Orthene 750 BR; Lancer 75 SP; Lascar 75 SP; Orthene 75 SP;
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Acaricida/Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Informações
Número de Registro
2788394
Marca Comercial
Orthene 750 BR; Lancer 75 SP; Lascar 75 SP; Orthene 75 SP;
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca spp.
Cigarrinha
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Batata
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Cebola
Thrips tabaci
Tripes; Tripes-do-fumo
Cenoura
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Feijão
Chalcodermus bimaculatus
Manhoso
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Feijão
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Melão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Milho
Dichelops melacanthus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Trichoplusia ni
Falsa-medideira-da-couve; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Tomate
Helicoverpa zea
Broca-grande-do-fruto; Broca-grande-do-tomate
Tomate
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Tetranychus evansi
Ácaro-vermelho
Tomate
Thrips palmi
Tripes
Conteúdo da Bula
V2024 10 24
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ORTHENE 750 BR
LANCER 75 SP; LASCAR 75 SP; ORTHENE 75 SP
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02788394.
COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ................................. 750,0 g/kg (75,0% m/m)
Outros Ingredientes ................................................................................ 250,0 g/kg (25,0% m/m)
GRUPO 1B INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.
CLASSE: Inseticida e acaricida, sistêmico, de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Organofosforado (Acefato)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel em água (SP)
TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Avenida Maeda, s/n, Prédio Comercial, Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0001-52 – Telefone: (19) 3794-5600
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ACEFATO TÉCNICO ADAMA BR – REGISTRO MAPA Nº 1418
Adama Ltd.
93 East Beijing Road, 434001, Jingzhou, Hubei – China.
Adama Ltd. (Planta 2)
Nº 16 Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province, China
ACEFATO TÉCNICO SB – REGISTRO MAPA Nº 7310
Coromandel International Limited.
Plot nº2102, GIDC, Sarigam – 395 155, Valsad District, Gujarat State – Índia.
ACEFATO TÉCNICO SINON – REGISTRO MAPA Nº 03706
Sinon Chemical (China) Co., Ltd
Nº 28 Beicun Road Zhelin Town Fengxian District Shangai – China.
Sinon Corporation
Nº101, Nanrong Road, Da Du District, Taichung City 43245, Taiwan – China.
Sinon Chemical (Nantong) Co., Ltd.
No.28, Haibin Road 4, YangKou Chemical Industrial Park, Rudong County, China
ORTHENE TÉCNICO – REGISTRO MAPA Nº 02728794
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio – Japão.
ORTHENE TÉCNICO HOKKO – REGISTRO MAPA Nº 02911
Arysta LifeScience Corporation
8-1, Akashi-cho, Chuo-Ku, 104-6501, Tóquio – Japão.
Hunan Yuanjiang Chifeng Agricultural Chemical Co. Ltd
Nanzui, 413104 Yuanjiang, Hunan – China.
Jiahua Chemicals Corporation
5 Wujing Road, Jiaxing City 314021, Zhejiang – China.
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400 Xinyi, Jiangsu – China.
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NACL Industries Limited
Plot nº 177, P.O. Allinagaram, Etcherla Mandal Srikakulam Andhra Pradesh – Índia.
Nantong Weilike Chemical Co. Ltd
Forth Yangkou Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone, Rudong
County Nantong, Jiangsu – China.
Rallis Índia Limited
Plot Nº D 26 MIDC, Lote Parshuram, Taluka-Khed, District Ratnagiri - 415 722, Maharashtra - Índia
Zhejiang Jiahua Group Co., Ltd
1 Binhai Road, Hangzhou Bay Bridge New Zone, Haiyan Economic Development Zone Zhejiang – China.
Zhejiang Linghua Industry Co., Ltd.
131 Ren Min Rd, Linghu Town, Huzhou City 313018, Zhejiang – China.
ACEFATO TÉCNICO UPL – REGISTRO MAPA Nº 03709
Superform Chemistries Limited
Plot Nº 3405/3406, G.I.D.C., Ankleshwar - 393002, District - Bharuch, State - Gujarat, Índia
FORMULADOR:
Arysta Lifescience S.A.S.
Route d´Artix, BP 80, 64150 Nogueres - França
FMC Química do Brasil Ltda.
Avenida Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-760
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 210
Fersol Indústria e Comércio Ltda
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5, Olhos dágua, Mairinque/SP, CEP: 18120-970
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 031
IQL - Indústrias Químicas de Lorena Ltda
EPP Rua Hum esq. c Rua Seis, s/ n°, Lote Industrial, Roseira/SP, CEP: 12580-000
CNPJ: 48.284.749/0001-34 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 266
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Avenida Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, Sorocaba/SP, CEP: 18087-170
CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 8
Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda.
Rodovia Raposo Tavares, km 113, Barreiro, Araçoiaba da Serra/SP, CEP: 18190-000
CNPJ: 64.687.015/0001-52 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 572
Micro Service Indústria Química Ltda.
Rua Minas Gerais, 310, Canhema, Diadema/SP, CEP: 09941-760
CNPJ: 43.352.558/0001-49 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 079
Ouro Fino Química S.A
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, lote 5, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-750
CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 8.764
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial III, Uberaba/MG, CEP: 38044-755
CNPJ: 23.361.306/0001-79 – Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 2.972
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.
Avenida Wilson Camurça, 2138, Distrito Industrial I, Maracanaú/CE, CEP: 61939-000
CNPJ: 07.467.822/0001-26 – Cadastro no Estado (SEMACE/CE) nº 358/2021 DICOP
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Professor Zeferino Vaz SP 332, km 127,5, s/nº, Santa Terezinha, Paulínia/SP, CEP: 13148-915
CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 453
United Phosphorus (India) LLP.
Plot Nº 3210/3201-A, GIDC., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat - Índia
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A
Avenida Maeda, s/n°, Distrito Industrial, Ituverava/SP, CEP: 14500-000
CNPJ: 02.974.733/0003-14 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, Km 122, Salto de Pirapora/SP, CEP: 18160-000
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CNPJ: 02.974.733/0010-43 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153
UPL Limited. (Unit 3)
Plot Nº 3101/3102, G.I.D.C., Ankleshwar, 393002, District Bharuch, Gujarat – Índia
Ultrafine Technologies Ind. e Com. de Produtos Químicos Ltda.
Rua Alberto Guizo, nº859, Distrito Industrial João Narezzi, Indaiatuba/SP, CEP: 13347-402
CNPJ: 50.025.469/0001-53 – Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 466
Zhejiang Jiahua Group Co., Ltd
1 Binhai Road, Hangzhou Bay Bridge New Zone, Haiyan Economic Development Zone Zhejiang – China.
Zhejiang Linghua Industry Co., Ltd.
131 Ren Min Rd, Linghu Town, Huzhou City 313018, Zhejiang - China.
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA, A RECEITA E A CARTILHA INFORMATIVA
PARA A COMPLEMENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O ACEFATO E CONSERVE-OS EM SEU
PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
ORTHENE 750 BR é um inseticida e acaricida sistêmico do grupo químico organofosforado, com ação por
contato e ingestão, indicado para aplicação foliar no controle de pragas da parte aérea das culturas
indicadas, conforme quadro abaixo:
PRAGA VOLUME NÚMERO
ÉPOCA E INTERVALO
CULTURA Nome comum DOSE DE MÁXIMO DE
DE APLICAÇÃO
(Nome científico) CALDA APLICAÇÃO
Pulgão-do-algodoeiro
0,75 - 1,0 kg/ha
(Aphis gossypii)
Ácaro-rajado
0,5 - 0,75 kg/ha
(Tetranychus urticae)
Lagarta-das-maçãs
1,0 - 1,5 kg/ha
(Heliothis virescens)
300-400
Tripes
0,5 - 0,75 kg/ha L/ha
ALGODÃO (Frankliniella schultzei) 2
Tripes Os tratamentos
(Caliothrips devem ser iniciados
brasiliensis) 0,4 - 0,5 kg/ha quando as pragas
Curuquerê alcançarem o nível de
(Alabama argillacea) dano econômico e
repetidos, se
Lagarta-do-algodão
0,8 – 1,2 kg/ha 300 L/ha necessário, de acordo
(Helicoverpa armigera)
com o número
Tripes-do-amendoim
máximo de aplicação
(Caliothrips
para cada cultura,
brasiliensis)
respeitando-se o
Tripes-do-amendoim 0,4 - 0,5 kg/ha
intervalo mínimo de
(Enneothrips flavens) 300-400
AMENDOIM 1 10 dias entre cada
Cigarrinha-verde L/ha
aplicação. Para os
(Empoasca spp)
casos com indicação
Lagarta-do-pescoço- de mais de uma dose,
vermelho 0,5 - 1,0 kg/ha adotar as menores
(Stegasta bosquella) para níveis de
Pulgão-verde infestações das
(Myzus persicae) pragas mais baixos e
Pulgão-das-solanáceas as maiores para
400 - 600
(Macrosiphum 0,4 - 0,6 kg/ha níveis de infestações
L/ha
euphorbiae) mais altos.
Cigarrinha-verde
BATATA (Empoasca kraemeri) 3
Traça-da-batatinha
(Phthorimaea
operculella) 750 –
0,75 - 1,5 kg/ha
Lagarta-militar 1500L/ha
(Spodoptera
frugiperda)
As aplicações devem
ser realizadas no
início da infestação,
repetindo se
Tripes 100 a 300
CEBOLA 0,6 a 1,2 kg/ha 2 necessário após 14
(Thrips tabaci) L/ha
dias da primeira
aplicação. Utilizar as
maiores doses em
condições de altas
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PRAGA VOLUME NÚMERO
ÉPOCA E INTERVALO
CULTURA Nome comum DOSE DE MÁXIMO DE
DE APLICAÇÃO
(Nome científico) CALDA APLICAÇÃO
infestações, regiões
com histórico de
ocorrência da praga
ou condições
climáticas muito
favoráveis ao
desenvolvimento da
praga. Utilizar
adjuvante de calda na
dose recomendada
pelo fabricante.
As aplicações devem
ser realizadas no
início da infestação,
repetindo se
necessário após 14
dias da primeira
aplicação. Utilizar as
Lagarta-falsa-
maiores doses em
medideira 100 a 300
CENOURA 0,75 a 1,0 kg/ha 2 condições de altas
(Chrysodeixis L/ha
infestações, regiões
includens)
com histórico de
ocorrência da praga
ou condições
climáticas muito
favoráveis ao
desenvolvimento da
praga.
Cochonilha-pardinha Os tratamentos
(Selenaspidus devem ser iniciados
articulatus) quando as pragas
Cochonilha-da-raiz alcançarem o nível de
(Parlatoria pergandii) dano econômico e
CITROS 1,0-1,5 kg/ha 2000 L/ha 2
Cochonilha-de-placa repetidos, se
(Orthezia praelonga) necessário, de acordo
Bicho-furão com o número
(Ecdytolopha máximo de aplicação
aurantiana) para cada cultura,
Lagarta-enroladeira- respeitando-se o
das-folhas intervalo mínimo de
(Hedylepta indicata) 10 dias entre cada
0,5 - 1,0 kg/ha
Vaquinha-verde- aplicação. Para os
amarela casos com indicação
(Diabrotica speciosa) de mais de uma dose,
300 - 400
FEIJÃO Tripes-do-prateamento 1 adotar as menores
L/ha para níveis de
(Caliothrips 1,0 kg/ha
brasiliensis) infestações das
Mosca-branca (Bemisia pragas mais baixos e
tabaci) as maiores para
0,2 - 0,50 kg/ha níveis de infestações
Cigarrinha-verde
(Empoasca kraemeri) mais altos.
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PRAGA VOLUME NÚMERO
ÉPOCA E INTERVALO
CULTURA Nome comum DOSE DE MÁXIMO DE
DE APLICAÇÃO
(Nome científico) CALDA APLICAÇÃO
Pulgão-das-
MELÃO inflorescências 0,25 kg/ha 400 L/ha 3
(Aphis gossypii)
Aplicar quando
observada a presença
da praga (colônias)
Pulgão-do-milho nos cartuchos das
(Rhopalosiphum plantas jovens, no
maidis) pendão e na bainha
das folhas superiores,
150 – 200 com intervalos de 10
MILHO 0,8 – 1,0 kg/ha 2
L/ha dias.
Efetuar a primeira
aplicação entre o 1ª e
Percevejo-barriga- o 5° dia após a
verde (Dichelops emergência da
melacanthus) cultura e a segunda
sete dias após a
primeira.
Lagarta-da-soja
(Anticarsia gemmatalis)
0,75 - 1 kg/ha
Percevejo-da-soja
(Nezara viridula)
Lagarta-mede-palmo
0,2 - 0,5 kg/ha Os tratamentos
(Trichoplusia ni)
Percevejo-verde- devem ser iniciados
pequeno (Piezodorus quando as pragas
guildinii) 0,8 - 1,0 kg/ha alcançarem o nível de
Broca-das-axilas dano econômico e
300-400 repetidos, se
SOJA (Epinotia aporema) 2
L/ha necessário, de acordo
Percevejo-marrom
1 kg/ha com o número
(Euschistus heros)
máximo de aplicação
Tripes-do-feijoeiro
para cada cultura,
(Caliothrips phaseoli)
respeitando-se o
Tripes 0,5 kg/ha
intervalo mínimo de
(Frankliniella rodeos)
10 dias entre cada
Tripes(F. schultzei)
aplicação. Para os
Lagarta-enroladeira-
casos com indicação
das-folhas 0,6 - 1,0 kg/ha de mais de uma dose,
(Hedylepta indicata) adotar as menores
Pulgão-verde para níveis de
(Myzus persicae) infestações das
Pulgão-das-solanáceas 1 kg/ha pragas mais baixos e
(Macrosiphum as maiores para
euphorbiae) níveis de infestações
TOMATE 500 - 750
Tripes 3 mais altos.
Industrial L/ha
(Thrips palmi)
Vaquinha-verde-
0,5 - 0,75 kg/ha
amarela
(Diabrotica speciosa)
Minadora-das-folhas
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PRAGA VOLUME NÚMERO
ÉPOCA E INTERVALO
CULTURA Nome comum DOSE DE MÁXIMO DE
DE APLICAÇÃO
(Nome científico) CALDA APLICAÇÃO
(Lyriomyza
huidobrensis)
Broca-grande-do-fruto
(Helicoverpa zea) 750 -
0,75 - 1,0 kg/ha
Ácaro-vermelho 1000L/ha
(Tetranychus evansi)
MODO DE APLICAÇÃO:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar
bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas
médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de
gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não
haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A faixa
recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. A altura da barra e o espaçamento entre bicos
deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomendação específica para arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina). Utilizar pontas que
produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para
boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e
o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar
velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento
operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não
haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. Ajustes no
volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no
direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no
alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos
deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos),
conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam
devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha
de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de
ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu
nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente as embalagens hidrossolúveis
no tanque ou pré-misturador. Adicione a embalagem fechada e jamais corte ou abra a embalagem
hidrossolúvel. Mantenha a agitação totalmente ligada no tanque ou no pré-misturador por no mínimo 5
minutos após a adição da última embalagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do
pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é
recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser
adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da
calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador
de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba
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centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade
de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções,
em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem
haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize
produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de
barra.
Condições meteorológicas durante a aplicação:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva,
conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20
minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água
contaminada;
2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque
todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar
ar na bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos
bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio,
desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que
por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
1- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada
de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o
conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina
do pulverizador desligada;
2- Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
3- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada
de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em
local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque
todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar
ar na bomba ao ser ligada novamente;
5- Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada
de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta
de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Observação: Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio,
desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que
por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
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INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a
colheita):
Culturas Intervalo de segurança (dias)
Amendoim, Feijão, Melão, Soja 14
Algodão, Batata, Cebola, Citros 21
Cenoura, Milho, Tomate industrial 35
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo
de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as
recomendações de uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide dados RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 1B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ORTHENE 750 BR pertence ao grupo 1B (Inibidores de Acetilcolinesterase – Organofosforado) e
o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ORTHENE 750 BR como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução
da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
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• Usar ORTHENE 750 BR ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo
de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ORTHENE 750 BR podem ser feitas desde que o período residual total do
“intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do ORTHENE 750 BR, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo
químico Organofosforado não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de
aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ORTHENE 750 BR ou outros produtos do
Grupo 1B quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
Aviso ao Usuário: ORTHENE 750 BR deve ser utilizado exclusivamente de acordo com as recomendações
de bula/rótulo. Recomendamos a leitura da Cartilha Informativa que acompanha o produto de forma
complementar às informações da bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
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botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro mecânico classe P3); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até
o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
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Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode ser nocivo se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
- INTOXICAÇÕES POR ORTHENE 750 BR -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
GRUPO QUÍMICO Acefato: Organofosforado
CLASSE
Categoria 5 – Produto Improvável De Causar Dano Agudo
TOXICOLÓGICA
Dérmica e inalatória.
VIAS DE EXPOSIÇÃO Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Acefato: O acefato é absorvido pela pele, trato respiratório e trato
gastrintestinal, favorecido pela presença de solventes e tensoativos na
formulação.
Após a absorção, ele é rapidamente distribuído por todos os tecidos do
TOXICOCINÉTICA
organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde é metabolizado. A
eliminação ocorre principalmente pela urina (em média, 90%), com uma
pequena porção sendo eliminada pelas fezes (1%). Sua meia-vida varia muito,
dependendo da composição da formulação e da via de administração.
Acefato: O acefato inibe permanentemente a enzima acetilcolinesterase, o que
impede a degradação do mediador nervoso acetilcolina, que então se acumula
nas terminações nervosas. Disso, resulta uma hiperestimulação de células
TOXICODINÂMICA
musculares, glandulares, ganglionares, do sistema nervoso autônomo
(causando efeitos muscarínicos - SN parassimpático - e nicotínicos - SN
simpático e motor) e do sistema nervoso central (SNC).
Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado
possivelmente nocivo se ingerido, em contato com a pele e se inalado. O
produto não apresentou potencial de irritação dérmica ou ocular e também não
SINTOMAS E foi observado potencial de sensibilização dérmica em estudos em animais.
SINAIS CLÍNICOS
Acefato: O acefato causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou
em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da
toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e
da frequência da exposição ao agrotóxico e de exposições prévias a outros
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inibidores da colinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos
muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central:
- Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia,
lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão borrada, bradicardia,
cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação,
hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
- Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial,
mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral,
indicativos de gravidade. Pode haver paralisia da musculatura respiratória,
levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial
podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
- Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação,
confusão mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões
e coma.
Também podem ocorrer manifestações tardias:
- Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução
da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos
respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o
pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver
comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A
crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode
prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.
- Neuropatia retardada induzida por organofosforados: neuropatia
simétrica, distal, sensitivo motora que aparece em 14 a 28 dias após a
exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e
centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de
extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou
anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas.
- Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa pode ser observado.
Risco de síndromes extrapiramidais tardias e doença de Guillain-Barré. Em
embriões e fetos, há risco de alteração do neuro desenvolvimento.
Acefato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de
quadro clínico compatível, associado ou não à redução da atividade da
colinesterase. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição
recente importante. Queda de 50% é geralmente associada à exposição
intensa. A pseudocolinesterase sérica é um indicador sensível, mas não
específico. Ambas podem demorar 3-4 meses para se normalizar. É importante
lembrar que a atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e
de um indivíduo para outro. A identificação das substâncias e seus metabólicos
DIAGNÓSTICO
em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável.
Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia,
creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria,
ECG (prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema pulmonar e
aspiração).
Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
TRATAMENTO respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
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segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem
estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca
e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por acefato. Avaliar a necessidade de administração de carvão
ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e paciente ainda
assintomático, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: a lavagem gástrica não é recomendada devido ao risco de
aspiração. Somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da
substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser
realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação,
conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
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tratamento específico.
Tratamento específico e antídoto:
Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. Dose de 1,0-4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a
0,05 mg/kg em crianças, por via EV, diluída em soro fisiológico na proporção
de 1:2. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. As preparações de
atropina disponíveis no mercado têm, normalmente, a concentração de 0,25 ou
0,50 mg/mL.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico e se
baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na
constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento
de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele, boca seca,
pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a
dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de
taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. São
indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente por pelo
menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas,
com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A ação letal dos
organofosforados é comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos
mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da
musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por
hipóxia.
A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) - A pralidoxima constitui um antídoto específico para
organofosforados. Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase.
Seu efeito é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e na prevenção da
Síndrome intermediária, tendo pouca eficácia sobre os efeitos muscarínicos. A
pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de contaminação
importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser
mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em
intoxicações por compostos lipossolúveis.
Concentrações terapêuticas devem ser mantidas para restabelecer o máximo
da atividade enzimática até a eliminação do acefato.
Dose de ataque:
Adultos: 1 g, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via IM ou SC,
em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico. Pode
ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não
ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente via EV, podendo ser utilizada via
IM ou SC. Não exceder 4 mg/kg/min.
A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses,
com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob
o controle médico.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Monitorar o paciente cuidadosamente no começo da toxicidade por atropina,
a qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
hipertermia, delírio e retenção urinária.
- Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob
controle médico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
CONTRAINDICAÇÕES pneumonite química.
A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.
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Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas,
devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina,
succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina)
EFEITOS DAS
INTERAÇÕES Acefato: Possui efeitos sinérgicos com outros organofosforados ou carbamatos.
QUÍMICAS
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede
Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 e (19) 3518 5465
Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000-5000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (>24,215 mg/L/4h).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos não produziu sinais de irritação
dérmica e o estudo foi concluído em 72 horas. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não
irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia e edema
na conjuntiva, que foram completamente revertidos dentro de 72 horas após a aplicação. Não foram
observados efeitos na íris ou na córnea dos animais testados. Nas condições de teste, o produto foi
classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Acefato: Após administração oral crônica de Acefato, foram observadas inibição da atividade da enzima
acetilcolinesterase eritrocitária e plasmática (ratos e camundongos); hepatotoxicidade; toxicidade
pulmonar; rinite (camundongos) e alterações comportamentais.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
– Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
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atingir principalmente águas subterrâneas.
– Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
– Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não
aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
– Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
– Não utilize equipamento com vazamentos.
– Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
– Aplique somente as doses recomendadas.
– Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
a contaminação da água.
– A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
– Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
– O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
– A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
– O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
– Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
– Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
– Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
– Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
– Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
– Isole e sinalize a área contaminada.
– Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de
Insumos Agropecuários S.A. Telefone de emergência: 0800 707 7022 / (19) 3518-5465.
– Utilize equipamentos de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
– Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
– Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
– Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
– Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
– Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL:
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA
E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
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t: (19) 3794-5600
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes as
atividades agrícolas.
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