes/espécies indicadas: Aplicar o Primestra Gold sempre
      nos estádios e espécies recomendados, estando as folhas largas de 2 a 4 folhas e
      Capim-marmelada com 2 a 3 folhas.
   B) Estádio da cultura: Aplicar o Primestra Gold na pós-emergência do milho com 3 a 4
      folhas ou mais, respeitando o estádio recomendado para as plantas infestantes. Não
      aplicar com o milho jovem (2 a 3 folhas), devido à riscos de fitotoxicidade.
   C) Umidade do solo: Como em todos tratamentos com herbicidas pós-emergentes, a
      condição de umidade do solo é importante para aplicação do Primestra Gold. Não
      aplicar o produto se antecedeu período de seca e, principalmente, se a planta
      apresentar sinal de “stress”, devido deficiência hídrica no solo
   D) Condições atmosféricas: As condições atmosféricas de umidade do ar com mais de
      50%, temperaturas em torno de 20 - 30°C e aplicações matinais até 10:00 horas e à
      tarde após 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido
      a melhor condição para absorção pelas plantas.
   E) Adição de adjuvantes: Poderá ser usado o espalhante adesivo não iônico, como o
      Extravon, neste tratamento. Não se recomenda a adição de adjuvantes como óleo
      mineral, pois acentuará o efeito de fitotoxicidade à planta de milho.

Tolerância das Culturas / Seletividade:
Primestra Gold mostra-se bastante seletivo à planta do milho, nas doses e estádios da cultura
recomendados, nos sistemas e plantio convencional e direto, através de tratamentos na pré-
emergência e na pós-emergência.
A seletividade da formulação na pré-emergência ocorre através de posicionamento do S-
metolacloro, em relação à planta do milho e através de mecanismo fisiológico para o outro
componente, a atrazina.


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                                                                 Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio da
cultura, sendo ideal entre 4 a 5 cm e também para as variedades ou híbridos indicados, o tipo
de solo, de forma a assegurar a seletividade do S-metolacloro por posicionamento.
A planta de milho após germinada, é tolerante ao Primestra Gold, na fase de charuto, ou no
estádio mais avançado, com mais de 3 a 4 folhas.
Primestra Gold mostra-se bastante seletivo à cultura do sorgo quando aplicado em pré-
emergência da cultura, nas doses e estádios recomendados. Ressalta-se que, a ausência do
protetor/adjuvante no tratamento de sementes, poderá acarretar fitointoxicação em níveis
inaceitáveis.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

              Cultura                                     Dias
                               Não especificado devido à modalidade de emprego
                Milho          na pré-emergência e pós-emergência da cultura e
                                pós-emergência precoce das plantas infestantes.
               Sorgo                                  (1)
               (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas
com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou
não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique
este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação
terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas
Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive
e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Outras restrições a serem observadas:
   • Não aplicar o Primestra Gold em solos mal preparados, com torrões ou em solos
      secos.
   • Não aplicar o Primestra Gold nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com
      reinfestações de plantas infestantes, no Sistema de Plantio Direto. Deve-se efetuar
      nova operação de manejo e dessecação antes da sua aplicação.
   • Nos campos de multiplicação de sementes ou no cultivo das sementes básicas, efetuar
      testes de sensibilidade, antes da recomendação do Primestra Gold.
   • Nas altas densidades de infestação de algumas gramíneas que germinam em
      diferentes fluxos (Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Braquiária, etc), o tratamento
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                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




       pré-emergente com Primestra Gold poderá vir a requerer um complemento com pós-
       emergente, dependendo das condições climáticas após a aplicação.
   •   Ocorrência de chuvas intensas e contínuas após a aplicação do Primestra Gold,
       poderá causar a rápida lixiviação do herbicida para a camada mais profunda e tende
       a reduzir o período de controle.
   •   Primestra Gold é fortemente adsorvido pelos coloides de Argila e Matéria orgânica,
       portanto, nos solos argilosos com alto teor de matéria orgânica, deve-se aplicar doses
       maiores. Nos solos turfosos, não usar o produto, em pré-emergência.
   •   Não é recomendado a aplicação para controle de gramíneas, com exceção das
       descritas nesta bula, nas respectivas modalidades e instruções de uso. Não utilizar
       óleo mineral no tratamento pós-emergente com o Primestra Gold, por acentuar o
       efeito fitotóxico à cultura do milho.
   •   Não aplicar Primestra Gold com o solo apresentando baixo teor de umidade e plantas
       infestantes no estado de estresse hídrico.
   •   Na cultura do sorgo não aplicar Primestra Gold se as sementes não forem tratadas
       com o protetor/adjuvante.
   •   Devido ao grande número de espécies/variedades/cultivares das culturas indicada
       nesta bula, recomenda-se uma aplicação preliminar do produto em uma pequena área
       para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto.

Considerando-se que o produto ou os resultados de seu uso poderão ser afetados por
fatores alheios ao controle do fabricante, por exemplo: Condições climáticas e de solo,
tipos de plantas, resistência, técnicas de aplicação ou outros meios de emprego, não
pode o fabricante se responsabilizar por danos ou prejuízos, ficando expressamente
excluída qualquer garantia nestas hipóteses.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Dentro das condições normais indicadas para aplicação, Primestra Gold se mostra bastante
seguro às culturas às quais tem registro, sem apresentar efeito fitotóxico. Cultura do milho:
Eventualmente em determinadas situações, particularmente nas regiões de clima quente, solo
leve com baixo teor de matéria orgânica, associado à dose, profundidade de plantio e
frequência de chuvas após a aplicação, poderá vir a apresentar algum efeito fitotóxico ao
milho. Quando o herbicida for aplicado na pós-emergência, nas condições adversas àquelas
recomendadas, é passível de apresentar também algum efeito à planta de milho.

Sintomas do efeito do Primestra Gold:
a) Quando o efeito for proveniente da aplicação do Primestra Gold na pré-emergência, estes
sintomas se manifestam nas culturas do milho e sorgo pelo enrolamento das plântulas, por
vezes, forte enrugamento e retenção temporária do crescimento.

b) Quando o efeito for proveniente da aplicação na pós-emergência, o sintoma se manifesta
através da clorose, necrose nos bordos, diminuição da área foliar e morte da planta, somente
no caso extremo. Estes sintomas são normalmente temporários e as plantas se recuperam,
sem prejuízos na produtividade final.
O sintoma do efeito herbicida deste produto sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo
entumecimento dos tecidos e o enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e, nas folhas
largas, observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes
de emergir a superfície do solo.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS
RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas
com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo
produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas
com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro
Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
   • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C1 e K3 para o
      controle do mesmo alvo, quando apropriado.
   • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
      agrícolas.
   • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
      estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
      herbicidas.
   • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
      consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
      (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
      Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
      Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                              C1                            HERBICIDA
           GRUPO                              K3                            HERBICIDA

O produto herbicida PRIMESTRA GOLD é composto por atrazina e s-metolacloro, que
apresentam mecanismo de ação de inibição da fotossíntese e inibição da divisão celular,
pertencente ao Grupo C1 e K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação
à Resistência de Herbicidas), respectivamente.



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                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas; botas de borracha; avental impermeável; viseira facial; e luvas de proteção
     para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize Equipamento de Proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
      impermeável; viseira facial; e luvas de proteção para produtos químicos.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
      Proteção Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
     em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
     que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; touca árabe e
     luvas de proteção para produtos químicos.
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Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
       e manter os avisos até o final do período de reentrada.
    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
       tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
       Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
       aplicação.
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
       áreas tratadas logo após a aplicação.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
       ainda vestidas para evitar contaminação.
    • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
       em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
    • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
       roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
    • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
       de aplicação.
    • Não reutilizar a embalagem vazia.
    • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
       Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas,
       viseira facial, touca árabe, avental impermeável e luvas.
    • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
       seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, avental impermeável, botas de borracha,
       macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas e luvas de
       proteção para produtos químicos.
    • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                         ATENÇÃO                 Pode ser nocivo se ingerido




                                                                                                 15
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                                                             Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.


                        INTOXICAÇÕES POR PRIMESTRA GOLD®
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo químico       Atrazina: Triazina
                      S-metolacloro: Cloroacetanilida
                      Monoetilenoglicol: Glicol
  Classe
                      Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
  toxicológica
  Vias de
                      Oral, inalatória, ocular e dérmica.
  exposição
  Toxicocinética      Atrazina: A absorção de atrazina foi rápida quando administrada a
                      ratos por via oral (88%), sendo os níveis mais altos detectados nos
                      eritrócitos (1,6%) e fígado (0,6%). A atrazina é metabolizada a seus
                      derivados mono e dialquilados, em humanos e animais, por duas vias
                      principais: 1) desalquilação dos grupos etila e isopropila da cadeia
                      lateral; e 2) descloração através da conjugação com glutationa. Sua
                      eliminação principal é através da urina (73%), possuindo meia vida
                      de 31,3 horas em ratos e 11,5 horas em humanos. A eliminação
                      segue uma cinética de primeira ordem a partir de dois
                      compartimentos; o segundo sendo representado por ligação
                      covalente da atrazina com moléculas da hemoglobina de ratos, esta
                      ligação prolonga a meia-vida da substância e é considerada rato-
                      específica e não relevante para humanos.

                      S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
                      experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase
                      por completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram
                                                                                                    16
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                                                      Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                 detectados no sangue e órgãos altamente perfundidos, como
                 coração, rins, fígado, pulmões e baço. A metabolização do S-
                 metolacloro procede por duas vias de biotransformação: as reações
                 de oxidação mediadas pela família de enzimas do citocromo P450
                 (clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante ao ácido
                 correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e
                 substituição     do    átomo   de     cloro), correspondendo     a
                 aproximadamente 80% do processo de biotransformação, e as
                 reações de conjugação pela via da glutationa, em menor proporção.
                 A excreção do S-metolacloro foi moderadamente rápida. Após sua
                 administração oral, cerca de 80% da dose foi excretada pela bile
                 (fezes) em 48 horas, sendo esta a principal via de excreção em
                 machos, e uma média de 97% da dose foi excretada em sete dias;
                 em fêmeas, aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina
                 e 50% pelas fezes A circulação entero-hepática desempenha papel
                 significativo no seu processo de eliminação.

                 Monoetilenoglicol: Um estudo de toxicocinética foi conduzido em
                 coelhos fêmeas prenhes. As fêmeas receberam doses de
                 etilenoglicol por via oral (gavagem) de 100 e 1.000 mg/kg p.c. nos
                 dias 9 ou 15 de gestação. Verificou-se que o metabólito ácido
                 glicólico é distribuído preferencialmente no embrião de ratos em
                 comparação ao sangue materno; o contrário é observado em
                 coelhos. Outro metabólito relevante identificado é o ácido oxálico,
                 que é transportado lentamente do fígado para os rins.
Toxicodinâmica   Atrazina: Atrazina é translocada predominantemente por meio do
                 sistema apoplástico (xilema) e atua como inibidor do fotossistema II.
                 Ela se liga ao sítio QB localizado na proteína D1 dos cloroplastos,
                 causando o bloqueio do transporte de elétrons e a paralisação da
                 produção de NADPH e ATP. Como consequência, há a interrupção
                 da fixação de carbono e peroxidação dos lipídios. As plantas tratadas
                 apresentam clorose foliar e têm o seu crescimento inibido. Esta via
                 metabólica não existe em mamíferos, sendo seu modo de ação
                 pouco relevante para seres humanos.

                 S-metolacloro: Mecanismo de ação não conhecido em humanos e
                 pouco conhecido nas plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos
                 graxos de cadeias muito longas (VLCFA) pela interferência no
                 metabolismo da coenzima A (CoA), podendo levar à perda da
                 integridade da membrana plasmática e morte da célula. Também
                 está associado à inibição da síntese de proteínas no meristema
                 apical e raízes das plantas, acarretando em paralisação da divisão
                 celular. Modo de ação parcialmente relevante para seres humanos,
                 uma vez que os meristemas responsáveis pelo alongamento da
                 planta são específicos dos vegetais; já os VLCFA são encontrados
                 de forma onipresente em todo o organismo.

                 Monoetilenoglicol: O metabólito relevante para a toxicidade do
                 desenvolvimento observado em ratos e camundongos, mas não em
                 coelhos, parece ser o ácido glicólico. Os autores concluíram que a
                 insensibilidade relativa do coelho ao etilenoglicol é devido a uma
                                                                                             17
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                                                       Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                  menor exposição embrionária ao ácido glicólico provavelmente
                  relacionado ao metabolismo materno e distribuição limitada ao
                  embrião durante períodos críticos de desenvolvimento. O metabólito
                  relevante para a nefropatia (sub) crônica é o ácido oxálico, que é
                  transportado lentamente do fígado para os rins, onde forma cristais
                  de Ca-oxalato. Também foram demonstradas diferenças no padrão
                  de malformações em ratos com acúmulo de Ca-oxalato.
Sintomas e        Atrazina: Não há na literatura dados de intoxicação por atrazina em
sinais clínicos   humanos.

                  S-metolacloro: Não há dados de toxicidade por S-metolacloro em
                  humanos.

                  Monoetilenoglicol: A ingestão de grandes quantidades de
                  etilenoglicol por seres humanos pode causar depressão do sistema
                  nervoso central (SNC), seguida de efeitos cardiopulmonares e danos
                  renais posteriores. Os únicos efeitos observados em um estudo com
                  indivíduos expostos a baixos níveis de etilenoglicol por inalação por
                  cerca de um mês foram irritação da garganta e do trato respiratório
                  superior.
                  As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos
                  agudos com animais de experimentação tratados com a formulação
                  à base de atrazina e S-metolacloro, PRIMESTRA GOLD®:

                  Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os
                  animais foram expostos às doses de 2.500, 3.500 e 5.163 mg/kg p.c.
                  Na dose de 2.500 mg/kg p.c., foi observada mortalidade em um de
                  dez animais. Na dose de 3.500 mg/kg p.c., foi observada mortalidade
                  em cinco de dez animais. Na dose de 5.163 mg/kg p.c. nenhum
                  animal exposto sobreviveu. Os sinais clínicos observados foram:
                  diminuição da atividade, diarreia, respiração ofegante e ruidosa,
                  piloereção, ptose e salivação. Os animais que foram à óbito
                  apresentaram adicionalmente ataxia, convulsão e secreção nasal e
                  ocular. Todos os sinais foram reversíveis nos animais sobreviventes
                  após 7 dias de observação.

                  Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                  realizado em ratos, os animais foram expostos às concentrações de
                  0,619 e 1,60 mg/L. Não foi observada mortalidade durante o período
                  de estudo. Os sinais clínicos observados foram: Diminuição da
                  atividade, secreção nasal e em volta dos olhos, piloereção, ptose e
                  respiração ruidosa, reversíveis após 8 dias.

                  Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
                  realizado em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer
                  sinais clínicos de toxicidade sistêmica entre os animais expostos à
                  dose de 2.020 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado
                  em coelhos, 2/6 animais apresentaram eritema, reversíveis em até
                  48 horas. O produto foi considerado levemente irritante para a pele
                  de coelhos, mas não o suficiente para classificação como irritante

                                                                                              18
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                                                  Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




              dérmico pelo GHS. O produto não foi considerado sensibilizante
              dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.

              Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
              coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (3/6
              animais), vermelhidão (6/6 animais) e quemose (3/6 animais) na
              conjuntiva, além de secreção ocular (6/6 animais). Os sinais foram
              revertidos em todos os animais em até 7 dias. O produto foi
              considerado levemente irritante para os olhos, mas não o suficiente
              para a classificação como irritante ocular pelo GHS.

              Exposição Crônica: Ambos ingredientes ativos foram considerados
              não-mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide
              item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
              compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.




                                                                                         19
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                                                   Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
             com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
             especial deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
             sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e
             temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
             especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias
             cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
             limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g
             em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos
             em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de
             água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após
             a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
             maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de
             consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
             disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
             esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
             evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
             Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
             com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
             necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
             vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
             ser encaminhado para tratamento.
             Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
             15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
             dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
             para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
             aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
             produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação
             manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
             atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                                                                                          20
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                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                   medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
                   luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                   contaminar com o agente tóxico.
  Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                   aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
                   espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                   posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração
                   do conteúdo gástrico.
  Efeitos das
  interações       Não foram relatados efeitos de interações químicas para atrazina, S-
  químicas         metolacloro e monoetilenoglicol em humanos.

  ATENÇÃO               Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                       diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
                                                    722 6001
                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                   Toxicológica
                                           (RENACIAT/ANVISA/MS)
                        As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                          Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                                            Notificação (SINAN/MS)
                          Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                    (Notivisa)
                        Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                      Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 3.251 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 2.917 – 3.623 mg/kg)
DL50 dérmica em ratos: > 2.020 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 1,60 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 2/6
animais apresentaram eritema, reversíveis em até 48 horas. O produto foi considerado
levemente irritante para a pele de coelhos, mas não o suficiente para classificação como
irritante dérmico pelo GHS.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
os animais apresentaram opacidade na córnea (3/6 animais), vermelhidão (6/6 animais) e
quemose (3/6 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (6/6 animais). Os sinais foram
revertidos para todos os animais em até 7 dias. O produto foi considerado levemente irritante
para os olhos, mas não o suficiente para a classificação como irritante ocular pelo GHS.
Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.


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                                                           Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:

Atrazina: Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos Fischer 344, machos e
fêmeas, não demonstraram o aparecimento de tumores. A observação de tumores mamários
e hipofisários ocorreu apenas em ratas fêmeas da linhagem Sprague-Dawley (NOAEL 0,5
mg/kg p.c); estudos mecanísticos ainda demonstraram a não-relevância de seu modo de ação
carcinogênico para humanos. A atrazina não foi mutagênica, clastogênica ou genotóxica nos
testes realizados. Estudos de toxicidade crônica em ratos e camundongos mostraram redução
no ganho de peso corpóreo, diminuição na contagem de eritrócitos e outros parâmetros
hematológicos (NOAEL ratos e camundongos: 3,5 e 30 mg/kg p.c/dia, respectivamente). Em
um estudo de duas gerações, doses acima de 37,5 mg/kg p.c/dia resultaram na redução do
peso corpóreo de adultos e dos filhotes da geração F2 (NOAEL machos e fêmeas: 3,5 e 3,8
mg/kg p.c./dia, respectivamente). Dois estudos investigaram a toxicidade do desenvolvimento
em ratos. No primeiro, a maior dose de 100 mg/kg p.c./dia e no segundo, as doses acima de
70 mg/kg p.c./dia, provocaram redução do consumo de ração e do peso corpóreo. No segundo
estudo, as ratas prenhes apresentaram ainda salivação, secreção oral e nasal, ptose, inchaço
abdominal e sangue na vulva (700 mg/kg p.c./dia). Os efeitos fetais em ambos estudos foram
atribuídos à toxicidade materna. No primeiro estudo, a dose de 100 mg/kg p.c./dia provocou
apenas pequenas alterações esqueléticas, sem comprometimento dos parâmetros
reprodutivos (NOAEL materno e fetal: 25 mg/kg p.c./dia); no segundo, a dose de 700 mg/kg
p.c./dia notadamente induziu diminuição do consumo alimentar e do peso corpóreo e na dose
de 70 mg/kg p.c./dia se observou ossificação incompleta do crânio, dentes e patas (NOAEL
materno e fetal: 10 mg/kg p.c./dia). A toxicidade materna em coelhos expostos à 75 mg/kg
p.c./dia (redução do consumo alimentar e do ganho de peso corpóreo), resultou em aumento
no número de reabsorções, diminuição no número de implantes, diminuição do número de
fetos viáveis, diminuição do peso corpóreo e atraso na ossificação fetal (NOAEL materno e
fetal: 5 mg/kg p.c./dia). Não foi detectada teratogenicidade em nenhuma das espécies.

S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados com
metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em diminuição no
ganho de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e 178 mg/kg p.c. para
ratos machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c. para camundongos machos
e fêmeas, respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose, também se observou alterações
hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas, aumento significativo da incidência de adenomas
hepatocelulares. No entanto, estudos mecanísticos fornecem evidências de que o S-
metolacloro não é hepatocarcinogênico para humanos devido à falta de relevância de seu
modo de ação (NOAEL ratos, 14 mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente,
não é mutagênico em ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os
ratos foram tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou
qualquer efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL
materno e fetal de 76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi
investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro e, para
ambos, houve toxicidade materna nas maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300 mg/kg/dia e
S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e S-metolacloro, 500
mg/kg/dia), com NOAEL materno para ratos de 100 mg/kg/dia (metolacloro) e 50 mg/kg/dia
(S-metolacloro); para coelhos o NOAEL estabelecido foi de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100
mg/kg/dia (S-metolacloro). Não houve toxicidade fetal nos estudos com ratos tratados com S-
metolacloro e coelhos tratados com ambos; o tratamento com metolacloro em ratos resultou
em redução dos pesos corpóreos e ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL

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                                                             Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




fetal metolacloro, 300 mg/kg/dia, S-metolacloro, 1.000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360
mg/kg/dia e S-metolacloro, 500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos.
Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições
repetidas.

Monoetilenoglicol: Ratos expostos cronicamente ao etilenoglicol pela dieta exibiram sinais
de toxicidade renal e efeitos hepáticos. Um estudo realizado pelo NTP (National Toxicology
Program) não identificou aumento na incidência de tumores em camundongos expostos ao
etilenoglicol pela dieta. Um estudo epidemiológico sobre mortalidade por câncer renal também
não indicou risco aumentado para trabalhadores expostos ao etilenoglicol, portanto o
etilenoglicol não é considerado carcinogênico para humanos. Adicionalmente, não há
indicação de mutagenicidade por estudos in vivo e in vitro. O etilenoglicol pode causar
toxicidade no desenvolvimento caracterizada por malformações e variações esqueléticas em
camundongos e ratos quando administrado por gavagem durante o período de organogênese.
Por outro lado, a administração de etilenoglicol em coelhos prenhes durante a organogênese
em doses de até 2.000 mg/kg p.c./dia por gavagem não teve efeito sobre a progênie, enquanto
a dose mais alta foi associada à mortalidade materna substancial (42%). Investigações
subsequentes, tanto in vivo quanto in vitro, estabeleceram que a toxicidade do
desenvolvimento do etilenoglicol em ratos está relacionada ao acúmulo de ácido glicólico no
sangue e à acidose metabólica. A toxicidade do ácido glicólico, tanto in vivo quanto in vitro, é
exacerbada sob condições ácidas e está relacionado a sua distribuição. Quando o etilenoglicol
foi administrado a ratos e coelhos em uma dose tóxica para o desenvolvimento (1.000 mg/kg
p.c./dia), verificou-se que o ácido glicólico foi distribuído preferencialmente no embrião de
ratos em comparação ao sangue materno; o contrário foi observado em coelhos.
Investigações recentes demonstraram que a captação de ácido glicólico no embrião de ratos
ocorre predominantemente por uma proteína transportadora de captação ativa específica,
dependente de pH, consistente com os transportadores de monocarboxilato (MCT) ligados a
prótons. Existem duas isoformas do MCT na placenta, uma isoforma de alta afinidade (MCT1)
e uma isoforma de baixa afinidade (MCT4). Novos resultados indicam que a polaridade dessas
isoformas no sinciciotrofoblasto da placenta de camundongos e ratos é oposta a do coelho e
a da placenta humana. Portanto, propõe-se que o coelho seja a espécie mais apropriada para
avaliar a toxicidade no desenvolvimento do etilenoglicol em humanos. Como tal, uma vez que
o etilenoglicol não é um tóxico para o desenvolvimento no coelho, ele não é considerado tóxico
para a reprodução em humanos.




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                                                          Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE

•   Este produto é:
         Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
         Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
         Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
•   Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no
    solo, podendo atingir áreas vizinhas às áreas tratadas, lençóis freáticos e águas
    superficiais.
•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
    500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
    abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
    moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
•   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
    atividades aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
    d’água. Evite a contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
    do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
    CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
    de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).


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                                                             Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




•    Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
     bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
         Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
         o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
         produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
         telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
         Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
         recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
         Contate a empresa registrante conforme indicado.
         Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
         animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
         visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
         características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
    Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
    ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   • Faça essa operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
        segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:


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   •   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
       invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
       segundos;
   •   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
       sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
       embalagem, por 30 segundos;
   •   Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
    ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
    das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
    no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
     vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
     no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
     de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
     após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
     prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
    próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
     foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

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                                                         Bula Completa – Bula Completa – 19.02.2025




   •   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
       pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
       pelos órgãos competentes.
   •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
       EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
       PRODUTO.
   •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
       INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
       ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
       e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
    o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
    de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
    por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
      específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
      junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
    • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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