Onsuva
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Fungicida
Fluindapyr (pirazol carboxamida) (240 g/L) + difenoconazol (triazol) (300 g/L)
Informações
Número de Registro
22923
Marca Comercial
Onsuva
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Fluindapyr (pirazol carboxamida) (240 g/L) + difenoconazol (triazol) (300 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alternaria macrospora
Mancha de alternaria
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Conteúdo da Bula
FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br ONSUVA® Fungicida Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 22923 COMPOSIÇÃO: (RS)-3-(difluoromethyl)-N-(7-fluoro-2,3-dihydro-1,1,3-trimethyl-1H-inden-4-yl)-1-methyl-1H- pyrazole-4- carboxamide (FLUINDAPIR)........................................................................................................... 240,0 g/L (24,0 % m/v) Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL)……………………………………............................................... 300,0 g/L (30,0 % m/v) Outros ingredientes................................................................................................... 620,0 g/L (62,0 % m/v) GRUPO C2 FUNGICIDA GRUPO G1 FUNGICIDA CONTEÚDO: Vide rótulo. CLASSE: Fungicida GRUPO QUÍMICO: Fluindapir: pirazol-4-carboxamida Difenoconazol: triazol TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1o andar CEP: 13091-611 - Campinas/SP - CNPJ: 04.136.367/0001-98 Fone/Fax: (19) 2042 4500 Registro no Estado nº 423 - CDA/SP (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Fluindapyr Técnico FMC - Registro MAPA nº TC06123 Cheminova India Limited - Plot No 27 + 28/A, G.I.D.C., Ind Est Panoli, Dist. Bharuch, 394116, Gujarat - India PI Industries Ltd. - 640, G.I.D.C., Panoli 394116 - Dist. Bharuch, Gujarat - India Difenoconazol Técnico FMC - Registro MAPA nº TC22822 Limin Chemical Co., Ltd - Economic Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu - China Difenoconazole Técnico JS FMC - Registro MAPA nº 14919 Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China FORMULADOR: FMC Química do Brasil Ltda. Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III CEP: 38001-970 - Uberaba/MG - CNPJ: 04.136.367/0005-11 Registro no Estado nº 210 - IMA/MG Chemotecnica S.A. Pbro. Juan G. González y Aragón 207, C Spegazzini, Buenos Aires - Argentina. Rizobacter Argentina S.A. Av. Dr. Arturo Frondizi Nº 1150, Parque Industrial, B2700 Pergamino, Província de Buenos Aires - Argentina Página 1 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros CEP: 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 Registro no Estado nº 477 - CDA/SP No do lote ou partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010). CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. Cor da faixa: azul Página 2 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br INSTRUÇÕES DE USO: O fungicida ONSUVA® atua de forma sistêmica e apresenta dois modos de ação, através dos ingredientes ativos difenoconazol (triazol), que atua na inibição da síntese de ergosterol, um constituinte da membrana celular dos fungos, e fluindapir (pirazol carboxamida), que inibe a enzima SDHI (succinato desidrogenase) impedindo a síntese de ATP, que é essencial nos processos metabólicos dos fungos. No máximo Dose de Doenças Volume de produto Culturas Nome comum / de calda Época e Intervalo de aplicação aplicações comercial nome científico (L/ha)** por ciclo (mL p.c./ha)* da cultura Mancha-de- Iniciar as aplicações de forma alternaria preventiva ou no aparecimento dos (Alternaria primeiros sintomas e repetir, caso macrospora) necessário, em intervalos de 15 dias, dependendo da evolução da doença, 150 - 200 não ultrapassando o número de 4 Ramulária (terrestre) aplicações por ciclo e respeitando-se ALGODÃO (Ramularia areola) 250 - 300 o intervalo de segurança. Utilizar as 4 *** 10 - 40 doses mais baixas sob condições de (aéreo) menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas Ramulose (clima muito favorável, início de (Colletotrichum surgimento de sintomas na área). gossypii) Utilizar 0,25% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. Realizar a aplicação de forma Ferrugem-polisora preventiva, preferencialmente no (Puccinia polysora) estádio fenológico de V6 a V8 (6 a 8 folhas) e reaplicar se necessário na 100 - 200 fase de pré-pendão, com intervalo (terrestre) máximo de 20 dias. Utilizar a maior MILHO Cercosporiose 250 - 300 dose para cultivares mais suscetíveis 2 (Cercospora zeae- 10 - 40 e regiões ou épocas de plantio com maydis) (aéreo) histórico de epidemias frequentes, associadas a condições climáticas Helmintosporiose favoráveis à ocorrência da doença. (Exserohilum Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no turcicum) preparo da calda como adjuvante. Página 3 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br No Dose de máximo Doenças Volume de produto de Culturas Nome comum / calda Época e Intervalo de aplicação comercial aplicações nome científico (L/ha)** (mL p.c./ha)* por ciclo da cultura Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento 100 - 200 dos primeiros sintomas) no período Ferrugem asiática (terrestre) vegetativo ou no máximo até o início (Phakopsora 300 - 400 do florescimento (estádio fenológico pachyrhizi) 10 - 40 R1), preferencialmente antes do (aéreo) fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o intervalo de Mancha Parda segurança. Recomenda-se a (Septoria glycines) alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. IMPORTANTE: é necessário realizar o monitoramento das áreas Crestamento-foliar logo após a germinação da soja, (Cercospora sendo intensificada a observação kikuchii) SOJA quando as condições climáticas 2 *** forem favoráveis ao patógeno 100 - 200 (temperatura, umidade e (terrestre) molhamento foliar). Para a 250 - 300 amostragem de monitoramento, 10 - 40 devem ser coletadas folhas do terço Mancha-Alvo (aéreo) médio e inferior das plantas e (Corynespora procurar o sintoma da ferrugem cassiicola) asiática da soja. ATENÇÃO: vide manejo de resistência para Phakopsora pachyrhizi (ferrugem asiática). Para controle de Oídio a aplicação deve ser feita no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, Oídio utilizando a maior dose em (Microsphaera situações de maiores pressões da difusa) doença, associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. *mL p.c./ha: mililitros de produto comercial por hectare. **L/ha: litros por hectare. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação. *** Aplicações do fungicida Onsuva® devem ser efetuadas sempre em associação com outro fungicida multissítio, conforme recomendação do FRAC. Página 4 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br MODO DE APLICAÇÃO O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura. O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável. Preparo da calda Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado. Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda O adjuvante deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, após a dissolução completa do fungicida ONSUVA®, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação. Cuidados durante a aplicação Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação. Gerenciamento de deriva Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR. Inversão térmica O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. Página 5 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO Aplicação terrestre Classe de gotas A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação. Ponta de pulverização A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste da barra Ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento. Faixa de deposição Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição. Faixa de segurança Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação. Pressão Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Condições climáticas Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: • Temperatura ambiente abaixo de 30 °C. • Umidade relativa do ar acima de 50%. • Velocidade média do vento 3 a 10 km/h. • As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do engenheiro agrônomo. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada. Aplicação aérea Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável. Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. Classe de gotas A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação. Página 6 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br Ponta de pulverização A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste de barra Ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Altura do voo De 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e à eficiência da aplicação. Evite excessos de altura na aplicação. Faixa de deposição A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Faixa de segurança Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação. Pressão Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Evite excessos de pressão na aplicação. Condições climáticas Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: • Temperatura ambiente abaixo de 30 °C. • Umidade relativa do ar acima de 50%. • Velocidade média do vento 3 a 10 km/h. • As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de engenheiro agrônomo. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada. LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação. INTERVALO DE SEGURANÇA (período entre a última aplicação e a colheita) Cultura Intervalo de segurança (dias) Algodão 21 Milho 30 Soja 21 Página 7 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 12 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO Uso exclusivamente agrícola. • Consulte sempre um engenheiro agrônomo. • O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura. • Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas. • Aplicações do fungicida Onsuva® devem ser efetuadas sempre em associação com outro fungicida multissítio, conforme recomendação do FRAC. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS VIDE MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 (fluindapir) e G1 (difenoconazol) para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). O produto fungicida ONSUVA® é composto por difenoconazol e fluindapir, que apresentam mecanismos de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) e SDHI (Inibidores de Succinato- Desidrogenase), pertencentes aos Grupos G1 e C2, respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Página 8 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA- SOJA: Como medidas de manejo de resistência de Phakopsora pachyrhizi aos fungicidas recomendam-se as seguintes ações: • Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, sejam eles de sítio de ação específico e/ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca o utilizar isoladamente; • Respeitar o vazio sanitário, eliminar plantas de soja voluntária e plantas hospedeiras; • Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape); • Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias. Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época); • Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis; • Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arranjamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controle biológico, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc. • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado; • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas; • Realizar o monitoramento da doença na cultura; • Adotar estratégia de aplicação preventiva; • Respeitar intervalo máximo de 14 dias entre aplicações; • Realizar, no máximo, duas aplicações do mesmo produto no ciclo da cultura. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema. Página 9 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola; • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado; • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante; • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado; • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência; • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila; • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados; • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Evite o máximo possível o contato com a área tratada; • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto; • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região; • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto; • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; máscara com filtro combinado; botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Página 10 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final do período de reentrada; • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação; • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação; • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita); • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas; • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis; • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação; • Não reutilizar a embalagem vazia; • No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha; • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara; • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida; Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Nocivo se ingerido Pode ser nocivo se inalado Pode provocar danos ATENÇÃO ao fígado e a tireoide. Suspeito de interferir com os níveis circulantes de hormônios da tireoide Suspeito de provocar câncer Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância durante, pelo menos, 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Página 11 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br INTOXICAÇÕES POR ONSUVA® Fungicida INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico FLUINDAPIR: Pirazol-4-carboxamida; DIFENOCONAZOL: Triazol; Classe toxicológica Categoria 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO. Vias de exposição Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados. Toxicocinética Fluindapir: Em ratos, o fluindapir foi rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, com pico de concentração plasmática de 4 horas, e amplamente distribuído pelo organismo, com as maiores concentrações detectadas nos rins, fígado, trato gastrointestinal e tecido adiposo. O fluindapir foi amplamente biotransformado com indícios de um alto metabolismo hepático de primeira passagem, em ratos. O fluindapir em sua forma inalterada foi detectado quase exclusivamente nas fezes, cerca de 11% da dose administrada nas doses mais baixas (50 mg/kg) e doses repetidas e, cerca de 6% nas doses mais altas (1000 mg/kg). As principais reações de biotransformação foram a N-desmetilação, hidroxilação e carboxilação dos grupos metílicos. Em menor extensão também foi observada a biotransformação através da dupla hidroxilação, de-hidrogenação e conjugação com o ácido glucurônico. Os principais metabólitos identificados foram: 1-carboxi- N-desmetil-fluindapyr (dois diastereoisômeros); 1-hidroximetil-N-desmetil- fluindapyr (dois diastereoisômeros); trans-1-carboxi-fluindapyr; N-desmetil- fluindapyr; e N-hidroxi-fluyndapir. A excreção desta substância, em ratos, ocorreu principalmente através das fezes (56-70%) enquanto 20-38% foi eliminada através da urina. A eliminação foi rápida, cerca de 90% da dose administrada foi excretada nas primeiras 48 horas. O fluindapir não apresentou potencial de bioacumulação em ratos. Difenoconazol: A absorção através da via oral em ratos foi rápida e quase completa (80-90%). A distribuição em ratos foi ampla, com as maiores concentrações sendo detectadas no trato gastrointestinal, fígado e rins. O difenoconazol foi amplamente biotransformado em ratos, principalmente através da hidroxilação, da hidrólise da molécula cetal e, também, da clivagem do anel triazólico. Os três principais metabólitos identificados nas fezes somaram 68% da dose administrada, sendo eles: o composto hidroxilado derivado da clivagem do anel dioxolano; o derivado resultante da hidroxilação do anel clorofenoxi deste composto hidroxilado; e o produto da hidroxilação direta do anel clorofenoxi do difenoconazol. A biotrasnformação ocorreu também através de uma via secundária, envolvendo a quebra da cadeia alquílica entre o anel triazólico e o anel fenílico, resultando em um ácido hidroxílico, ácido 2-cloro-4-(4-clorofenoxi)- benzoico e 1,2,4-triazol. Alguns metabólitos hidroxilados também foram identificados em sua forma conjugada com sulfato. A eliminação foi rápida (cerca de 80-90% dentro de 48 horas) e ocorreu principalmente através das fezes (81- 87% na dose de 0,5 mg/kg p.c. e 85-95% na dose de 300 mg/kg p.c.), em sua maioria, via biliar (cerca de 73-76% e 39-56% na menor e maior dose, respectivamente). A diminuição da excreção biliar na dose mais alta indica uma diminuição da biodisponibilidade com o aumento da dose. A eliminação através da urina foi de 13-22% na dose mais baixa e 8-15% na mais alta. Houve evidências de recirculação entero-hepática. Não houve evidências de bioacumulação do difenoconazol em ratos. Página 12 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br Toxicodinâmica Fluindapir: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta substância em humanos nem em outras espécies de mamíferos. Difenoconazol: Não são conhecidos os mecanismos específicos de toxicidade desta substância em humanos. Em camundongos, o difenoconazol apresentou um potencial, reversível, de indução das enzimas hepáticas. Paralelamente à indução enzimática, foi observado um aumento na incidência de tumores no fígado de camundongos (mas não em ratos), após a exposição a altas doses de difenoconazol. Estes tumores ocorreram por um mecanismo não genotóxico e como consequência da indução enzimática no fígado e, não é esperado que ocorram em doses inferiores às que causam hepatotoxicidade. Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos. clínicos Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado nocivo se ingerido e pode ser nocivo se inalado. O produto não provocou irritação dérmica e ocular em coelhos, tampouco provocou sensibilização dérmica em camundongos. Fluindapir: Não são conhecidos sintomas específicos do fluindapir em humanos ou animais. Em estudos de toxicidade em ratos esta substância demonstrou baixa toxicidade aguda. Sintomas gerais de intoxicação após exposição a produtos químicos podem ocorrer como: Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. Difenoconazol: Não são conhecidos sintomas específicos do difenoconazol em humanos. Alguns estudos em animais indicam que os fungicidas triazólicos podem apresentar alguns efeitos para o sistema nervoso, em estudos em ratos com o difenoconazol foi observada hipoatividade e ataxia. Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. Em animais, a ingestão de grandes quantidades resultou em hipoatividade, ataxia, prostração, salivação e espasmos. Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, tratar o paciente imediatamente. Página 13 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Exposição oral: - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de intoxicação por fluindapir ou difenoconazol. Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade). Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Exposição dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Página 14 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br Contraindicações A indução de vômito é contraindicada devido ao risco de aspiração e pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias aéreas ou nível reduzido de consciência em pacientes não intubados; pacientes em risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa. Efeitos das Não há relatos sobre efeitos de interações químicas de fluindapir e difenoconazol interações químicas em humanos. ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-7226001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de emergência da empresa: 0800-3435450 e (34) 3319-3019 (24 horas). Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: “Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: 550 mg/kg p.c. (valor estimado). DL50 dérmica em ratos: >5000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos (4 horas): Não determinada nas condições do teste (>5,23 mg/L). Corrosão/irritação cutânea em coelhos: O produto aplicado na pele de coelhos causou eritema em 2/3 dos animais e edema em 1/3 dos animais. Todos os sinais de irritação foram completamente revertidos dentro do período de 72 horas após a aplicação. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele. Corrosão/irritação ocular em coelhos: O produto aplicado nos olhos dos coelhos causou hiperemia na conjuntiva e quemose. Todos os sinais de irritação foram completamente revertidos dentro de 48 horas após a aplicação. Não foram observadas alterações na córnea nem na íris. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos. Sensibilização cutânea em camundongos: Não sensibilizante. Sensibilização respiratória: Não sensibilizante Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa em bactérias (Teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos. Efeitos crônicos: Fluindapir: O principal alvo da toxicidade em ratos, camundongos e cães, após exposições repetidas ao fluindapir, foi o fígado (mínima a leve hipertrofia hepatocelular e indução de enzimas hepáticas). Em estudo de toxicidade de 90 dias, pela via oral, em cães, o NOAEL estabelecido foi de 40 mg/kg/dia em machos e 10 mg/kg/dia em fêmeas e em ratos o NOAEL foi de 6000 ppm (330 mg/kg/dia) para machos e 2000 ppm (139 mg/kg/dia) para fêmeas. O fluindapir não apresentou potencial mutagênico em estudos in vitro e in vivo. Não foi observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos. O fluindapir não apresentou efeitos sobre os parâmetros reprodutivos ou efeitos teratogênicos em ratos ou coelhos. O NOAEL estabelecido foi de 750 kg/mg p.c. Não foi observado potencial neurotóxico em estudos em ratos. Foram detectados níveis claros de doses seguras para a proteção da saúde humana. Difenoconazol: Em estudos de toxicidade crônica em ratos e camundongos, o principal alvo da toxicidade do difenoconazol foi o fígado, os efeitos adversos incluem um aumento do peso do fígado com hipertrofia dos hepatócitos centrolobulares que podem ser indicativos de uma resposta adaptativa, em estudo de toxicidade de 90 dias, pela via oral.Em camundongos o NOAEL estabelecido foi de 32,4 mg/kg/dia e em ratos o NOAEL foi de 17 mg/kg/dia. O difenoconazol não foi considerado cancerígeno humano com base em resultados Página 15 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br negativos em estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo e na ausência de potencial cancerígeno em estudos em ratos. Em estudo crônico (18 meses) em camundongos foram observados alguns efeitos no fígado (aumento da incidência de carcinomas e adenomas hepatocelulares), mas em doses muito altas que também causaram toxicidade (423 mg/kg p.c./dia em machos e 513 mg/kg p.c./dia em fêmeas; NOAEL 46,3 e 57,8 mg/kg p.c./dia em machos e fêmeas, respectivamente). Estes efeitos foram considerados como consequência da indução enzimática no fígado e não é esperado que ocorram em doses inferiores às que causam hepatotoxicidade. Em estudos de toxicidade para a reprodução em ratos, não foram observados efeitos sobre a fertilidade ou sobre o desempenho reprodutivo. O difenoconazol não apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos. Não foram observados efeitos neurotóxicos em estudo em ratos. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. Este produto é: □ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ■ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE lI) □ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IlI) □ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas/microcrustáceos). • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA. • Telefone de emergência da empresa: 0800-3435450 e (34) 3319-3019. Página 16 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br • Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicações. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. Página 17 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. • Use luvas no manuseio dessa embalagem. • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. • Use luvas no manuseio desta embalagem. • Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Página 18 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24 FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150 1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza 13.091-611 Campinas - SP - Brasil + 55 19 2042 4500 fmc.com fmcagricola.com.br • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA): ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. FMC, o logotipo FMC e Onsuva são marcas comerciais da FMC Corporation e/ ou de uma afiliada. © 2023- 2024 FMC Corporation. Todos os direitos reservados. Página 19 de 19 BL Onsuva® - Inclusão de alvo na soja - 18out24