Orius 250 EC
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Fungicida
tebuconazol (triazol) (250 g/L)

Informações

Número de Registro
2599
Marca Comercial
Orius 250 EC
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
tebuconazol (triazol) (250 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cevada
Bipolaris sorokiniana
Mancha-marrom; Podridão-comum-da-raiz
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Maçã
Neonectria galligena
CANCRO EUROPEU
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose
Trigo
Bipolaris sorokiniana
Helminthosporiose; Podridão-comum-da-raiz
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    ORIUS 250 EC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob no 02599

COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-p-chlorophenyl-4,4-dimethyl-3-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)pentan-3-ol
(TEBUCONAZOL) .......................................................................................................... 250,0 g/L (25,0% m/v)
Outros Ingredientes ........................................................................................................ 709,0 g/L (70,9% m/v)

                   GRUPO                                                G                                         FUNGICIDA
                                                                        1

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico triazol

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02 290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

ORIUS TÉCNICO - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº
02699
ADAMA BRASIL S/A
R. Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/ PR Tel.: (43) 3371-9000 -
Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro estadual: 003263/ ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - Coqueiros - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51)
3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro estadual: 00001047/99/SEAPA/RS
GSP CROP SCIENCE PRIVATE LIMITED.
404, Lalija Complex, 352/3 Rasala Road, Navrangpura.Ahmedabad, 380009 Gujarat - Índia
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot-Hovav, Eco-Industrial Park, Beer Sheva, Israel
SHANGYU NUTRICHEM CO., LTD.
Nº. 9 Weijiu Rd., Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development Area, 312369,
Zhejiang, China
RUDONG ZHONGYI CHEMICAL CO., LTD. - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development
Zone, Rudong, Jiangsu, China
FORMULADOR:


ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR



ADAMA BRASIL S/A
                                                                        1
                                                                                                                 BULA_ORIUS_250_EC_15062016_v01
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653 9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

                      Nº do lote ou partida:
                      Data de fabricação:                  VIDE EMBALAGEM
                      Data de vencimento:


                        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
              A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                           Indústria Brasileira
                 (Dispor este termo quando houver industrialização em território nacional)

                                      Produto corrosivo para ferro.


     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                     DANO AGUDO
              CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                   CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                    2
                                                                                   BULA_ORIUS_250_EC_15062016_v01
INSTRUÇÕES DE USO:

O fungicida ORIUS 250 EC é recomendado para o controle de doenças nas culturas de banana, batata, cebola,
cevada, feijão, maçã, soja, tomate e trigo.

CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
    Cultura               Doença               Dose         Época, número e intervalo de aplicação
                                                         A quantidade de calda será de 15 L/ha e o
                                                         produto deverá ser diluído com óleo mineral na
                                                         seguinte proporção de 14,6 Litros de óleo + 0,4
                                                         Litros de Orius 250 EC, aplicado em ultra baixo
                                                         volume através de atomizadores costais e
                                                         tratorizados. Em aplicação aérea será utilizado
                                                         pontas do tipo micronair ou bicos obedecendo
    Banana            Sigatoka-negra          0,4 L/ha
                                                         ao limite de 15 L/ha. Intervalo: Aplicar
                  (Micosphaella fijiensis)
                                                         preventivamente     ao    aparecimento      dos
                                                         sintomas visando principalmente a proteção
                                                         das folhas mais novas (número 0, 1 e 2). O
                                                         intervalo entre aplicações dependerá das
                                                         condições favoráveis ou não ao patógeno. Em
                                                         condições de alta pressão para Sigatoka-
                                                         negra utilizar intervalos de 14 dias entre
                                                         aplicações.
                                                         As pulverizações devem ser realizadas
    Batata               Pinta-preta          0,8 L/ha   quando as folhas das plantas estiverem em
                     (Alternaria solani)
                                                         fase de fechamento das linhas.
                                                         Realizar entre 3 a 4 pulverizações a partir do
                                                         aparecimento dos primeiros sintomas da
                                                         doença.
                                                         Iniciar as pulverizações a partir do
                     Mancha-púrpura                      aparecimento dos primeiros sintomas das
    Cebola                                    0,8 L/ha
                      (Alternaria porri)                 doenças. Realizar até 4 pulverizações, em
                                                         intervalos quinzenais.
                   Ferrugem (Uromyces                    Iniciar as pulverizações a partir do início do
                     appendiculatus)          0,6 L/ha   florescimento, na ocorrência dos primeiros
    Feijão
                     Mancha-angular           0,8 L/ha   sintomas da doença. Realizar até 4 aplicações
                 (Phaeoisariopsis griseola)              em intervalos quinzenais.
                                                        Efetuar pulverizações durante o ciclo
                                                        vegetativo – somente, a partir do início da
                      Sarna-da-macieira         30 a 50 brotação até o final do período das projeções
     Maçã          (Venturia inaequalis)       mL/100 L de oxosporos. Pulverizar a cada semana ou
                                              de água 10 dias, sob alta incidência da doença. Realizar
                                                        até 6 aplicações, realizando as demais com
                                                        ativos diferentes visando prevenir resistência.




                                                   3
                                                                                 BULA_ORIUS_250_EC_15062016_v01
                                                  Iniciar as aplicações quando a severidade da
                                                  doença atingir em torno de 20% da área foliar
                  Oídio               0,4 L/ha
                                                  infectada e repetir quando este índice for
          (Microsphaera difusa)
                                                  atingido novamente. Realizar até 2
 Soja                                             aplicações.
           Crestamento-foliar                     Fazer aplicações preventivas a partir do
          (Cercospora kikuchii)                   estádio R4 (quando a maioria das vagens do
                                      0,6 L/ha
              Septoriose                          terço superior estiverem com 2-4 cm).
           (Septoria glycines)                    Realizar até 2 aplicações.

          Mancha-de-Alternaria                    Iniciar as pulverizações a partir do
           (Alternaria solani)       80 mL/100L
Tomate                                            florescimento, na ocorrência dos primeiros
                                      de água
               Septoriose                         sintomas da doença. Realizar até 4
          (Septoria lycopersici)                  pulverizações em intervalos quinzenais.

                 Giberela
         (Fusarium graminearum)
                                      0,6 L/ha    Iniciar as pulverizações quando o nível de
            Helmintosporiose                      infecção atingir entre 10 a 15% na fase de
          (Bipolaris sorokiniana)                 perfilhamento e quando doenças como
Trigo
           Ferrugem-da-folha                      Helmintosporiose      e   Ferrugem-da-folha
           (Puccinia triticina)                   manifestarem os primeiros sintomas nas
                                      0,5 L/ha    folhas e/ou colmos. Realizar até 2 aplicações
                  Oídio                           em intervalos quinzenais.
         (Blumeria graminis f. sp.
                  tritici)




                                          4
                                                                        BULA_ORIUS_250_EC_15062016_v01
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do fungicida ORIUS 250 EC poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle
das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação
é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de banana, batata, cebola, cevada, feijão, maçã, soja, tomate e trigo, o ORIUS 250 EC
deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual,
pressurizado ou motorizado, tratorizado ou autopropelido) equipados com pontas de pulverização (bicos) do
tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a
ocorrência de deriva:
− Diâmetro de gotas: 150 a 300 μ (micra) VMD;
− Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
−   Volume de calda:
•   Banana: a quantidade de calda poderá ser de 15 L/ha de óleo mineral aplicado em ultra baixo volume
    através de atomizadores costais e tratorizados.
•   Batata, cebola e tomate: 1000 L/ha;
•   Cevada, feijão, soja e trigo: 200 L/ha;
•   Maçã: 800 a 1200 L/ha.

APLICAÇÃO ÁEREA:
Para as culturas de banana, cevada, feijão, soja e trigo, o ORIUS 250 EC deve ser aplicado via aérea através
de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou
atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e
diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas,
em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2
a 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 μ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação
geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
• Para a cultura da banana, em aplicação aérea, o produto poderá ser aplicado com o uso de pontas do
    tipo micronairs ou bicos obedecendo ao limite de 15 L/ha. Poderão ainda ser utilizadas caldas com óleo
    mineral + água até um volume total 20 a 30 L/ha no máximo.




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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais
como:
• Temperatura ambiente até 30ºC;
• Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
• Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Banana................................... 5 dias
Batata................................... 30 dias
Cebola.................................. 14 dias
Cevada................................. 35 dias
Feijão ................................... 14 dias
Maçã .................................... 20 dias
Soja ...................................... 30 dias
Tomate ................................... 7 dias
Trigo ..................................... 35 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Até 48 horas após a aplicação, caso necessário reentrar na área tratada, utilizar macacão de mangas compridas,
chapéu impermeável de aba larga, luvas e botas de borracha.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRO-DUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de
culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação
e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo
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de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de
resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo,
  sempre que
possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais
como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br),
ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                                 G1                           FUNGICIDA

O produto fungicida ORIUS 250 EC é composto por TEBUCONAZOL, que apresenta mecanismo de ação
biossíntese de esterol em membranas, pertencente ao Grupo G1 segundo classificação internacional do
FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).



DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

  PRECAUÇÕES GERAIS:
  - Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

  PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
  por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
  óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
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  (EPI) recomendados;
  - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

  PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  - Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
  tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
  botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança
  com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

   PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
   - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
   avisos até o final do período de reentrada;
   - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
   produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
   - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação;
   - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
   de tempo entre a última aplicação e a colheita);
   - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
   evitar contaminação;
   - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e animais;
   - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
   - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
   família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
   - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
   - Não reutilizar a embalagem vazia;
   - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
   hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
   - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
   ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;




                                                         Pode ser nocivo se ingerido
                                    PERIGO               Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                         Pode ser nocivo se inalado
                                                         Provoca lesões oculares graves




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                                                                                  BULA_ORIUS_250_EC_15062016_v01
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente
de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


                                   - INTOXICAÇÕES POR ORIUS 250 SC -
                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS



 Grupo químico          Tebuconazol: Triazol
 Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

 Vias de exposição      Oral, inalatória, ocular e dérmica.

 Toxicocinética         Tebuconazol: Em experimentos com ratos, foi rapidamente absorvido, rnetabolizado
                        e excretado. A distribuição foi ampla nos tecidos e- órgãos. O pico plasmático foi
                        alcançado entre (0,3 - 1,7) h; a vida média plasmática foi de (32-52)h. O metabolismo
                        incluiu principalmente processos de hidrólise, oxidação e conjugação com ácido
                        glucorônico e sulfatos. Cerca de (86-98)% da dose administrada foi excretada, -em
                        forma de metabólitos, em 72 horas pela bile, fezes e em menor proporção pela urina;
                        no ar expirado a concentração foi mínima. Não apresentou bioacumulação.
 Toxicodinâmica         Tebuconazol: É um inibidor da síntese do ergosterol em vegetais. Não se conhecem
                        bem os mecanismos de toxicidade em humanos. E um potente indutor do sistema
                        enzimático hepático citocromo P450. Estudos especiais in vitro, em culturas de células
                        de ratos, suínos e humanos e estudos in vivo em ratos mostraram que é um potente
                        inibidor da atividade aromatase (enzima responsável pela conversão da testosterona
                        e androestenediona em esteroides sexuais femininos como o estradiol).
 Sintomas e             Tebuconazol: Em humanos há irritação dérmica leve e não há sinais de toxicidade
 sinais clínicos        sistêmica. Pode ocorrer irritação ocular após a exposição ao triazol. Baseado nos
                        estudos de toxicidade animal do ingrediente ativo tebuconazol, pode haver efeitos
                        tóxicos nos seguintes órgãos: baço, fígado, adrenal e cristalino dos olhos. Quando
                        ingerido o produto pode acarretar distúrbios no comportamento, respiração e
                        movimentos não coordenados. Quando inalado, o produto pode causar diminuição da
                        motilidade do trato respiratório.
 Diagnóstico            O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
                        clínico compatível.
 Tratamento             CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração
                        boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta
                        atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
                        descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a
                        não se contaminar com o agente tóxico.
                        Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
                        orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas


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                   sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória,
                   além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar
                   estado de consciência.
                   Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
                   orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
                   perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação
                   pulmonar assistida.
                   Medidas de Descontaminação e tratamento:
                   O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                   impermeáveis.
                   Exposição Oral:
                   - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
                   - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha
                   a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
                   deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
                   - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar a
                   lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente perigosa
                   à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
                   - Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
                   necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
                   água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a
                   50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
                   Exposição Inalatória:
                   Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
                   respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                   avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
                   pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
                   Exposição Dérmica:
                   Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
                   cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a
                   área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o
                   paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                   Exposição ocular:
                   Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à
                   temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço,
                   lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
                   tratamento específico.
                   ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de
                   suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração,
                   porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
                   ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                   conteúdo gástrico.
Efeitos das        Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações
químicas
ATENÇÃO            Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                   tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                   Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                   (RENACIAT/ANVISA/MS).
                   As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
                   de Notificação Compulsória.
                   Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                   Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                   Telefone de Emergência da empresa: 0800-200 2345



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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg pc.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg.
CL50 inalatória em ratos: > 5,036mg/L (4h). Não houve mortalidade no estudo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Produto classificado na categoria I de acordo GHS, foi observada
opacidade no animal tratado desde a 1 hora da administração da substância teste, alcançou grau 4 em 48
horas e o estudo foi finalizado.
Corrosão/Irritação dérmica em coelhos: Produto não irritante.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em
bactérias (in vitro) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos (in vivo).

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
TEBUCONAZOL:
Na exposição crônica em ratos e camundongos, o órgão-alvo foi o fígado. Em cães provocou alterações
hematológicas e opacidades corneais e lenticulares. Não foi genotóxico nem mutagênico. Entretanto, foi
observado incremento na incidência de tumores benignos e malignos hepáticos (camundongos). Estudos in
vitro e in vivo indicaram efeitos de desregulação endócrina nas glândulas adrenais (ratos, cães). Tebuconazol
provocou toxicicidade reprodutiva (redução na espermatogênese em camundongos) e sobre o
desenvolvimento (a doses tóxicas maternas) tais como: alterações ósseas e faciais nos fetos e diminuição de
peso neonatal (ratos), abortos pós-implantação e malformações fetais como peromelia (coelhos); fenda
palatina e costelas supernumerárias (camundongos).


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
  ( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
  ( ) - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
  (X) - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
  ( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite
  a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
  e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
  metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
  cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
  susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aeroagrícolas.



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INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVEN-ÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
   outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
   recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
   Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
   0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
   protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
   corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
   e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
   utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
   destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
   coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
   indicado acima;
   Corpos d'água: interromper imediatamente a captação para o consumo humano e animal, contate o órgão
   ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
   dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
   do produto envolvido;
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor
   do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esva-
ziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
   vertical durante 30 segundos;

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-   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
-   Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-   Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
-   Faça esta operação três vezes;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
   tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, dire-
   cionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separada-mente
das embalagens lavadas.



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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuada em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indi-
cado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBA-
LAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

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RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.




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