Monaris
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)

Informações

Número de Registro
5814
Marca Comercial
Monaris
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + ciproconazol (triazol) (80 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Soja
Thanatephorus cucumeris
Mancha-aureolada
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    MONARIS
                                                                                                  Bula Completa – 10.06.2025

                                                                                          Logomarca do produto

                                               MONARIS®
               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 5814

COMPOSIÇÃO:
methyl(E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ........................................................................................ 200 g/L (20% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ............................................................................................. 80 g/L (8% m/v)
Outros Ingredientes: ..................................................................................… 820 g/L (82% m/v)

              GRUPO                                       C3                                FUNGICIDA
              GRUPO                                       G1                                FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) E CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n° 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park,
Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu – China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd – Binhai Economic Development Area 262737,
Weifang, Shandong – China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development Zone
Taixing City 225404 Jiangsu China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 01407:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61 - CH-4132 - Muttenz – Suíça.
Saltigo GmbH - Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen – Alemanha.
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO- Registro MAPA nº 13218:
Zhejiang Udragon Bioscience Co., Ltd. - Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development
Zone, Haiyan, Zhejiang, China.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° TC13121:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600,
Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA n° TC06422:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600,
Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO – Registro MAPA n° TC01123:
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New District,
Nanjing, Jiangsu, China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC - Registro MAPA sob nº TC13021:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development
Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 – China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY – Registro MAPA sob nº TC05121:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development
Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
FK3 8XG, Reino Unido.
Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska – EUA.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 -
Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 Inscrição
Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-
9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro
Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22.335 - Distrito Industrial III - Uberaba/MG
- CEP:38044-750 - Brasil - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 -
Cadastro IMA/MG sob nº 2.972.
Syngenta S.A - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459
– Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº
4476.
                                                                                             MONARIS
                                                                            Bula Completa – 10.06.2025
     “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


                      No do lote ou da partida:
                      Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                      Data de vencimento:


     ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.

    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                    É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                      AGITE ANTES DE USAR

  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto
                        no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

        CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
       CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
                   PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025
INSTRUÇÕES DE USO:


            DOENÇAS
                                              NÚMERO
              Nome             DOSES                      VOLUME
                                                 DE                    ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS     Comum            (mL ou g                   DE CALDA
                                              APLICAÇÃ                     APLICAÇÃO
              (Nome            p.c. /ha)                   (L/ha)
                                                  O
            Científico)
                                                                       Iniciar    as    aplicações
                                                                       preventivamente,
                                                                       reaplicando se necessário a
             Ramulose
                                                                       cada 14-21 dias. Intercalar
            (Colletotrichu
                                                                       fungicida(s) de outro(s)
             m gossypii
                                                         Aplicação     grupo(s) químico(s).
                 var.
                                                         Terrestre:    Iniciar as aplicações ao
           cephalosporioi
                                                         100 a 200     redor de 25 dias após a
                 des)
                              300 mL de                    L/ha        emergência da cultura ou
                               produto                                 estágio de 2 a 4 folhas
ALGODÃO                                          3
                             comercial/ha                 Aplicação    verdadeiras.
                                  .                        Aérea:      Iniciar    as    aplicações
                                                          20 a 40 L    preventivamente,
                                                         de calda/ha   reaplicando se necessário a
            Ramularia                                                  cada 14-21 dias. Intercalar
            (Ramularia                                                 fungicida(s) de outro(s)
              areola)                                                  grupo(s) químico(s).
                                                                       Iniciar as aplicações ao
                                                                       redor de 40-45 dias após a
                                                                       emergência da cultura.
                              500 mL do                                Iniciar    as     aplicações
                               produto                                 preventivamente, antes do
           Cercosporios       comercial                                aparecimento dos sintomas
                  e           por ha (em                               da doença. Repetir as
            (Cercospora       aplicações                 Aplicação     aplicações a cada 60 dias,
             coffeicola)      de 60 dias                 Terrestre:    totalizando no máximo 3
                             de intervalo).              400 L/ha      aplicações/safra, ou a cada
                                                                       90 dias, totalizando 2
                                                                                          MONARIS
                                                                         Bula Completa – 10.06.2025
             DOENÇAS
                                             NÚMERO
               Nome           DOSES                      VOLUME
                                                DE                    ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS      Comum          (mL ou g                   DE CALDA
                                             APLICAÇÃ                     APLICAÇÃO
               (Nome          p.c. /ha)                   (L/ha)
                                                 O
             Científico)
                                 OU             3                     aplicações por safra. Seguir
  CAFÉ                                                                a recomendação de dose
                             750 mL do                  Aplicação     para cada intervalo de
                              produto                    Aérea:       aplicação.        MONARIS
                             comercial                   30 L de      deverá     ser     utilizado,
                             por ha (em                 calda/ha      preferencialmente,         na
                             aplicações                               época preconizada para o
             Ferrugem
                             de 90 dias                               controle das doenças no
             (Hemileia
                            de intervalo).                            período de maior infecção, o
             vastatrix)
                                                                      que normalmente ocorre
                               Utilizar                               nos meses de Dezembro a
                              adjuvante                               Abril.
                             específico,
                            recomendad
                               o pelo
                             fabricante.
                                                                      Para o controle da doença,
                                                                      realizar aplicações foliares.
                                                                      Iniciar as aplicações de
                                                                      forma preventiva, ou no
                              250 a 500                 Aplicação     máximo no surgimento dos
                                mL de                   Terrestre:    primeiros     sintomas    de
                               produto                  100 a 200     doença na área. Reaplicar
                            comercial/ha                  L/ha        em intervalo de 30 dias.
             Ferrugem
CANA-DE-                      . (Utilizar                             Essas aplicações deverão
              (Puccinia                         6
AÇÚCAR                        adjuvante                  Aplicação    ser     concentradas,     no
           melanocephala)
                             específico,                  Aérea:      período       de     máximo
                            recomendad                   20 a 40 L    desenvolvimento vegetativo
                                o pelo                  de calda/ha   da planta. Utilizar a maior
                             fabricante).                             dose em variedades com
                                                                      maior susceptibilidade à
                                                                      ferrugem, plantada em
                                                                      época        favorável     a
                                                                      ocorrência da doença.
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025
            DOENÇAS
                                             NÚMERO
              Nome            DOSES                       VOLUME
                                                DE                     ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS     Comum           (mL ou g                    DE CALDA
                                             APLICAÇÃ                      APLICAÇÃO
              (Nome           p.c. /ha)                    (L/ha)
                                                 O
            Científico)
                                                                       Para o controle da doença,
                                                                       realizar aplicações foliares.
                                                                       Iniciar as aplicações de
                                                                       forma preventiva, ou no
                              500 mL de
                                                                       máximo no surgimento dos
                                produto
                                                                       primeiros     sintomas    de
                            comercial/ha
            Ferrugem-                                                  doença na área. Reaplicar
                               . (Utilizar
            alaranjada                                                 em intervalo de 30 dias.
                              adjuvante
             (Puccinia                                                 Essas aplicações deverão
                             específico,
              kuehnii)                                                 ser      concentradas     no
                            recomendad
                                                                       período       de      máximo
                                 o pelo
                                                                       desenvolvimento vegetativo
                             fabricante).
                                                                       da planta. Utilizar o maior
                                                                       número de aplicações para
                                                                       variedades susceptíveis a
                                                                       ferrugem-alaranjada.
                                                                       Aplicação no sulco: aplicar
            Podridão-        250 mL de
                                                 1       Aplicação     sobre os toletes no sulco de
             abacaxi          produto
                                             (sulco de   No Sulco:     plantio,      através      de
           (Ceratocystis     comercial
                                              plantio)   100 L/ha      pulverização      em     jato
            paradoxa)         por ha.
                                                                       dirigido.
             Mancha-                                     Aplicação     Para o controle das doenças
                              300 mL de
             reticular                                   Terrestre:    da cevada, iniciar as
                               produto
            (Drechslera                                  100 a 200     aplicações       de    forma
                            comercial/ha
               teres)                                      L/ha        preventiva, ou no máximo
                               (Utilizar
                                                                       no surgimento dos primeiros
 CEVADA                       adjuvante         2
           Ferrugem-da-                                   Aplicação    sintomas de doença na
                             específico,
               folha                                       Aérea:      área, aproximadamente aos
                            recomendad
             (Puccinia                                    20 a 40 L    30 dias após a emergência
                                o pelo
              hordei)                                    de calda/ha   da cultura, reaplicando com
                             fabricante).
                                                                       intervalo de 21 dias.
            Mancha-de-       250 mL do
              alternaria      produto
                                                                       Iniciar as aplicações quando
              (Alternaria    comercial                   Aplicação
                                                                       do surgimento dos primeiros
GIRASSO        helianthi)     por ha.                    Terrestre:
                                                2                      sintomas das doenças,
   L             Oídio       200 mL do                   100 a 200
                                                                       devendo ser reaplicado em
               (Erysiphe      produto                      L/ha
                                                                       intervalo de 14 dias.
           cichoracearum     comercial
                    )         por ha.
                                                                                         MONARIS
                                                                        Bula Completa – 10.06.2025
            DOENÇAS
                                           NÚMERO
              Nome           DOSES                     VOLUME
                                              DE                    ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS     Comum          (mL ou g                  DE CALDA
                                           APLICAÇÃ                     APLICAÇÃO
              (Nome          p.c. /ha)                  (L/ha)
                                               O
            Científico)

              Ferru
               gem                                      Aplicaç
                                                        ão
              (Pucci                                    Terrest
                nia                                                 Para o controle das doenças
                            300 mL de                   re: 100     foliares indicadas na cultura
              substri                                   a 200
               ata)           produto                               do     milheto,    MONARIS
                           comercial/ha                   L/h       deverá ser aplicado de
                              (Utilizar                     a       forma preventiva ou no
                             adjuvante                              máximo no aparecimento
MILHETO                                       2         Aplicaçã
                            específico,                             dos primeiros sintomas,
                           recomendad                    o          reaplicando-se            com
                                  o                      Aérea:     intervalo de 15 dias (a fim de
                                                        20 a 40
                                pelo                    L           cobrir adequadamente o
           Mancha-foliar
                            fabricante).                  de        período       de      máxima
            (Pyricularia
                                                        calda/h     susceptibilidade).
              grisea)
                                                           a



            Mancha-de-                                              Para o controle das doenças
           phaeosphaeri                                             foliares indicadas na cultura
                 a                                                  do milho, MONARIS deverá
                                                      Aplicação
           (Phaeosphaeri     300 mL de                              ser aplicado de forma
                                                      Terrestre:
             a maydis)        produto                               preventiva aos 40-50 dias
                                                      100 a 200
                           comercial/ha                             após o plantio (observando-
                                                        L/ha
                              (Utilizar                             se o desenvolvimento da
 MILHO                       adjuvante        2                     cultura, em função da
                                                       Aplicação
           Cercosporios     específico,                             precocidade do material
                                                        Aérea:
                 e         recomendad                               utilizado),    reaplicando-se
                                                       20 a 40 L
            (Cercospora        o pelo                               com intervalo de 15 dias (a
                                                      de calda/ha
           zeae-maydis)     fabricante).                            fim          de          cobrir
                                                                    adequadamente o período
                                                                    de                     máxima
                                                                    susceptibilidade).
           Crestamento-     300 mL de                 Aplicação     Para      o     controle     do
                foliar        produto                 Terrestre:    Crestamento-foliar e da
            (Cercospora    comercial/ha               100 a 200     Mancha-parda           realizar
  SOJA         kikuchii)      (Utilizar                 L/ha        aplicação no estádio R 5.1.
                                              2
              Mancha-        adjuvante                              Se forem necessárias mais
                parda       específico,               Aplicação     aplicações, complementar
              (Septoria    recomendad                  Aérea:       com fungicida(s) de outro(s)
              glycines)        o pelo                 20 a 40 L     grupos químico(s).
                                                                                                MONARIS
                                                                               Bula Completa – 10.06.2025
                DOENÇAS
                                                  NÚMERO
                  Nome              DOSES                     VOLUME
                                                     DE                    ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS         Comum             (mL ou g                  DE CALDA
                                                  APLICAÇÃ                     APLICAÇÃO
                  (Nome             p.c. /ha)                  (L/ha)
                                                      O
                Científico)
                                  fabricante).               de calda/ha   Para o controle do Oídio
                                                                           aplicar quando o índice de
                  Oídio                                                    infecção atingir 20%.
              (Microsphaera                                                Se forem necessárias mais
                 diffusa)                                                  aplicações, complementar
                                                                           com fungicida(s) de outro(s)
                                                                           grupos químico(s).
                                                                           Para      o    controle    da
                                                                           Antracnose, da Mela e da
                Antracnose                                                 Mancha-Alvo, realizar a 1a
               (Colletotrichu                                              aplicação       de      forma
               m truncatum)                                                preventiva, até no máximo
                                                                           no       estádio      R      2
                                                                           (florescimento         pleno);
                                                                           reaplicar    em      intervalo
                                                                           máximo de 21 a 28 dias,
                   Mela                                                    caso as condições estejam
              (Thanatephoru                                                favoráveis       para        o
               s cucumeris)                                                desenvolvimento da doença
                                                                           ou reaplicar no estádio R 5.1
                                                                           (grãos perceptíveis ao tato -
                                                                           o equivalente a 10% da
               Mancha-alvo                                                 granação).
               (Corynespora                                                Se forem necessárias mais
                 cassiicola)                                               aplicações, complementar
                                                                           com fungicida(s) de outro(s)
                                                                           grupos químico(s).
                  Mancha-
                bronzeada-
                  da-folha          300 mL de                Aplicação
                                                                           MONARIS       deverá    ser
                (Drechslera          produto                 Terrestre:
                                                                           aplicado      de     forma
              tritici-repentis)   comercial/ha               100 a 200
                                                                           preventiva ou nos estágios
              Ferrugem-da-           (Utilizar                 L/ha
                                                                           iniciais de infecção das
   TRIGO             folha          adjuvante        2
                                                                           doenças foliares do trigo
                  (Puccinia        específico,                Aplicação
                                                                           (até 5% de incidência),
                   triticina)     recomendad                   Aérea:
                                                                           observando-se um intervalo
              Ferrugem-do-            o pelo                  20 a 40 L
                                                                           de 14 a 21 dias.
                    colmo          fabricante).              de calda/ha
                  (Puccinia
                  graminis)
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 200 g de Azoxistrobina e 80 g de Ciproconazol.
p.c. = produto comercial



Efeito fisiológico:
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025
O uso de MONARIS nas doses recomendadas pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às
plantas, como o incremento de produtividade ou na qualidade do produto final.

MODO DE APLICAÇÃO:

MONARIS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas.

A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de
controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o
tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições
ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho
e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação terrestre:
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, cana-de-açúcar,
cevada, milheto, milho, soja, girassol e trigo, 400 litros de água/ha para a cultura do café.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas
na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou
tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato
plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico)
entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade
do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de
acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15
a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e
ventos de 3 a 15 km/hora.

Cana-de-açúcar (aplicação no sulco de plantio): Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras
mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), imediatamente antes
do fechamento.

Aplicação aérea (culturas do algodão, cana-de-açúcar, cevada, milheto, milho, soja e trigo):

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas
na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse
tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
                                                                                            MONARIS
                                                                           Bula Completa – 10.06.2025
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc.,
também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar
em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar
outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a
utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Aplicação aérea (cultura do café):
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de
aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve
ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura
adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60%
visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação
nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.

Modo de preparo de calda:
   1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
   2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade
      da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então
      adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante
      recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e
      completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a
      preparação e aplicação do produto.
   3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo
      após a sua preparação.
   4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
      formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda
      antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:

             Culturas               Dias
                                                                                            MONARIS
                                                                           Bula Completa – 10.06.2025
             Algodão                30
               Café                 30
         Cana-de-açúcar             30
         Cana-de-açúcar             (1)
              Cevada                30
             Girassol               21
              Milheto               21
               Milho                42
               Soja                 30
               Trigo                30
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma
vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos.
Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este
produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a
conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MONARIS não causa fitotoxicidade
para as culturas indicadas.

Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não
pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar MONARIS, para
pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem
causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo G1
       para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
       agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
       resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
       eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-
       BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                             C3                         FUNGICIDA
            GRUPO                             G1                         FUNGICIDA

O produto fungicida MONARIS é composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um triazol,
ciproconazole. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina
é um inibidor do complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e o
ciproconazole é um C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) do grupo G1. Esta
combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de gerenciamento de resistência.
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio sanitário,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

      ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
  útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
  e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
  habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de
  borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
  P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para
  produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
  relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.



PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas e calças compridas; botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
  respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral,
  touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
                                                                                           MONARIS
                                                                          Bula Completa – 10.06.2025
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

  Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
  coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
  estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
  as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro
  mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
  proteção para produtos químicos.

  Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso seja necessário entrar na área
  tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
  logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
  vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, na embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
  da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
                                                                                                    MONARIS
                                                                                   Bula Completa – 10.06.2025
    • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): (macacão com
      tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
      químicos e botas de borracha).
    • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
      ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
    • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
      protegida.

       Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
       aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




                                         ATENÇÃO                        Nocivo se ingerido




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




                                      INTOXICAÇÕES POR MONARIS
                                         INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo químico         AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) E CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
  Classe                Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico
                                                                                               MONARIS
                                                                              Bula Completa – 10.06.2025
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética    Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina
                  é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela
                  é amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações
                  observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96
                  horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A
                  eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48
                  horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
                  exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma
                  de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e
                  pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a
                  hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
                  glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na
                  bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o
                  mais abundante.

                    Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente
                    absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos
                    tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A
                    depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos
                    foram identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado
                    principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas,
                    respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias
                    metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação
                    do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e
                    posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono
                    contendo o grupo metila.
Toxicodinâmica      Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
                    bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
                    (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
                    crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para
                    humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos)
                    compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
                    oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
                    humanos.
                    Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
                    desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável
                    pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das
                    membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é
                    conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima
                    CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O
                    colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
                    hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a
                    inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                                                                                              MONARIS
                                                                             Bula Completa – 10.06.2025
                    ciproconazol.
Sintomas e sinais   Não há dados de toxicidade da azoxistrobina e ciproconazol em humanos. As
clínicos            informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
                    de experimentação tratados com a formulação à base de azoxistrobina e
                    ciproconazol, Monaris:

                    Exposição oral: A 500 mg/kg p.c., nenhum macho apresentou sinais clínicos e
                    todas as fêmeas sobreviveram ao tratamento, sendo observado postura
                    ligeiramente curvada, leve hipoatividade e leve piloereção entre os animais
                    tratados. Na dose de 2000 mg/kg p.c., as fêmeas expostas à substância teste
                    não sobreviveram e os machos apresentaram atividade reduzida, marcha
                    anormal, leve piloereção e postura levemente curvada. Na dose de 3000 mg/kg
                    p.c., quatro machos e três fêmeas não sobreviveram ao tratamento e nos animais
                    sobreviventes os sinais clínicos foram leve hipoatividade, piloereção e postura
                    levemente curvada.
                    Exposição inalatória: Os ingredientes ativos da formulação Monaris,
                    azoxistrobina e ciproconazol, apresentam valores de pressão de vapor 0,825 x
                    10-8 mmHg (20°C) e 1,95 x 10-7 mmHg (25°C), respectivamente. Monaris não se
                    trata de produto volátil ou fumegante e, portanto, considerado de baixo perigo
                    toxicológico pela via inalatória.
                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade dérmica, não houve sinais de
                    toxicidade sistêmica em nenhum dos animais tratados. Em estudo de irritação
                    cutânea, eritema e edema muito leves foram observados em todos os animais
                    que foram revertidos em 2 dias após a exposição à substância teste. O produto
                    não é considerado sensibilizante cutâneo pelo teste de Buehler em cobaias.
                    Exposição ocular: Foram observados efeitos na conjuntiva em todos os
                    coelhos, como vermelhidão de leve a moderada por até 3 dias, quemose leve
                    por até 3 dias. Sinais adicionais de irritação consistiram em secreção da glândula
                    harderiana, eritema das pálpebras e secreção seca ao redor da pele periorbital.
                    Todos os sinais de irritação foram revertidos em até 4 dias após a instilação.

                    Exposição crônica: Ambos os ingredientes ativos não foram considerados
                    mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
                    conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
                    interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico         O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
                    produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
                                                                                       MONARIS
                                                                      Bula Completa – 10.06.2025
Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
             clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
             suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
             via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
             arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
             de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
             30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
             dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
             do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
             necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
             aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
             lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
             aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
             lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
             inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
             de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
             mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
             a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
             encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
             equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
             procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
             durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                                                                                                MONARIS
                                                                               Bula Completa – 10.06.2025
                     como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                     contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                     e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                     abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                     para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
                     Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina e
interações
                     ciproconazol em humanos.
químicas
ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                             tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                          Agravos de Notificação Compulsória.
                         Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                        (SINAN/MS)
                         Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
  Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: > 500 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
  Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de toxicidade dérmica, não houve sinais de
  toxicidade sistêmica em nenhum dos animais tratados. Em estudo de irritação cutânea, eritema e
  edema muito leves foram observados em todos os animais que foram revertidos em 2 dias após a
  exposição à substância teste.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Foram observados efeitos na conjuntiva em todos os
  coelhos, como vermelhidão de leve a moderada por até 3 dias, quemose leve por até 3 dias. Sinais
  adicionais de irritação consistiram em secreção da glândula harderiana, eritema das pálpebras e
  secreção seca ao redor da pele periorbital. Todos os sinais de irritação foram revertidos em até 4
  dias após a instilação.
  Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é considerado sensibilizante cutâneo pelo
  teste de Buehler em cobaias.
  Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
  bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium ou ensaio in vivo com células
  da medula óssea de camundongos, sendo, portanto, não classificado quanto à mutagenicidade pelo
  GHS.
                                                                                            MONARIS
                                                                           Bula Completa – 10.06.2025
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e 363,3
mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso corpóreo e do
consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos, apenas leve redução nos
níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado. Também foi observado aumento
do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg
p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas
hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos
e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas
macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2
mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em
estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não
foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de
peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na
prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados
efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução:
165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade
materna (redução do peso corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e
salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas
as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna
(ratos: NOEL materno e desenvolvimento: 25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos:
NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Pelos estudos acima
descritos, a azoxistrobina não é classificada para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou
mutagenicidade de acordo com o GHS. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes
após estudos de exposições repetidas.

Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e, para
ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade hepática nas
maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, foram observadas neoplasias
benignas (adenomas) e malignas (carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol
foi investigado adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais ficou indicado que ele é um
cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a formação de tumores consequente à
indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do fenobarbital e, portanto, não
relevante para seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia).
Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial carcinogênico para o homem, além de não
apresentar potencial mutagênico ou genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro.
No estudo de duas gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior
dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do fígado foi
associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes
F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.;
fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos, houve
redução de peso corpóreo materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6
mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas,
houve perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem
como ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno 10
mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova Zelândia, foram
observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior dose resultou em
                                                                                             MONARIS
                                                                            Bula Completa – 10.06.2025
toxicidade materna na forma de perda de peso corpóreo e redução do consumo de ração no início
do tratamento, além de alteraçfones esqueléticas nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10
mg/kg p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o ciproconazol não é classificado para toxicidade
reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o GHS. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.


                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

Este produto é:

        -   Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
    X   -   MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
        -   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
        -   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•       ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
        principalmente águas subterrâneas.
•       ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
•       Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
        (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
        público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
        agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
•       Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
        atividades aeroagrícolas.
•       Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•       Não utilize equipamento com vazamentos.
•       Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•       Aplique somente as doses recomendadas.
•       Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
        d’água. Evite a contaminação da água.
•       A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
        solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
•    Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•    O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
     rações ou outros materiais.
•    A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•    O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•    Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•    Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
                                                                                          MONARIS
                                                                         Bula Completa – 10.06.2025
•    Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
     ou para o recolhimento de produtos vazados.
•    Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
     Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•    Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
•     Isole e sinalize a área contaminada.
•     Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
      CULTIVOS LTDA.
•     Telefone da empresa: 0800 704 4304.
•     Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
      borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
•     Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
      drenos ou corpos d’água. Siga a instrução a seguir:
       Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado
no rótulo, para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico e etc,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
                                                                                            MONARIS
                                                                           Bula Completa – 10.06.2025

      •   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
          na posição vertical durante 30 segundos;
      •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
      •   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
      •   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
      •   Faça essa operação três vezes;
      •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:

   •      Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   •      Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   •      Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
   •      A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:

   •      Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
          sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
   •      Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
          pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
          segundos;
   •      Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •      Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
          armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
          embalagens não lavadas.
   •      O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
          efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
          próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  •       No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
          com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
          indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
                                                                                            MONARIS
                                                                           Bula Completa – 10.06.2025
  •    Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
       prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
       do prazo de validade.
  •    O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
       mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
    local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
     comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

   •   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
       ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
       órgãos competentes.
   •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
       VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
   •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
       DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
       causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
       pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
     registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
                                                                                         MONARIS
                                                                        Bula Completa – 10.06.2025
   •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
       operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
       ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
  • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
     específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
     pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
                                

Compartilhar