Midas BR
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Bactericida/Fungicida
famoxadona (oxazolidinadiona) (62.5 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (625 g/kg)
Informações
Número de Registro
02800
Marca Comercial
Midas BR
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
famoxadona (oxazolidinadiona) (62.5 g/kg) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) (625 g/kg)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Bactericida/Fungicida
Modo de Ação
Protetor
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Canela-preta e Podridão-mole
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Uromyces appendiculatus
Ferrugem
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Tomate
Xanthomonas vesicatoria
Mancha-bacteriana
Conteúdo da Bula
Midas BR <logomarca do produto> Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 02800 COMPOSIÇÃO: 3-anilino-5-methyl-5-(4-phenoxyphenyl)-1,3-oxazolidine-2,4-dione (FAMOXADONA) ......................................................................................................................................... 62,5 g/kg (6,25% m/m) manganese ethylenebis(dithiocarbamate) (polymeric) complex with zinc salt (MANCOZEBE).......................................................................................................................................625,0 g/kg (62,50% m/m) Outros ingredientes..............................................................................................................................312,5 g/kg (31,25% m/m) GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO M3 FUNGICIDA PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Fungicida/Bactericida protetor. GRUPO QUÍMICO: FAMOXADONA: Oxazolidinadiona MANCOZEBE: Alquilenobis (ditiocarbamato) TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos dispersíveis em água (WG) TITULAR DO REGISTRO (*): CTVA Proteção de Cultivos Ltda. Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA - Tamboré - CEP: 06460- 000 - Barueri/SP CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO FAMOXADONE TÉCNICO Registro MAPA nº 02508 Corteva Agriscience Spain, S.L. Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha FMC Corporation U.S. Highway43 North, Axis, Alabama, 36505 - EUA Anhui Guangxin Agrochemical Co., Ltd. Pengcun Village, Xinhang Town, Xuancheng City, 242235, Anhui - China MANCOZEB TÉCNICO BR Registro MAPA nº 01418689 Uniphos Colombia Plant Limited Via 40, Nº 85-85 - Apartado Postal 1386 - Barranquilla - Colômbia CTVA Proteção de Cultivos Ltda. Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 - Parte - Rio Abaixo - CEP: 12321-150 Jacareí/SP - CNPJ: 47.180.625/0020-09 - Registro no Estado nº 679 - CDA/SP MANCOZEB TÉCNICO Registro MAPA nº 01708498 CTVA Proteção de Cultivos Ltda. Av. Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 3200 - Parte - Rio Abaixo - CEP: 12321-150 Jacareí/SP - CNPJ: 47.180.625/0020-09 - Registro no Estado nº 679 - CDA/SP MANCOZEB TÉCNICO UPL Registro MAPA nº 07707 Superform Chemistries Limited Unit. 5 - Plot Nº 750, G.I.D.C., Jhagadia, Dist. Bharuch, Gujarat, 393110 - Índia Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 1 de 14 MANCOZEB TÉCNICO INDOFIL Registro MAPA nº 011011 Indofil Industries Limited Azad Nagar, Sandoz Baug P.O., Off Ghodbunder Road, Near Chitalsar, Manpada, Thane, 400607 - Índia Indofil Industries Limited Plot nº Z7-1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej, Taluka: Vagra, Dist. Bharuch, Gujarat - 392130 - Índia Indofil Industries Limited Plot Nº D-2/CH-12, GIDC, Estate, Dahej, Dist. Bharuch, Tal. Vagra, Gujarat - Índia MANCOZEB TÉCNICO SABERO Registro MAPA nº 11109 Coromandel International Limited Plot n° 2102, GIDC, Sarigam, 396155, Valsad District, Gujarat State - Índia FORMULADOR: Corteva Agriscience France S.A.S. 82 Rue de Wittelsheim, 68700 Cernay - França Corteva Agriscience Spain, S.L. Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias - Espanha Coromandel lnternational Limited Plot nº 2102, GIDC, Sarigam, 396155, Dist. Valsad, Gujarat - Índia Coromandel lnternational Limited Plot nº Z-103/G, Dahej SEZ lI, Po. Lakhigam, Ta. Vagra, Dist. Bharuch, 392130, Gujarat - Índia Iharabras S.A. Indústrias Químicas Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP Indofil Industries Limited Plot nº Z7-1/Z8, Sez Dahej Limited, Sez Dahej, Taluka: Vagra, Dist. Bharuch, Gujarat 392130 - Índia Indofil Industries Limited Plot nº Z/12/1, Dahej Sez 1, Taluka: Vagra, Dist. Bharuch, Gujarat 392130 - Índia Indofil Industries Limited Plot nº D-2, CH-12, G.I.D.C., Dahej-II, Taluka: Vagra, Dist. Bharuch, Gujarat 392130 - Índia Ouro Fino Química S.A. Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG Sygla Colombia Ltda. Carrera 3 Nº 56-64 - Zona Industrial Cazuca - Soacha - Cundinamarca - Colômbia Sygla Colombia Ltda. Autop. Sur Nº 10-90 - Zona Industrial Cazuca - Soacha - Cundinamarca - Colômbia Uniphos Colombia Plant Limited Via 40, Nº 85-85 - Apartado Postal 1386 - Barranquilla - Colômbia Superform Chemistries Limited 750, G.I.D.C., P.B. nº 9 - District de Bharuch - 393110 - Jhagadia - Gujarat - Índia MANIPULADOR: FMC Química do Brasil Ltda. Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-760 - Uberaba/MG CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG Indústrias Químicas Lorena Ltda. Rua Hum esq. com rua seis, s/nº - Lote Industrial Nova Roseira - CEP: 12580-000 - Roseira/SP CNPJ: 48.284.749/0001-34 - Registro no Estado nº 266 - CDA/SP Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 2 de 14 Sipcam Nichino Brasil S.A. Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG Nº do Lote ou Partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e 273º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 3 de 14 INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO: Midas BR é um fungicida apresentado sob a forma de grânulos dispersíveis em água, indicado para o controle preventivo de doenças fúngicas como Pinta-Preta (Alternaria solani), Requeima (Phytophthora infestans) nas culturas da batata e de tomate; Canela-Preta e Podridão- Mole (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) na cultura da batata; Mancha-Púrpura (Al ternaria porri) na cultura da cebola; Mancha-de-Alternaria (Alternaria dauci) na cultura da cenoura; Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola), Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e Ferrugem (Uromyces appendiculatus) na cultura do feijão; Míldio (Pseudoperonospora cubensis) na cultura da melancia e Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) na cultura de tomate. Midas BR é uma mistura dos ingredientes ativos famoxadona e mancozebe, fungicidas que possuem diferentes modos de ação e atuam em pontos distintos no ciclo dos patógenos. Essa característica, aliada à ação multi-sítio do mancozebe, torna o Midas BR uma importante ferramenta para o gerenciamento da resistência dos fungos. Midas BR é um produto seletivo para as culturas de batata, cebola, cenoura, feijão, melancia e tomate, podendo ser aplicado a partir da emergência das plântulas, e durante todo o ciclo das plantas, respeitando os respectivos intervalos de segurança. Culturas, doenças, dose, número, época, intervalo de aplicação e intervalos de segurança: Intervalo Intervalo Número Dose Volume Calda Cultura Doenças e Pragas Aplicação Segurança Máximo p.c./ha (L/ha) (dias) (dias) Aplicações Requeima (Phytophthora infestans) 1,2 - 1,6 kg/ha Pinta-Preta Batata (Alternaria solani) 300 - 700 5-7 7 8 Canela-preta e Podridão-mole (Pectobacterium carotovorum 1,4 - 1,6 kg/ha subsp. Carotovorum) Mancha-Púrpura 120 g/100L Cebola 1000 7 7 12 (Alternaria porri) ou 1,2 kg/ha Mancha-de-Alternaria 160 g/100L Cenoura 1000 5-7 7 10 (Alternaria dauci) ou 1,6 kg/ha Mancha-angular 300 - 500 14 5 (Phaeoisariopsis griseola) Antracnose Feijão (Colletotrichum 1,6 kg/ha 300 15 14 3 lindemuthianum) Ferrugem 400 7 4 (Uromyces appendiculatus) Míldio Melancia (Pseudoperonospora 1,2 - 1,6 kg/ha 400 - 500 7 7 5 cubensis) Requeima (Phytophthora infestans) 160 g/100L Pinta-Preta Tomate (Alternaria solani) 1000 5-7 7 9 Mancha-bacteriana 1,4 - 1,6 kg/ha (Xanthomonas vesicatoria) Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 4 de 14 ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Batata: Realizar no máximo 8 aplicações durante o ciclo da cultura. Utilizar a dose maior e o menor intervalo de aplicação, de acordo com os estágios de desenvolvimento da cultura e sob condições climáticas favoráveis às doenças, mantendo sempre as aplicações preventivas. Os volumes de aplicação irão variar de acordo com o desenvolvimento da cultura, visando sempre obter uma boa cobertura das plantas. Cebola: Realizar no máximo 12 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações preventivas na dose recomendada respeitando o intervalo de aplicação sempre que houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações deverão oferecer uma boa cobertura das plantas. Cenoura: Realizar no máximo 10 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações preventivas na dose recomendada respeitando o intervalo de aplicação sempre que houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações deverão oferecer uma boa cobertura das plantas. Feijão: Realizar no máximo 5 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações preventivas na dose recomendada respeitando o intervalo de aplicação sempre que houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Os volumes de aplicação irão variar de acordo com o desenvolvimento da cultura, visando obter uma boa cobertura das plantas. Melancia: Realizar no máximo 5 aplicações durante a safra da cultura. Utilizar o menor intervalo de aplicação sob condições climáticas favoráveis às doenças, mantendo sempre as aplicações preventivas. A pulverização deve visar sempre obter uma boa cobertura das plantas. Tomate: Realizar no máximo 9 aplicações durante o ciclo da cultura. Utilizar o menor intervalo de aplicação sob condições climáticas favoráveis às doenças, mantendo sempre as aplicações preventivas. A pulverização deve visar sempre obter uma boa cobertura das plantas. MODO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre: pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários munidos de mangueiras. A distância da barra à cultura alvo deve obedecer às recomendações dos fabricantes dos equipamentos e bicos, como também estar adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, devendo sempre permitir uma cobertura uniforme das plantas (folhas, caule e frutos), estando em toda a sua extensão na mesma distância. Tipo de bicos: jato cônico ou leque, seguindo as recomendações dos fabricantes. Mantenha a agitação da calda e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação. Aplicação manual: para tomate tutorado, recomenda-se a utilização de lanças de pulverização apropriadas para esse tipo de aplicação, conforme as recomendações dos fabricantes. Para outras situações, caso se necessite utilizar equipamento costal manual de pulverização, recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira que as doses recomendadas para o produto sejam mantidas, bem como, uma cobertura uniforme das plantas. Nota: A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação poderão ser alteradas. Preparo da calda: a) Aplicação tratorizada ou manual com tanque estacionário: O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito da seguinte forma: encha o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantenha o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicione o produto e complete o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação. b) Aplicação manual costal: realizar uma pré-mistura em um balde designado exclusivamente para este fim contendo ½ de sua capacidade com água, adicionando a quantidade recomendada de Midas BR e procedendo a homogeneização. Em seguida adicione o conteúdo do balde no tanque pulverizador e complete o volume com água. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação. Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 5 de 14 1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. 3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 4. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal. Condições climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como: • Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC; • Umidade relativa do ar: acima de 50%; • Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. Recomendações para evitar deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0 ,15 a 0,20 mm). A presença de culturas para as quais o produto não está registrado nas proximidades, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc. podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, masnão a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e Inversão térmica. Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas gerais Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar um volume de calda mais alto possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores. Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Altura da barra: Regule a altura da barra para a menor possível para uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos. Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. Chuva: Midas BR não é significativamente lavado das áreas aplicadas nas plantas por chuvas ou irrigação 4 horas após a aplicação. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 6 de 14 Intervalo de Segurança: Batata ............................................. 07 dias Cebola ............................................ 07 dias Cenoura ......................................... 07 dias Feijão ............................................. 14 dias Melancia ......................................... 07 dias Tomate ........................................... 07 dias INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize as EPIs recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: • Não aplicar o produto curativamente para as doenças. • Não aplicar o produto através de equipamentos do tipo nebulização (fog) ou através de sistemas de irrigação logo após toda aplicação, o equipamento deve ser lavado de acordo com as instruções constantes nessa bula. Se o mesmo foi utilizado anteriormente para a aplicação de herbicidas e/ou reguladores de crescimento, garantir que o equipamento esteja limpo para evitar fitotoxicidade, quando da aplicação de Midas BR. • Não usar o produto em plantas ornamentais ou quaisquer outras não recomendadas nesta bula. • Não usar o produto em culturas hidropônicas ou plantadas em vasos ou outros recipientes, ou em condições de estufa/casa de vegetação. • Não aplicar Midas BR com produtos de reação alcalina, tais como calda bordalesa e sulfocálcica. COMPATIBILIDADE: Midas BR não deve ser aplicado em calda altamente alcalina. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e M3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO C3 FUNGICIDA GRUPO M3 FUNGICIDA O fungicida Midas BR é composto por Famoxadona e Mancozebe, que apresentam mecanismos de ação inibidor da quinona externa no complexo III e atividade de contato multi-sítio, pertencentes aos Grupos C3 e M3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide item MODO DE APLICAÇÃO. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 7 de 14 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA. PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entrea última aplicação e a colheita). • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas. • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente; botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 8 de 14 • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. • Não reutilizar a embalagem vazia. • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas de nitrila e botas de borracha. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas, calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador. • Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável. • A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida. • Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço de emergência, levando a embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÃO POR MIDAS BR INFORMAÇÕES MÉDICAS FAMOXADONA: Oxazolidinadiona Grupo Químico MANCOZEBE: Alquilenobis (ditiocarbamato) Classe Não classificado – Produto Não Classificado Toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. FAMOXADONA - Estudo em laboratório com animais tratados com Famoxadona radiomarcado demonstrou que o produto apresenta baixa absorção, distribuição e biotransformação, empregando como principal via de metabolização a hidroxilação. O produto é rápido e extensivamente eliminado através das fezes (90% - 120 horas) na sua forma inalterada. A eliminação urinária é limitada, tendo sido responsável por menos de 10% da dose administrada. 14CO² não foi detectado no ar expirado. Toxicocinética MANCOZEBE - O metabolismo de Mancozebe foi extenso e complexo. Outros metabólitos além do (Metabolismo) ETU estavam presentes, geralmente em pequenas quantidades, e eram de natureza altamente polar. Os altos níveis de CS² nas fezes, associado à baixa porcentagem da dose encontrada na bile, indicam que a atividade de 14C nas fezes não resultam da absorção de Mancozebe. O metabolismo de Mancozebe pode variar nos diferentes níveis de dose. A diferença mais evidente foi a quantidade de ETU encontrada nas fezes e na bile. As fezes do grupo de dose alta continham mais ETU que os outros dois grupos. FAMOXADONA – O mecanismo de ação não é conhecido em humanos. Toxicodinâmica MANCOZEBE - As formulações contendo mancozebe têm ação irritante para pele, trato respiratório e olhos. FAMOXADONA - O contato do produto com os olhos pode causar irritação ocular com desconforto, lacrimejamento ou visão embaçada. O contato com a pele pode causar desconforto ou erupção cutânea. MANCOZEBE - Os ditiocarbamatos são irritantes das mucosas, causando faringite, rinite, laringite, traqueobronquite e conjuntivite; em contato prolongado com a pele podem causar dermatite. Em caso Sintomas e de ingestão causam irritação da mucosa gástrica, com ardor epigástrico, náuseas, diarréia e vômito. sinais A ingestão de bebidas alcoólica seguida da exposição aos ditiocarbamatos causa sérios danos à saúde, clínicos podendo levar à morte. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 9 de 14 FAMOXADONA - O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência Diagnóstico dequadro clínico compatível. Não há antídoto específico. Em casos de ingestão, inalação, contato com os olhos e a pele, proceder a tratamento sintomático. As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais. Remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Tratamento Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. Casos de acidentes de envenenamento têm causado convulsões, coma e/ou insuficiência renal aguda. Eventuais convulsões podem ser tratadas com benzodiazepínicos IV (Diazepan ou Lorazepan). Se persistir ou recorrer, usar fenobarbital. Para irritação das mucosas e da pele, tratamento sintomático. No caso de risco de colapso, oxigenoterapia e vasoconstritores por via parenteral. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. Contraindicações Se o vômito ocorrer espontaneamente, deite o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Efeitos das Não foram relatados efeitos sinérgicos relacionados aos diferentes ingredientes. interaçõesquímicas Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas ATENÇÃO entreas Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492 Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório: Vide quadro acima. Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg CL50 inalatória: estudo não foi conduzido uma vez que a formulação apresenta > 99% em massa de partículas com diâmetro ≥ 50 µm. Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: seis de seis animais testados apresentaram eritema leve que foram reversíveis em cinco animais em até 4 dias. Um dos animais permaneceu com a leve irritação até o sétimo dia de observação. Não foi observado edema em nenhum dos animais. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Produto causou leve vermelhidão da conjuntiva e quemose nos seis animais testados e foi totalmente reversível em até 7 dias. Foi observado irite e quemose leves na primeira hora de observação sendo totalmente reversível em até 24 horas. Sensibilização cutânea em cobaias: Produto não sensibilizante à pele. Sensibilização respiratória: Produto não sensibilizante respiratório. Mutagenicidade: Não mutagênico. Efeitos Crônicos (Famoxadona): Potencial Embriofetotóxico para ratos: o nível de efeito adverso não observado da toxicidade sobre o desenvolvimento foi de 1000 mg/kg/dia. Reprodução e prole: o nível de efeito não observado para ratos adultos e suas proles foi de 200 ppm. Potencial carcinogênico (ratos): o produto não é um oncógeno em ratos machos ou fêmeas. O nível de efeito não observado é de 200 ppm para ratos machos e fêmeas. Este nível é equivalente a 8 ,37 e 10,7 mg/kg/dia em ratos machos e fêmeas, respectivamente. Efeitos Crônicos (Mancozebe): Potencial Embriofetotóxico para coelhos: o nível sem efeito materno (NOEL) foi de 30 mg/kg. Não foi observada toxicidade aos fetos em quaisquer das doses testadas. Não foi detectado aumento na incidência de malformações a quaisquer das doses testadas. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 10 de 14 Reprodução e prole: Mancozebe quando administrado na dieta de ratos por duas gerações, nas concentrações de 0 (controle), 30, 120 e 1200 ppm não produziu nenhum efeito adverso quanto à capacidade reprodutiva, saúde e sobrevivência da prole. Nos animais parentais nenhum efeito relacionado ao tratamento foi observado a 30 ppm. Potencial carcinogênico (ratos): o nível sem efeito observado (NOEL) foi de 125 ppm. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE - Este produto é: ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) (X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). ( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos do solo. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas, microcrustáceos e peixes). - Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique som ente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d 'água. Evitar a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. - telefone da empresa: 0800 772 2492. - Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: - Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e destinação final. - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. - Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 11 de 14 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; - Faça essa operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; - Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL: ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio dessa embalagem. - Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 12 de 14 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL: ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. - Use luvas no manuseio desta embalagem. - Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA): ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 13 de 14 PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE NO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e federal antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o alvo e/ou a cultura são permitidos localmente. Bula_AGROFIT_MidasBR_2024_11_13 Página 14 de 14