Premier Plus
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida/Inseticida
imidacloprido (neonicotinóide) (175 g/L) + triadimenol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
2408
Marca Comercial
Premier Plus
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
imidacloprido (neonicotinóide) (175 g/L) + triadimenol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Quesada gigas
Cigarra-do-cafeeiro

Conteúdo da Bula

                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob n° 002408
   COMPOSIÇÃO:
   1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
   (IMIDACLOPRIDO) ...................................................................................................................................................................... 175 g/L (17,5 % m/v)
   (1RS,2RS;1RS,2SR)-1-(4-chlorophenoxy)-3,3-dimethyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol (TRIADIMENOL) .......................... 250 g/L (25,0 % m/v)
   Outros ingredientes ...................................................................................................................................................................... 735 g/L (73,5 % m/v)

                                 GRUPO                                                                     4A                                                            INSETICIDA
                                 GRUPO                                                                     G1                                                            FUNGICIDA

   CLASSE: Fungicida e inseticida dos grupos químicos triazol e neonicotinoide.

   TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)


   TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1100 - São Paulo/SP - CEP 04779-900, CNPJ:18 459.628/0001-15 -
   Registrada da Secretaria de Agricultura de São Paulo sob n° 663
   (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
   FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Triadimenol: Bayfidan Técnico M - Registro MAPA n° 08299: Adama Makhteshim Ltd. - Neot Hovav, Eco-
   Industrial Park, Beer-Sheva, Israel. Bayfidan Técnico C - Registro MAPA n° 00906: Jiangsu Sword Agrochemical Co. Ltd.: Binhai Economic
   Development Zone, Coastal Industrial Park, P. C. 224500 – China / Jiangsu Sword Agrochemical Co., Ltd. – Nº 1008, East Guanhua Road, Jianhu
   County, 224700, Jiangsu – China. Imidacloprido: Premier Técnico - Registro MAPA nº 06194: Bayer AG – ChemPark, 41538, Dormagen - Alemanha.
   Premier Técnico BCS - Registro MAPA nº 07512: Jiangsu Changqing Agrochemicals Co., Ltd. - No. 8, Sanjiang Road, Jiangdu Economy Development
   Zone, Yangzhou Jiangsu China 225215.


   FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - CEP 26110-120 - Belford Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 -
   Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 -
   Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Cadastro Estadual no IMA nº 2972 / FMC Química do Brasil Ltda. - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 -
   Distrito Industrial III - CEP: 38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registrada no IMA sob n° 201 / Iharabras S.A. Indústrias Químicas.
   - Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0004-82 - Número do registro no CDA/SAA nº
   008/SP / Fersol Indústria e Comércio S.A. - Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP - CNPJ: 47 226.493/0001-
   46 - Número de registro do estabelecimento/Estado - CDA/CFICS/SP nº 031 / Bayer S.A. - Camino de La Costa Brava s/n - 2800 - Zarate, Buenos
   Aires - Argentina. / Bayer S.A. - Calle 18 39 1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia / Bayer AG – ChemPark, 41538, Dormagen - Alemanha.

                                                            Lote, Data de Fabricação, Data de Vencimento: Vide embalagem


                ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                                                          AGITE ANTES DE USAR


                                                                                        CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

                                             Indústria Brasileira (dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)




    CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – MUITO PERIGOSO AO
                                       MEIO AMBIENTE




PREMIER® PLUS_BULA_AGROFIT_07.10.2024
    INSTRUÇÕES DE USO

    O PREMIER® PLUS é um produto sistêmico com ação fungicida e inseticida, exclusivamente desenvolvido para a
    cultura do café.

                     Pragas Controladas           Dose                                                        Intervalo de
                                                          Nº máximo
      Culturas                                   Produto                   Volume de Equipamento de            segurança
                     Nome            Nome                     de
                                                Comercial                    calda   aplicação                   (dias)
                    Comum          Científico             aplicações
                                                  (L/ha)
                                   Hemileia
                   Ferrugem                                                               Jato dirigido
                                   vastatrix                                 50 mL /
                                                                            planta (25 (Esguicho/drench)
                 Bicho-mineiro- Leucoptera
        Café                                    3,0 – 5,0         1           mL em
                    do-café      coffeella                                                   Gotejo
                                                                            cada lado
                   Cigarra-do-     Quesada                                  da planta)
                    cafeeiro        gigas
     ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
     Ferrugem: realizar a aplicação no período de outubro a dezembro, ou no início da estação chuvosa
     com o solo úmido, dependendo do histórico de pressão na região. Utilizar a maior dose em regiões             60
     de maiores índices de pressão da doença. Em caso de reincidência, utilizar outros fungicidas com
     mecanismo de ação distinto recomendado para a cultura.
     Bicho-mineiro e Cigarra: realizar a aplicação no período de outubro a dezembro, ou no início da
     estação chuvosa com o solo úmido, dependendo do histórico de pressão na região. Utilizar a maior
     dose em regiões de maiores índices de infestação. Em caso de reincidência, utilizar outros inseticidas
     com mecanismo de ação distinto e recomendado para a cultura via solo ou foliar.

     Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo e não ultrapassar a dose de 2,2 ml de Premier
     Plus/planta.

    Aplicar após florescimento, onde identificamos as pétalas caídas e secas, no máximo até estádio de
    chumbinho.

     Não deve ser utilizado Premier® Plus em combinação com qualquer outro produto formulado a base
     de Imidacloprido na área.

     Respeitar a dose máxima por hectare recomendada na bula do produto.

    MODO DE APLICAÇÃO:

    PREPARO DE CALDA:
    Diluir o produto na dose recomendada em volume de água suficiente para aplicação de 50 mL / planta (25 mL em
    cada lado da planta).
    Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
    matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
    O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do PREMIER® PLUS deve estar limpo de resíduos
    de outro defensivo.
    Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
    PREMIER® PLUS, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema
    em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda
    de pulverização.
    Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
    sua preparação.
    Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar
    a aplicação.
    No caso de irrigação por gotejamento, considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto
    necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do
    sistema de irrigação e injeção.


    EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

    JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH):
    Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador
    manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o solo ao redor do caule da planta ou em jato
    contínuo, na área de maior concentração das raízes sob a projeção da copa. A calda deve penetrar imediatamente
    ao solo. Remover plantas invasoras do local antes da aplicação.




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    IRRIGAÇÃO POR GOTEJO:
    Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Seguir as
    instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da
    correta regulagem deste equipamento.
    A injeção dos produtos pode ser efetuada utilizando-se diferentes métodos e equipamentos. Porém,
    independentemente do método adotado, a qualidade dos resultados obtidos na irrigação por gotejamento depende
    do cálculo correto de váriáveis como taxa de injeção, quantidade do produto a ser injetada, volume do tanque de
    injeção, dose do produto a ser aplicada na área irrigada, concentração do produto na água de irrigação, entre
    outros.
    Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação
    quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a
    vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente
    ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração
    periódica dos equipamentos.
    O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.

    CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PULVERIZAÇÃO:

    Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de temperatura
    superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento acima de 10 km/h. Nunca aplique
    quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a ocorrência de inversão térmica ou
    correntes convectivas).

                                                                          Velocidade do
                               Temperatura            Umidade do ar
                                                                              vento
                               Inferior a 30°C        Superior a 55%       Entre 3 e 10km/h


    INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
    - Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
    fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
    - Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
    - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
    (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
    importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
    - O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade
    do aplicador.

    Diâmetro das gotas:
    - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a
    grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
    - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
    meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que
    podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o
    potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições
    desfavoráveis.

    Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
    - Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
    necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
    - Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro
    de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
    use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
    - Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas,
    ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas
    com indução de ar por exemplo.
    - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
    vazamentos.

    Ventos:
    - A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.

    Temperatura e Umidade:
    - A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior
    à 55%.
    - Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
    evaporação.




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    Inversão térmica:
    - O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do
    ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
    Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
    noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
    frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo.
    No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
    originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
    a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento
    ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
    Utilize técnicas de redução de deriva.
    Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a
    segurança, sem comprometer sua eficácia

    INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
    Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
    a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
    recomendados para o uso durante a aplicação.

    LIMITAÇÕES DE USO:
    - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses
    recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
    - Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
    estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos
    no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
    - Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
    - É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
    responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
    consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
    - É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
    para culturas de exportação.

    INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
    Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

    INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
    Vide Modo de Aplicação.

    DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
    Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

    INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
    RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
    Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

    INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
    IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
    Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

    INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
    RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
    A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
    econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida
    PREMIER® PLUS pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina –
    Neonicotinóides), Imidacloprido e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
    aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
    Para manter a eficácia e longevidade do PREMIER® PLUS como uma ferramenta útil de manejo de pragas
    agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da
    resistência:
    Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
         •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de
             mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
         •   Usar PREMIER® PLUS ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
             aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
         • Aplicações sucessivas de PREMIER® PLUS podem ser feitas desde que o período residual total do
             “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
         • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
             específico do PREMIER® PLUS, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
             químico dos Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de



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            aplicações recomendadas na bula.
        •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PREMIER® PLUS ou outros produtos do Grupo
            4A (Imidacloprido) quando for necessário;
        •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
            controladas;
        •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
            culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
        •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
        •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
            para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
        •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
            IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

    RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
    O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
    o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a
    perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
    Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
    algumas recomendações:
        •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 (Triadimenol) para o controle
            do mesmo alvo, sempre que possível;
        •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
            como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
        •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
        •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
            sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
        •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem
            ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
            Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura,
            Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

    INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DOENÇAS:
    Manejo Integrado de Pragas:
    Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc. dentro do programa de Manejo
    Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

    Manejo Integrado de Doenças:
    Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
    disponíveis e viáveis de controle.
    O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
    adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

    ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
    PRODUTO PERIGOSO.
    USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

    PRECAUÇÕES GERAIS:
    - Produto para uso exclusivamente agrícola.
    - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
    - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
    - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
    - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
    - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
    - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
      especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
    - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
      criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
    - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
      procure rapidamente um serviço médico de emergência.
    - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
      de crianças e animais.
    - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
      botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
    - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
      limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.




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    PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
    - Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
      mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
      de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
      com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
    - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
      recomendados.
    - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

    PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    - Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
    - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
      entre a última aplicação e a colheita).
    - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
      aplicado o produto.
    - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
      condições climáticas para cada região.
    - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também
      entrem em contato, com a névoa do produto.
    - Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
      mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de
      borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca
      árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

    PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    - Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
      final do período de reentrada.
    - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
      antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
      para o uso durante a aplicação.
    - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
    - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
      entre a última aplicação e a colheita).
    - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
      contaminação.
    - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
      do alcance de crianças e animais.
    - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
    - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
      lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
    - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
    - Não reutilizar a embalagem vazia.
    - No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
      tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das
      calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
      resistentes a produtos químicos.
    - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
      árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
    - A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.


                                ATENÇÃO                        Pode ser nocivo se ingerido.


      PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
      o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
      Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
      lado. Não dê nada para beber ou comer.
      Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
      lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la
      Pele: Em caso de contato, tire a roupa roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
      contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
      Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
      A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




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                                      INTOXICAÇÕES POR PREMIER® PLUS
                                           INFORMAÇÕES MÉDICAS


    As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
    descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

     Grupo químico        Triadimenol - Triazol
                          Imidacloprido - Neonicotinoide
     Classe toxicológica Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
     Vias de exposição    Oral, inalatória, ocular e dérmica.
     Toxicocinética       Imidacloprido: Estudos realizados em animais de laboratório mostraram que cerca de
                          95% do Imidacloprido administrado foi absorvido e distribuído rapidamente por todos os
                          órgãos e tecidos do organismo, sendo excretado quase completamente em 48 horas
                          (aproximadamente 96% da dose administrada), principalmente pela via urinária (75%).
                          A concentração plasmática máxima foi atingida entre 1,1 e 2,5 horas após a
                          administração. A biotransformação do Imidacloprido ocorre principalmente no fígado
                          pelas seguintes vias de degradação: desmetilação oxidativa resultando na formação do
                          ácido 6-cloronicotínico e seus derivados, além de hidroxilação do anel imidazolidine
                          seguido pela conjugação ou remoção da água para formar o metabólito correspondente
                          olefin.
                          Triadimenol: Triadimenol foi rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, atingindo
                          as concentrações máximas nos tecidos 1 a 4 horas após administração. Até 90% da
                          dose administrada foi eliminada pela bile, o que implica circulação êntero-hepática para
                          uma grande parte da dose administrada, a meia-vida foi de 6-15 horas. A eliminação foi
                          praticamente completa. O Triadimenol foi extensivamente metabolizado,
                          predominantemente via oxidação dos grupos t-butyl methyl para formar derivados
                          hydroxy ou carboxy. A clivagem dos grupos chlorophenyl e triazol foi de menor
                          significância. Na urina e nas fezes a maioria dos metabólitos não foi conjugado; na bile
                          os metabólitos foram extensamente conjugados com ácido glucorônico.
     Toxicodinâmica       Imidacloprido: Os inseticidas neonicotinoides promovem a ativação dos receptores
                          nicotinícos (nAChR), encontrados no sistema nervoso central de insetos, induzindo o
                          fluxo de íons através da membrana celular resultando em desbalanço iônico. São
                          relativamente pouco tóxicos para humanos porque interagem menos com os receptores
                          nicotínicos humanos quando comparado aos dos insetos, e não atravessam
                          prontamente a barreira hematoencefálica. Devido a pouca penetração através da
                          barreira hematoencefálica, os efeitos mediados pelo sistema nervoso central não são
                          esperados em baixos níveis de exposição. A toxicidade aguda dos diversos
                          neonicotinoides em mamíferos está predominantemente relacionada ao receptor
                          nicotínico do subtipo 7-alfa, seguido dos subtipos 4-alfa, 2-beta, 3-alfa e 1-alfa. Ações
                          nestes receptores envolvem uma combinação de efeitos agonistas e antagonistas.
                          Triadimenol: O mecanismo de toxicidade nos humanos não é conhecido
     Sintomas e sinais    Produto Formulado:
     clínicos              Exposição Oral: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos) foram
                           observados redução da motilidade e tremores.
                           Exposição dérmica: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos),
                           foi observado eritema, reversível às 48 horas.
                           Exposição ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos) foi
                           observada hiperemia, reversível em 24 horas
     Diagnóstico          O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                          clínico compatível
     Tratamento           Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. Realizar
                          tratamento sintomático e medidas de suporte de acordo com os sinais clínicos
                          apresentados para manutenção dos sinais vitais.
                          Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a irrigação oral e diluição
                          podem ser os únicos procedimentos necessários. Considere a descontaminação
                          gastrointestinal apenas após ingestões consideráveis.A êmese não é recomendada,
                          contudo o vômito espontâneo pode ocorrer .
                          Carvão ativado: administre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de carvão ativado). Dose
                          usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg
                          em crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com intoxicação via oral devem ser
                          observados cuidado quanto ao possível desenvolvimento de irritação ou queimaduras no
                          esôfago ou trato gastrointestinal. Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação
                          ou queimaduras no esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano.
                          Reidrate o paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
                          Após exposição pela via inalatoria, remova o paciente para um local arejado. Cheque as
                          alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a



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                            irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na
                            ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e
                            corticosteroides via oral ou parenteral.
                            Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades copiosas
                            de água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a
                            irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser
                            encaminhado para tratamento específico.
                            Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas contaminadas e lave a área
                            exposta com água e sabão.
                            O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                            impermeáveis.
     Contraindicações       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                            química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado
     Efeitos das         Não conhecidos
     interações químicas
     ATENÇÃO             Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                         informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –
                         ANVISA/MS
                         Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                         Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450
                         Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR)



    MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
    Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

    EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
    EFEITOS AGUDOS:
    DL50 oral em ratos: 2500 mg/kg.
    DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg.
    CL50 inalatória em espécie testada: Não determinada nas condições do teste.
    Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante à pele.
    Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante aos olhos.
    Sensibilidade cutânea em camundongos: O produto não é sensibilizante à pele.
    Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

    EFEITOS CRÔNICOS:
    Imidacloprido:
    Em ratos, no estudo de doses repetidas foi observada mineralização da substância coloide nos folículos tireoidianos.
    As concentrações plasmáticas de TSH, T3 e T4 permaneceram inalteradas excluindo a possibilidade de alteração na
    função da tireoide. Houve decréscimo no ganho de peso, no fígado e tireoide. Houve redução no peso corporal e
    aumento na incidência de retardos de calcificação dos ossos. Com relação aos demais parâmetros requeridos neste
    tipo de estudo não foram observados nenhuma anormalidade ou efeitos significativos. Não há evidências de
    carcinogenocidade, mutagenicidade e teratogenicidade.

    Triadimenol:
    O triadimenol não foi genotóxico e não mostrou potencial carcinogênico para os seres humanos. Causou
    neurotoxicidade em ratos, camundongos e coelhos, porém não foi observada maior sensibilidade dos filhotes quando
    comparados aos adultos. No estudo de duas gerações foi observada toxicidade ao desenvolvimento fetal em presença
    de toxicidade materna (menor viabilidade dos filhotes durante a lactação, menor tamanho das ninhadas, costelas
    superumerarias, perdas pós implantação, menor peso fetal, retardo na ossificação).




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                              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

  Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida, em área total, deve obedecer às recomendações de
  tamanho de gota e zona de não aplicação, se aplicável para modalidade de aplicação recomendada. Não aplique este
  produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de
  abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis
  e sem prejuízo de outras responsabilidades.

  - INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA POLINIZADORES:


                             RESTRIÇÃO QUANTO À PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES

        Este produto apresenta restrições de aplicação por risco a abelhas e outros insetos polinizadores.
        Siga as instruções de aplicação e recomendações para proteção de polinizadores.

        RESTRIÇÕES DE APLICAÇÃO PARA PROTEGER POLINIZADORES:
        • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas. Não aplique o produto no período floração
          das culturas ou plantas invasoras
        • As abelhas e outros insetos polinizadores podem ser expostos a este produto da seguinte forma:
           o Ingestão de resíduos no néctar e/ou pólen quando o produto for aplicado como tratamento de
               semente, solo e/ou aplicação foliar.
           o Nas aplicações terrestres utilizar somente gotas de tamanho médio, médio para grosso e grosso
               respeitando as distâncias de segurança conforme descrito na parte de recomendação de uso
               desta bula.
           o NUNCA utilizar gotas finas ou finas para média nas aplicações.
           o NUNCA utilizar ultra baixo volume (UBV) nas aplicações.
           o Não aplicar o produto próximo ou sobre as colmeias, assim como no horário de maior
               forrageamento de abelhas e insetos polinizadores.
           o Antes da aplicação, informar devidamente os apicultores num raio de 3 km ao redor da propriedade
               para que o apicultor possa tomar medidas necessárias de proteção as colmeias.
           o Remover, antes do tratamento, as plantas invasoras dentro das culturas se estas estiverem com
               flores.
           o Fazer o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP), utilizando produtos biológicos ou seletivos para
               abelhas e polinizadores no período de florescimento das culturas.
           o Informações sobre proteção de abelhas e ou insetos polinizadores podem ser encontradas em:
               https://abelha.org.br
           o Incidentes, durante o uso deste produto que causem prejuízo a abelhas ou polinizadores (por
               exemplo, morte de abelhas) devem ser imediatamente reportados através do telefone: 0800-701-
               0450


    PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
    - Este produto é:
    ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
    ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
    ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
    - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
    - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o
         produto no período de maior visitação das abelhas.
    - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
    - Não utilize equipamento com vazamentos.
    - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
    - Aplique somente as doses recomendadas.
    - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
         contaminação da água.
    - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
         ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

    INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
    CONTRA ACIDENTES:

    -   Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
    -   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
        materiais.



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    -   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    -   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    -   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
    -   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
    -   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
        recolhimento de produtos vazados.
    -   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira
        de Normas Técnicas (ABNT); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros
        de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em
        distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em
        laboratórios).
    -   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

    INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    - Isole e sinalize a área contaminada.
    - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência:
       0800-0243334.
    - Utilize equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
       protetores e máscara com filtros).
    - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
       d’água. Siga as instruções a seguir:
          - Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá
          e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.O produto derramado não deverá mais ser
          utilizado. Neste caso, cosulte o registrante, pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação
          final.
          - Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
          coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
          indicado indicado.
          - Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
          ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
          dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
          produto envolvido.
          - Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 , PÓ QUÍMICO, ETC.,
          ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

    PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
    EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

    EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

    LAVAGEM DA EMBALAGEM:

    Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de
    Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

    • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

    Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
    esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

    -   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na posição vertical
        durante 30 segundos;
    -   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    -   Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
    -   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
    -   Faça esta operação três vezes;
    -   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    • Lavagem sob Pressão:

    Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes
    procedimentos:

    -   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    -   Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
    -   Direcione     o   jato  de     água   para      todas   as   paredes    internas      da    embalagem,      por
        30 segundos;
    -   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    -   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.



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    Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

    -   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
        tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
    -   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
        direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    -   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
    -   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

    Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
    tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.

    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
    ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
    cheias.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
    usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
    compra.

    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
    será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
    a devolução da embalagem vazia.

    - TRANSPORTE

    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
    e pessoas.

    EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

    - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

    - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
    ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
    cheias.

    Use luvas no manuseio dessa embalagem.

    Essa embalagem vazia deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens lavadas.

    - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

    No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
    usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
    compra.

    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
    será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
    a devolução da embalagem vazia.

    - TRANSPORTE

    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
    e pessoas.


    EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)



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    - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

    - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
    ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

    - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

    É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
    no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

    - TRANSPORTE

    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
    e pessoas.

    DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

    A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
    Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

    É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
    FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

    EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
    VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

    A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio ambiente causa
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

    PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

    Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
    indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.

    A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com
    câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

    TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

    O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
    determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
    outros materiais.

    RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
    MUNICIPAL:

    De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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