Mythos
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
pirimetanil (anilinopirimidina) (300 g/L)
Informações
Número de Registro
9398
Marca Comercial
Mythos
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
pirimetanil (anilinopirimidina) (300 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Contato
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abobrinha
Didymella bryoniae
Podridão-amarga
Abóbora
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Ameixa
Botrytis cinerea
Mofo - cinzento
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Berinjela
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Caqui
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Chuchu
Didymella bryoniae
Crestamento Gomoso
Citros
Phyllosticta citricarpa
Mancha-preta; Pinta-preta
Figo
Botrytis cinerea
Mofo - Cinzento
Framboesa
Botrytis cinerea
Botrytis
Gladíolo
Botrytis gladiolorum
Crestamento; Podridão-da-flor
Goiaba
Botrytis cinerea
Mofo-Cinzento
Jiló
Alternaria solani
Pinta preta
Marmelo
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Maxixe
Didymella bryoniae
Cristamento- gomoso
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Melão
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Mirtilo
Botrytis cinerea
Mofo - Cinzento
Morango
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Pepino
Didymella bryoniae
Crestamento-gomoso-do-caule; Podridão-amarga
Pera
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Pessego
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Pimenta
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Pimentão
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Conteúdo da Bula
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09398. COMPOSIÇÃO: N-(4,6-dimethyl-pyrimidin-2-yl)aniline (PIRIMETANIL) ................................................................... 300 g/L (30 % m/v) Outros ingredientes ........................................................................................................................ 750 g/L (75 % m/v) GRUPO D1 FUNGICIDA CLASSE: Fungicida de contato do grupo anilinopirimidina. TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC). TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15 - Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO. FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Pyrimethanil Técnico - Registro MAPA nº 09198: Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen – Alemanha / Limin Chemical Co., Ltd. - Economic Development Zone, Xinyi, Jiangsu Province, China. FORMULADOR: Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ. CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132. ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR. Número do lote, Data de fabricação, Data de vencimento: Vide embalagem. CONTEÚDO: VIDE RÓTULO. Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional). CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO. CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE. MYTHOS_BULA_20.06.2024 INSTRUÇÕES DE USO: O produto MYTHOS® é um fungicida de contato, composto por pirimetanil, ingrediente ativo do grupo anilinopirimidina. Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos. MYTHOS® é indicado no tratamento de doenças nas culturas de abóbora, abobrinha, ameixa, banana, batata, berinjela, caqui, cebola, cenoura, citros, chuchu, figo, framboesa, gladíolo, goiaba, jiló, maçã, marmelo, maxixe, melancia, melão, mirtilo, morango, pepino, pera, pêssego, pimenta, pimentão, tomate e uva conforme as recomendações a seguir: Doenças Controladas Dose Nº máximo Volume de Intervalo de Equipamento Cultura Nome Produto de calda segurança Nome Comum de aplicação Científico comercial aplicações (L/ha) (dias) Abóbora Abobrinha Barra Crestamento Didymella Chuchu 2,0 L/ha 3 300-500 Costal Gomoso bryoniae Maxixe Estacionário Pepino 1 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a 1ª aplicação preventivamente à fase de desenvolvimento vegetativo da cultura quando as condições meteorológicas forem favoráveis a ocorrência da doença. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. Ameixa Caqui Figo Costal Goiaba Mofo-cinzento Botrytis cinerea 2,0 L/ha 3 500-1000 Turbo Marmelo Pera 1 Pêssego ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Monitorar o cultivo desde a fase vegetativa (antes do florescimento) até a pré-colheita e realizar a 1ª aplicação preventivamente em condições favoráveis a ocorrência da doença e nos períodos críticos de infecção (Floração e amadurecimento dos frutos). Reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. Mal-de-Sigatoka Mycosphaerella Banana ou Sigatoka- 1,0 L/ha 5 20 - 40 Avião musicola amarela ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente no início dos primeiros sintomas da doença e repetir a cada 30 dias ou quando 3 for necessário em condições meteorológicas favoráveis (chuvas e umidade elevadas). Aplicação aérea com óleo mineral 15 L/ha a uma altura superior a copa das plantas no sentido horizontal. Acrescentar 0,6 L/ha de adjuvante/espalhante adesivo à calda. Se forem necessárias mais de cinco aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. Barra Batata Pinta-preta Alternaria solani 1,0 - 1,5 L/ha 4 300 - 800 3 Costal ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente no início dos primeiros sintomas da doença e repetir a cada 7 dias quando as condições meteorológicas forem favoráveis. Se forem necessárias mais de quatro aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. Berinjela Jiló Barra Pinta-preta Alternaria solani 2,0 L/ha 3 300-1000 Costal Pimenta Estacionário Pimentão 1 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a 1ª aplicação preventivamente no início dos primeiros sintomas em qualquer fase da cultura. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. MYTHOS_BULA_20.06.2024 Doenças Controladas Intervalo Dose Nº máximo Volume de Equipamento de Cultura Nome Produto de calda Nome Comum de aplicação segurança Científico comercial aplicações (L/ha) (dias) 200 mL/ Barra Cebola Mancha-púrpura Alternaria porri 100 litros de 5 1000 Costal ou água tratorizada ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 3 A aplicação deve ser iniciada no início dos primeiros sintomas da doença logo e repetida quinzenalmente, quando for necessário de acordo com o monitoramento da evolução da doença e em condições meteorológicas favoráveis. Se forem necessárias mais de cinco aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. 200 mL/ Barra Mancha-de- Cenoura Alternaria dauci 100 litros de 4 1000 Costal ou Alternaria água tratorizada ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 14 Iniciar as aplicações preventivamente, no início dos primeiros sintomas da doença e repetir a cada 7 dias ou quando for necessário de acordo com o monitoramento da evolução da doença e em condições meteorológicas favoráveis. Se forem necessárias mais de quatro aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. Aérea: Avião Phyllosticta 30 – 40 Citros Pinta-preta 1,0 - 1,5 L/ha 3 Costal citricarpa Terrestre: Turbo 1000-2000 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 14 Para o controle da pinta-preta, fazer a primeira aplicação preventiva quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continuar com mais 2 pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de 28 a 30 dias. Adicionar à calda óleo vegetal a 0,5 %. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. 200 mL/ Framboesa Mofo-cinzento Botrytis cinerea 100 litros de 3 600 água Costal Estacionário 200 mL/ Turbo Mirtilo Mofo-cinzento Botrytis cinerea 100 litros de 3 600 água Mofo-cinzento Botrytis cinerea 200 mL/ 3 Costal Morango Mancha-de- Mycosphaerella 100 litros de 3 600 Estacionário Mycosphaerella fragariae água ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Monitorar o cultivo desde a fase vegetativa até a pré-colheita e realizar as aplicações sempre preventivamente. Reaplicar se necessário, quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. 300 mL/ Modalidade de Botrytis Imersão dos Gladíolo Podridão-da-flor 100 litros de 1 aplicação em gladiolorum bulbos água bulbos. UNA* ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação do produto na forma de imersão de bulbos antes do plantio, fazer a imersão dos bulbos na calda fungicida por 2 minutos, diluindo na proporção de 300 mL de MYTHOS® por 100 L de água. 100 - 150 mL/ Venturia Costal Maçã Sarna 100 litros de 3 1 L/planta inaequalis Turbo água ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle da Sarna, as aplicações devem ser efetuadas preventivamente durante o ciclo vegetativo, a partir do 14 início da brotação (Estádio C), até o final da projeção dos ascósporos. Fazer aplicações espaçadas a cada 7 dias, dependendo da pressão de inóculo, das condições meteorológicas e da infecção nas folhas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. Melancia 200 mL/ Barra Crestamento Didymella 100 litros de 3 1000 Costal ou Melão Gomoso bryoniae água tratorizada. ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: 7 Realizar a 1ª aplicação preventivamente fase de desenvolvimento vegetativo da cultura quando as condições meteorológicas forem favoráveis a ocorrência da doença. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 10 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente MYTHOS®. MYTHOS_BULA_20.06.2024 Doenças Controladas Intervalo Nº máximo Volume de Dose Produto Equipamento de de Cultura Nome de calda Nome Comum Comercial aplicação segurança Científico aplicações (L/ha) (dias) Barra Tomate Pinta-preta Alternaria solani 2,5 - 3,0 L/ha 5 500-1000 Costal 3 Estacionário ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente no início dos primeiros sintomas em qualquer fase da cultura a partir do transplante. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de cinco aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. 200 mL/ Costal Uva Mofo-cinzento Botrytis cinerea 100 litros de 3 1300 21 Turbo água ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Monitorar o cultivo desde a fase vegetativa (antes do florescimento) até a pré-colheita e realizar as aplicações preventivamente em condições favoráveis a ocorrência da doença e nos períodos críticos de infecção (Floração e amadurecimento dos frutos). Para a cultura da uva, iniciar as aplicações preventivamente ainda durante a fase vegetativa e durante a floração objetivando principalmente a parte interna dos cachos antes que esses se fechem e dificultem o molhamento interno. Prosseguir com as aplicações até a pré-colheita direcionando para as folhas e parte interna dos cachos. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. UNA: Uso não alimentar. MODO DE APLICAÇÃO: Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do MYTHOS® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do MYTHOS®, acrescentar óleo mineral ou vegetal na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Equipamento de Aplicação: A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado. Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. Equipamento estacionário manual (barra ou pistola): Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda MYTHOS_BULA_20.06.2024 a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda. Pulverizadores de Barra: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores): Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Aplicação Aérea: Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). - Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa; - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. - Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático - Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura. - Não aplicar em uma distância menor que 40 m (quarenta metros) da divisa com áreas não alvo próximas à aplicação, onde podem existir plantas em florescimento, apiários, meliponários ou habitats de abelhas nativas. - Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea. Volume de Tamanho de Cobertura Faixa de Distribuição Altura de voo calda gotas mínima aplicação das pontas 30 - 40 Litros Média - 15 - 18 40 gotas/cm² 3 metros 65% por hectare Grossa metros Condições meteorológicas para pulverização: Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h Recomendações gerais para evitar deriva: - Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). - O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Diâmetro das gotas: - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o MYTHOS_BULA_20.06.2024 gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas: - Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores. - Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. - Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva. - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Ventos: - A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h. Temperatura e Umidade: - Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%. - Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação. Inversão térmica: - O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas. - Os limites máximos e tolerância de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto. - Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula. - É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto. - É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação. - Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea. - A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones). - As seguintes distâncias mínimas devem ser observadas para a aplicação de fungicidas e óleo mineral, com uso de aeronaves agrícolas, na cultura da banana: • 500 (quinhentos) metros de pontos de captação de água para abastecimento de populações; • 30 (trinta) metros de moradias isoladas e agrupamentos de animais; • 15 (quinze) metros de mananciais de água, desde que protegidos por faixa marginal de cobertura vegetal nativa, reflorestada ou em regeneração; MYTHOS_BULA_20.06.2024 • 250 (duzentos e cinquenta) metros de povoações (cidades, vilas, bairros). E somente será permitida em áreas que possuam sistemas de previsão e monitoramente de pragas, componentes de: - Programas de avaliação de conformidade de banana; ou - sistema de manejo de risco de praga ou equivalente; ou; - Manejo integrado de pragas (MIP); com aeronaves agrícolas que utilizem Sistema de Posicionamento Global Diferencial (DGPS), com capacidade de gravação de dados e emissão de relatórios. - As vias de acesso e estradas vicinais terão o trânsito interrompido no momento da pulverização. - As residências isoladas nas áreas de produção serão evacuadas por ocasião da pulverização, sendo permitido o retorno somente 02 (duas) horas após o término da aplicação. - A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones). INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: MYTHOS® é um fungicida composto por pirimetanil, pertencente ao grupo das anilinopirimidina. O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência na população do patógeno em questão. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas: - Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; - Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.; - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; - Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex.: Resistência genética, controle cultural, biológicos, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis e apropriados; - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência; - Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso combinado de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle químico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomen-dações locais para o manejo de resistência. MYTHOS_BULA_20.06.2024 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: • Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. MYTHOS_BULA_20.06.2024 • Não reutilizar a embalagem vazia. • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas. • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR MYTHOS® INFORMAÇÕES DE ORDEM MÉDICA As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.). Grupo químico Anilinopirimidina. Classe toxicológica NÃO CLASSIFICADO. Vias de exposição Oral, dérmica, ocular e inalatória. Pirimetanil foi absorvido rapidamente após a administração por via oral, atingindo a concentração máxima no plasma 0,74 horas após administração de uma única dose baixa e 3,94 horas após a administração de uma única dose alta. Aprox. >90 % do produto foi eliminado nas primeiras 24 horas após a dosagem, a maior parte na urina e o restante pelas fezes. A absorção enteral foi estimada nas faixas de Toxicocinética 78,6 – 81,4 % e 71,6 – 72,3 % após a administração de doses baixas única e múltiplas, respectivamente. Não houve evidências de bioacumulação. Pirimetanil foi metabolizado via oxidação de um ou dos dois anéis da molécula formando derivados fenóis que foram em seguida conjugados. Não foi observada diferença entre os sexos. Toxicodinâmica O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é conhecido. Não são conhecidos sinais de toxicidade em humanos, nos animais de laboratório Sintomas e sinais não foram observados sinais clínicos de toxicidade quando administrado por via clínicos oral, dérmica ou inalatória. Não foi irritante a pele ou olhos. Também não foi sensibilizante. O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de Diagnóstico quadro clínico compatível. MYTHOS_BULA_20.06.2024 Não há antídoto específico. Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. As medidas iniciais deverão verificar a existência de risco eminente de vida e procurar contorná-lo. Deverão ser mantidas as condições respiratórias do paciente através da permeabilidade das vias aéreas (aspiração de secreções), a oferta de ar de boa qualidade, em ambiente ventilado e a realização de respiração artificial quando necessário, desde o boca a boca a utilização de ventilação assistida ao nível hospitalar. As condições circulatórias devem ter atenção no combate a quadros de hipotensão e choque. O paciente deve ser mantido, com os membros inferiores elevados, aquecido e com a utilização hospitalar de vasopressores, se necessário. Tratamento Eventuais convulsões exigem medidas como proteger o paciente de lesões traumáticas, mantê-lo com vias aéreas permeáveis, a administração de medicamentos anticonvulsivantes por via endovenosa deve ser indicação do médico. O esvaziamento gástrico irá diminuir a absorção do produto em caso de ingestão. Não induzir o vômito. Poderá ser realizado através de lavagem gástrica até uma hora após a exposição e dependendo da severidade do quadro clínico na maioria dos casos a lavagem gástrica não é necessária. O material proveniente destas manobras deverá ser colhido para eventuais diagnósticos laboratoriais. O carvão ativado pode ser utilizado para diminuir a absorção do produto ainda presente no trato digestivo. O aumento da excreção do produto já absorvido poderá ser efetivado através de medidas que resultem em aumento da diurese, porém se forem observados distúrbios hidroeletrolíticos, esses deverão ser corrigidos com prioridade, bem como os distúrbios acidobásicos. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de Contraindicações pneumonite química. Efeitos das interações Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou químicas potencializadores relacionados ao produto. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT ATENÇÃO – ANVISA/MS. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) . Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450. Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR). MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS: DL50 Oral em ratos: > 3000 mg/kg. DL50 Cutânea em ratos: > 4000 mg/kg. CL50 Inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste. Irritação cutânea em coelhos: não irritante. Irritação Ocular em coelhos: não irritante. Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante. Mutagenicidade: não mutagênico. EFEITOS CRÔNICOS: Pirimetanil: No estudo de toxicidade crônica/carcinogenicidade em ratos, o fígado e a tiroide foram identificados como os órgãos alvo. No fígado foram observadas alterações nos parâmetros bioquímicos, incremento do peso e alterações histopatológicas. Na tiroide, foram observados: depleção do coloide, hipertrofia e hiperplasia do epitélio folicular e depósitos intracitoplasmáticos de pigmento marrom. Tumores benignos da tiroide foram observados, em machos e fêmeas, porém esses não foram estatisticamente significantes. Nos camundongos, não foram observados tumores no estudo de carcinogenicidade. O único achado possivelmente relacionado ao tratamento foi distensão vesical observada em machos na maior dose. No estudo de duas gerações em ratos, não houve alterações nos parâmetros reprodutivos. Os filhotes apresentaram perda do ganho de peso, desde o dia 1 pós-parto até o desmame. Pirimetanil não foi teratogênico em ratos ou coelhos. MYTHOS_BULA_20.06.2024 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: - Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) ◼ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PRE-VENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem originalsempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou centros de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento em laboratórios). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa BAYER S.A. através do Telefone de Emergência: 0800-0243334. - Utilize equipamento de proteção individual - (EPI) (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa regis-trante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTI-NAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: MYTHOS_BULA_20.06.2024 EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. • Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos. - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume. - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos. - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador. - Faça esta operação três vezes. - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. • Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador. - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água. - Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos. - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador. - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos. - Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos. - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador. - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. MYTHOS_BULA_20.06.2024 Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. MYTHOS_BULA_20.06.2024