Mitrion
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (75 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (150 g/L)
Informações
Número de Registro
07621
Marca Comercial
Mitrion
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (75 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (150 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Algodão
Cercospora gossypina
Mancha-de-cercóspora
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Myrothecium roridum
Mancha-de-myrothecium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijão-caupi
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-fava
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijão-fava
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum truncatum
Antracnose-da-lentilha
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Trigo
Blumeria graminis
Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Logomarca do produto MITRION Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07621 COMPOSIÇÃO: N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]- 3-(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide (BENZOVINDIFLUPIR) ..................................................................... 75 g/L (7,5% m/v) (RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro1,2,4- triazole-3-thione (PROTIOCONAZOL)........................................................................ 150 g/L (15% m/v) Outros Ingredientes:.....................................................................784 g/L (78,4% m/v) GRUPO C2 FUNGICIDA GRUPO G1 FUNGICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO GRUPO QUÍMICO: BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) E PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA) TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO - Registro MAPA nº 02314: Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça. Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça. Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China. Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16 Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002, Bharuch District, Gujarat, India. PROLINE TÉCNICO - Registro MAPA nº 08308: Bayer Cropscience AG - Alte Heerstrasse, Building A 603, D-41538, Dormagen - Alemanha. Bayer Cropscience LP - 8400 Hawthorn Road - 64120 - Kansas City - MO - EUA. Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha. 1 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 PROTIOCONAZOL TÉCNICO BL – Registro MAPA n° TC04421: Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd - Binhai Economic Development Area Weifang, Shandong - China. PROTIOCONAZOL TÉCNICO JZ – Registro MAPA n° TC04321: Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd - Binhai Economic Development Area Weifang, Shandong - China. PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR - Registro MAPA n° TC04621: Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99. PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BRASIL – Registro MAPA n° TC03621: Adama Makhteshim Ltd - Neot-Hovav Eco-Industrial Park - Beer - Sheva - Israel. PROTIOCONAZOL TÉCNICO HAILIR – Registro MAPA n° TC22322: Shandong Hailir Chemical CO. Ltd. - Lingang Industrial Zone - Coastal Econ. Development Zone, Weifang, Shandong, China. PROTIOCONAZOL TÉCNICO JY JBL – Registro MAPA n° TC09623: Anhui Jiuyi Agriculture Co., Ltd - Hefei Circulate Economy Zone Hefei City, 231602, Anhui, China. PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL CAC – Registro MAPA nº TC07924: CAC Nantong Co., Ltd - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park 226407 - Nantong, Jiangsu, China. PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL II CAC – Registro MAPA nº TC08024: Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd - Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park 331300, Xingan County, Jiangxi, China. FORMULADOR:SBM Formulation - CS621, ZI Avenue Jean Foucault, 34535 – Béziers cedex, França. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263. Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilhos, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99. Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476. Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria. Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG sob nº 8.764. Syngenta Chemicals B.V. - Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica. 2 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia. Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477. “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”. Nº do Lote ou da Partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C 3 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 INSTRUÇÕES DE USO: DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Antracnose (Colletotrichum gossypii) Iniciar as aplicações preventivamente. Se Mancha-de- necessário reaplicar em alternaria intervalos de até 14 dias. (Alternaria Realizar no máximo 3 alternata) aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais Mancha-alvo aplicações, complementar com (Corynespora Aplicação fungicida(s) de outro(s) cassiicola) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100- 200 L/ha doses mais baixas sob ALGODÃO Mancha-de- 450 a 500 3 condições de menor pressão cercospora Aplicação da doença e utilização de (Cercospora aérea: variedades tolerantes. Já as gossypina) 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões Mancha-de- da doença (utilização de mirotécio variedades mais suscetíveis (Myrothecium e/ou histórico da doença na roridum) região), associado a condições climáticas favoráveis ao Ramulária desenvolvimento do fungo. (Ramularia areola) Iniciar as aplicações preventivamente. Se Antracnose necessário reaplicar em (Colletotrichum intervalos de até 14 dias. lindemuthianum) Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar as terrestre: doses mais baixas sob 100- 200 L/ha condições de menor pressão AMENDOIM 450 a 500 3 da doença e utilização de Aplicação variedades tolerantes. Já as aérea: doses maiores, utilizar em 20 a 40 L/ha situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis Mancha-preta e/ou histórico da doença na (Pseudocercospor região), associado a condições a personata) climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 4 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em Helmintosporios intervalos de até 14 dias. e Realizar no máximo 3 (Drechslera aplicações por ciclo da cultura. avenae) Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100- 200 L/ha doses mais baixas sob AVEIA 450 a 580 3 condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões Oídio da doença (utilização de (Blumeria variedades mais suscetíveis graminis) e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em Mancha-amarela intervalos de até 14 dias. (Drechslera tritici- Realizar no máximo 3 repentis) aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100- 200 L/ha doses mais baixas sob CEVADA 450 a 580 3 condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de Mancha-reticular aérea: variedades tolerantes. Já as (Drechslera teres) 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Oídio (Blumeria graminis 5 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Mancha-amarela Realizar no máximo 3 (Drechslera tritici- aplicações por ciclo da cultura. repentis) Se forem necessárias mais Aplicação aplicações, complementar com terrestre: fungicida(s) de outro(s) 100- 200 L/ha grupo(s) químico(s). Utilizar as CENTEIO 450 a 580 3 doses mais baixas sob Aplicação condições de menor pressão aérea: da doença e utilização de 20 a 40 L/ha variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em Oídio situações de maiores pressões (Blumeria da doença (utilização de graminis) variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em Antracnose intervalos de até 14 dias. (Colletotrichum Realizar no máximo 3 pisi) aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100 a 200 L/ha doses mais baixas sob ERVILHA 450 a 500 3 condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em Mancha-angular situações de maiores pressões (Phaeoisariopsis da doença (utilização de griseola) variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente. Se Aplicação necessário reaplicar em terrestre: intervalos de até 14 dias. Antracnose FEIJÃO 100 a 200 L/ha Realizar no máximo 3 (Colletotrichum 450 a 500 3 aplicações por ciclo da cultura. lindemuthianum) Aplicação Se forem necessárias mais aérea: aplicações, complementar com 20 a 40 L/ha fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as 6 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em FEIJÃO Mancha-angular situações de maiores pressões (Phaeoisariopsis da doença (utilização de griseola) variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Antracnose Realizar no máximo 3 (Colletotrichum aplicações por ciclo da cultura. truncatum) Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100 a 200 L/ha doses mais baixas sob FEIJÃO-CAUPI 450 a 500 3 condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões Mancha-angular da doença (utilização de (Phaeoisariopsis variedades mais suscetíveis griseola) e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em Antracnose intervalos de até 14 dias. (Colletotrichum Realizar no máximo 3 truncatum) aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100 a 200 L/ha doses mais baixas sob FEIJÃO-FAVA 450 a 500 3 condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões Mancha-angular da doença (utilização de (Phaeoisariopsis variedades mais suscetíveis griseolaI) e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 7 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as Antracnose 100 a 200 L/ha GRÃO-DE- doses mais baixas sob (Colletotrichum 450 a 500 3 BICO condições de menor pressão capsici) Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) Antracnose terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as (Colletotrichum 100 a 200 L/ha doses mais baixas sob LENTILHA capsici) / 450 a 500 3 condições de menor pressão (Colletotrichum Aplicação da doença e utilização de truncatum) aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 8 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Iniciar as aplicações preventivamente. Se Ferrugem necessário reaplicar em (Puccinia intervalos de até 14 dias. substriata) Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100 a 200 L/ha doses mais baixas sob MILHETO 450 a 500 2 condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de Mancha-foliar variedades mais suscetíveis (Pyricularia grisea) e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 Cercosporiose aplicações por ciclo da cultura. (Cercospora zeae- Se forem necessárias mais maydis) aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as 100 a 200 L/ha MILHO 450 a 500 2 doses mais baixas sob condições de menor pressão Aplicação Ferrugem da doença e utilização de aérea: (Puccinia variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha polysora) doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições Helmintosporios climáticas favoráveis ao e desenvolvimento do fungo. (Exserohilum turcicum) 9 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) Septoriose (Septoria glycines) 450 a 500 Antracnose (Colletotrichum truncatum) Crestamento Iniciar as aplicações foliar preventivamente. Se (Cercospora necessário reaplicar em kikuchii) intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais SOJA Aplicação aplicações, complementar com terrestre: fungicida(s) de outro(s) 100 a 200 grupo(s) químico(s). Oídio L/ha Utilizar as doses mais baixas 2 (Microsphaera sob condições de menor difusa) Aplicação pressão da doença e utilização aérea: de variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na Podridão dos região), associado a condições grãos e climáticas favoráveis ao sementes desenvolvimento do fungo. (Anomalia das 450 a 500 vagens) (Diaporthe ueckerae/miriciae) (Diaporthe longicolla) (Colletotrichum truncatum) (Colletotrichum cliviicola/clivae) (Cercospora flagelaris) (Fusarium incarnatum) (Fusarium equiseti) (Fusarium proliferatum) 10 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) É necessário iniciar as aplicações em até 25 dias após a emergência e Quebramento preventivamente à doença. das hastes Se necessário reaplicar em intervalos de 14 dias. (Diaporthe Realizar no máximo 2 ueckerae/miriciae) aplicações por ciclo da (Diaporthe cultura. Se forem necessárias SOJA longicolla) mais aplicações, (Colletotrichum complementar com truncatum) fungicida(s) de outro(s) (Colletotrichum grupo(s) químico(s). cliviicola/clivae) Utilizar as doses mais baixas (Cercospora sob condições de menor flagelaris) pressão da doença e utilização (Fusarium de variedades tolerantes. Já as incarnatum) doses maiores, utilizar em (Fusarium situações de maiores equiseti) pressões da doença (utilização (Fusarium de variedades mais suscetíveis proliferatum) e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Antracnose (Colletotrichum graminicola) Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as Ferrugem 100 a 200 L/ha doses mais baixas sob SORGO (Puccinia 450 a 500 2 condições de menor pressão purpurea) Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao Mancha-foliar desenvolvimento do fungo. (Exserohilum turcicum) 11 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) Iniciar as aplicações Oídio preventivamente. Se (Blumeria necessário reaplicar em graminis) intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: Mancha amarela grupo(s) químico(s). Utilizar as 100- 200 L/ha (Drechslera tritici- doses mais baixas sob 450 a 580 3 repentis) condições de menor pressão Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de Ferrugem-da- variedades mais suscetíveis folha e/ou histórico da doença na (Puccinia triticina) região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. TRIGO Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) terrestre: grupo(s) químico(s). Utilizar as Giberela 100- 200 L/ha doses mais baixas sob (Fusarium 450 a 580 2 condições de menor pressão graminearum) Aplicação da doença e utilização de aérea: variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em Ferrugem-da- intervalos de até 14 dias. folha Realizar no máximo 3 (Puccinia triticina) Aplicação aplicações por ciclo da cultura. terrestre: Se forem necessárias mais 100- 200 L/ha aplicações, complementar com TRITICALE 450 a 580 3 fungicida(s) de outro(s) Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar as aérea: doses mais baixas sob 20 a 40 L/ha condições de menor pressão Mancha-amarela da doença e utilização de (Drechslera tritici- variedades tolerantes. Já as repentis) doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de 12 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 DOENÇAS DOSES VOLUME DE NÚMERO DE ÉPOCA E INTERVALO DE CULTURAS (mL CALDA (L/ha) Nome Comum APLICAÇÃO APLICAÇÃO p.c./ha) (Nome Científico) variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições TRITICALE Oídio climáticas favoráveis ao (Blumeria desenvolvimento do fungo. graminis) MODO DE APLICAÇÃO: MITRION deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. Aplicação terrestre: Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Aplicação aérea: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. 13 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas. Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura. Aplicação via drones agrícolas: O produto MITRION pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA). Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como: - Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso); - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva; - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes; - Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente. 14 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea. Modo de preparo de calda: 1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. 2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida. Para os cultivos da soja e milho, em seguida adicionar o adjuvante específico conforme recomendação do Engenheiro Agrônomo. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. 3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. 4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. INTERVALO DE SEGURANÇA: Cultura Dias Algodão 30 Amendoim 15 Aveia 30 Cevada 30 Centeio 30 Ervilha 15 Feijão 15 Feijão-caupi 15 Feijão-fava 15 Grão-de-bico 15 Lentilha 15 Milho 30 Milheto 30 Soja 30 Sorgo 30 Trigo 30 Triticale 30 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação. 15 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 LIMITAÇÕES DE USO: Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho. Para a realização de atividades de despendoamento manual na cultura do milho, deve- se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MITRION não causa fitotoxicidade para as culturas indicadas. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. 16 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C2 FUNGICIDA GRUPO G1 FUNGICIDA O produto fungicida MITRION é composto por um Pirazol-4-carboxamida, benzovindiflupir e uma Triazolintiona, protioconazol, que apresentam, respectivamente, mecanismo de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA A FERRUGEM-DA- SOJA: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações: • Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e do Grupo G1 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente. 17 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 • Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária; • Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape); • Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época); • Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis; • Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc. • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado; • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica de tecnologia da aplicação de fungicidas; • Realizar o monitoramento da doença na cultura; • Adotar estratégia de aplicação preventiva; • Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações; • Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C2 FUNGICIDA GRUPO G1 FUNGICIDA O produto fungicida MITRION é composto por um Pirazol-4-carboxamida, benzovindiflupir, e uma Triazolintiona, protioconazol, que apresentam mecanismo de ação no complexo II: Succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. 18 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do sistema. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. 19 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. • Não reutilizar a embalagem vazia. • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha. 20 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção respiratória. • Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. Pode ser nocivo se ingerido Pode ser nocivo em contato com a pele ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave Pode provocar reações alérgicas na pele PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. 21 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 INTOXICAÇÕES POR MITRION INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA) PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA) Classe Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo. toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas as mais relevantes. Toxicocinética Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi absorvido por via oral após administração de doses únicas ou repetidas (1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2- 4 horas após dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente. As concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins, adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado, sendo as principais vias de metabolização a N- desmetilação e hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da dose foi excretada em 24- 48 horas, sendo menos de 7% encontrado nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de bioacumulação. Protioconazol: O protioconazol é rápido e quase que completamente absorvido (> 90% dentro de 48 horas) após administração por via oral. Sua distribuição é ampla, com maiores níveis encontrados no fígado, rins, tecido adiposo, tireoides e adrenais. Fêmeas apresentaram menores concentrações da substância no fígado, em comparação aos níveis encontrados em machos. Protioconazol não apresenta potencial de bioacumulação. O metabolismo ocorre essencialmente via dessulfuração, hidroxilação oxidativa da fração fenil e conjugação com ácido glicurônico. Sua excreção, que ocorre principalmente via fezes, é extensa e relativamente rápida, dentro de 48 horas após administração oral. Ocorre também extensa excreção biliar, demonstrada em ratos com ligadura do ducto biliar, e evidências de recirculação enterohepática. O metabólito destio-protioconazol (M04) e o composto parental são os principais produtos presentes na excreta. 22 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Toxicodinâmica Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula, acarretando em morte fúngica. Seu modo de ação é possivelmente conservado para seres humanos. Protioconazol: Fungicidas do grupo das triazilintionas atuam como inibidores da desmetilação da enzima esterol 14α- desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450) responsável pela biossíntese do ergosterol, componente da membrana celular de fungos. A inibição da biossíntese do ergosterol afeta a integridade das membranas celulares, podendo acarretar na morte dos fungos. O sítio-alvo do proticonazol é a CYP51, enzima também presente em seres humanos e envolvida no processo de formação de esteróis, como o colesterol, importantes na regulação da permeabilidade das membranas celulares e em atividades enzimáticas. Sendo assim, o modo de ação do protioconazol é possivelmente conservado em humanos. Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por benzovindiflupir e clínicos protioconazol em humanos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de benzovindiflupir e protioconazol, MITRION. Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais expostos às doses de 550 e 2.000 mg/kg p.c. Na dose de 550 mg/kg p.c., não foram observados sinais de toxicidade sistêmica. Na dose de 2.000 mg/kg p.c., os sinais clínicos observados foram: Redução da atividade, postura curvada, piloereção, posição prona e incoordenação, reversíveis em até 2 dias. Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em ratos, um estudo preliminar foi realizado com as concentrações de 2,54 e 5,10 mg/L. Não houve mortalidade entre os animais expostos em ambas as concentrações e os sinais clínicos observados foram: Dificuldade respiratória, ofegação, ruídos respiratórios, espirros, diminuição da atividade e descoordenação motora, reversíveis em até 12 dias. O teste principal foi realizado com a concentração de 5,04 mg/L. Não houve mortalidade entre os animais expostos e os sinais clínicos observados foram: Dificuldade respiratória, espirros, diminuição da atividade e descoordenação, reversíveis em até 12 dias. 23 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Sintomas e sinais Exposição Cutânea: Com base no perfil de toxicidade oral clínicos aguda da formulação MITRION, a realização do estudo de toxicidade aguda dérmica foi dispensada e teve LD50 estimada em >2.000 mg/Kg. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum dos animais apresentaram sinais de irritação dérmica. O produto não foi classificado como irritante para a pele pelo GHS. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de linfonodo local. Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 2/3 animais: 1), reversível em até uma semana; vermelhidão (score médio/animal em 1/3 animais: 1.3; score médio/animal em 2/3 animais: 1.7), reversível em até uma semana; quemose (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 2/3 animais: 0.7), reversível em até 72 horas e secreção (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 1/3 animais: 1; score médio/animal em 1/3 animais: 1.3), reversível em até uma semana. O produto foi classificado como irritante ocular pelo GHS. Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo. Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente. Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório. Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente. Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e os efeitos locais. Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder com: - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25- 50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 24 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Tratamento 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação mecânica. Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento. Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico. Antídoto: Não há antídoto específico. Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das interações Benzovindiflupir: Como o benzovindiflupir induz a atividade químicas hepática da enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário reajuste da dose de medicamentos majoritariamente metabolizados pela conjugação por glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína). Protioconazol: Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil em humanos. 25 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas) Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório: Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”. Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c. (obtida a partir do estudo de toxicidade aguda oral). CL50 inalatória em ratos: > 5,04 mg/L. Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum dos animais apresentaram sinais de irritação na pele. O produto não foi classificado como irritante dérmico pelo GHS. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, os animais apresentaram opacidade na córnea (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 2/3 animais: 1), reversível em até uma semana; vermelhidão (score médio/animal em 1/3 animais: 1.3; score médio/animal em 2/3 animais: 1.7), reversível em até uma semana; quemose (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 2/3 animais: 0.7), reversível em até 72 horas e secreção (score médio/animal em 1/3 animais: 0.3; score médio/animal em 1/3 animais: 1; score médio/animal em 1/3 animais: 1.3), reversível em até uma semana. O produto foi classificado como irritante ocular pelo GHS. Sensibilização cutânea em cobaias (Linfonodo local): O produto foi considerado sensibilizante dérmico. Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias respiratórias. Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos. 26 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Efeitos crônicos: Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas (NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas, hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.; NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo. Protioconazol: Estudos de genotoxicidade in vitro com células procariontes e in vivo em camundongos demonstraram que o protioconazol não é genotóxico. Em estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos (doses 5; 50 e 750/500 mg/kg p.c./dia) e em camundongos (doses 10; 70 e 500 mg/kg p.c./dia) foi observado aumento do peso do fígado e alterações hepáticas adaptativas e degenerativas, mas não neoplásicas, como hipertrofia de hepatócitos centrolobulares e focos eosinofílicos em ambos os sexos. Os ratos apresentaram aumento no peso dos rins e na gravidade de nefropatia crônica (NOAEL 5 mg/kg p.c./dia) e nos camundongos houve redução do peso dos rins e alterações no epitélio tubular com fibrose intersticial (NOAEL 10 mg/kg p.c./dia). Não houve aumento na incidência de achados neoplásicos e, portanto, protioconazol não apresenta potencial carcinogênico. Em estudo de duas gerações em ratos foi detectado alteração do ciclo estral, aumento do tempo de gestação e redução dos sítios de implantação no maior nível de dose testado (726 mg/kg p.c./dia) e foram acompanhados de sinais de toxicidade sistêmica. Efeitos no desenvolvimento da prole, como atraso na separação prepucial, redução de ganho de peso corpóreo e do peso do baço, foram detectados somente no nível de dose em que se observou também toxicidade parental (NOAEL parental 9,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL reprodução/prole 95,6 mg/kg p.c./dia) e, por isso, protioconazol não é considerado tóxico para a reprodução. Estudos de toxicidade do desenvolvimento em ratos, via gavagem, mostraram aumento na incidência de microftalmia e de costelas supranumerárias rudimentares na dose de 1.000 mg/kg p.c./dia e toxicidade materna caracterizada por perda e redução no ganho 27 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 de peso corpóreo (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 500 mg/kg p.c./dia). Em um segundo estudo em ratos da linhagem Hanover Wistar, os efeitos de microftalmia não estavam presentes, indicando diferenças na sensibilidade das linhagens utilizadas. Houve aumento na incidência de costelas supranumerárias rudimentares, mas não foi considerado efeito relacionado ao tratamento (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia). O estudo desenvolvido em coelhos revelou toxicidade materna no maior nível de dose. Os efeitos na prole observados na presença de toxicidade materna foram abortos e redução de peso fetal (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia). Protioconazol não foi considerado teratogênico nos estudos descritos. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes). • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. 28 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. • Telefone da empresa: 0800 704 4304. • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas, botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): 29 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. 30 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser 31 MITRION Bula Completa – 22.05.2025 transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 32