Norton
Nortox S.A. - Arapongas
Herbicida
24-D-trietanolamina (ácido ariloxialcanóico) (402 g/L) + picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) (103.5 g/L)

Informações

Número de Registro
11409
Marca Comercial
Norton
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-trietanolamina (ácido ariloxialcanóico) (402 g/L) + picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) (103.5 g/L)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Seletivo/Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Arroz
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Arroz
Sida glaziovii
guanxuma-branca; malva-guaxima; mata-pasto (3)
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Eucalipto
Pastagens
Acacia plumosa
acacia-de-espinho; arranha-gato (2); unha-de-gato (1)
Pastagens
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Pastagens
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Pastagens
Croton glandulosus
gervão (3); gervão-branco (1); malva-vermelha
Pastagens
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Pastagens
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Pastagens
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida glaziovii
guanxuma-branca; malva-guaxima; mata-pasto (3)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Sida santaremnensis
guanxuma (4); guanxumona; guaxima (1)
Pastagens
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Pastagens
Synedrellopsis grisebachii
agrião-do-pasto; agriãozinho; poejinho
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú

Conteúdo da Bula

                                    NORTOX S/A
                                                                                                 Rodovia BR 369, km 197
                                                                                                 Tel. [43] 3274 8585
                                                                                                 Fax. [43] 3274 8500
                                                                                                 86700-970 Arapongas, PR - Brasil



                                                    NORTON
                 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 11409

COMPOSIÇÃO:
 Sal trietanolamine de (2,4-dichlorophenoxy) acetic acid (2,4-D) ..................402,0 g/L (40,2% m/v)
 Equivalente acid de 2,4-D................................................................................240 g/L (24,0% m/v)
 Sal de trietanolamina de 4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic
  acid (PICLORAM).......................................................................................103,5 g/L (10,35% m/v)
 Equivalente ácido de Picloram.........................................................................64,0 g/L (6,4% m/v)
 Butilglicol.........................................................................................................20,0 g/L (2,0% m/v)
 Outros Ingredientes....................................................................................609,9 g/L (60,99% m/v)

                GRUPO                                             O                                    HERBICIDA
                GRUPO                                             O                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida Seletivo, de ação sistêmica, de pós-emergência dos Grupos Químicos ácido
ariloxialcanóico e ácido piridinocarboxílico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel - SL

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 03208
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
N° 93 East Beijing Road, 434001 Jingzhou, Hubei, China.
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Chemical Industry Zone, Chunjiang Town, Xinbei 213033, Changzhou, Jiangsu,
China.
JIAMUSI HEILONG AGRICULTURAL AND INDUSTRIAL CHEMICAL LTD.
N° 114 Changan Road, Jiamusi City, Heilongjiang Province, China.
2,4-D ÁCIDO SECO TÉCNICO
Registro MAPA Nº 1638803
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
701 Washington Street, Michigan, 48640, Midland, Estados Unidos da América
ATUL LIMITED
Atul, Dist. Valsad 396 020 Gujarat – Índia.
ATANOR S.C.A.
Paula Albarracin de Sarmiento S/N, Rio Tercero, Pcia de Córdoba, Córdoba, Argentina.
                                                                                                                                            VER 29 – 12.06.2025




POLAQUÍMIA S.A.
Km 144 Carretera Federal México - Veracruz de San Cosme - Xaloztoc - Tlaxcala – México.




                                                                                                                                       1
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                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil

2,4-D TÉCNICO AGRISOR
Registro MAPA Nº 20418
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County 226407 Nantong,
Jiangsu, China.
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan Coutry, Jiangxi Province – China.
2,4-D TÉCNICO AL
Registro MAPA n° 07314
ATUL LIMITED
Atul – 396 020 Gujarat, Índia.
2,4-D TÉCNICO MOL
Registro MAPA Nº 04215
MEGHMANI ORGANICS LIMITED
Plot N° CH- 1 & CH-2/A Dahej, Dist. Bharuch, G.I.D.C. Industrial Estate, Taluka Vatva, Gujarat,
Índia.
2,4-D TÉCNICO NORTOX CH
Registro MAPA n° 03719
JIANGSU GOOD HARVEST – WEIEN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Laogang 226221, Qidong City Jiangsu, China
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County 226407 Nantong City,
Jiangsu, China.
2,4-D ÁCIDO TÉCNICO MILENIA BR
Registro MAPA Nº 16012
ADAMA MANUFACTURING POLAND S.A.
UL Sienkiewicza 456-120, Brzeg Dolny, Polônia.
ADAMA LTD. (PLANTA I)
N° 93 East Beijing Road, 434001 Jingzhou, Hubei, China.
2,4-D TÉCNICO TW- BRA
Registro MAPA Nº 08612
ADAMA LTD. (PLANTA 1)
N° 93 East Beijing Road, 434001 Jingzhou, Hubei, China.
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Chemical Industry Zone, Chunjiang Town, Xinbei 213033, Changzhou, Jiangsu,
China.
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan Country, Jiangxi, China.
ÁCIDO 2,4-D TÉCNICO ATANOR
Registro MAPA Nº 02302
ATANOR S.C.A.
Paula Albarracin de Sarmiento S/N, Rio Tercero, Pcia de Córdoba, Córdoba, Argentina.
2,4-D TÉCNICO RAINBOW
Registro MAPA Nº 15912
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, Weifang, 262737, Shandong – China
2,4 D ACID TÉCNICO AGROLEAD
                                                                                                      VER 29 – 12.06.2025




Registro MAPA N° TC07521
SHANDONG KEYUAN CHEMICAL CO., LTD.
Yinhai Industrial Park, 261413, Laizhou, Shandong - China.
2,4-D TÉCNICO NORTOX IV
Registro MAPA N° TC09923
WEIHAI HANFU BIOCHEMICAL MEDICINE CO., LTD.
Fengtaiding Village, Rushanzhai Town, Rushan City, 201405,Shandong Province, Shangai, China.

                                                                                                 2
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                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

2,4-D TÉCNICO NORTOX V
Registro MAPA N° TC00623
ADAMA HUIFENG (JIANGSU) LTD.
Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone, Danfeng, 224145, Yancheng
City, Jiangsu, China.

PICLORAM TÉCNICO NORTOX
Registro MAPA Nº 04808
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan 621000, China.
PICLORAM TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA Nº TC15722
JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO. LTD
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, 331300, Xingan County, Jiangxi, China.
PICLORAM TÉCNICO NORTOX III
Registro MAPA Nº TC02822
HUNAN BIDE BIOCHEMICAL TECHNOLOGY CO., LTD
Ruxi Chemical Industrial Zone, Linxiang, Yueyang 414300, Hunan - China.
PICLORAM TÉCNICO NORTOX IV
Registro MAPA Nº TC09323
LIANYUNGANG AVILIVE CHEMICAL CO., LTD
Duigou Port Chemical Industry Park, Guannan County, Lianyungang City, Jiangsu, China.
PICLORAM ÁCIDO TÉCNICO
Registro MAPA Nº 00308898
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
2301, N Brazosport Boulevard, 77541 – Freeport, Texas, Estados Unidos da América
LIER CHEMICAL CO., LTD
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan Province 621000 – China.
PICLORAM TÉCNICO BRA
Registro MAPA Nº 09410
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian, Yongqiang, 325024 Whenzhou, Zhejiang, China.

FORMULADORES:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR;
CNPJ: 75.263.400/0001-99. Fone: (43) 3274-8585 - Fax: (43) 3274-8500.
Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR/PR Nº 466.
Rodovia BR 163, Km 116; CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT;
CNPJ: 75.263.400/0011-60. Fone: (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715;
Registro Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso – INDEA/MT nº 183/2006.
CHANGZHOU WINTAFONE CHEMICAL CO., LTD.
West Weitang Chemical Industry Zone, Chunjiang Town, Xinbei 213033, Changzhou, Jiangsu,
China.
HANGZHOU JINHANG BIOTECHNOLOGY CO., LTD
Rm.5A12, Building 1, Nº 39, Yile Road, Hangzhou, Zhejiang, China.
JIANGSU CORECHEM CO., LTD
                                                                                                     VER 29 – 12.06.2025




18, Shilian Avenue, Huaian City, 223000, Jiangsu, China.

                   No do lote ou da partida:
                   Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                   Data de vencimento:



                                                                                                3
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                       CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
                                PROTEJA-SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                             Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 5: PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                               DANO AGUDO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO
                    MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

NORTON é um herbicida sistêmico e seletivo recomendado para controle de plantas daninhas que
infestam a cultura do arroz. É indicado também para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas
de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em pastagens e para a erradicação de eucalipto na
reforma de áreas florestais.

                      ALVO BIOLÓGICO
                                                        DOSE               VOLUME DE CALDA
    CULTURA             Nome comum
                                                       L p.c./ha                L/ha
                       Nome científico
                       Amendoim-bravo
                     Euphorbia heterophylla
                          Angiquinho
                      Aeschynomene rudis
                          Guanxuma                      1,5 – 2,0
                         Sida cordifolia
                         Sida glaziovii
     ARROZ              Sida rhombifolia                                       Terrestre: 200
                          Picão-preto
                         Bidens pilosa
                       Caruru-de-mancha
                                                        1,8 – 2,0
                       Amaranthus viridis
                           Beldroega
                                                          2,0
                       Portulaca oleracea
 NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO
 Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura.
 Fazer aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e a fase de emborrachamento da cultura,
 estando as plantas daninhas no estádio de até 4 folhas.
 Não utilizar adjuvante adicionado à calda.
                              Apaga-fogo
                                                                                                        VER 29 – 12.06.2025




                         Alternanthera tenella
                              Agriãozinho
   PASTAGEM            Synedrellopsis grisebachii        3,0 – 5,0            Aérea: 20 - 40
                            Amendoim-bravo
                        Euphorbia heterophylla                                 Terrestre: 200
                               Assa-peixe
                          Vernonia polyanthes


                                                                                                   4
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                                                                                  Rodovia BR 369, km 197
                                                                                  Tel. [43] 3274 8585
                                                                                  Fax. [43] 3274 8500
                                                                                  86700-970 Arapongas, PR - Brasil

                           ALVO BIOLÓGICO
                                                                 DOSE              VOLUME DE CALDA
     CULTURA                 Nome comum
                                                               L p.c./ha                    L/ha
                            Nome científico
                                 Cheirosa
                            Hyptis suaveolens
                             Gervão-branco
                           Croton glandulosus
                               Guanxuma
                              Sida cordifolia
                              Sida glaziovii                   3,0 – 5,0
                             Sida rhombifolia
                          Sida santaremnensis                                          Aérea: 20 - 40
                                Joá-bravo
    PASTAGEM             Solanum sisymbriifolium                                       Terrestre: 200
                               Mata-pasto
                            Senna obtusifolia
                              Arranha-gato
                             Acacia plumosa
                                Beldroega
                           Portulaca oleracea
                                                               3,0 – 4,0
                             Corda-de-viola
                           Ipomoea purpurea
                               Picão-preto
                              Bidens pilosa
 NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO
 Realizar 1 aplicação durante a safra da cultura.
 Aplicar em área total quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes
 do florescimento.
 Utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas.
 Utilizar óleo vegetal 0,3% v/v, ou seja, 300 mL por 100 Litros de água.
                                                                                  Aplicação terrestre no
                                                                                  toco:     aplicar   na
                                                     Aplicar de 3 a 7% (misturar
                                                                                  quantidade de calda
                                                       de 3 a 7 L do produto em
                                                                                  individual indicado ao
   EUCALIPTO           Touças (tocos) de Eucalipto        97 a 93 L de água),
                                                                                  lado, de modo que o
                                                     aplicando-se 200 a 250 mL
                                                                                  volume de produto por
                                                      por toco logo após o corte.
                                                                                  área não exceda a
                                                                                  6,0L/ha.
 NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO
 Realizar 1 aplicação por ano.
 Aplicar em qualquer época do ano para erradicação de touças (tocos de eucalipto na reforma de áreas
 florestais), logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar
 pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento.
1 L do produto comercial contém 402 g/L do ingrediente ativo 2,4-D, Sal de trietanolamine (240 g/L de Equivalente de
2,4-D) e 103,5 g/L do ingrediente ativo Picloram, Sal de trietanolamina (64 g/L de Equivalente de Picloram).

1.1 - MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO:

É PROIBIDA APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR.
                                                                                                                       VER 29 – 12.06.2025




ESTE HERBICIDA REQUER CUIDADO ESPECIAL NA APLICAÇÃO DEVIDO AO ALTO
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE CULTURAS SENSÍVEIS POR DERIVA.

TODA A PULVERIZAÇÃO DE PRODUTOS FEITA FORA DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS
E METEOROLÓGICAS ADEQUADAS PODE GERAR DERIVA DE GOTAS E ATINGIR
CULTIVOS VIZINHOS.



                                                                                                                  5
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

NORTON é um produto formulado à base dos ingredientes ativos 2,4-D e Picloram que pertencem
as auxinas sintéticas (mimetizadores de auxina), do grupo do ácido fenoxiácetico e do ácido
piridinocarboxílico. Estes ingredientes ativos apresentam rápida absorção foliar e possuem
translocação apossimplástica, movendo-se livremente pelo xilema e floema. Após a aplicação
ocorre o acúmulo de cálcio no citoplasma, estimula a produção de etileno e acidificação da parede
celular da planta. O etileno promove a formação de celulase na parede celular e o baixo pH junto
com a ação das celulases reduzem a estabilidade da parede celular, e devido ao turgor de água
da célula, ocorre elongação celular. Quando se aplicam herbicidas mimetizadores de auxina o
metabolismo fica desregulado e ocorre o crescimento desordenado dos tecidos devido as
diferenças de suscetibilidade entre as células. Isso causa o fenômeno conhecido como
“epinastia”, com encarquilhamento e a paralisação do crescimento das folhas terminais, a
elongação atinge o meristema secundário, ocorrendo o rompimento dos tecidos de condução,
interrompendo o fluxo de assimilados das folhas para as raízes. Sem fonte de energia há morte
das raízes, desidratação e necrose dos tecidos. A morte da planta ocorre pela ausência de fontes
de energia e desidratação.

1.2 - MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE
APLICAÇÃO:

NORTON pode ser aplicado através de pulverizadores costais, tratorizados de barra ou aeronaves
registradas pelo MAPA.

PREPARO DE CALDA:
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de NORTON no pulverizador com água
até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo
o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da
calda e aplicação do produto. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto,
completando por fim o volume do tanque com água. Aplique de imediato sobre os alvos biológicos.

INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE:
Adjuvante a base de óleo vegetal.
Função: espalhante adesivo; aumenta a fixação do produto na folha; diminui a perda do produto
por evaporação ou lavagem da chuva; reduz o potencial de risco de deriva e melhora a absorção
do herbicida nos tecidos foliares pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,3% v/v do volume de calda indicado.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Culturas indicadas: Arroz, Eucalipto e Pastagem.
NORTON deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com pontas de
pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque com INDUÇÃO DE
AR, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro
médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30-70 psi (Ibf/pol2), com
uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 200 litros de calda
de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa
sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não
ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar as mesmas recomendações gerais para aplicação
                                                                                                        VER 29 – 12.06.2025




tratorizada.
Na erradicação de eucalipto, aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no
máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície
do corte até o ponto de escorrimento.
No caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser
liberado ao gado. Desta forma, a contar do início da aplicação o pasto deve ser impedido da
entrada do gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Este é um cuidado que tem como


                                                                                                   6
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

razão maior, evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no pasto
e em função do tratamento tornam-se mais atrativas aos animais.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso
de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios
vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

APLICAÇÃO AÉREA:
Cultura indicada: Pastagem.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela
ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura
ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas
recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e
uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo.
Volume de calda: 20 - 40 L/ha.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: superior a 55%
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de
culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a
velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de
ar.
- Não realizar aplicações em que haja presença de neblina.
- Não realizar aplicações em condições de inversão térmica.

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Somente aplique herbicidas hormonais com equipamentos de aplicação tecnicamente
adequados ao relevo local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação
do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
- O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de
equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro
Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente
grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro
agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
- Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa
limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas
hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para
que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos.
Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas
                                                                                                        VER 29 – 12.06.2025




vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
- Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
- Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as
culturas dicotiledôneas, hortaliças, frutíferas, quando a pulverização atinge diretamente a
folhagem.



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                                                                         Rodovia BR 369, km 197
                                                                         Tel. [43] 3274 8585
                                                                         Fax. [43] 3274 8500
                                                                         86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa
forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.

LIMPEZA DE TANQUE:
- Caso utilizar o mesmo equipamento em culturas sensíveis, proceda lavagem com solução a
3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por
solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida
com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas
bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas
 sensíveis ao 2,4 D.
- Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4 D, tais como: pepino,
tomate ou algodão antes de usar o equipamento para aplicações posteriores.
- Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e
filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/ culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho,
observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao
máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema
e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a
mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e
retornos/aspersores internos do tanque.
- Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
- Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque
com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo
fabricante.
- Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros,
capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução
para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela
barra.

1.3 - INTERVALO DE SEGURANÇA:

                  CULTURA                                                DIAS

                    Arroz                                                 90

             Eucalipto e Pastagem                                        U.N.A
U.N.A – Uso não alimentar.

1.4 - INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

                                               Intervalo de Reentrada*
                                                                                                            VER 29 – 12.06.2025




   Culturas
                            2h de atividades                         8h de atividades
     Arroz                      24 horas                                   14 dias
                                         (1)
   Eucalipto                  24 horas                                   24 horas (1)
  Pastagem                      5 dias (2)                                23 dias (2)


                                                                                                       8
                                                                          NORTOX S/A
                                                                          Rodovia BR 369, km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax. [43] 3274 8500
                                                                          86700-970 Arapongas, PR - Brasil

*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a
utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os
equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada
podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado
dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato na reentrada.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.



1.5 - LIMITAÇÕES DE USO:
 Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
 Utilizar bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produto à
base do ingrediente ativo 2,4-D. A bordadura deverá iniciar no limite externo da plantação em
direção ao seu interior, sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros,
bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
 Na operação tratorizada, o mesmo operador não deve realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação do produto no campo.
 Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas.
 Para pastagens: manter um intervalo de 07 dias entre a última aplicação e o pastoreio.
 Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas como algodão, tomate, batata,
feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas
hormonais. Caso o herbicida NORTON tenha sido aplicado em área total, o plantio de espécies
sensíveis citadas anteriormente deve ser feito somente após 2 a 3 anos da última aplicação. Evitar
que o produto atinja diretamente ou por deriva as culturas sensíveis citadas anteriormente.
 Não utilizar para aplicação de outros agrotóxicos em culturas sensíveis o mesmo pulverizador
utilizado para aplicador o herbicida NORTON.
 Não utilizar esterco de curral para adubar culturas sensíveis proveniente de animais que
alimentaram-se de pastagem tratada com herbicida NORTON até 15 dias da aplicação.
 Não utilizar aplicação aérea para a cultura do arroz.

1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE ITENS PRECAUÇÕES GERAIS, PRECAUÇÕES NO MANUSEIO OU NA PREPARAÇÃO
DA CALDA E PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO.

1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.10. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS OU EM DESUSO:
                                                                                                             VER 29 – 12.06.2025




VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

1.11 - INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDA:
NORTON é um herbicida composto por 2,4-D e Picloram, pertencente as auxinas sintéticas
(mimetizadores de auxina) que apresentam rápida absorção foliar e possuem translocação
apossimplástica, movendo-se livremente pelo xilema e floema. Quando aplicado desregulam o


                                                                                                        9
                                                                   NORTOX S/A
                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil

metabolismo provocando o crescimento desordenado dos tecidos ocasionando a morte da planta
pela ausência de fontes de energia e desidratação.
Classificados no Grupo O segundo classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de
Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas), o uso sucessivo de herbicidas do mesmo
mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população
da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
 Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo O para o controle do mesmo
   alvo, quando apropriado.
 Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
 Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
 Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
   e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
   www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
   Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
   www.agricultura.gov.br).

1.12 - INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento
de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de
plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos
de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-
se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

                2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1 PRECAUÇÕES GERAIS:
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Na operação tratorizada, o mesmo operador não deve realizar as atividades de mistura,
abastecimento e aplicação do produto no campo.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
                                                                                                      VER 29 – 12.06.2025




útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,

                                                                                               10
                                                                     NORTOX S/A
                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

longe do alcance de crianças e de animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2 - PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

2.3 - PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou não permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos
e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

2.4 - PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita.
                                                                                                        VER 29 – 12.06.2025




Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.



                                                                                                 11
                                                                        NORTOX S/A
                                                                        Rodovia BR 369, km 197
                                                                        Tel. [43] 3274 8585
                                                                        Fax. [43] 3274 8500
                                                                        86700-970 Arapongas, PR - Brasil

Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. Para ambientes onde haja
relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
 No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.


                                          PODE SER NOCIVO SE INGERIDO


                         ATENÇÃO          PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE


                                          PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógios, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

                            2.5 - INTOXICAÇÕES POR NORTON
                                  - INFORMAÇÕES MÉDICAS-

Grupo químico             2,4-D: Ácido ariloxialcanóico
                          Picloram: Ácido piridinocarboxílico
                          Butilglicol: Glicol
Classe toxicológica       Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Vias de exposição         Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                                                                                                           VER 29 – 12.06.2025




Toxicocinética            2,4-D: em estudos com ratos, mais de 94% das doses administradas foram
                          eliminadas em 48 horas após o tratamento: urina (85 a 94%) e fezes (2 a
                          11%). Molécula radiomarcada, 14C-2,4-D, foi rapidamente absorvida, com
                          pico plasmático por volta de 4 horas após o tratamento. As análises de urina
                          mostraram que mais de 97% do 2,4-D marcado foi eliminado de forma
                          inalterada. Dois metabólitos conjugados foram detectados na urina e
                          proporções de 0,5 a 3,2% nas primeiras 12 horas.

                                                                                                    12
                                                                NORTOX S/A
                                                                Rodovia BR 369, km 197
                                                                Tel. [43] 3274 8585
                                                                Fax. [43] 3274 8500
                                                                86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                 Em voluntários humanos que receberam uma dose simples de 5 mg/kg
                 corporal de 2,4-D, um conjugado do ácido hidrolisável foi detectado na urina
                 (4,8 a 27% da dose administrada).
                 Picloram: no experimento realizado com 6 voluntários saudáveis receberam
                 doses orais e únicas de 5,0 e 0,5 mg/kg e uma dose dérmica de 2,0 mg/kg.
                 O picloram foi administrado por via oral na forma de sal de sódio no suco de
                 uva e a dose dérmica foi aplicada nas costas dos voluntários com ácido livre
                 dissolvido em etanol. Os resultados mostraram que o picloram foi
                 rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal (meia-vida de 20 min) e
                 rapidamente excretado de forma inalterada através da urina. Observou-se
                 que mais de 90% da dose de picloram foi recuperada inalterada através da
                 urina em 72 horas; a maior parte da dose (> 75%) foi excretada dentro de 6
                 horas e o restante foi eliminado com uma meia-vida média de 27 horas. O
                 picloram foi lentamente absorvido pela pele (meia-vida de 12 horas) e, com
                 base na quantidade de picloram excretada na urina, apenas 0,2% do foi
                 absorvido. Conclui-se que o ingrediente ativo picloram apresenta baixo
                 potencial de bioacumulação no homem durante exposições repetidas ou
                 prolongadas.
                 Butilglicol: em estudos com ratos, a aplicação da substância 2-butoxietanol
                 radiomarcado resultou na absorção de 28% da dose aplicada durante um
                 período de 24 horas (24% em 7 horas). Quase 90% do material absorvido foi
                 excretado nesse período de 24 horas e apenas 1,4% permaneceu na
                 carcaça. O metabolito dominante foi o ácido butoxiacético eliminado na urina.
Toxicodinâmica   2,4-D: A toxicidade relativa das formas de sais e éster de 2,4-D é bastante
                 similar em relação a forma ácida, com raras exceções. A neurotoxicidade é o
                 efeito predominante na inalação aguda e na ingestão oral do 2,4-D. Os
                 mecanismos propostos de toxicidade mais aceitos são os efeitos associados
                 à membrana plasmática, a interferência nas rotas metabólicas celulares que
                 envolvem a acetil coenzima A (acetil CoA) e ao desacoplamento da
                 fosforilação oxidativa (possivelmente como uma consequência nas rotas
                 metabólicas celulares que envolvem a acetil CoA ou sugerindo o rompimento
                 das membranas intracelulares pelo herbicida). Em geral, o 2,4-D tem pouco
                 potencial para induzir efeitos adversos no sistema nervoso em doses abaixo
                 do limiar de saturação do clearance renal. Em estudos crônicos e
                 subcrônicos realizados em animais especificamente para investigar o impacto
                 de 2,4-D no sistema nervoso, foi relatado miotonia de músculos esqueléticos
                 com a administração de altas doses de 2,4-D. O mecanismo que pode
                 explicar em parte a miotonia é que ácidos clorofenóis possuem estrutura
                 correlacionada com ácidos acéticos e podem formar análogos da acetil CoA
                 in vitro. Esses análogos podem entrar na via sintética da acetilcolina (ACh)
                 com subsequente formação de ésteres colínicos (2,4-D-ACh) que podem
                 atuar como falsos mensageiros colinérgicos nas sinapses muscarínicas e
                 nicotínicas. Estudos em animais também indicam que o 2,4-D pode causar
                 ruptura da junção neuromuscular.
                 O 2,4-D possui uma possível ação tóxica sobre os nervos periféricos. Há
                 menções na literatura de possíveis neuropatias periféricas com paralisias
                 completas, ou parciais de membros de animais intoxicados com 2,4-D. No
                 entanto, essas ocorrências são mais atribuídas aos efeitos miotóxicos do
                 herbicida do que as prováveis ações neurotóxicas do mesmo. Os efeitos
                 relatados em estudos com animais não são considerados indicativos de um
                 potencial do 2,4-D para induzir polineuropatia periférica em seres humanos.
                 Os ratos expostos a elevadas doses de 2,4-D exibiram alterações nas
                                                                                                   VER 29 – 12.06.2025




                 concentrações de neurotransmissores no cérebro, tais como serotonina e
                 dopamina. Vários investigadores relataram acumulação de 2,4-D no cérebro
                 ou no fluido cerebrospinal, após a administração de doses elevadas de 2,4-
                 D. Em altas doses, o sistema de transporte de ácidos orgânicos responsável
                 pelo fluxo de 2,4-D e de metabólitos de neurotransmissores endógenos do
                 cérebro é inibido.
                 Picloram: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.


                                                                                            13
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                                                                      Tel. [43] 3274 8585
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                    Butilglicol: estudos conduzidos com animais mostrou que a substância é um
                    irritante gastrointestinal, como evidenciado pela sialorreia, coloração do rosto,
                    saliva e alterações relacionadas ao tratamento da mucosa gástrica, no
                    entanto não houve evidência de efeitos adversos nas células vermelhas do
                    sangue, sugerindo que as espécies Cavia porcellus é resistente a tais efeitos.
Sintomas e sinais   2,4-D: o produto apresentou-se levemente irritante a pele, extremamente
clínicos            irritante aos olhos e sensibilizante.
                    Exposição aguda: pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após
                    contato direto.
                    Ingestão: podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito,
                    taquicardia, bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez
                    muscular, insuficiência respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
                    Patofisiologia: esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado
                    em caso de alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do
                    sistema nervoso central.
                    Cardiovascular: na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia,
                    anormalidade no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e
                    hipotensão.
                    Respiratório: ingestão de grande quantidade pode causar bradipneia,
                    insuficiência respiratório, hiperventilação ou edema pulmonar.
                    Neurológico:
                    A) Exposição a baixas doses: podem ocorrer, dependendo do composto
                    envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal estar e parestesias.
                    B) Exposição a doses elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto
                    envolvido, contrações musculares, espasmos, fraqueza profunda, polineurite
                    e perda de consciência.
                    C) Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas
                    Gastrintestinal: foram relatadas náuseas, vômito, diarreia e necrose da
                    mucosa gastrintestinal.
                    Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato desidrogenase,
                    ASAT e ALAT.
                    Genitourinário: podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à
                    rabdomiólise também é possível.
                    Hidro-eletrolitico: a ingestão de 2,4-D pode levar à hipocalcemia,
                    hipercalemia e hipofosfatemia.
                    Hematológico: a trombocitopenia é o efeito hematológico primário. A
                    leucopenia também já foi relatada.
                    Dermatológico: o contato direto pode causar irritação na pele.
                    Musculoesquelético: podem ocorrer espasmos musculares, rigidez
                    muscular, elevação da creatina quinase e rabdomiólise.
                    Endócrino: foi relatada hipoglicemia em caso de intoxicação aguda por 2,4-
                    D. Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis de T3 e T4, mas
                    esse efeito não foi relatado em humanos.
                    Picloram:
                    Exposição Aguda: dados de exposição de humanos a doses elevadas são
                    limitados. Pode ocorrer náusea após a exposição a grande quantidade. A sua
                    baixa pressão de vapor torna a toxicidade por via inalatória improvável. O
                    picloram não é descrito como sendo um sensibilizante. O seu pó pode ser
                    irritante aos olhos, pele nariz, garganta e trato respiratório. É improvável que
                    ocorra dano à córnea.
                    Respiratório: o pó do picloram é irritante para o trato respiratório.
                    Neurológico: embora não tenha sido relatado ataques epilépticos em
                                                                                                         VER 29 – 12.06.2025




                    humanos, eles ocorreram em animais expostos a doses fatais.
                    Gastrintestinal: pode ocorrer náusea após ingestão de grande quantidade
                    de picloram.
                    O picloram é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal.
                    Hematológico: os níveis de leucócitos podem diminuir
                    Dermatológico: o picloram é moderadamente irritante para a pele.
                    O picloram é absorvido lentamente através da pele.


                                                                                                   14
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              Butilglicol: A ingestão e inalação da substância pode causar fraqueza,
              cansaço, secreção nasal vermelha, sialorreia, coloração de pelos no rosto
              e/ou abdômen, letargia, respiração difícil e ataxia.
              As informações detalhadas abaixo foram obtidas dos estudos agudos com
              animais de experimentação tratados com a formulação à base de 2,4-D e
              Picloram.
              Exposição oral: os animais foram tratados com dose de 2000 mg/kg peso
              corpóreo da substância-teste. Na avaliação observou-se uma morte e sinal
              clínico letargia em um grupo de três animais. Os animais sobreviventes
              apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Não foram observadas
              alterações macroscópicas nos animais.
              Exposição inalatória: os animais expostos ao produto via câmara “nose
              only” apresentaram dispneia, secreção nasal, serosa bilateral e apatia. Não
              foram observadas alterações macroscópicas nos animais.
              Exposição dérmica: os animais tratados com doses de 4000 mg/kg peso
              corpóreo da substância-teste não apresentaram sinais clínicos. Os animais
              apresentaram ganho de peso dentro do esperado. Não foram observadas
              alterações macroscópicas nos animais.
              O produto não é considerado sensibilizante dérmico.
              Exposição ocular: os animais testados apresentaram opacidade na córnea,
              hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos testados, e irite
              (hiperemia pericorneana) em 1/3 dos olhos testados.
              Efeitos crônicos: os estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
              demonstraram efeito genotóxico relacionado ao produto.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
              clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
              intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
Tratamento    ANTÍDOTO: não existe antídoto específico para as substâncias. Tratamento
              sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção
              das funções vitais.
              Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
              Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória
              repentina, convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores
              na hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o
              estado de consciência do paciente.
              Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
              secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
              necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
              comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário
              para manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode
              ser necessária ventilação pulmonar assistida.
              Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
              Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da
              pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante
              e sabão.
              Exposição oral:
              - O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              - Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
                                                                                                VER 29 – 12.06.2025




              considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
              quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após
              a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência
              e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
              orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
              endotraqueal em cuff.
              - Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
              absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a

                                                                                         15
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                                                   Fax. [43] 3274 8500
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necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar
uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água / 30 g de
carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1
a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco
de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em
caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído
de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início
da descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta,
não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão
por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele
e cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol.
Tratamento dos sintomas deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substancias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar
pneumonite, pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma
ou      dificuldades     respiratórias.    Administre    oxigênio,    corticoides,
broncodiladores, antagonistas H1 (anti-histamínicos), antibioticoterapia, e
auxilie na ventilação, conforme necessário.
Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg;
crianças = 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam
(adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou
Propofol na recorrência das convulsões em maiores de 5 anos.
Fluidos intravenosos: administrar fluidos intravenosos (salina/dextrose)
para acelerar a excreção de 2,4-D e limitar a sua concentração no rim. O fluxo
urinário de 4-6 mL/minuto é desejável.
Atenção: monitorar proteína urinária, ureia, creatina e eletrólitos séricos, e
entrada e saída de fluidos cuidadosamente para assegurar que a função renal
permanece intacta e a sobrecarga de fluidos não ocorra.
Diurese: diurese forçada e alcalinização da urina com bicarbonato de sódio
(44-88 mEq por litro) na solução intravenosa acelera a excreção de 2,4-D
dramaticamente e deve ser considerada o mais cedo possível. O pH urinário
deve ser mantido entre 7.6 e 8.8. É importante monitorar eletrólitos séricos
cuidadosamente, especialmente potássio e cálcio. Deve-se monitorar
cuidadosamente a integridade da função renal e o balanço de fluido
administrado, pois a concentração urinária de 2,4-D elevada pode ser tóxica
aos rins. Falência renal pode ocorrer durante a diurese alcalina em pacientes
com severa intoxicação por 2,4-D.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo
e neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases
arteriais, eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem, ECG, endoscopias
                                                                                      VER 29 – 12.06.2025




conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover
roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele


                                                                                 16
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                                                                          Rodovia BR 369, km 197
                                                                          Tel. [43] 3274 8585
                                                                          Fax. [43] 3274 8500
                                                                          86700-970 Arapongas, PR - Brasil


                          (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e
                          sabão.
                          O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                          impermeáveis.
                          EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                          produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                          (Ambu) para realizar o procedimento.
Contraindicações          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                          aspiração e pneumonite química, porém se o vômito ocorrer
                          espontaneamente não deve ser evitado.
Efeitos das interações
                          Observou-se sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
químicas
ATENÇÃO                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                           obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                           Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                           RENACIAT – ANVISA/MS
                           Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)
                          Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                          Agravos de Notificação Compulsória.
                          Centro de Controle de Intoxicação de Londrina – PR: (43) 3371-2244
                          Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

2.6 – MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE
LABORATÓRIO:
Vide informações dos itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima.

2.7 - EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral para ratos: > 2000 – 5000 mg/kg peso corpóreo.
DL50 dérmica para ratos: > 4000 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória para ratos: Não determinado devido as condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais de experimentação apresentaram eritema em
3/3 dos animais e edema em 2/3 dos animais. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal
na leitura em 48 horas após o tratamento para 1/3 dos animais, e na leitura em 72 horas após o
tratamento para 2/3 dos animais.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os animais de experimentação apresentaram opacidade na
córnea, hiperemia, edema e secreção conjuntivais em 3/3 dos olhos testados, e irite (hiperemia
pericorneana) em 1/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na
leitura de 72 horas após o tratamento para 1/3 animais testados e em 14 dias após o tratamento
para 2/3 animais testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: não disponível.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos crônicos:
                                                                                                             VER 29 – 12.06.2025




2,4-D: Estudos crônicos realizados em animais de laboratório durante 2 anos, apresentou NOEL
de 1mg/kg/dia. Em doses de 45 mg/kg/dia, os rins de animais testados neste estudo tiveram
aumento de peso. Os resultados de alguns estudos epidemiológicos sugeriram uma associação
entre a exposição aos fenoxi herbicidas aumento na incidência de tumores malignos e aumento
da mortalidade, porém esta associação ainda não está confirmada (WHO, 1984).
Picloram: Um estudo crônico realizado em ratos durante 2 anos apresentou NOEL de 20
mg/kg/dia. O principal efeito relacionado ao tratamento foi o aumento dos pesos absoluto e relativo


                                                                                                       17
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                                                                   Rodovia BR 369, km 197
                                                                   Tel. [43] 3274 8585
                                                                   Fax. [43] 3274 8500
                                                                   86700-970 Arapongas, PR - Brasil

do fígado e propriedades tintoriais dos hepatócitos centrilobulares. Não houve mortalidade ou
incidência de tumores durante o estudo (EPA RED,1995). Em estudos reprodutivos em ratos e em
camundongos o picloram não apresentou efeitos na gestação e na fertilidade dos animais. Em
estudos em animais o picloram também não apresentou efeitos teratogênicos (EXTOXNET, 1996).
Estudos de 12 meses em cães, os efeitos observados foram aumento no tamanho e peso do
fígado. O NOEL foi de 35 mg/kg/dia. Em um estudo em ratos de 2 gerações, os efeitos observados
foram toxicidade renal nos machos e fêmeas F0 e F1 da maior dose administrada: nenhum efeito
foi observado sobre a fertilidade ou desenvolvimento neonatal. O NOEL foi de 200 mg/kg/dia e o
NOEL para fertilidade e desenvolvimento neonatal foi de 1000 mg/kg/dia.

                  3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
3.1 - PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
-Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.
-Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-Não utilize equipamento com vazamento.
-Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-Aplique somente as doses recomendadas.
-Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
-A destinação inadequada de embalagens ou restos de produto ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

3.2 - INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
-Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
-O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
-A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
-O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
-Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
-Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
-Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
                                                                                                      VER 29 – 12.06.2025




-Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
-Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3 - INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.



                                                                                               18
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de Emergência:
(43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
-Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para
sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

3.4  -  PROCEDIMENTOS     DE   LAVAGEM,  ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

-LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
-Adicione água limpa a embalagem até ¼ do seu volume;
-Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
-Faça esta operação três vezes;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
-Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
                                                                                                        VER 29 – 12.06.2025




-A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;

                                                                                                 19
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                                                                     Rodovia BR 369, km 197
                                                                     Tel. [43] 3274 8585
                                                                     Fax. [43] 3274 8500
                                                                     86700-970 Arapongas, PR - Brasil

- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

-ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

-ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
-O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
-Use luvas no manuseio dessa embalagem.
-Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das lavadas.

-DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
-No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
-Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
                                                                                                        VER 29 – 12.06.2025




-O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.



                                                                                                 20
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                                                                    Rodovia BR 369, km 197
                                                                    Tel. [43] 3274 8585
                                                                    Fax. [43] 3274 8500
                                                                    86700-970 Arapongas, PR - Brasil

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

-É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

-EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÀO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna e a saúde das pessoas.

-PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

-TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
Não autorizado o uso do produto para a cultura do arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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