Orondis Ultra
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (30 g/L) + mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
03622
Marca Comercial
Orondis Ultra
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (30 g/L) + mandipropamid (éter mandelamida) (250 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Caju
Phytophthora nicotianae
Podridão-do-fruto
Caju
Phytophthora nicotianae var. nicotianae
Podridãodo-fruto
Caqui
Phytophthora nicotianae var. nicotianae
Podridãodo-fruto
Figo
Phytophthora nicotianae var. nicotianae
Podridão-do-fruto
Goiaba
Phytophthora nicotianae var. nicotianae
Requeima
Mangaba
Phytophthora nicotianae var. nicotianae
Podridão-do-fruto
Plantas Ornamentais
Peronospora sparsa
Mildio
Rosa
Peronospora sparsa
Míldio
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    ORONDIS ULTRA
                                                                               Bula completa 24.04.2025


                                                                              Logomarca do produto


                                     ORONDIS ULTRA
        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 03622

COMPOSIÇÃO:
(RS)-2-(4-chlorophenyl)-N-[3-methoxy-4-(prop-2-ynyloxy)phenethyl]-2-(prop-2-
ynyloxy)acetamide (MANDIPROPAMIDA)……….........…....….…250 g/L (25,0% m/v)
(5RS)-5-(2,6-difluorophenyl)-4,5-dihydro-3-[2-(1-{[5-methyl-3-(trifluoromethyl)-1H-
pyrazol-1-yl]acetyl}-4-piperidyl)thiazol-4-yl]isoxazole
(OXATIAPIPROLINA)…….................................................................30 g/L (3,0% m/v)
Outros ingredientes:.....................................................................803 g/L (80,3% m/v)

             GRUPO                                  H5                            FUNGICIDA
             GRUPO                                  F9                            FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO     QUÍMICO:   MANDIPROPAMIDA       (ÉTER  MANDELAMIDA)                                              E
OXATIAPIPROLINA (PIPERIDINIL TIAZOL IZOXAZOLINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MANDIPROPAMID TÉCNICO – Registro MAPA nº 09708:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle au Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
OXATHIAPIPROLIN TÉCNICO - Registro MAPA nº TC08521:
Allessa GmbH - Standort Höchst Industriepark Höchst, 65926, Frankfurt am Main -
Alemanha.
Allessa GmbH - Alt-Fechenheim, 60386, Frankfurt am Main - Alemanha.
Corteva Agriscience Spain, S.L. - Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias -
Espanha.
Saltigo GmbH - ChemPark Leverkusen, 51369, Leverkusen – Alemanha.




                                                     1
                                                                  ORONDIS ULTRA
                                                             Bula completa 24.04.2025


FORMULADOR:
Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska -
EUA.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina/PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - Taquari/RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22.335 - Q. 14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP:38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Cadastro no IMA/MG sob nº 2.972.
Syngenta S.A - Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena - Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen,
1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta”.

             Nº do Lote ou da Partida:
             Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
             Data de Vencimento:

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                             AGITE ANTES DE USAR

  Indústria Brasileira (Dispor desse termo quando houver processo fabril no Brasil,
     conforme previsto no Art. 4° do Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010.)

  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO - PRODUTO NÃO
                            CLASSIFICADO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE
             III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                         2
                                               ORONDIS ULTRA
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Cor da faixa: Verde PMS Green 347 C




                                      3
                                                                          ORONDIS ULTRA
                                                                     Bula completa 24.04.2025

    INSTRUÇÕES DE USO:

            DOENÇAS         DOSES (p.c.)
               Nome                            NÚMERO VOLUME
                                                                      ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO
CULTURAS     Comum           mL                   DE     DE
                                      mL                              DE APLICAÇÃO
              (Nome         p.c./             APLICAÇÃO CALDA
                                    p.c./ha
            Científico)     100L
                                                                      ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                      preventivamente ou no máximo no
                                                                      aparecimento       dos    primeiros
                                                                      sintomas,       reaplicando      se
             Requeima                                                 necessário em intervalo de até 7
                                                                      dias, dependo da evolução da
           (Phythophthora                                             doença. Realizar no máximo 2
              heveae)                                   Aplicação     aplicações. Se forem necessárias
                            140 a   700 a
  CAJU                                              2   terrestre:    mais aplicações, intercalar com
                             200    1.000
            (Phytophthor                                500 L/ha      fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
            a nicotianae                                              químico(s). Utilizar as doses mais
                 var.                                                 baixas sob condições de menor
             nicotianae)                                              pressão da doença. Já as maiores
                                                                      doses devem ser utilizadas sob
                                                                      condições de maior pressão da
                                                                      doença (clima muito favorável e/ou
                                                                      histórico de doença na região).
                                                                      ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                      preventivamente ou no máximo no
                                                                      aparecimento       dos    primeiros
                                                                      sintomas,       reaplicando      se
                                                                      necessário em intervalo de até 7
                                                                      dias, dependo da evolução da
             Requeima                                                 doença. Realizar no máximo 2
            (Phytophthor                                Aplicação     aplicações. Se forem necessárias
                            140 a   700 a
 CAQUI      a nicotianae                            2   terrestre:    mais aplicações, intercalar com
                             200    1.000
                 var.                                   500 L/ha      fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
             nicotianae)                                              químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                      baixas sob condições de menor
                                                                      pressão da doença. Já as maiores
                                                                      doses devem ser utilizadas sob
                                                                      condições de maior pressão da
                                                                      doença (clima muito favorável e/ou
                                                                      histórico de doença na região).
                                                                      ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                      preventivamente ou no máximo no
                                                                      aparecimento       dos    primeiros
                                                                      sintomas,       reaplicando      se
             Requeima                                                 necessário em intervalo de até 7
            (Phytophthor                                Aplicação     dias, dependo da evolução da
                            140 a   700 a
  FIGO      a nicotianae                            2   terrestre:    doença. Realizar no máximo 2
                             200    1.000
                 var.                                   500 L/ha      aplicações. Se forem necessárias
             nicotianae)                                              mais aplicações, intercalar com
                                                                      fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                                      químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                      baixas sob condições de menor
                                                                      pressão da doença. Já as maiores


                                                4
                                                                        ORONDIS ULTRA
                                                                   Bula completa 24.04.2025


           DOENÇAS        DOSES (p.c.)
              Nome                           NÚMERO VOLUME
                                                                    ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO
CULTURAS    Comum          mL                   DE     DE
                                    mL                              DE APLICAÇÃO
             (Nome        p.c./             APLICAÇÃO CALDA
                                  p.c./ha
           Científico)    100L
                                                                    doses devem ser utilizadas sob
                                                                    condições de maior pressão da
                                                                    doença (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).

                                                                    ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                    preventivamente ou no máximo no
                                                                    aparecimento       dos    primeiros
                                                                    sintomas,       reaplicando      se
                                                                    necessário em intervalo de até 7
                                                                    dias, dependo da evolução da
           Requeima
                                                                    doença. Realizar no máximo 2
           (Phytophthor                               Aplicação     aplicações. Se forem necessárias
                          140 a   700 a
 GOIABA    a nicotianae                           2   terrestre:    mais aplicações, intercalar com
                           200    1.000
                var.                                  500 L/ha      fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
            nicotianae)                                             químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                    baixas sob condições de menor
                                                                    pressão da doença. Já as maiores
                                                                    doses devem ser utilizadas sob
                                                                    condições de maior pressão da
                                                                    doença (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).

                                                                    ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                    preventivamente ou no máximo no
                                                                    aparecimento       dos    primeiros
                                                                    sintomas,       reaplicando      se
                                                                    necessário em intervalo de até 7
                                                                    dias, dependo da evolução da
           Requeima
                                                                    doença. Realizar no máximo 2
           (Phytophthor                               Aplicação     aplicações. Se forem necessárias
                          140 a   700 a
MANGABA    a nicotianae                           2   terrestre:    mais aplicações, intercalar com
                           200    1.000
                var.                                  500 L/ha      fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
            nicotianae)                                             químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                    baixas sob condições de menor
                                                                    pressão da doença. Já as maiores
                                                                    doses devem ser utilizadas sob
                                                                    condições de maior pressão da
                                                                    doença (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).




                                              5
                                                                        ORONDIS ULTRA
                                                                   Bula completa 24.04.2025


            DOENÇAS       DOSES (p.c.)
               Nome                          NÚMERO VOLUME
                                                                    ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO
CULTURAS     Comum         mL                   DE     DE
                                    mL                              DE APLICAÇÃO
              (Nome       p.c./             APLICAÇÃO CALDA
                                  p.c./ha
            Científico)   100L
                                                                    ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                    preventivamente ou no máximo no
                                                                    aparecimento      dos     primeiros
                                                                    sintomas,       reaplicando      se
                                                                    necessário em intervalo de até 7
                                                                    dias, dependo da evolução da
                                                                    doença. Realizar no máximo 3
               Míldio                                               aplicações. Se forem necessárias
 PLANTAS                                              Aplicação
            (Peronospor   80 a    400 a                             mais aplicações, intercalar com
ORNAMENTA                                         3   terrestre:
             a sparsa)    200     1000                              fungicida(s) de outro(s) grupos
    IS*                                               500 L/ha
                                                                    químico(s).
                                                                    Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                    condições de menor pressão da
                                                                    doença. Já as maiores doses
                                                                    devem ser utilizadas sob condições
                                                                    de maior pressão da doença (clima
                                                                    muito favorável e/ou histórico de
                                                                    doença na região).
                                                                    ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                    preventivamente ou no máximo no
                                                                    aparecimento      dos     primeiros
                                                                    sintomas,       reaplicando      se
                                                                    necessário em intervalo de até 7
                                                                    dias, dependo da evolução da
                                                                    doença. Realizar no máximo 3
                                                                    aplicações. Se forem necessárias
               Míldio                                 Aplicação
                          80 a    400 a                             mais aplicações, intercalar com
  ROSA*     (Peronospor                           3   terrestre:
                          200     1000                              fungicida(s) de outro(s) grupos
             a sparsa)                                500 L/ha
                                                                    químico(s).
                                                                    Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                    condições de menor pressão da
                                                                    doença. Já as maiores doses
                                                                    devem ser utilizadas sob condições
                                                                    de maior pressão da doença (clima
                                                                    muito favorável e/ou histórico de
                                                                    doença na região).




                                              6
                                                                                    ORONDIS ULTRA
                                                                               Bula completa 24.04.2025


                   DOENÇAS         DOSES (p.c.)
                      Nome                            NÚMERO VOLUME
                                                                                ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO
  CULTURAS          Comum          mL                    DE     DE
                                             mL                                 DE APLICAÇÃO
                     (Nome        p.c./              APLICAÇÃO CALDA
                                           p.c./ha
                   Científico)    100L

                                                                                ÉPOCA: Iniciar as aplicações
                                                                                preventivamente ou no máximo no
                                                                                aparecimento       dos    primeiros
                                                                                sintomas,       reaplicando      se
                                                                                necessário em intervalo de até 7
                                                                                dias, dependo da evolução da
                                                                                doença. Realizar no máximo 2
                      Míldio      140 a    700 a                  Aplicação     aplicações. Se forem necessárias
     UVA          (Plasmopara      200     1.000           2      terrestre:    mais aplicações, intercalar com
                     viticola)                                    500 L/ha      fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                                                químico(s). Utilizar as doses mais
                                                                                baixas sob condições de menor
                                                                                pressão da doença. Já as maiores
                                                                                doses devem ser utilizadas sob
                                                                                condições de maior pressão da
                                                                                doença (clima muito favorável e/ou
                                                                                histórico de doença na região).
* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas
pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto
em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de
sua aplicação em maior escala.
De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas
ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir
mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para
ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).



        MODO DE APLICAÇÃO:
        ORONDIS ULTRA deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água,
        para as culturas registradas.
        A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
        fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
        utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio
        de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação
        é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas,
        a ser utilizado.

        Aplicação terrestre:

        Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
        cobertura foliar da cultura.
        O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
        forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado ou
        tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico
        vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro


                                                       7
                                                                     ORONDIS ULTRA
                                                               Bula completa 24.04.2025


mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma densidade de gotas
mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia
do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do
fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com
umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30°C;
- Umidade relativa do ar: Acima de 50%;
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h;
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Modo de preparo de calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
      seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário.
      Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com
      água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do
      produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

      CULTURA                  DIAS
         Caju                    7
        Caqui                    7
         Figo                    7
        Goiaba                   7
       Mangaba                   7
 Plantas Ornamentais           UNA
         Rosa                  UNA
         Uva                     7
UNA - Uso Não Alimentar


                                           8
                                                                     ORONDIS ULTRA
                                                                Bula completa 24.04.2025



INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água. Utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre
elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.


Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ORONDIS ULTRA não
causa fitotoxicidade para as culturas indicadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais
que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o
USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a
ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em
maior escala.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


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                                                                     ORONDIS ULTRA
                                                                Bula completa 24.04.2025



INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência
dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos H5 e
       F9 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
       com gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
       aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

               GRUPO                    H5                  FUNGICIDA
               GRUPO                    F9                  FUNGICIDA

O produto fungicida ORONDIS ULTRA é composto por um éter mandelamida,
mandipropamida, e um piperidinil-tiazole-isoxazolina, o oxatiapiprolina. Estes
ingredientes ativos apresentam, respectivamente, na síntese de celulose, pertencendo
ao grupo H5, e na inibição da proteína de ligação a oxisterol (OSBP), pertencente ao
grupo F9, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas), respectivamente.

As seguintes restrições se aplicam ao uso de Orondis® Ultra:

   1. A exposição ao Orondis® Ultra (ou a qualquer outro produto contendo
      Oxatiapiprolina) não deve exceder trinta e três por cento (33%) do período total
      de proteção necessário por cultura.
   2. Não realizar mais do que duas (2) aplicações de Orondis® Ultra (ou qualquer
      outro produto contendo oxatiapiprolina) por safra para uva.
   3. Quando três (3) ou mais aplicações fungicidas forem necessárias, utilizar
      Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina) não mais


                                          10
                                                                     ORONDIS ULTRA
                                                                Bula completa 24.04.2025


       do que 33% do número total de fungicidas visando o controle de patógenos
       oomicetos, com o máximo de quatro (4) aplicações por cultura e por safra.
       Quando menos de três (3) aplicações de fungicidas forem necessárias, não
       realizar mais de uma (1) aplicação de Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto
       contendo oxatiapiprolina).
   4. Aplicações de Orondis® Ultra devem ser feitas preventivamente e não mais do
      que três (3) vezes consecutivas antes da aplicação de um fungicida com modo
      de ação diferente.
   5. Orondis® Ultra (ou qualquer outro produto contendo oxatiapiprolina) não deve
      ser utilizado em viveiros para a produção de mudas a serem transplantadas.
   6. Nenhuma aplicação de Orondis® Ultra deve ser feita após uma aplicação de
      produtos contendo oxatiapiprolina para tratamento de solo ou semente.
   7. Realizar no máximo seis (6) aplicações de Orondis® Ultra (ou qualquer outro
      produto contendo oxatiapiprolina) por ano na mesma área, visando o controle do
      mesmo patógeno.
   8. A aplicação de Orondis Ultra não pode ser realizada se a aplicação de qualquer
      outro produto que contenha o grupo F9 tiver sido feita no solo ou no tratamento
      de sementes.
   9. Não devem ser feitas mais do que seis (6) aplicações de Orondis Ultra (ou
      qualquer outro produto que contenha o grupo F9) por ano na mesma área,
      visando controlar o mesmo patógeno.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.

             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
  e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
  e válvulas com a boca.


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                                                               Bula completa 24.04.2025


• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
  ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
  fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
  de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
  de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
  em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
  seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
  compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
  respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção
  lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
  com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
     impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
     P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
     proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
     Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
     técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do
     método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
     na área em que estiver sendo aplicado o produto.
 •   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
     do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 •   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
     que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 •   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha,
     equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
     óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
     produtos químicos.
     Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico


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                                                                  ORONDIS ULTRA
                                                             Bula completa 24.04.2025


     responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
     medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
    TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
 • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
    na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
    os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
    a aplicação.
 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
    em áreas tratadas logo após a aplicação.
 • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
    segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
    luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
 • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
    original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
    demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
    impermeáveis.
 • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
    equipamentos de aplicação.
 • Não reutilizar a embalagem vazia.
 • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
    Macacão hidrorrepelente, luvas de proteção para produtos químicos e botas de
    borracha.
 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
    retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, botas de
    borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
    compridas, luvas de proteção para produtos químicos, equipamento de proteção
    respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2.
 • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
    devidamente protegida.
    Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
    responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
    medidas coletivas de segurança.




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                                                                       ORONDIS ULTRA
                                                                  Bula completa 24.04.2025


  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
  emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
  agronômico do produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
  indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
  dê nada para beber ou comer.

  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
  minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
  contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos,
  relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
  neutro, por pelo menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
  e ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.




                        INTOXICAÇÕES POR ORONDIS ULTRA
                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico               OXATIAPIPROLINA (PIPERIDINIL TIAZOL ISOXAZOLINA)
                            MANDIPROPAMIDA (ÉTER MANDELAMIDA)
Classe
                            Não Classificado: Produto não classificado
toxicológica
Vias de exposição
                            Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética              Oxatiapiprolina: O oxatiapiprolina foi moderadamente absorvido (< 50%
                            pela urina, bile e carcaça). Em doses baixas, o tempo para atingir a
                            concentração máxima no plasma (Tmax) foi entre 1,75 e 3,0 horas para
                            ambos os marcadores; na dose alta, o Tmax foram de 0,25 hora para o
                            marcador isoxazolina e entre 2,75 e 9,5 horas para o pirazol.
                            A principal via de excreção ocorreu nas fezes nas primeiras 48 horas de
                            administração. A distribuição tecidual foi extensa, mas as concentrações
                            teciduais foram baixas, com concentrações mais altas de radioatividade
                            no fígado, rins, pulmões e glóbulos vermelhos. Não foi observada
                            evidência de bioacumulação do oxatiapiprolina. O oxatiapiprolina
                            inalterado foi o principal componente observado, representando 17-87%


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                                                         Bula completa 24.04.2025


                    da dose administrada, seu metabolismo em ratos envolve múltiplas
                    reações, incluindo sua hidroxilação em diversas posições, levando a
                    níveis baixos de metabólicos identificados nas fezes, bile e urina.
                    Mandipropamida: A absorção da mandipropamida é extensa (78%) e
                    rápida. A concentração máxima no sangue aconteceu dentro de 4,5-8,5
                    horas após a administração. Sua distribuição aconteceu por todos os
                    principais órgãos e tecidos, com níveis mais elevados no fígado e rim.
                    Não houve potencial de acumulação. A excreção foi relativamente rápida
                    e extensiva (92% e 96% da dose alta e baixa, respectivamente ao longo
                    de 7 dias). A eliminação é predominantemente pelas fezes. Uma
                    proporção maior foi excretada pela urina em fêmeas do que em machos.
                    O metabolismo em ratos é simples, as etapas principais incluem a perda
                    de um ou de ambos os grupos propargil seguida por glucuronidação e O-
                    desmetilação para produzir 6 metabólitos principais. Não ocorreu
                    nenhuma clivagem da molécula.
Toxicodinâmica      Oxatiapiprolina: Fungicida que inibe proteína homóloga de ligação ao
                    oxysterol (OSBP) que, entre outros processos, está relacionada ao
                    movimento dos lipídios entre as membranas do fungo. A inibição da
                    OSBP pode interromper outros processos na célula fúngica como
                    sinalização, manutenção das membranas celulares e formação de
                    lipídios mais complexos, essenciais para a sobrevivência da célula. As
                    proteínas relacionadas à proteína OSBP são conservadas das leveduras
                    para os seres humanos e, por isso, nao é possivel excluir que o seu modo
                    de ação seja conservado entre essas espécies porém, nao há dados na
                    literatura que comprovem essa relação.
                    Mandipropamida: O modo de ação fungicida proposto para a
                    mandipropamida é por inibição da biossíntese de fosfolipídios e
                    deposição da parede celular. A mandipropamida inibe a síntese de
                    celulose importante para a constituição da parede celular de fungos pela
                    inibição da enzima celulose sintase PiCesA3. Tal via não existe em
                    mamíferos, portanto, considera-se que tal mecanismo de ação não seja
                    conservado para humanos.
Sintomas e sinais   Oxatiapiprolina, Mandipropamida: Não há dados de toxicidade dessas
clínicos            substâncias em humanos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    Oxatiapiprolina e Mandipropamida, Orondis Ultra:
                    Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral (metodologia Up
                    and Down) realizado em 3 ratas fêmeas, não foi observada mortalidade
                    ou quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os animais expostos à
                    dose de 5.000 mg/kg p.c.
                    Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
                    em 10 ratos (n=5/sexo), não foi observada mortalidade entre os animais
                    testados na concentração de 5,33 mg/L. Após a exposição, todos os ratos
                    exibiram respiração irregular. No entanto, todos os animais se recuperaram
                    no dia 1.




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              Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
              em 10 ratos (n=5/sexo), não foi observada mortalidade e sinais clínicos
              nos animais tratados. De acordo com estudos de irritação cutânea
              realizado em coelhos, a substância teste não foi considerada irritante. O
              produto também não foi considerado sensibilizante dérmico em
              camundongos pelo teste do linfonodo local.
              Exposição Ocular: Os coelhos testados no estudo in vivo (3/3)
              apresentaram quemose (primeira hora de exposição), vermelhidão leve
              na conjuntiva e secreção revertida após 48 horas da aplicação. Nenhum
              sinal clínico e efeito na córnea foram observados. O produto foi
              considerado minimamente irritante, porém não classificado como irritante
              ocular pelo GHS.
              Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não são
              considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e tóxicos para a reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
             o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
             contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
             fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
             realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
             especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,


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                                                                Bula completa 24.04.2025


                            deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                            máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações            A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                            aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                            manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                            indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações      Não foram relatadas interações químicas entre o oxatiapiprolina e
químicas                    mandipropamida e medicamentos possivelmente utilizados no tratamento
                            de intoxicação por oxatiapiprolina e mandipropamida em humanos.
ATENÇÃO                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                             diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                               6001
                             Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                    (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                        Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                             Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                           (SINAN/MS)
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                                Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                   Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                              Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:

  DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 5,33 mg/L.
  Corrosão/Irritação cutânea: De acordo com estudos de irritação cutânea realizado em
  coelhos, a substância teste não foi considerada irritante.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Os coelhos testados no estudo in vivo (3/3)
  apresentaram quemose (primeira hora de exposição), vermelhidão leve na conjuntiva e
  secreção revertida após 48 horas da aplicação. Nenhum sinal clínico e efeito na córnea
  foram observados. O produto foi considerado minimamente irritante, porém não
  classificado como irritante ocular pelo GHS.
  Sensibilização cutânea em camundongos (Linfonodo local): O produto não foi
  considerado sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
  as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
  genética bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vitro em células da medula óssea do
  camundongo.



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                                                                   Bula completa 24.04.2025


Efeitos crônicos:

Oxatiapiprolina: A carcinogenicidade do oxatiapiprolina foi investigada em estudos
crônicos conduzidos em ratos e camundongos. Não houveram sinais de toxicidade ou
aumentos nas lesões neoplásicas relacionado ao tratamento sendo assim, não foi
considerado carcinogênico em ratos ou camundongos. Adicionalmente, em testes de
genotoxicidade in vivo e in vitro, não foram encontradas evidências de genotoxicidade.
Em estudos de toxicidade reprodutiva de uma e de duas gerações em ratos, não houve
resultados adversos na geração parental. Na prole tratada com a maior dose, o peso
corpóreo foi reduzido (machos e fêmeas) e a separação balanoprepucial foi retardada
nos machos. Os estudos de genotoxicidade foram negativos. Não houve evidência de
qualquer efeito sobre o desenvolvimento em ratos ou coelhos.
Mandipropamida: O principal órgão-alvo da mandipropamida após aplicações
repetidas é o fígado em todas as espécies (aumento de peso, hipertrofia / eosinofilia,
alterações relacionadas ao fígado na bioquímica do sangue), o sistema hematopoiético
(redução dos parâmetros de glóbulos vermelhos em ratos e camundongos) e o rim
(aumento de peso e achados histopatológicos principalmente em ratos). Nenhum
potencial carcinogênico, teratogênico ou neurotóxico foi detectado. A mandipropamida
não é considerada carcinogênica para humanos, além de não apresentar potencial de
mutagenicidade em estudos in vitro e in vivo conduzidos em ratos.



                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

        •     Este produto é:
             - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

             - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

    X        - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).

             - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

           Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•           Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•           Não utilize equipamento com vazamentos.
•           Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes
•           Aplique somente as doses recomendadas.
•           Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
            corpos d’água. Evite a contaminação da água.
•           A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
            contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
            das pessoas.




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                                                              Bula completa 24.04.2025


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
•  Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•  O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
•  A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•  O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•  Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•  Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
   crianças.
•  Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
   rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•  Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
   da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•  Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
•    Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
     em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:




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Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

   •   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   •   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   •   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   •   Faça essa operação três vezes;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:

   •   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
       pulverizador;
   •   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   •   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   •   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:

   •   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
       mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
       durante 30 segundos;
   •   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
       da embalagem, por 30 segundos;
   •   Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
       deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
       separadamente das embalagens não lavadas.
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
       deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias




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                                                                Bula completa 24.04.2025


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até 6 meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
     flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.


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   •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
       este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
       e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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