Orondis Opti
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (6 g/L) + clorotalonil (isoftalonitrila) (400 g/L)

Informações

Número de Registro
21724
Marca Comercial
Orondis Opti
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Oxatiapiprolim (Piperidinil Tiazol Izoxazolina) (6 g/L) + clorotalonil (isoftalonitrila) (400 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Alho
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Berinjela
Phytophthora capsici
Requeima; Tombamento
Caju
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Caqui
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Carambola
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Chalota
Peronospora destructor
Míldio
Figo
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Goiaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Jiló
Phytophthora capsici
Requeima; Tombamento
Mangaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Melão
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Pimenta
Phytophthora capsici
Requeima
Pimentão
Phytophthora capsici
Requeima
Quiabo
Phytophthora capsici
Requeima; Tombamento
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Uva
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Podridão-da-uva-madura
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio

Conteúdo da Bula

                                    ORONDIS OPTI
                                                                            Bula completa – 05.05.2025




                                                                             Logomarca do produto

                                     ORONDIS OPTI
      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 21724

COMPOSIÇÃO:
tetrachloroisophthalonitrile
(CLOROTALONIL)......................................................................400,0 g/L (40,0 % m/v)
(5RS)-5-(2,6-difluorophenyl)-4,5-dihydro-3-[2-(1-{[5-methyl-3- (trifluoromethyl)-1H-
pyrazol-1-yl]acetyl}-4-piperidyl)thiazol-4-yl]isoxazole
(OXATIAPIPROLIM)………………………...........................…...........6,0 g/L (0,6 % m/v)
Outros ingredientes:..................................................................798,0 g/L (79,8 % m/v)

            GRUPO                                  M05                            FUNGICIDA
            GRUPO                                   49                            FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA) E OXATIAPIPROLINA
(PIPERIDINIL TIAZOL ISOXAZOLINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CLOROTALONIL TÉCNICO – Registro MAPA nº 00898898
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados Unidos
da América.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu, China.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development
Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, China.
Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd. - nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City,
Jiangsu Province, 214444, China.
Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd. - No.222, Changguo East Road,
Zhangdian District, Zibo City, Shandong Province, China.

OXATHIAPIPROLIN TÉCNICO – Registro MAPA nº TC08521
Allessa GmbH - Standort Hochst Industriepark Hochst, 65926, Frankfurt am Main -
Alemanha.
Allessa GmbH - Alt-Fechenheim, 60386, Frankfurt am Main – Alemanha.
Corteva Agriscience Spain, S.L. - Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias –
Espanha.
Saltigo GmbH - ChemPark Leverkusen, 51369, Leverkusen - Alemanha.


                                                     1
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                                                               Bula completa – 05.05.2025




FORMULADOR:

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº ,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha- Nebraska –
EUA.
Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A – Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro
no IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto
Simonsen, 1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro na SAA/CDA/SP
sob nº 477.

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta”.

               Nº do Lote ou da Partida:
               Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
               Data de Vencimento:

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                               AGITE ANTES DE USAR

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
        conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)




                                            2
                                                        ORONDIS OPTI
                                              Bula completa – 05.05.2025




  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 - PRODUTO ALTAMENTE
                             TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
           - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C.




                                        3
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                                                             Bula completa – 05.05.2025




INSTRUÇÕES DE USO:

                DOENÇAS                                 VOLUME
                                 DOSES       NÚMERO
                                                            DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
 CULTURAS      Nome Comum          (mL          DE
                                                         CALDA            APLICAÇÃO
                                 p.c./ha)   APLICAÇÃO
             (Nome Científico)                            (L/ha)
                                                                     Iniciar      as     aplicações
                                                                     preventivamente, reaplicando
                                                                     se necessário em intervalo de
                                                                     até 7 dias, dependo da
                                                                     evolução da doença. Realizar
                                                        Aplicação
                                                                     no máximo 3 aplicações. Se
                                                        terrestre:
                                                                     forem     necessárias      mais
                                                        400 L/ha
                  Míldio                                             aplicações, intercalar com
                                 2.000 a                             fungicida(s)    de     outro(s)
   ALHO        (Peronospora                     3       Aplicação
                                  4.000                              grupo(s) químico(s). Utilizar as
                destructor)                              aérea:
                                                                     doses mais baixas sob
                                                         20 a 40
                                                                     condições de menor pressão
                                                          L/ha
                                                                     da doença. Já as maiores
                                                                     doses devem ser utilizadas sob
                                                                     condições de maior pressão da
                                                                     doença (clima muito favorável
                                                                     e/ou histórico de doença na
                                                                     região).
                                                                     Iniciar      as     aplicações
                                                                     preventivamente, reaplicando
                                                                     se necessário em intervalo de
                                                                     até 7 dias, dependo da
                                                                     evolução da doença. Realizar
                                                        Aplicação    no máximo 3 aplicações. Se
                                                        terrestre:   forem     necessárias      mais
                Requeima                                500 L/ha     aplicações, intercalar com
                                 2.000 a                             fungicida(s)    de     outro(s)
 BERINJELA     (Phytophthora                    3
                                  4.000                 Aplicação    grupo(s) químico(s). Utilizar as
                  capsici)                               aérea:      doses mais baixas sob
                                                         20 a 40     condições de menor pressão
                                                          L/ha       da doença. Já as maiores
                                                                     doses devem ser utilizadas sob
                                                                     condições de maior pressão da
                                                                     doença (clima muito favorável
                                                                     e/ou histórico de doença na
                                                                     região).
                                                                     Iniciar      as     aplicações
                                                                     preventivamente, reaplicando
                                                                     se necessário em intervalo de
                                                                     até 7 dias, dependo da
                                                                     evolução da doença. Realizar
                                                        Aplicação    no máximo 2 aplicações. Se
                                                        terrestre:   forem     necessárias      mais
               Antracnose                               500 L/ha     aplicações, intercalar com
                                 3.500 a                             fungicida(s)    de     outro(s)
   CAJU       (Colletotrichum                   2
                                  4.000                 Aplicação    grupo(s) químico(s). Utilizar as
             gloeosporioides)                            aérea:      doses mais baixas sob
                                                         20 a 40     condições de menor pressão
                                                          L/ha       da doença. Já as maiores
                                                                     doses devem ser utilizadas sob
                                                                     condições de maior pressão da
                                                                     doença (clima muito favorável
                                                                     e/ou histórico de doença na
                                                                     região).



                                            4
                                                                      ORONDIS OPTI
                                                            Bula completa – 05.05.2025




               DOENÇAS                                 VOLUME
                                DOSES       NÚMERO
                                                           DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS      Nome Comum          (mL          DE
                                                        CALDA            APLICAÇÃO
                                p.c./ha)   APLICAÇÃO
            (Nome Científico)                            (L/ha)

                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 2 aplicações. Se
                                                       terrestre:
              Antracnose                                            forem      necessárias       mais
                                                       500 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
             (Colletotrichum    3.500 a
  CAQUI                                        2                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
            gloeosporioides)                                        (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).


                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 2 aplicações. Se
                                                       terrestre:
              Antracnose                                            forem      necessárias       mais
                                                       500 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
             (Colletotrichum    3.500 a
CARAMBOLA                                      2                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
            gloeosporioides)                                        (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).

                                                                    Iniciar      as      aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação    no máximo 3 aplicações. Se
                                                       terrestre:   forem      necessárias     mais
                 Míldio                                400 L/ha     aplicações, intercalar com
                                2.000 a                             fungicida(s)    de      outro(s)
 CEBOLA       (Peronospora                     3
                                 4.000                 Aplicação    grupo(s) químico(s).
               destructor)                              aérea:      Utilizar as doses mais baixas
                                                        20 a 40     sob condições de menor
                                                         L/ha       pressão da doença. Já as
                                                                    maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).




                                           5
                                                                     ORONDIS OPTI
                                                           Bula completa – 05.05.2025




              DOENÇAS                                 VOLUME
                               DOSES       NÚMERO
                                                          DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS     Nome Comum          (mL          DE
                                                       CALDA            APLICAÇÃO
                               p.c./ha)   APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                            (L/ha)
                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                   preventivamente, reaplicando
                                                                   se necessário em intervalo de
                                                                   até 7 dias, dependo da
                                                                   evolução da doença. Realizar
                                                      Aplicação    no máximo 3 aplicações. Se
                                                      terrestre:   forem      necessárias       mais
                Míldio                                400 L/ha     aplicações, intercalar com
             (Peronospora      2.000 a                             fungicida(s)     de       outro(s)
CHALOTA                                       3
                                4.000                 Aplicação    grupo(s) químico(s). Utilizar as
              destructor)                              aérea:      doses mais baixas sob
                                                       20 a 40     condições de menor pressão
                                                        L/ha       da doença. Já as maiores
                                                                   doses devem ser utilizadas sob
                                                                   condições de maior pressão da
                                                                   doença (clima muito favorável
                                                                   e/ou histórico de doença na
                                                                   região).
                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                   preventivamente, reaplicando
                                                                   se necessário em intervalo de
                                                                   até 7 dias, dependo da
                                                                   evolução da doença. Realizar
                                                      Aplicação
                                                                   no máximo 2 aplicações. Se
                                                      terrestre:
             Antracnose                                            forem      necessárias       mais
                                                      500 L/ha
                                                                   aplicações, intercalar com
            (Colletotrichum    3.500 a
  FIGO                                        2                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                4.000                 Aplicação
           gloeosporioides)                                        (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                       aérea:
                                                                   mais baixas sob condições de
                                                       20 a 40
                                                                   menor pressão da doença. Já
                                                        L/ha
                                                                   as maiores doses devem ser
                                                                   utilizadas sob condições de
                                                                   maior pressão da doença
                                                                   (clima muito favorável e/ou
                                                                   histórico de doença na região).

                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                   preventivamente, reaplicando
                                                                   se necessário em intervalo de
                                                                   até 7 dias, dependo da
                                                                   evolução da doença. Realizar
                                                      Aplicação
                                                                   no máximo 2 aplicações. Se
                                                      terrestre:
             Antracnose                                            forem      necessárias       mais
                                                      500 L/ha
                                                                   aplicações, intercalar com
                               3.500 a
 GOIABA     (Colletotrichum                   2                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                4.000                 Aplicação
           gloeosporioides)                                        (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                       aérea:
                                                                   mais baixas sob condições de
                                                       20 a 40
                                                                   menor pressão da doença. Já
                                                        L/ha
                                                                   as maiores doses devem ser
                                                                   utilizadas sob condições de
                                                                   maior pressão da doença
                                                                   (clima muito favorável e/ou
                                                                   histórico de doença na região).




                                          6
                                                                      ORONDIS OPTI
                                                            Bula completa – 05.05.2025




               DOENÇAS                                 VOLUME
                                DOSES       NÚMERO
                                                           DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS      Nome Comum          (mL          DE
                                                        CALDA            APLICAÇÃO
                                p.c./ha)   APLICAÇÃO
            (Nome Científico)                            (L/ha)

                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 3 aplicações. Se
                                                       terrestre:
               Requeima                                             forem      necessárias       mais
                                                       500 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
              (Phytophthora     2.000 a
  JILÓ                                         3                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
                 capsici)                                           (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).

                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 2 aplicações. Se
                                                       terrestre:
              Antracnose                                            forem      necessárias       mais
                                                       500 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
             (Colletotrichum    3.500 a
MANGABA                                        2                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
            gloeosporioides)                                        (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).


                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 3 aplicações. Se
                                                       terrestre:
                 Míldio                                             forem      necessárias       mais
                                                       400 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
           (Pseudoperonospora   2.000 a
MELANCIA                                       3                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
                cubensis)                                           (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).




                                           7
                                                                      ORONDIS OPTI
                                                            Bula completa – 05.05.2025




               DOENÇAS                                 VOLUME
                                DOSES       NÚMERO
                                                           DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS      Nome Comum          (mL          DE
                                                        CALDA            APLICAÇÃO
                                p.c./ha)   APLICAÇÃO
            (Nome Científico)                            (L/ha)
                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação    no máximo 3 aplicações. Se
                                                       terrestre:   forem      necessárias       mais
                 Míldio                                400 L/ha     aplicações, intercalar com
           (Pseudoperonospora   2.000 a                             fungicida(s)     de       outro(s)
 MELÃO                                         3
                                 4.000                 Aplicação    grupo(s) químico(s).
                cubensis)                               aérea:      Utilizar as doses mais baixas
                                                        20 a 40     sob condições de menor
                                                         L/ha       pressão da doença. Já as
                                                                    maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).
                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 3 aplicações. Se
                                                       terrestre:
               Requeima                                             forem      necessárias       mais
                                                       500 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
              (Phytophthora     2.000 a
PIMENTA                                        3                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
                 capsici)                                           (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).
                                                                    Iniciar      as        aplicações
                                                                    preventivamente, reaplicando
                                                                    se necessário em intervalo de
                                                                    até 7 dias, dependo da
                                                                    evolução da doença. Realizar
                                                       Aplicação
                                                                    no máximo 3 aplicações. Se
                                                       terrestre:
               Requeima                                             forem      necessárias       mais
                                                       500 L/ha
                                                                    aplicações, intercalar com
              (Phytophthora     2.000 a
PIMENTÃO                                       3                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                 4.000                 Aplicação
                 capsici)                                           (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                        aérea:
                                                                    mais baixas sob condições de
                                                        20 a 40
                                                                    menor pressão da doença. Já
                                                         L/ha
                                                                    as maiores doses devem ser
                                                                    utilizadas sob condições de
                                                                    maior pressão da doença
                                                                    (clima muito favorável e/ou
                                                                    histórico de doença na região).




                                           8
                                                                     ORONDIS OPTI
                                                           Bula completa – 05.05.2025




              DOENÇAS                                 VOLUME
                               DOSES       NÚMERO
                                                          DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS     Nome Comum          (mL          DE
                                                       CALDA            APLICAÇÃO
                               p.c./ha)   APLICAÇÃO
           (Nome Científico)                            (L/ha)
                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                   preventivamente, reaplicando
                                                                   se necessário em intervalo de
                                                                   até 7 dias, dependo da
                                                                   evolução da doença. Realizar
                                                      Aplicação
                                                                   no máximo 3 aplicações. Se
                                                      terrestre:
              Requeima                                             forem      necessárias       mais
                                                      500 L/ha
                                                                   aplicações, intercalar com
             (Phytophthora     2.000 a
 QUIABO                                       3                    fungicida(s) de outro(s) grupo
                                4.000                 Aplicação
                capsici)                                           (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                       aérea:
                                                                   mais baixas sob condições de
                                                       20 a 40
                                                                   menor pressão da doença. Já
                                                        L/ha
                                                                   as maiores doses devem ser
                                                                   utilizadas sob condições de
                                                                   maior pressão da doença
                                                                   (clima muito favorável e/ou
                                                                   histórico de doença na região).
                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                   preventivamente, reaplicando
                                                                   se necessário em intervalo de
                                                                   até 7 dias, dependo da
                                                                   evolução da doença. Realizar
                                                      Aplicação    no máximo 3 aplicações. Se
              Requeima                                terrestre:   forem      necessárias       mais
                                                      500 L/ha     aplicações, intercalar com
             (Phytophthora     2.000 a                             fungicida(s)     de       outro(s)
TOMATE         infestans)                     3
                                4.000                 Aplicação    grupo(s) químico(s).
                                                       aérea:      Utilizar as doses mais baixas
                                                       20 a 40     sob condições de menor
                                                        L/ha       pressão da doença. Já as
                                                                   maiores doses devem ser
                                                                   utilizadas sob condições de
                                                                   maior pressão da doença
                                                                   (clima muito favorável e/ou
                                                                   histórico de doença na região).
                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                   preventivamente à doença, no
                                                                   início do florescimento até o
                                                                   ponto de ervilha, reaplicando
                                                                   se necessário em intervalo de
                                                                   até 7 dias, dependo da
                                                      Aplicação    evolução da doença. Realizar
                                                      terrestre:   no máximo 2 aplicações. Se
                Míldio                                500 L/ha     forem      necessárias       mais
                               3.500 a                             aplicações, intercalar com
  UVA        (Plasmopora                      2
                                4.000                 Aplicação    fungicida(s)     de       outro(s)
                viticola)                              aérea:      grupo(s) químico(s).
                                                       20 a 40     Utilizar as doses mais baixas
                                                        L/ha       sob condições de menor
                                                                   pressão da doença. Já as
                                                                   maiores doses devem ser
                                                                   utilizadas sob condições de
                                                                   maior pressão da doença
                                                                   (clima muito favorável e/ou
                                                                   histórico de doença na região).




                                          9
                                                                          ORONDIS OPTI
                                                                Bula completa – 05.05.2025




                   DOENÇAS                                 VOLUME
                                    DOSES       NÚMERO
                                                               DE        ÉPOCA E INTERVALO DE
  CULTURAS        Nome Comum          (mL          DE
                                                            CALDA            APLICAÇÃO
                                    p.c./ha)   APLICAÇÃO
                (Nome Científico)                            (L/ha)
                                                                        Iniciar      as        aplicações
                                                                        preventivamente, reaplicando
                                                                        se necessário em intervalo de
                  Antracnose
                                                                        até 7 dias, dependo da
                  (Colletotrichum                                       evolução da doença. Realizar
                                                           Aplicação
                 gloeosporioides)                                       no máximo 2 aplicações. Se
                                                           terrestre:
                                                                        forem      necessárias       mais
                                                           500 L/ha
                                                                        aplicações, intercalar com
   UVA DE                           3.500 a
                                                    2                   fungicida(s) de outro(s) grupo
    MESA                             4.000                 Aplicação
                                                                        (s) químico(s). Utilizar as doses
                                                            aérea:
                                                                        mais baixas sob condições de
                                                            20 a 40
                       Míldio                                           menor pressão da doença. Já
                                                             L/ha
                                                                        as maiores doses devem ser
                  (Plasmopora                                           utilizadas sob condições de
                     viticola)                                          maior pressão da doença
                                                                        (clima muito favorável e/ou
                                                                        histórico de doença na região).



MODO DE APLICAÇÃO:
ORONDIS OPTI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para
as culturas registradas.
A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento
utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio
de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação
é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas,
a ser utilizado.

Aplicação terrestre:
Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm 2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15
a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.



                                               10
                                                                        ORONDIS OPTI
                                                              Bula completa – 05.05.2025




Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas: O produto ORONDIS OPTI pode ser aplicado através
de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados
para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão
de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se
obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo
todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).




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                                                                      ORONDIS OPTI
                                                            Bula completa – 05.05.2025




Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo de calda:

1.   Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2.   O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
     a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
     funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em
     seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após
     isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A
     agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3.   Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
     pulverizando logo após a sua preparação.
4.   Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
     possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar
     vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

       Cultura                Dias
         Alho                  3
       Berinjela               3
         Caju                  60
        Caqui                  60
      Carambola                60
        Cebola                 3
       Chalota                 3
         Figo                  60
        Goiaba                 60
         Jiló                  3
       Mangaba                 60
       Melancia                3
        Melão                  3
       Pimenta                 3
      Pimentão                 3
        Quiabo                 3
       Tomate                  3
         Uva                   60
     Uva de Mesa               60



                                          12
                                                                        ORONDIS OPTI
                                                              Bula completa – 05.05.2025




INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para
a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ORONDIS OPTI não causa
fitotoxicidade para as culturas alho, berinjela, caju, caqui, carambola, cebola, chalota,
figo, goiaba, jiló, mangaba, melancia, melão, pimenta, pimentão, quiabo, tomate, uva e
uva de mesa.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


                                           13
                                                                        ORONDIS OPTI
                                                              Bula completa – 05.05.2025




RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência
dos fungicidas, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 e
       49 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
       com gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
       aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


                GRUPO                   M05                 FUNGICIDA
                GRUPO                    49                 FUNGICIDA


O produto fungicida ORONDIS OPTI é um fungicida composto por uma isoftalonitrila,
clorotalonil, e um piperidinil-tiazole-isoxazolina, o oxathiapiprolin. Estes ingredientes
ativos apresentam, respectivamente, mecanismo de ação de contato multi-sítio,
pertencente ao grupo M05, e no sítio de ação de homeostase lipídica, pertencente ao
grupo 49, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência
de Fungicidas).

Para orientação sobre uma cultura particular e situação de controle de doença, consulte
o especialista de seu país ou estado ou recomendações oficiais do país ou estado.
As seguintes restrições se aplicam ao uso de Orondis® Opti:


   1. A exposição ao Orondis® Opti (ou a qualquer outro produto contendo
      oxathiapiprolin) não deve exceder trinta e três por cento (33%) do período total
      de proteção necessário por cultura.




                                           14
                                                                      ORONDIS OPTI
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   2. Não realizar mais do que duas (2) aplicações de Orondis® Opti (ou qualquer
      outro produto contendo oxathiapiprolin) por safra para uva.
   3. Quando três (3) ou mais aplicações fungicidas forem necessárias, utilizar
      Orondis® Opti (ou qualquer outro produto contendo oxathiapiprolin) não mais
      do que 33% do número total de fungicidas visando o controle de patógenos
      oomicetos, com o máximo de quatro (4) aplicações por cultura e por safra.
      Quando menos de três (3) aplicações de fungicidas forem necessárias, não
      realizar mais de uma (1) aplicação de Orondis® Opti (ou qualquer outro produto
      contendo oxathiapiprolin).
   4. Aplicações Orondis® Opti devem ser feitas preventivamente e não mais do que
      três (3) vezes consecutivas antes da aplicação de um fungicida com modo de
      ação diferente.
   5. Quando um fungicida com modo de ação diferente for sequencial à aplicação de
      Orondis® Opti (ou qualquer outro produto contendo oxathiapiprolin), este
      fungicida preferencialmente deve ter atividade curativa.
   6. Orondis® Opti (ou qualquer outro produto contendo oxathiapiprolin) não deve
      ser utilizado em viveiros para a produção de mudas a serem transplantadas.
   7. Nenhuma aplicação foliar de fungicida à base de oxathiapiprolin (ou qualquer
      outro produto contendo oxathiapiprolin) deve ser feita após uma aplicação de
      oxathiapiprolin para tratamento de solo ou semente.
   8. Realizar no máximo seis (6) aplicações de Orondis® Opti (ou qualquer outro
      produto contendo oxathiapiprolin) por ano na mesma área, visando o controle do
      mesmo patógeno.


INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do
sistema.

            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.



                                         15
                                                                     ORONDIS OPTI
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   •   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
       Individual (EPI) recomendados.
   •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
       orifícios e válvulas com a boca.
   •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
       vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
       determinadas pelo fabricante.
   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
       permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
       técnicas específicas de um profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
       descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
       emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
       local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
       vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, equipamento de proteção
       respiratória, óculos, touca árabe e luvas.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
       (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
       danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
     impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
     P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
     proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
     na área em que estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
     do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
     que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha;
     equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2;


                                        16
                                                                      ORONDIS OPTI
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       óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para
       produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
     TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
     na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
     os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
     a aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
     em áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
     segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
     luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
     original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
     demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
     impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
     equipamentos de aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
     macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
     luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
     retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e
     equipamento de proteção respiratória.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.



                                                    Fatal se inalado
                          PERIGO                    Provoca lesões oculares graves
                                                    Pode provocar reações alérgicas na pele




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                                                                          ORONDIS OPTI
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  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
  beber ou comer.

  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso
  de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
  água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

  Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE.
  Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
  anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por
  pelo menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.


                        INTOXICAÇÕES POR ORONDIS OPTI®
                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico               CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
                            OXATIAPIPROLIM (PIPERIDINIL TIAZOL ISOXAZOLINA)
Classe
                            Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
toxicológica
Vias de exposição
                            Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                            consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética              Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou
                            ser absorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a
                            médias (1,5 - 50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de
                            dose ≥160 mg/kg p.c. A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou
                            de 19 a 32% da dose administrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg
                            p.c.), a absorção é reduzida para 8,5 – 15,5 % da dose administrada.
                            Níveis máximos no plasma foram alcançados em, aproximadamente, 6,
                            9 e 12-16 horas após a administração de 5, 50 e 200 mg/kg p.c.,
                            respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores em fêmeas do que
                            em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído nos tecidos,
                            sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não houve
                            evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O
                            metabolismo de clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281
                            (principal metabólito no plasma), seguida por conjugação (múltipla) com
                            glutationa (glutationa-S-transferase). No rato, o conjugado de diglutationa


                                            18
                                                               ORONDIS OPTI
                                                     Bula completa – 05.05.2025




                 foi o principal metabólito encontrado na bile. Na urina, nove metabólitos
                 foram identificados com uma mistura de diferentes conjugados. Nas
                 fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal componente. Clorotalonil
                 também foi rapidamente excretado em doses baixas a moderadas, com
                 ≥80% da dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48 horas.
                 Às 168 horas após a administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção
                 se deu principalmente via fezes (82-115 % da dose), com apenas
                 pequenas quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0 % em
                 machos e 3,0-11,5 % em fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a
                 excreção biliar foi de 12 – 17 % (fêmeas) e 11 – 21 % (machos) dentro
                 de 48 a 72 horas; já para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9%
                 (fêmeas) a 7,5 % (machos) em 72 horas. Portanto, parte da quantidade
                 normalmente excretada pelas fezes foi absorvida e excretada pela bile,
                 indicando a ocorrência de recirculação enterohepática.

                 Oxatiapiprolim: Em estudos de metabolismo em ratos utilizando o
                 oxatiapiprolim marcada com C14 nas posições 5-isoxazolina ou 5-pirazol,
                 o oxatiapiprolim foi moderadamente absorvido (< 50 % pela urina, bile e
                 carcaça). Em doses baixas, o tempo para atingir a concentração máxima
                 no plasma (Tmax) foi entre 1,75 e 3,0 horas para ambos os marcadores;
                 na dose alta, o Tmax foram de 0,25 hora para o marcador isoxazolina e
                 entre       2,75       e      9,5     horas      para       o       pirazol.
                 A principal via de excreção ocorreu nas fezes nas primeiras 48 horas de
                 administração. A distribuição tecidual foi extensa, mas as concentrações
                 teciduais foram baixas, com concentrações mais altas de radioatividade
                 no fígado, rins, pulmões e glóbulos vermelhos. Não foi observado
                 evidência de bioacumulação do oxatiapiprolim. O oxatiapiprolim
                 inalterado foi o principal componente observado, representando 17-87 %
                 da dose administrada, seu metabolismo em ratos envolve múltiplas
                 reações, incluindo sua hidroxilação em diversas posições, levando a
                 níveis baixos de metabólicos identificados nas fezes, bile e urina.
Toxicodinâmica   Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a
                 ativação da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição
                 da germinação de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo
                 de ação do clorotalonil envolve sua combinação com uma molécula
                 chamada glutationa dentro das células do fungo. À medida que esses
                 derivados da glutationa-clorotalonil se formam, eles inviabilizam a
                 disponibilidade de glutationa nas células, deixando as enzimas
                 dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no
                 organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando
                 direta ou indiretamente em muitos processos biológicos e, por isso, não
                 é possível excluir que o seu modo de ação seja conservado para
                 humanos.
                 Oxatiapiprolim: fungicida que inibe proteína homóloga de ligação ao
                 oxysterol (OSBP) que, entre outros processos, está relacionada ao
                 movimento dos lipídios entre as membranas do fungo. A inibição da
                 OSBP pode interromper outros processos na célula fúngica como
                 sinalização, manutenção das membranas celulares e formação de
                 lipídios mais complexos, essenciais para a sobrevivência da célula. As
                 proteínas relacionadas à proteína OSBP são conservadas das leveduras


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                                                               Bula completa – 05.05.2025




                           para os seres humanos e, por isso, nao é possivel excluir que o seu modo
                           de ação seja conservado entre essas espécies porém, nao há dados na
                           literatura que comprovem essa relação.
Sintomas e sinais clínicos Não há dados de toxicidade do clorotalonil e oxathiapiprolin em humanos.

                            As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                            animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                            clorotalonil e oxathiapiprolin, ORONDIS OPTI®:

                            Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
                            não foi observada mortalidade entre os animais expostos à dose de 5.000
                            mg/kg p.c. Os sinais clínicos observados foram: redução da atividade,
                            postura curvada, piloereção e fezes liquidas, reversíveis em até 11 dias.

                            Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
                            em ratos, os animais foram expostos às concentrações de 0,24 e 0,51
                            mg/L. Na concentração de 0,24 mg/L não foi observada mortalidade e os
                            sinais clínicos observados foram: dificuldade respiratória, chiados,
                            ofegação e postura curvada, reversíveis em até 3 dias. Na concentração
                            de 0,51 mg/L, 7/10 animais foram a óbito. Os sinais clínicos observados
                            foram: respiração superficial, irregular e ofegante, chiados, postura
                            curvada, piloereção, apatia e marcha anormal, reversíveis em até 5 dias.

                            Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
                            em ratos, não foi observada mortalidade nem quaisquer sinais clínicos de
                            toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2.000 mg/kg
                            p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, os animais não
                            apresentaram sinais de irritação. O produto não foi classificado como
                            irritante dérmico pelo GHS. A partir de dados obtidos em estudos
                            anteriores com clorotalonil, esse produto foi considerado sensibilizante
                            dérmico.

                            Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em um
                            coelho, o animal apresentou opacidade na córnea (score 1,3);
                            vermelhidão (score 3); quemose (score 3) e secreção (score 3). Não
                            houve reversibilidade dos sinais até o final do período de observação de
                            21 dias. O produto foi classificado como irritante ocular pelo GHS.

                            Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
                            mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz
                            dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores
                            endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos
                            crônicos” abaixo.
Diagnóstico                 O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
                            exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
                            Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                            trate o paciente imediatamente.




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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
             o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
             todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
             (3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
             produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
             suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
             realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,


                            21
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                                                                Bula completa – 05.05.2025




                             especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                             deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                             máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                             aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                             manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                             indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das     interações
químicas                     Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil e
                             oxathiapiprolin em humanos.

ATENÇÃO                         Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                             diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                                                               6001
                              Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                    (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                        Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                             Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                           (SINAN/MS)
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                                Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                    Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                              Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 0,24 – 0,51 mg/L
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, os
  animais não apresentaram sinais de irritação. O produto não foi classificado como
  irritante dérmico pelo GHS.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em um
  coelho, o animal apresentou opacidade na córnea (score 1,3); vermelhidão (score 3);
  quemose (score 3) e secreção (score 3). Não houve reversibilidade dos sinais até o final
  do período de observação de 21 dias. O produto foi classificado como irritante ocular
  pelo GHS.
  Sensibilização cutânea em cobaia: O produto foi considerado sensibilizante dérmico.
  Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
  as vias respiratórias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
  genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.




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                                                               Bula completa – 05.05.2025




Efeitos crônicos:
Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses
(177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos
renais como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva
crônica, cistos corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia
hepatocelular; em doses elevadas os efeitos relacionados à capacidade irritativa da
substância foram hiperplasia e hiperqueratose da mucosa escamosa do esôfago;
necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular e hipertrofia da mucosa do
dueodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estudos de carcinogenicidade em
camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo aos observados em
estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa no estômago
glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso, degeneração tubular,
hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e carcinomas
tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e
crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação celular
precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores
nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram
estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e
foi demonstrado que o clorotalonil não é genotóxico em ratos e camundongos in vivo.
Adicionalmente, clorotalonil não apresenta efeito mutagênico em estudos in vivo.
Informações adicionais indicam que seres humanos são menos sensíveis que os ratos
no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que podem progredir para
tumores após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que: i) a absorção de
clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal seja menor
em humanos do que em ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim
pela -liase levando a intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as
macromoléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em
humanos, pois a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior
no rato (rim) do que em humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente
mais sensíveis que humanos para alterações renais, o que faz com que a exposição
crônica humana ao nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja improvável.
No estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se redução
do peso corpóreo nas maiores doses em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e
em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados
histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e hiperplasia epitelial,
focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio regenerativo)
em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo durante a lactação
foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo
tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225 mg/kg
p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se
toxicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes
amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda
de pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento
na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar; aumento da perda pós-
implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada também foram observadas na
maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de
toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada
pelo ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia).
Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos e
fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos


                                           23
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                                                              Bula completa – 05.05.2025




achados, clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em
humanos.

Oxatiapiprolim: A carcinogenicidade do oxatiapiprolim foi investigada em estudos
crônicos conduzidos em ratos e camundongos. Não houveram sinais de toxicidade ou
aumentos nas lesões neoplásicas relacionado ao tratamento relatadas até as doses
mais altas, que foram 948 mg/kg pc/dia e 735 mg/kg pc/dia em camundongos e ratos,
respectivamente; o oxatiapiprolim não foi considerado carcinogênico em ratos ou
camundongos. Adicionalmente, em testes de genotoxicidade in vivo e in vitro, não foram
encontradas evidências de genotoxicidade. Em um estudo de toxicidade reprodutiva de
uma geração em ratos, foram testadas as concentrações de 0, 2.000, 10.000 e 20.000
ppm (correspondente a 0, 129, 653 e 1.321 mg /kg p.c/dia para machos e 0, 150, 715 e
1.507 mg/kg pc/dia para fêmeas, respectivamente), não houve resultados adversos na
geração parental . Na prole, o peso corpóreo foi reduzido nos machos e fêmeas, a
separação balanoprepucial foi retardada nos machos na dose de 20.000 ppm (1.321
mg/kg pc/dia). Em um estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, que
testou pela via oral as concentrações de 0, 500, 1.500, 6.000 e 17.000 ppm (reduzido
para 0, 300, 900, 3.500 e 10.000 ppm na gestação e períodos de lactação nas fêmeas
para equalizar a ingestão de compostos; igual a 0, 29,2, 86,4, 346 e 1.013 mg/kg p.c/dia
para machos e 0, 34,3, 106, 430 e 1.210 mg/kg p.c/dia para fêmeas, respectivamente).
O NOAEL para toxicidade parental foi de 1.013 mg/kg pc/dia, a maior dosetestada. O
NOAEL da prole foi 430 mg/kg pc/dia, devido ao no retardo na separação
balanoprepucial na prole testada com a concentração de 1.210 mg/kg pc/dia. O NOAEL
para toxicidade reprodutiva foi 1.013 mg/ kg pc/dia, a maior dose testada. Em estudos
de toxicidade para o desenvolvimento em ratos e coelhos não houve efeitos adversos
aos parâmetros maternos ou fetais até a dose limite de 1.000 mg/kg p.c/dia. Em ensaios
in vivo e in vitro o oxatiapiprolim não demostrou evidências de alteração das funções
endócrinas . Em estudo de neurotoxicidade aguda em ratos, o NOAEL foi de 2.000
mg/kg p.c./dia, a maior dose testada e oxatiapiprolim não foi considerado neurotóxico.
Em estudo de imunotoxicidade o NOAEL foi 1.432 mg/kg p.c./dia, a maior dose testada
e oxatiapiprolim não foi considerado imunotóxico.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

        Este produto é:

          Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    X     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

          Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

          Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

       ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
       ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos,
        peixes).


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   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
    inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
    água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
    mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
    concernentes às atividades aeroagrícolas.
   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   Não utilize equipamento com vazamentos.
   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   Aplique somente as doses recomendadas.
   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d’água. Evite a contaminação da água.
   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                           VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
    bebidas, rações ou outros materiais.
   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
    crianças.
   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   Isole e sinalize a área contaminada.
   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
    DE CULTIVOS LTDA.
   Telefone da empresa: 0800 704 4304.
   Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
    botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
    em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
    Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
    com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
    devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
    consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
    destinação final.



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    Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
    recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
    Contate a empresa registrante conforme indicado.
    Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
    animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
    empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
    acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
    produto envolvido.

    Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2,pó
    químico etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
   • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
   • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
   • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
   • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
   • Faça essa operação três vezes;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
       pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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                                                              Bula completa – 05.05.2025




Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:

   •   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
       mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
       durante 30 segundos;
   •   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
       da embalagem, por 30 segundos;
   •   Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
       deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
       separadamente das embalagens não lavadas.
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
       deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até 6 meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
       deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
   •   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
   •   Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
       quando existente, separadamente das embalagens lavadas.



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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
      embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
      adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
      dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
      até seis meses após o término do prazo de validade.
  •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
      pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

  •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
      bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve
      ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
      impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  •   Use luvas no manuseio desta embalagem.
  •   Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em
      saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
      devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
      Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
      embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
      adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
      dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
      até 6 meses após o término do prazo de validade.
  •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
      pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

  •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
      bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas
      em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
      devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
      Distribuição.

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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
     flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
     este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
     e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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