Miravis Pro; Miravis Forte;
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Protioconazol (Triazolinthione) (75 g/L) + Pidiflumetofen (carboxamida) (62.5 g/L)

Informações

Número de Registro
13623
Marca Comercial
Miravis Pro; Miravis Forte;
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Protioconazol (Triazolinthione) (75 g/L) + Pidiflumetofen (carboxamida) (62.5 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alternaria alternata
Mancha-de-Alternaria
Algodão
Cercospora gossypina
Mancha-de-cercóspora
Algodão
Colletotrichum gossypii
Antracnose; Tombamento
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Myrothecium roridum
Mancha-de-myrothecium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Aveia
Blumeria graminis
Oídio
Aveia
Drechslera avenae
Helmintosporiose
Aveia
Giberella zeae
Giberela
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Centeio
Blumeria graminis
Oídio
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Centeio
Giberella zeae
Giberela
Centeio
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Cevada
Blumeria graminis
Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Giberella zeae
Giberela
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Ervilha
Cercospora longissima
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Canela-preta; Crestamento-bacteriano-comum
Feijões
Cercospora arachidicola
Mancha Castanha
Feijões
Cercospora canescens
Cercosporiose
Feijões
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijões
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milheto
Puccinia substriata var. penicillariae
Ferrugem
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Giberella zeae
Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Triticale
Blumeria graminis
Oídio
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Giberella zeae
Giberela
Triticale
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                         Bula completa – 08.05.2025


                                                                            Logomarca do produto

                   MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
            Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 13623

COMPOSIÇÃO:
3-(difluoromethyl)-N-methoxy-1-methyl-N-[(RS)-1-methyl-2-(2,4,6-
trichlorophenyl)ethyl]-1H-pyrazole-4-carboxamide
(PIDIFLUMETOFEM) ....................................................................62,5 g/L (6,25 % m/v)
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro-1,2,4-
triazole-3-thione (PROTIOCONAZOL).............................................75,0 g/L (7,5 % m/v)
Outros ingredientes:................................................................979,5 g/L (97,95 % m/v)

            GRUPO                                 C2                            FUNGICIDA
            GRUPO                                 G1                            FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO     QUÍMICO:  PIDIFLUMETOFEM   (PIRAZOL CARBOXAMIDA)                                               E
PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º
e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO


FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

PYDIFLUMETOFEN TÉCNICO - Registro MAPA nº TC01922:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen-Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.

PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR - Registro MAPA nº TC04621:
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.

PROTIOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BRASIL - Registro MAPA nº TC03621:
Adama Makhteshim Ltd - Neot-Hovav Eco-Industrial Park - Beer - Sheva – Israel.

PROTIOCONAZOL TÉCNICO JZ - Registro MAPA nº TC04321:
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd - Binhai Economic Development Area,
Weifang City, Shandong Province, 262737 – China.
                                                    1
                                                     MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                         Bula completa – 08.05.2025


PROTIOCONAZOL TÉCNICO HAILIR – Registro MAPA n° TC22322:
Shandong Hailir Chemical CO. Ltd. - Lingang Industrial Zone, Coastal Econ.
Development Zone, Weifang, Shandong, China.


PROTIOCONAZOL TÉCNICO JY JBL – Registro MAPA n° TC09623:
Anhui Jiuyi Agriculture Co., Ltd - Hefei Circulate Economy Zone Hefei City, 231602,
Anhui, China.


PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL CAC – Registro MAPA n° TC07924:
CAC Nantong Co., Ltd - Fourth Huanghai Road, Yangkou Chemical Industrial Park
226407 - Nantong, Jiangsu, China.


PROTHIOCONAZOLE TECHNICAL II CAC – Registro MAPA n° TC08024:
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd - Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial
Park, Xingan County, Jiangxi Province, China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
SBM Formulation - CS621, Zl Avenue Jean Foucault, 34535 – Béziers cedex, França.
Syngenta Chemicals B.V. - Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives,
França.
Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina /
PR CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A – Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro
no IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto
Simonsen, 1459 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 – Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 477.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.


   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta.”

              Nº do Lote ou da Partida:
              Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
              Data de Vencimento:

                                          2
                                                        MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                            Bula completa – 08.05.2025


     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                             AGITE ANTES DE USAR.

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
     conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                       CAUSAR DANO AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE
            III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.




                                          3
                                                              MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                  Bula completa – 08.05.2025


INSTRUÇÕES DE USO:

                                     DOSES
               DOENÇAS                             NÚMERO
                                      (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                          MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                          CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                    mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO



               Antracnose

             (Colletotrichum
                gossypii)




              Mancha-alvo

              (Corynespora
               cassiicola)

                                                                             Iniciar      as      aplicações
                                                                             preventivamente       ou     no
                                                                             máximo no aparecimento dos
                                                                             primeiros             sintomas,
               Mancha-de-
                                                                             reaplicando se necessário em
                alternaria
                                                                             intervalo de 7 até 14 dias,
                                                                             dependendo da evolução da
           (Alternaria alternata)
                                                                             doença. Realizar no máximo 3
                                                                             aplicações por ciclo da cultura.
                                                               Aplicação     Se forem necessárias mais
                                                               Terrestre:    aplicações, intercalar com
                                                               100 a 200     fungicida(s)    de      outro(s)
                                                                 L/ha        grupo(s) químico(s).
ALGODÃO        Mancha-de-           500 a 1000       3
                mirotécio                                      Aplicação     Utilizar as doses mais baixas
                                                                 Aérea:      sob condições de menor
              (Myrothecium                                    20 a 40 L/ha   pressão da doença e utilização
                roridum)                                                     de variedades tolerantes. Já
                                                                             as doses maiores, utilizar em
                                                                             situações de maiores pressões
                                                                             da doença (utilização de
                                                                             variedades mais suscetíveis
                                                                             e/ou histórico da doença na
                                                                             região), associado a condições
               Mancha-de-                                                    climáticas    favoráveis    ao
               cercospora                                                    desenvolvimento do fungo.

               (Cercospora
                gossypina)




                Ramulária

            (Ramularia areola)




                                                 4
                                                            MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
               DOENÇAS                           NÚMERO
                                    (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                        MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                        CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO
                                                             Aplicação
                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                             Terrestre:
                                                                           preventivamente       ou     no
             Mancha-preta                                    100 a 400
                                                                           máximo no aparecimento dos
                                                               L/ha
                                                                           primeiros             sintomas,
           (Pseudocercospora
                                                                           reaplicando se necessário em
               personata)                                    Aplicação
                                                                           intervalo de 7 até 14 dias,
                                                               Aérea:
                                                                           dependendo da evolução da
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                           doença. Realizar no máximo 4
                                                                           aplicações por ciclo da cultura.
           Mancha-castanha                                                 Se forem necessárias mais
                                                                           aplicações, intercalar com
              (Cercospora                                                  fungicida(s)    de      outro(s)
              arachidicola)                                                grupo(s) químico(s).
AMENDOIM                          500 a 1000       4
                                                             Aplicação
                                                                           Utilizar as doses mais baixas
                                                             Terrestre:
              Antracnose                                                   sob condições de menor
                                                             400 L/ha
                                                                           pressão da doença e utilização
              (Colletotrichum                                              de variedades tolerantes. Já
                                                             Aplicação
            lindemuthianum)                                                as doses maiores, utilizar em
                                                               Aérea:
                                                                           situações de maiores pressões
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                           da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
               Ferrugem                                                    e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
           (Puccinia arachidis)                                            climáticas    favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                                           preventivamente       ou     no
                                                                           máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros             sintomas,
                                                                           reaplicando se necessário em
                                                                           intervalo de 7 até 14 dias,
                                                                           dependendo da evolução da
                                                                           doença. Realizar no máximo 2
                                                                           aplicações por ciclo da cultura.
                                                             Aplicação
                                                                           Se forem necessárias mais
                                                             Terrestre:
                                                                           aplicações, intercalar com
                                                             100 a 200
             Mancha-parda                                                  fungicida(s)     de     outro(s)
                                                               L/ha
 ARROZ                            500 a 750        2                       grupo(s) químico(s).
            (Bipolaris oryzae)                                             Utilizar as doses mais baixas
                                                             Aplicação
                                                                           sob condições de menor
                                                               Aérea:
                                                                           pressão da doença e utilização
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                           de variedades tolerantes. Já
                                                                           as doses maiores, utilizar em
                                                                           situações de maiores pressões
                                                                           da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
                                                                           e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas     favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.




                                               5
                                                           MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                               Bula completa – 08.05.2025


                                  DOSES
               DOENÇAS                          NÚMERO
                                   (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                       MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                       CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                 mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO




                 Oídio

           (Blumeria graminis)




                                                                          Iniciar      as      aplicações
                                                                          preventivamente       ou     no
                                                                          máximo no aparecimento dos
                                                                          primeiros             sintomas,
                                                                          reaplicando se necessário em
                                                                          intervalo de 7 até 21 dias,
                                                                          dependendo da evolução da
                                                                          doença. Realizar no máximo 3
           Helmintosporiose                                               aplicações por ciclo da cultura.
                                                            Aplicação     Se forem necessárias mais
 AVEIA     (Drechslera avenae)                              Terrestre:    aplicações, intercalar com
                                                            100 a 200     fungicida(s)    de      outro(s)
                                                              L/ha        grupo(s) químico(s).
                                 500 a 1100       3
                                                            Aplicação     Utilizar as doses mais baixas
                                                              Aérea:      sob condições de menor
                                                           20 a 40 L/ha   pressão da doença e utilização
                                                                          de variedades tolerantes. Já
                                                                          as doses maiores, utilizar em
                                                                          situações de maiores pressões
                                                                          da doença (utilização de
                                                                          variedades mais suscetíveis
                                                                          e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas    favoráveis    ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.




           Ferrugem-da-folha

           (Puccinia coronata
              var avenae)




                                              6
                                                            MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
               DOENÇAS                           NÚMERO
                                    (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                        MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                        CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO
                                                                           Iniciar     as       aplicações
                                                                           preventivamente               no
                                                                           florescimento, reaplicando se
                                                                           necessário em intervalo de 3
                                                                           até 7 dias, dependendo da
                                                                           evolução da doença. Realizar
                                                                           no máximo 2 aplicações por
                                                                           ciclo da cultura. Se forem
                                                                           necessárias mais aplicações,
                                                                           intercalar com fungicida(s) de
 AVEIA          Giberela                                                   outro(s) grupo(s) químico(s).
                                                   2                       Utilizar as doses mais baixas
            (Giberella zeae)                                               sob condições de menor
                                                                           pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
                                                                           as doses maiores, utilizar em
                                                                           situações de maiores pressões
                                                                           da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
                                                                           e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas    favoráveis      ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.


                                                                           Iniciar      as      aplicações
                 Oídio                                                     preventivamente       ou     no
                                                                           máximo no aparecimento dos
           (Blumeria graminis)                                             primeiros             sintomas,
                                                                           reaplicando se necessário em
                                                                           intervalo de 7 até 21 dias,
                                                                           dependendo da evolução da
                                                                           doença. Realizar no máximo 3
           Mancha-amarela                                                  aplicações por ciclo da cultura.
                                                             Aplicação
                                                                           Se forem necessárias mais
                                                             Terrestre:
           (Drechslera tritici-                                            aplicações, intercalar com
                                                             100 a 200
               repentis)                                                   fungicida(s)     de     outro(s)
CENTEIO                                                        L/ha
                                  500 a 1100       3                       grupo(s) químico(s).
                                                                           Utilizar as doses mais baixas
                                                             Aplicação
                                                                           sob condições de menor
                                                               Aérea:
                                                                           pressão da doença e utilização
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                           de variedades tolerantes. Já
                                                                           as doses maiores, utilizar em
                                                                           situações de maiores pressões
           Ferrugem-da-folha                                               da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
           (Puccinia graminis)                                             e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas     favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.




                                               7
                                                           MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                               Bula completa – 08.05.2025


                                  DOSES
               DOENÇAS                          NÚMERO
                                   (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                       MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                       CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                 mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO

                                                                          Iniciar     as       aplicações
                                                                          preventivamente               no
                                                                          florescimento, reaplicando se
                                                                          necessário em intervalo de 3
                                                                          até 7 dias, dependendo da
                                                                          evolução da doença. Realizar
                                                                          no máximo 2 aplicações por
                                                                          ciclo da cultura. Se forem
                                                                          necessárias mais aplicações,
                                                                          intercalar com fungicida(s) de
CENTEIO         Giberela                                                  outro(s) grupo(s) químico(s).
                                                  2                       Utilizar as doses mais baixas
            (Giberella zeae)                                              sob condições de menor
                                                                          pressão da doença e utilização
                                                                          de variedades tolerantes. Já
                                                                          as doses maiores, utilizar em
                                                                          situações de maiores pressões
                                                                          da doença (utilização de
                                                                          variedades mais suscetíveis
                                                                          e/ou histórico da doença na
                                                                          região), associado a condições
                                                                          climáticas    favoráveis      ao
                                                                          desenvolvimento do fungo.




                 Oídio
                                                                          Iniciar      as      aplicações
           (Blumeria graminis)
                                                                          preventivamente       ou     no
                                                                          máximo no aparecimento dos
                                                                          primeiros             sintomas,
                                                                          reaplicando se necessário em
                                                                          intervalo de 7 até 21 dias,
                                                                          dependendo da evolução da
                                                                          doença. Realizar no máximo 3
                                                                          aplicações por ciclo da cultura.
                                                            Aplicação
           Mancha-reticular                                               Se forem necessárias mais
                                                            Terrestre:
                                                                          aplicações, intercalar com
CEVADA                                                      100 a 200
           (Drechslera teres)                                             fungicida(s)     de     outro(s)
                                                              L/ha
                                 500 a 1100       3                       grupo(s) químico(s).
                                                                          Utilizar as doses mais baixas
                                                            Aplicação
                                                                          sob condições de menor
                                                              Aérea:
                                                                          pressão da doença e utilização
                                                           20 a 40 L/ha
                                                                          de variedades tolerantes. Já
                                                                          as doses maiores, utilizar em
                                                                          situações de maiores pressões
                                                                          da doença (utilização de
                                                                          variedades mais suscetíveis
                                                                          e/ou histórico da doença na
           Ferrugem-da-folha                                              região), associado a condições
                                                                          climáticas     favoráveis    ao
            (Puccinia hordei)                                             desenvolvimento do fungo.




                                              8
                                                             MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                 Bula completa – 08.05.2025


                                    DOSES
               DOENÇAS                            NÚMERO
                                     (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                         MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                         CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                   mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO

                                                                            Iniciar     as       aplicações
                                                                            preventivamente               no
                                                                            florescimento, reaplicando se
                                                                            necessário em intervalo de 3
                                                                            até 7 dias, dependendo da
                                                                            evolução da doença. Realizar
                                                                            no máximo 2 aplicações por
                                                                            ciclo da cultura. Se forem
                                                                            necessárias mais aplicações,
                                                                            intercalar com fungicida(s) de
                Giberela                                                    outro(s) grupo(s) químico(s).
CEVADA
                                                    2                       Utilizar as doses mais baixas
             (Giberella zeae)                                               sob condições de menor
                                                                            pressão da doença e utilização
                                                                            de variedades tolerantes. Já
                                                                            as doses maiores, utilizar em
                                                                            situações de maiores pressões
                                                                            da doença (utilização de
                                                                            variedades mais suscetíveis
                                                                            e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas    favoráveis      ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.
                                                                            Iniciar      as      aplicações
                                                                            preventivamente       ou     no
                                                                            máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros             sintomas,
             Cercosporiose                                                  reaplicando se necessário em
                                                                            intervalo de 7 até 14 dias,
              (Cercospora                                                   dependendo da evolução da
               longissima)                                                  doença. Realizar no máximo 4
                                                                            aplicações por ciclo da cultura.
                                                              Aplicação
                                                                            Se forem necessárias mais
                                                              Terrestre:
                                                                            aplicações, intercalar com
                                                              400 L/ha
                                                                            fungicida(s)     de     outro(s)
ERVILHA                            500 a 1000       4
                                                                            grupo(s) químico(s).
                                                              Aplicação
                                                                            Utilizar as doses mais baixas
                                                                Aérea:
                                                                            sob condições de menor
                                                             20 a 40 L/ha
              Antracnose                                                    pressão da doença e utilização
                                                                            de variedades tolerantes. Já
              (Colletotrichum                                               as doses maiores, utilizar em
            lindemuthianum)                                                 situações de maiores pressões
                                                                            da doença (utilização de
           (Colletotrichum pisi)                                            variedades mais suscetíveis
                                                                            e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas     favoráveis    ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.
                                                                            Iniciar      as      aplicações
                                                                            preventivamente       ou     no
                                                                            máximo no aparecimento dos
            Mancha-angular
                                                                            primeiros             sintomas,
                                                              Aplicação     reaplicando se necessário em
            (Phaeoisariopsis
                                                              Terrestre:    intervalo de 7 até 14 dias,
               griseola)
                                                              100 a 200     dependendo da evolução da
 FEIJÃO                                                         L/ha        doença. Realizar no máximo 3
                                   700 a 1100       3
                                                                            aplicações por ciclo da cultura.
                                                              Aplicação     Se forem necessárias mais
                                                                Aérea:      aplicações, intercalar com
              Antracnose                                     20 a 40 L/ha   fungicida(s)     de     outro(s)
                                                                            grupo(s) químico(s).
             (Colletotrichum
             lidemuthianum)                                                 Utilizar as doses mais baixas
                                                                            sob condições de menor



                                                9
                                                            MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
                DOENÇAS                          NÚMERO
                                    (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                        MÁXIMO DE
              NOME COMUM                                      CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  mL p.c./ha   APLICAÇÕES
             NOME CIENTÍFICO
                                                                           pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
               Crestamento                                                 as doses maiores, utilizar em
 FEIJÃO      bacteriano comum                                              situações de maiores pressões
                                  750 a 1100                               da doença (utilização de
              (Xanthomonas                                                 variedades mais suscetíveis
              axonopodis pv.                                               e/ou histórico da doença na
                 phaseoli)                                                 região), associado a condições
                                                                           climáticas     favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                                           preventivamente       ou     no
                Antracnose                                                 máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros             sintomas,
                (Colletotrichum                                            reaplicando se necessário em
              lindemuthianum)                                              intervalo de 7 até 14 dias,
                                                                           dependendo da evolução da
              (Colletotrichum                                              doença. Realizar no máximo 4
                truncatum)                                                 aplicações por ciclo da cultura.
                                                             Aplicação     Se forem necessárias mais
 FEIJÕES
                                                             Terrestre:    aplicações, intercalar com
 (qualquer
                                                             400 L/ha      fungicida(s)     de     outro(s)
espécie de
                                  500 a 1000        4                      grupo(s) químico(s).
Phaseolus,
                                                             Aplicação     Utilizar as doses mais baixas
  Vigna e       Mancha-de-
                                                               Aérea:      sob condições de menor
 Cajanus)       cercospora
                                                            20 a 40 L/ha   pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
               (Cercospora
                                                                           as doses maiores, utilizar em
               arachidicola)
                                                                           situações de maiores pressões
                                                                           da doença (utilização de
                (Cercospora
                                                                           variedades mais suscetíveis
                 canescens)
                                                                           e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas     favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.

                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                                           preventivamente       ou     no
                                                                           máximo no aparecimento dos
                Antracnose
                                                                           primeiros             sintomas,
                (Colletotrichum                                            reaplicando se necessário em
              lindemuthianum)                                              intervalo de 7 até 14 dias,
                                                                           dependendo da evolução da
              (Colletotrichum                                              doença. Realizar no máximo 4
                 capsici)                                                  aplicações por ciclo da cultura.
                                                             Aplicação     Se forem necessárias mais
                                                             Terrestre:    aplicações, intercalar com
                                                             400 L/ha      fungicida(s)     de     outro(s)
GRÃO-DE-
                                  500 a 1000        4                      grupo(s) químico(s).
  BICO
                                                             Aplicação     Utilizar as doses mais baixas
                                                               Aérea:      sob condições de menor
                                                            20 a 40 L/ha   pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
                Mancha-de-
                                                                           as doses maiores, utilizar em
                cercospora
                                                                           situações de maiores pressões
               (Cercospora                                                 da doença (utilização de
               arachidicola)                                               variedades mais suscetíveis
                                                                           e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas     favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.




                                               10
                                                            MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
               DOENÇAS                           NÚMERO
                                    (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                        MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                        CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO

                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                                           preventivamente       ou     no
              Antracnose                                                   máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros             sintomas,
             (Colletotrichum                                               reaplicando se necessário em
                capsici)                                                   intervalo de 7 até 14 dias,
                                                                           dependendo da evolução da
              (Colletotrichum                                              doença. Realizar no máximo 4
            lindemuthianum)                                                aplicações por ciclo da cultura.
                                                             Aplicação     Se forem necessárias mais
                                                             Terrestre:    aplicações, intercalar com
                                                             400 L/ha      fungicida(s)     de     outro(s)
LENTILHA                          500 a 1000        4                      grupo(s) químico(s).
                                                             Aplicação     Utilizar as doses mais baixas
                                                               Aérea:      sob condições de menor
                                                            20 a 40 L/ha   pressão da doença e utilização
              Mancha-de-                                                   de variedades tolerantes. Já
              cercospora                                                   as doses maiores, utilizar em
                                                                           situações de maiores pressões
              (Cercospora                                                  da doença (utilização de
              arachidicola)                                                variedades mais suscetíveis
                                                                           e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas     favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.
                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                                           preventivamente       ou     no
            Cercosporiose                                                  máximo no aparecimento dos
                                                                           primeiros             sintomas,
           (Cercospora zeae-                                               reaplicando se necessário em
                maydis)                                                    intervalo de 7 até 14 dias,
                                                                           dependendo da evolução da
                                                                           doença. Realizar no máximo 2
                                                                           aplicações por ciclo da cultura.
                                                             Aplicação     Se forem necessárias mais
                                                             Terrestre:    aplicações, intercalar com
           Helmintosporiose                                  100 a 200     fungicida(s)    de      outro(s)
                                                               L/ha        grupo(s) químico(s).
 MILHO        (Exserohilum        500 a 1000        2
                turcicum)                                    Aplicação     Utilizar as doses mais baixas
                                                               Aérea:      sob condições de menor
                                                            20 a 40 L/ha   pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
                                                                           as doses maiores, utilizar em
             Mancha-de-                                                    situações de maiores pressões
            phaeosphaeria                                                  da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
            (Phaeosphaeria                                                 e/ou histórico da doença na
               maydis)                                                     região), associado a condições
                                                                           climáticas    favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.

                                                                           Iniciar      as      aplicações
             Mancha-foliar                                                 preventivamente       ou     no
                                                                           máximo no aparecimento dos
              (Exserohilum                                   Aplicação
                                                                           primeiros             sintomas,
                turcicum)                                    Terrestre:
                                                                           reaplicando se necessário em
                                                             100 a 200
                                                                           intervalo de 7 até 14 dias,
                                                               L/ha
MILHETO                           500 a 1000        2                      dependendo da evolução da
                                                                           doença. Realizar no máximo 2
                                                             Aplicação
             Ferrugem-do-                                                  aplicações por ciclo da cultura.
                                                               Aérea:
                milheto                                                    Se forem necessárias mais
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                           aplicações, intercalar com
           (Puccinia substriata                                            fungicida(s)    de      outro(s)
             var. penicilariae)                                            grupo(s) químico(s).


                                               11
                                                              MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                  Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
              DOENÇAS                              NÚMERO
                                    (p.c.)                    VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                          MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                          CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                 mL p.c./ha      APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO
                                                                             Utilizar as doses mais baixas
                                                                             sob condições de menor
                                                                             pressão da doença e utilização
MILHETO                                                                      de variedades tolerantes. Já
                                                                             as doses maiores, utilizar em
                                                                             situações de maiores pressões
                                                                             da doença (utilização de
                                                                             variedades mais suscetíveis
                                                                             e/ou histórico da doença na
                                                                             região), associado a condições
                                                                             climáticas    favoráveis    ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.

                                 600 a 1.000

           Ferrugem asiática        (Utilizar
                                   adjuvante                                 Iniciar      as       aplicações
              (Phakopsora
                                  específico,                                preventivamente.              Se
               pachyrhizi)
                                 recomendad                                  necessário      reaplicar     em
                                     o pelo                                  intervalo de 7 até 14 dias.
                                  fabricante).                               Realizar     no    máximo       2
                                                                             aplicações por ciclo da cultura.
             Mancha-alvo                                                     Se forem necessárias mais
                                                               Aplicação
                                                               Terrestre:    aplicações, complementar com
             (Corynespora
                                                               100 a 200     fungicida(s)     de      outro(s)
              cassiicola)
                                                                 L/ha        grupo(s) químico(s).
                                                                             Utilizar as doses mais baixas
                                                      2
                                  300 a 700                                  sob condições de menor
                                                                             pressão da doença e utilização
              Septoriose
                                    (Utilizar                  Aplicação     de variedades tolerantes. Já
           (Septoria glycines)     adjuvante                     Aérea:      as doses maiores, utilizar em
                                  específico,                 20 a 40 L/ha   situações de maiores pressões
                                 recomendad                                  da doença (utilização de
                                     o pelo                                  variedades mais suscetíveis
                                  fabricante).                               e/ou histórico da doença na
                 Oídio                                                       região), associado a condições
                                                                             climáticas     favoráveis     ao
             (Microsphaera                                                   desenvolvimento do fungo.
                diffusa)
  SOJA



                                                                             Iniciar      as       aplicações
                                                                             preventivamente.              Se
           Mancha-púrpura                                                    necessário      reaplicar     em
                                                                             intervalo de 7 até 14 dias.
              (Cercospora                                                    Realizar     no    máximo       2
                kikuchii)                                                    aplicações por ciclo da cultura.
                                                                             Se forem necessárias mais
                                                               Aplicação
                                                                             aplicações, complementar com
                                                               Terrestre:
                                                                             fungicida(s)     de      outro(s)
                                                               100 a 200
                                                                             grupo(s) químico(s).
                                                                 L/ha
                                                                             Utilizar as doses mais baixas
                                 600 a 1.000          2
                                                                             sob condições de menor
                                                                             pressão da doença e utilização
                                                               Aplicação
                                                                             de variedades tolerantes. Já
                                                                 Aérea:
              Antracnose                                                     as doses maiores, utilizar em
                                                              20 a 40 L/ha
                                                                             situações de maiores pressões
            (Colletotrichum                                                  da doença (utilização de
              truncatum)                                                     variedades mais suscetíveis
                                                                             e/ou histórico da doença na
                                                                             região), associado a condições
                                                                             climáticas     favoráveis     ao
                                                                             desenvolvimento do fungo.


                                                 12
                                                             MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                 Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
               DOENÇAS                            NÚMERO
                                    (p.c.)                   VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                         MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                         CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  mL p.c./ha    APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO
                                                                            Iniciar      as       aplicações
              Podridão dos                                                  preventivamente à doença. Se
           grãos e sementes                                                 necessário      reaplicar     em
             (Anomalia das                                                  intervalo de 7 até 14 dias.
                vagens)                                                     Realizar     no    máximo       2
                                                                            aplicações por ciclo da cultura.
                (Diaporthe                                    Aplicação     Se forem necessárias mais
            ueckerae/miriciae)                                Terrestre:    aplicações, complementar com
                (Diaporthe                                    100 a 200     fungicida(s)     de      outro(s)
                longicolla)                                     L/ha        grupo(s) químico(s).
             (Colletotrichum                                                Utilizar as doses mais baixas
                truncatum)        600 a 1.000        2
                                                                            sob condições de menor
             (Colletotrichum                                                pressão da doença e utilização
             cliviicola/clivae)                               Aplicação     de variedades tolerantes. Já
               (Cercospora                                      Aérea:      as doses maiores, utilizar em
                flagellaris)                                 20 a 40 L/ha   situações de maiores pressões
                 (Fusarium                                                  da doença (utilização de
  SOJA         incarnatum)                                                  variedades mais suscetíveis
           (Fusarium equiseti)                                              e/ou histórico da doença na
                 (Fusarium                                                  região), associado a condições
               proliferatum)                                                climáticas     favoráveis     ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.
                                                                            É     necessário    iniciar    as
                                                                            aplicações em até 25 dias
                                                                            após      a    emergência       e
           Quebramento das                                                  preventivamente à doença. Se
                   hastes                                                   necessário      reaplicar     em
                (Diaporthe                                                  intervalo de 7 até 14 dias.
            ueckerae/miriciae)                                              Realizar     no    máximo       2
                (Diaporthe                                    Aplicação     aplicações por ciclo da cultura.
                longicolla)                                   Terrestre:    Se forem necessárias mais
             (Colletotrichum                                  100 a 200     aplicações, complementar com
                truncatum)                                      L/ha        fungicida(s)     de      outro(s)
             (Colletotrichum                                                grupo(s) químico(s).
                                  600 a 1.000        2
             cliviicola/clivae)                                             Utilizar as doses mais baixas
               (Cercospora                                                  sob condições de menor
                flagellaris)                                  Aplicação     pressão da doença e utilização
                 (Fusarium                                      Aérea:      de variedades tolerantes. Já
               incarnatum)                                   20 a 40 L/ha   as doses maiores, utilizar em
           (Fusarium equiseti)                                              situações de maiores pressões
                 (Fusarium                                                  da doença (utilização de
               proliferatum)                                                variedades mais suscetíveis
                                                                            e/ou histórico da doença na
                                                                            região), associado a condições
                                                                            climáticas     favoráveis     ao
                                                                            desenvolvimento do fungo.
                                                                            Iniciar      as      aplicações
              Mancha-de-                                                    preventivamente       ou     no
              cercospora                                                    máximo no aparecimento dos
                                                                            primeiros             sintomas,
           (Cercospora sorghi)                                Aplicação
                                                                            reaplicando se necessário em
                                                              Terrestre:
                                                                            intervalo de 7 até 14 dias,
                                                              100 a 200
 SORGO                                                                      dependendo da evolução da
                                                                L/ha
                                  500 a 1000         2                      doença. Realizar no máximo 2
                                                                            aplicações por ciclo da cultura.
                                                              Aplicação
              Antracnose                                                    Se forem necessárias mais
                                                                Aérea:
                                                                            aplicações, intercalar com
             (Colletotrichum                                 20 a 40 L/ha
                                                                            fungicida(s)    de      outro(s)
              graminicola)                                                  grupo(s) químico(s).

                                                                            Utilizar as doses mais baixas




                                                13
                                                            MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                Bula completa – 08.05.2025


                                   DOSES
               DOENÇAS                           NÚMERO
                                    (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                        MÁXIMO DE
            NOME COMUM                                        CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                  mL p.c./ha   APLICAÇÕES
           NOME CIENTÍFICO
                                                                           sob condições de menor
             Mancha-foliar                                                 pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
              (Exserohilum                                                 as doses maiores, utilizar em
                turcicum)                                                  situações de maiores pressões
 SORGO                                                                     da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
                                                                           e/ou histórico da doença na
               Ferrugem                                                    região), associado a condições
                                                                           climáticas    favoráveis    ao
           (Puccinia purpurea)                                             desenvolvimento do fungo.



                                                                           Iniciar      as      aplicações
                                                                           preventivamente       ou     no
                                                                           máximo no aparecimento dos
           Mancha-amarela                                                  primeiros             sintomas,
                                                                           reaplicando se necessário em
           (Drechslera tritici-                                            intervalo de 7 até 21 dias,
               repentis)                                                   dependendo da evolução da
                                                                           doença. Realizar no máximo 3
                                                                           aplicações por ciclo da cultura.
                                                                           Se forem necessárias mais
                                                                           aplicações, intercalar com
                                                                           fungicida(s)    de      outro(s)
                                                                           grupo(s) químico(s).
                                                    3
                                                                           Utilizar as doses mais baixas
                                                                           sob condições de menor
                                                                           pressão da doença e utilização
           Ferrugem-da-folha                                               de variedades tolerantes. Já
                                                                           as doses maiores, utilizar em
           (Puccinia triticina)                                            situações de maiores pressões
                                                                           da doença (utilização de
                                                             Aplicação     variedades mais suscetíveis
                                                             Terrestre:    e/ou histórico da doença na
                                                             100 a 200     região), associado a condições
                                                               L/ha        climáticas    favoráveis    ao
                                  500 a 1100
 TRIGO                                                                     desenvolvimento do fungo.
                                                             Aplicação
                                                                           Iniciar     as       aplicações
                                                               Aérea:
                                                                           preventivamente               no
                                                            20 a 40 L/ha
                                                                           florescimento, reaplicando se
                                                                           necessário em intervalo de 3
                                                                           até 7 dias, dependendo da
                                                                           evolução da doença. Realizar
                                                                           no máximo 2 aplicações por
                                                                           ciclo da cultura. Se forem
                                                                           necessárias mais aplicações,
                                                                           intercalar com fungicida(s) de
                                                                           outro(s) grupo(s) químico(s).
                Giberela
                                                    2
                                                                           Utilizar as doses mais baixas
            (Giberella zeae)
                                                                           sob condições de menor
                                                                           pressão da doença e utilização
                                                                           de variedades tolerantes. Já
                                                                           as doses maiores, utilizar em
                                                                           situações de maiores pressões
                                                                           da doença (utilização de
                                                                           variedades mais suscetíveis
                                                                           e/ou histórico da doença na
                                                                           região), associado a condições
                                                                           climáticas    favoráveis    ao
                                                                           desenvolvimento do fungo.



                                               14
                                                               MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                   Bula completa – 08.05.2025


                                      DOSES
                 DOENÇAS                            NÚMERO
                                       (p.c.)                  VOLUME DE      ÉPOCA,    NÚMERO     E
CULTURAS                                           MÁXIMO DE
              NOME COMUM                                         CALDA        INTERVALO DE APLICAÇÃO
                                     mL p.c./ha   APLICAÇÕES
             NOME CIENTÍFICO
                                                                              Iniciar      as      aplicações
                                                                              preventivamente       ou     no
                    Oídio                                                     máximo no aparecimento dos
             (Blumeria graminis)                                              primeiros             sintomas,
                                                                              reaplicando se necessário em
                                                                              intervalo de 7 até 21 dias,
                                                                              dependendo da evolução da
              Mancha-amarela                                                  doença. Realizar no máximo 3
                                                                              aplicações por ciclo da cultura.
              (Drechslera tritici-                                            Se forem necessárias mais
                  repentis)                                                   aplicações, intercalar com
                                                                              fungicida(s)    de      outro(s)
                                                                              grupo(s) químico(s).
                                                       3
                                                                              Utilizar as doses mais baixas
                                                                              sob condições de menor
                                                                              pressão da doença e utilização
               Ferrugem-do-                                                   de variedades tolerantes. Já
                   colmo                                                      as doses maiores, utilizar em
                                                                              situações de maiores pressões
              (Puccinia triticina)                                            da doença (utilização de
                                                                Aplicação
                                                                              variedades mais suscetíveis
                                                                Terrestre:
                                                                              e/ou histórico da doença na
                                                                100 a 200
                                                                              região), associado a condições
                                                                  L/ha
 TRITICALE                           500 a 1100                               climáticas    favoráveis      ao
                                                                              desenvolvimento do fungo.
                                                                Aplicação
                                                                              Iniciar     as       aplicações
                                                                  Aérea:
                                                                              preventivamente               no
                                                               20 a 40 L/ha
                                                                              florescimento, reaplicando se
                                                                              necessário em intervalo de 3
                                                                              até 7 dias, dependendo da
                                                                              evolução da doença. Realizar
                                                                              no máximo 2 aplicações por
                                                                              ciclo da cultura. Se forem
                                                                              necessárias mais aplicações,
                                                                              intercalar com fungicida(s) de
                  Giberela                                                    outro(s) grupo(s) químico(s).
                                                       2                      Utilizar as doses mais baixas
              (Giberella zeae)                                                sob condições de menor
                                                                              pressão da doença e utilização
                                                                              de variedades tolerantes. Já
                                                                              as doses maiores, utilizar em
                                                                              situações de maiores pressões
                                                                              da doença (utilização de
                                                                              variedades mais suscetíveis
                                                                              e/ou histórico da doença na
                                                                              região), associado a condições
                                                                              climáticas    favoráveis      ao
                                                                              desenvolvimento do fungo.
O limite de uso para o i.a. PIDIFLUMETOFEM é de 200 g/ha, não sendo permitido aplicá-lo
acima dessa dosagem, ainda que em produtos diferentes.

MODO DE APLICAÇÃO:

MIRAVISTM PRO, MIRAVIS FORTE deve ser aplicado nas dosagens recomendadas,
diluído em água, para as culturas registradas.

A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento
da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida,

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                                                       MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
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devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.

Aplicação terrestre:

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (=
15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima
de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que
gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme
na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem
ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.


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                                                         MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                             Bula completa – 08.05.2025


Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas: O produto MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE pode ser
aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo
estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com
espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento
de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e
ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de
gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo de calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
      em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e
      em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
      necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do
      tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e
      aplicação do produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.




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                                                         MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                             Bula completa – 08.05.2025


INTERVALO DE SEGURANÇA:

                         Cultura                  Dias
                         Algodão                   30
                        Amendoim                   30
                          Arroz                    30
                          Aveia                    30
                         Centeio                   30
                         Cevada                    30
                          Ervilha                  30
                          Feijão                   14
                         Feijões                   30
                       Grão-de-Bico                30
                         Lentilha                  30
                          Milho                    30
                         Milheto                   30
                           Soja                    30
                          Sorgo                    30
                           Trigo                   30
                         Triticale                 30

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem
para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MIRAVISTM PRO,
MIRAVIS FORTE não causa fitotoxicidade para a cultura da soja.


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                                                      MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo, seguem
algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e
       G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
       boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais,
       cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
       aplicação de fungicidas e manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


         GRUPO                         C2                     FUNGICIDA
         GRUPO                         G1                     FUNGICIDA


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                                                       MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
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O produto fungicida MIRAVISTM PRO, MIRAVIS FORTE é composto por uma
carboxamida, pidiflumetofen e um triazol, protioconazol, que apresentam mecanismos
de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio
C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando
       os mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e G1 sempre que possível;
       Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo
       isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
       época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
       o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
       boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
       adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles
       culturais etc.
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases
       mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
       técnica da aplicação de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
       bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
       aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
                                         20
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                                                          Bula completa – 08.05.2025


   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                         C2                     FUNGICIDA
          GRUPO                         G1                     FUNGICIDA

O produto fungicida MIRAVISTM PRO, MIRAVIS FORTE é composto por uma
carboxamida, pidiflumetofen e um triazol, protioconazol, que apresentam mecanismos
de ação no complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao grupo C2 e no sítio
C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura,
adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros,
visando o melhor equilíbrio do sistema.

            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
  orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
  vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
  determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
  de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
  especificas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
  descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
  emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
  local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
  na seguinte ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
  compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
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  respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca árabe e
  luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
  (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
   impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1
   ou PFF1; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
   Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção
de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
   segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
   área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
   dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
   que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento
   de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1; viseira facial; touca
   árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
  TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
  área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
  Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
  aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
  áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
  luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
  original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
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•   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
    demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
    equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
    macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
    proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
    na seguinte ordem: touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e
    equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
    devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.




                                                Pode ser nocivo se inalado
                                                Provoca irritação ocular grave
                                                Pode provocar reações alérgicas
                                                na pele
                                                Pode provocar danos aos órgãos
                             ATENÇÃO
                                                por     exposição     repetida ou
                                                prolongada
                                                Suspeita-se que prejudique a
                                                fertilidade ou o feto




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                                                                  Bula completa – 08.05.2025


      PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
      emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
      agronômico do produto.

      Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
      indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
      dê nada para beber ou comer.

      Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em
      caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
      que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
      retirá-la.

      Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato,
      tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.)
      contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos
      15 minutos.

      Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
      ventilado.

      A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
      impermeáveis, por exemplo.

                     INTOXICAÇÕES POR MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                               INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico        PIDIFLUMETOFEM (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
                     PROTIOCONAZOL (TRIAZOLINTIONA)
Classe
                     Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição    Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética       Pidiflumetofem: A absorção do pidiflumetofem foi de 85-90% em ratos após
                     administração oral única. Teve ampla distribuição, com as maiores
                     concentrações observadas no fígado e rins. O pidiflumetofem foi amplamente
                     metabolizado em ambas as espécies por desmetilação, hidroxilação e
                     decloração, juntamente com conjugação por glucuronídeos e sulfatos. Mais de
                     91% da dose foi eliminada em 48 horas e a excreção foi essencialmente
                     completa em 168 horas. Em camundongos, a excreção ocorreu em até sete
                     dias, sendo mais de 87% eliminado já nas primeiras 24 horas. Em ambas as
                     espécies, a excreção se deu predominante pelas fezes e, em menor
                     proporção, pela urina. Em ratos, houve evidência de circulação enterohepática
                     e menos de 7,9% da dose foi excretada na sua forma inalterada.
                     Protioconazol: O protioconazol é rápido e quase que completamente
                     absorvido (> 90% dentro de 48 horas) após administração por via oral. Sua
                     distribuição é ampla, com maiores níveis encontrados no fígado, rins, tecido
                     adiposo, tireoides e adrenais. Fêmeas apresentaram menores concentrações
                     da substância no fígado, em comparação aos níveis encontrados em machos.
                     Protioconazol não apresenta potencial de bioacumulação. O metabolismo

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                                                             MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                 Bula completa – 08.05.2025


Toxicocinética      ocorre essencialmente via dessulfuração, hidroxilação oxidativa da fração fenil
                    e conjugação com ácido glicurônico. Sua excreção, que ocorre principalmente
                    via fezes, é extensa e relativamente rápida, dentro de 48 horas após
                    administração oral. Ocorre também extensa excreção biliar, demonstrada em
                    ratos com ligadura do ducto biliar, e evidências de recirculação
                    enterohepática. O metabólito destio-protioconazol (M04) e o composto
                    parental são os principais produtos presentes na excreta.
Toxicodinâmica      Pidiflumetofem: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
                    (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
                    mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
                    interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
                    acarretando morte fúngica e, por isso, seu modo de ação é possivelmente
                    conservado para seres humanos.

                    Protioconazol: Fungicidas do grupo das triazilintionas atuam como inibidores
                    da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51, pertencente à
                    superfamília citocromo P450) responsável pela biossíntese do ergosterol,
                    componente da membrana celular de fungos. A inibição da biossíntese do
                    ergosterol afeta a integridade das membranas celulares, podendo acarretar na
                    morte dos fungos. O sítio-alvo do proticonazol é a CYP51, enzima também
                    presente em seres humanos e envolvida no processo de formação de
                    esteróis, como o colesterol, importantes na regulação da permeabilidade das
                    membranas celulares e em atividades enzimáticas. Sendo assim, o modo de
                    ação do protioconazol é possivelmente conservado em humanos.
Sintomas e sinais   Pidiflumetofem: Não há na literatura dados de intoxicação por fludioxonil em
clínicos            humanos.
                    Protioconazol: Não há na literatura dados de intoxicação por fludioxonil em
                    humanos.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    pidiflumetofem e protioconazol, MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE:

                    Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, não
                    houve sinais e sintomas clínicos.

                    Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
                    ratos, os animais apresentaram, até o dia 4, dificuldade respiratória leve a
                    moderada, respiração ruidosa leve, espirros e pelagem molhada. Nenhuma
                    mortalidade foi observada.

                    Exposição Cutânea: De acordo com os dados extrapolados a partir do
                    estudo agudo oral, no qual nenhuma toxicidade foi observada, não é provável
                    que o produto cause toxicidade sistêmica quando em contato com a pele. Em
                    estudo de irritação dérmica realizado em coelhos, o produto não foi
                    considerado irritante. Em estudo de sensibilização dérmica realizado em
                    camundongos, o produto foi considerado sensibilizante para a pele.

                    Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos
                    os animais apresentaram opacidade de córnea, vermelhidão da conjuntiva e
                    quemose. Os sinais foram revertidos em até 7 dias. O produto foi considerado

                                               25
                                                             MIRAVIS PRO, MIRAVIS FORTE
                                                                 Bula completa – 08.05.2025


Sintomas e sinais   irritante.
clínicos
                    Exposição Crônica: Os ingredientes ativos desta formulação não foram
                    considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
                    humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
                    desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
                    “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico         O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição
                    ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
                    apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
                    paciente imediatamente.
Tratamento          Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
                    quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
                    dada ao suporte respiratório.

                    Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                    frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                    Estabelecer     via    endovenosa.   Atenção    especial   para    parada
                    cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
                    consciência do paciente.

                    Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
                    absorção e os efeitos locais.
                    Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
                    proceder com:
                    - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
                    crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
                    proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais efetivo
                    quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
                    - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
                    quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
                    casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
                    aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
                    (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
                    cuff.
                    ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
                    podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
                    paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
                    para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
                    dificuldade de deglutição.
                    Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
                    fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
                    ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
                    ventilação mecânica.
                    Exposição Dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                    descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios)
                    e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
                    ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                    tratamento.
                    Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
                    solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando

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Tratamento          contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
                    fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

                    Antídoto: Não há antídoto específico.

                    Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                    respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                    equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                    procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                    durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar
                    PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma
                    a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                    aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                    manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                    indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das         Não foram relatadas interações químicas entre o pidiflumetofem e o
interações químicas protioconazol e medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de
                    intoxicação por pidiflumetofem e protioconazol em humanos.
ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                            tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                               (RENACIAT/ANVISA/MS).
                           As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                    Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                        Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                      (SINAN/MS).
                        Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notvisa).

                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                             Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                         Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

      Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
      Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

      Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

      Efeitos agudos:

      DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
      DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
      CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (> 5,33 mg/L).
      Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
      Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Irritante.
      Sensibilização cutânea em camundongos: Sensibilizante.
      Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
      as vias respiratórias.
      Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
      genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de ratos.
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Efeitos crônicos:

Pidiflumetofem: Em estudo de toxicidade crônica em ratos por 2 anos ou
camundongos por 80 semanas foi observada redução do peso corpóreo, do ganho de
peso corpóreo e do consumo de ração em ambos os sexos nas doses altas e
intermediárias (ratos machos: 51 e 319 mg/kg p.c./dia; ratas fêmeas: 31 e 102 mg/kg
p.c./dia; camundongos machos e fêmeas: 287,9 e 306,2 mg/kg p.c./dia). Também foi
verificado o aumento do peso do fígado em ambas as espécies e sexo com a
presença de hipertrofia dos hepatócitos; o fígado dos ratos e camundongos machos
ainda apresentou arquitetura lobular grosseiramente proeminente com hepatócitos
eosinofílicos (NOAEL ratos: 31 mg/kg p.c./dia; NOAEL camundongos: 9,2 mg/kg
p.c./dia). O pidiflumetofem não foi considerado carcinogênico para humanos e
apresentou resposta negativa em testes de genotoxicidade nos testes in vitro e in vivo.
Foi observada maior incidência de carcinomas e adenomas hepatocelulares em
camundongos machos. No entanto, os estudos disponíveis apoiam que esse modo de
ação ocorre apenas em animais e não é relevante para fins de avaliação de
risco/perigo humano. No estudo da reprodução de duas gerações, os machos das
gerações parental e F1 (276,6 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do peso corpóreo
seguida de redução do consumo de ração apenas na geração F1; houve aumento do
peso do fígado e/ou hipertrofia hepatocelular nos animais de ambas as gerações
tratados com a dose de 46 mg/kg p.c./dia e nas fêmeas tratadas com ≥ 450 ppm
(geração parental) e 116,2 mg/kg p.c./dia (F1) (NOAEL parental: 46 mg/kg p.c./dia;
NOAEL fetal e reprodutivo: 116,2 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento em
ratos e coelhos, foi observado, apenas em ratos, diminuição de peso corpóreo
materno e do consumo de alimentos na dose de 100 mg/kg p.c./dia; nenhum efeito nos
filhotes, reprodutivo ou teratogênico foi notado em ambas as espécies (NOAEL
materno e do desenvolvimento, ratos e coelhos, respectivamente: 100 e 500 mg/kg
p.c./dia). Diante desses achados, a administração crônica de pidiflumetofem em ratos
e camundongos indicou que o fígado é o órgão alvo (hipertrofia centrolobular e focos
eosinofílicos de alteração celular). Não há indicação de que pidiflumetofem seja
neurotóxico.

Protioconazol: Estudos de genotoxicidade in vitro com células procariontes e in vivo
em camundongos demonstraram que o protioconazol não é genotóxico. Em estudos
de carcinogenicidade conduzidos em ratos (doses 5; 50 e 750/500 mg/kg p.c./dia) e
em camundongos (doses 10; 70 e 500 mg/kg p.c./dia) foi observado aumento do peso
do fígado e alterações hepáticas adaptativas e degenerativas, mas não neoplásicas,
como hipertrofia de hepatócitos centrolobulares e focos eosinofílicos em ambos os
sexos. Os ratos apresentaram aumento no peso dos rins e na gravidade de nefropatia
crônica (NOAEL 5 mg/kg p.c./dia) e nos camundongos houve redução do peso dos
rins e alterações no epitélio tubular com fibrose intersticial (NOAEL 10 mg/kg p.c./dia).
Não houve aumento na incidência de achados neoplásicos e, portanto, protioconazol
não apresenta potencial carcinogênico. Em estudo de duas gerações em ratos foi
detectado alteração do ciclo estral, aumento do tempo de gestação e redução dos
sítios de implantação no maior nível de dose testado (726 mg/kg p.c./dia) e foram
acompanhados de sinais de toxicidade sistêmica. Efeitos no desenvolvimento da prole,
como atraso na separação prepucial, redução de ganho de peso corpóreo e do peso
do baço, foram detectados somente no nível de dose em que se observou também
toxicidade parental (NOAEL parental 9,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL reprodução/prole
95,6 mg/kg p.c./dia) e, por isso, protioconazol não é considerado tóxico para a
reprodução. Estudos de toxicidade do desenvolvimento em ratos, via gavagem,
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mostraram aumento na incidência de microftalmia e de costelas supranumerárias
rudimentares na dose de 1.000 mg/kg p.c./dia e toxicidade materna caracterizada por
perda e redução no ganho de peso corpóreo (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia;
NOAEL fetal/desenvolvimento 500 mg/kg p.c./dia). Em um segundo estudo em ratos
da linhagem Hanover Wistar, os efeitos de microftalmia não estavam presentes,
indicando diferenças na sensibilidade das linhagens utilizadas. Houve aumento na
incidência de costelas supranumerárias rudimentares, mas não foi considerado efeito
relacionado ao tratamento (NOAEL materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL
fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia). O estudo desenvolvido em coelhos revelou
toxicidade materna no maior nível de dose. Os efeitos na prole observados na
presença de toxicidade materna foram abortos e redução de peso fetal (NOAEL
materno 80 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal/desenvolvimento 80 mg/kg p.c./dia).
Protioconazol não foi considerado teratogênico nos estudos descritos.


             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
    inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
    água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
    mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
    suscetível a danos.
•   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
    concernentes às atividades aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
    corpos d'água. Evite a contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
    contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
    pessoas.

 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
 CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
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•   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
    crianças.
•   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
    da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
     em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
 Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
 auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
 produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante
 pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
 Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
 recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
 Contate a empresa registrante conforme indicado.
 Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
 animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
 visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
 características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
 Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
 químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda
do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
       mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;

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   •   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
   •   Faça essa operação três vezes;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
   • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
       pulverizador;
   • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
   • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
       mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição
       vertical, durante 30 segundos;
   • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes
       internas da embalagem, por 30 segundos;
   • Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa
    embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
    existente, separadamente das embalagens não lavadas.
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
     compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até 6 meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
     fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
     vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.



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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
     deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
     impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
     estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
     emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna,
     a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
     este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
     e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
      materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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