Mibelya
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
mefentrifluconazol (triazol) (200 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
20223
Marca Comercial
Mibelya
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
mefentrifluconazol (triazol) (200 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (200 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Abobrinha
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Abóbora
Sphaeroteca fuliginea
Oídio
Acelga
Septoria lactucae
Septoriose
Agrião
Septoria lactucae
Septoriose
Alface
Septoria lactucae
Septoriose
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Almeirão
Septoria lactucae
Septoriose
Anonáceas
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Banana
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka-negra
Banana
Mycosphaerella musicola
Mal-de-Sigatoka; Sigatoka-amarela
Batata
Alternaria grandis
Pinta Preta
Berinjela
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Brócolis
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Cacau
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Chalota
Alternaria porri
Alternaria púrpura
Chicória
Septoria lactucae
Septoriose
Chuchu
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Couve
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Couve-chinesa
Alternaria brassicae
Mancha- Alternaria
Couve-de-bruxelas
Alternaria brassicae
Mancha-Alternaria
Couve-flor
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Cupuaçu
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Espinafre
Septoria lactucae
Septoriose
Estévia
Septoria lactucae
Septoriose
Guaraná
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Jiló
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Kiwi
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mamão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maracujá
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maxixe
Sphaerotheca fuliginea
Oídio
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Melão
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Morango
Mycosphaerella fragariae
Mancha-de-Mycosphaerella; Mancha-foliar
Mostarda
Septoria lactucae
Septoriose
Pepino
Sphaerotheca fuliginea
Míldio-pulverulento; Oídio
Pimenta
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Pimentão
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Quiabo
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Repolho
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Romã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Rúcula
Septoria lactucae
Leptoriose
Tomate
Leveillula taurica
Oídio
Tomate
Septoria lycopersici
Pinta-preta-pequena; Septoriose

Conteúdo da Bula

                                    MIBELYA®
                                                                 Fungicida


Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 20223
COMPOSIÇÃO:
3-(difluoromethyl)-1-methyl-N-(3′,4′,5′-trifluorobiphenyl-2-yl)pyrazole-4-carboxamide
(FLUXAPIROXADE)................................................................................................200,0 g/L (20% m/v)
(2RS)-2-[4-(4-chlorophenoxy)-2-(trifluoromethyl)phenyl]-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)propan-2-ol
(MEFENTRIFLUCONAZOLE).......................................................................................200,0 g/L (20% m/v)
Outros ingredientes ...................................................................................................... 747,0 g/L (74,7% m/v)

                GRUPO                                                C2                                        FUNGICIDA
                GRUPO                                                G1                                        FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida de modo de ação sistêmico.

GRUPO QUÍMICO: Fluxapiroxade: Carboxamida
               Mefentrifluconazole: Triazol

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Fluxapyroxad Técnico - Registro MAPA nº 08713
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
Revysol Técnico - Registro MAPA nº TC19021
BASF Corporation - Hannibal Plant, 3150 Highway JJ277 – 63461 – Palmyra – Missouri – Estados
Unidos da América
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 – 43006 – Tarragona – Cataluña – Espanha

FORMULADORES:
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 – Bairro Eng. Neiva – CEP 12521-140 – Guaratinguetá/SP – CNPJ:
48.539.407/0002-07 – Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487
BASF Corporation - Highway 41 North, 14284 – 31647 – Sparks – Georgia – Estados Unidos da
América
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 – 43006 – Tarragona – Cataluña – Espanha
 Nº do Lote ou da Partida:                                                TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                                                    0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                        VIDE EMBALAGEM
                                                                                  (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:                                                           SAC: 0800 019 2500
                 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                               E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                        PROTEJA-SE.
                      É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                   AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
       CATEGORIA DE PERIGO 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                                MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
                                                                                                      MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
                                                                                                                             1/17
INSTRUÇÕES DE USO:
MIBELYA® (Mefentrifluconazole + Fluxapiroxade) é um fungicida que apresenta na sua composição,
a associação de dois ingredientes ativos com mecanismos de ação distintos, o Mefentrifluconazole,
com ação na biossíntese de ergosterol atua de forma sistêmica e ação translaminar, Fluxapiroxade,
ingrediente ativo que atua na inibição da síntese de energia dentro da mitocôndria, mais
especificamente na enzima succinato desidrogenase, no complexo II da cadeia de transporte de
elétrons na mitocôndria do fungo.
MIBELYA® apresenta excelente seletividade e ação em um amplo espectro de patógenos nas mais
variadas culturas, possui ação protetora e curativa, agindo em diferentes fases do fungo. Como ação
protetora apresenta atuação na inibição da germinação dos esporos do fungo, desenvolvimento e
penetração dos tubos germinativos, e como ação curativa o desenvolvimento do haustório e/ou o
crescimento micelial no interior dos tecidos do hospedeiro são inibidos pela presença do fungicida.
Com amplo espectro de ação, o fungicida MIBELYA® é altamente efetivo quando utilizado dentro das
recomendações técnicas descritas em bula.

CULTURAS, DOENÇAS e DOSES:

                         Alvo biológico              Dose         Volume de      Número máximo
  Cultura
               Nome comum/ nome científico         mL p.c./ha    calda (L/ha)*     de aplicações
               Antracnose
  Abacate                                          200 – 500         1000                4
               Colletotrichum gloeosporioides
               Septoriose
   Alface                                          200 – 400          400                4
               Septoria lactucae
               Oídio
 Abóbora                                           200 – 400          400                4
               Sphaerotheca fuliginea
               Oídio
Abobrinha                                          200 – 400          400                4
               Sphaerotheca fuliginea
               Septoriose
  Acelga                                           200 – 400          400                4
               Septoria lactucae
               Septoriose
  Agrião                                           200 – 400          400                4
               Septoria lactucae
               Mancha púrpura
   Alho                                            200 – 500          400                5
               Alternaria porri
               Septoriose
 Almeirão                                          200 – 400          400                4
               Septoria lactucae
               Antracnose
Anonáceas                                          200 – 500         1000                4
               Colletotrichum gloeosporioides
               Sigatoka-negra
               Mycosphaerella fijensis
  Banana                                           200 – 500          20                 4
               Sigatoka-amarela
               Mycosphaerella musicola

                                                                      MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
                                                                                             2/17
                       Alvo biológico           Dose       Volume de       Número máximo
 Cultura
             Nome comum/ nome científico      mL p.c./ha   calda (L/ha)*    de aplicações
             Pinta preta
 Batata                                       300 – 500      300-400              4
             Alternaria grandis
             Antracnose
Berinjela                                     200 – 400        400                4
             Colletotrichum gloeosporioides
             Mancha de alternaria
 Brócolis                                     200 – 400        400                4
             Alternaria brassicae
             Antracnose
  Cacau                                       200 – 500        1000               4
             Colletotrichum gloeosporioides
             Mancha púrpura
 Cebola                                       200 – 500        400                5
             Alternaria porri
             Mancha púrpura
 Chalota                                      200 – 500        400                5
             Alternaria porri
             Septoriose
 Chicória                                     200 – 400        400                4
             Septoria lactucae
             Oídio
 Chuchu                                       200 – 400        400                4
             Sphaerotheca fuliginea
             Mancha de alternaria
 Couve                                        200 – 400        400                4
             Alternaria brassicae
 Couve-      Mancha de alternaria
                                              200 – 400        400                4
 chinesa     Alternaria brassicae
Couve-de-    Mancha de alternaria
                                              200 – 400        400                4
bruxelas     Alternaria brassicae
             Mancha de alternaria
Couve-flor                                    200 – 400        400                4
             Alternaria brassicae
             Antracnose
Cupuaçu                                       200 – 500        1000               4
             Colletotrichum gloeosporioides
             Septoriose
Espinafre                                     200 – 400        400                4
             Septoria lactucae
             Septoriose
 Estévia                                      200 – 400        400                4
             Septoria lactucae
             Antracnose
Guaraná                                       200 – 500        1000               4
             Colletotrichum gloeosporioides
             Antracnose
   Jiló                                       200 – 400        400                4
             Colletotrichum gloeosporioides
             Antracnose
  Kiwi                                        200 – 500        1000               4
             Colletotrichum gloeosporioides
             Sarna da macieira
  Maçã                                        300 – 500        1000               4
             Venturia inaequalis


                                                                MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
                                                                                       3/17
                          Alvo biológico                 Dose          Volume de       Número máximo
  Cultura
                Nome comum/ nome científico           mL p.c./ha      calda (L/ha)*     de aplicações
                Antracnose
  Mamão                                                200 – 500          1000                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Antracnose
   Manga                                               200 – 500          1000                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Antracnose
 Maracujá                                              200 – 500          1000                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Oídio
  Maxixe                                               200 – 400           400                  4
                Sphaerotheca fuliginea
                Oídio
 Melancia                                              250 – 500           400                  4
                Sphaerotheca fuliginea
                Oídio
   Melão                                               250 – 500           400                  4
                Sphaerotheca fuliginea
                Mancha de Mycosphaerella
 Morango                                               200 – 500           500                  5
                Mycosphaerella fragarie
                Septoriose
 Mostarda                                              200 – 400           400                  4
                Septoria lactucae
                Oídio
  Pepino                                               200 – 400           400                  4
                Sphaerotheca fuliginea
                Antracnose
  Pimenta                                              200 – 400           400                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Antracnose
 Pimentão                                              200 – 400           400                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Antracnose
  Quiabo                                               200 – 400           400                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Mancha de alternaria
  Repolho                                              200 – 400           400                  4
                Alternaria brassicae
                Antracnose
   Romã                                                200 – 500          1000                  4
                Colletotrichum gloeosporioides
                Septoriose
  Rúcula                                               200 – 400           400                  4
                Septoria lactucae
                Oídio
                                                       250 – 300           400                  4
                Leveillula taurica
  Tomate
                Septoriose
                                                       300 – 400           400                  4
                Septoria lycopersici
p.c. = produto comercial (1 Litro de MIBELYA® equivale a 200 g i.a. de Mefentrifluconazole + 200 g i.a. de
Fluxapiroxade)
i.a. = ingrediente ativo
* Aplicação terrestre tratorizada.




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NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para todas as culturas e doenças, utilizar as doses mais baixas em condições preventivas e/ou sob
condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável,
início de surgimento de sintomas na área).

Abacate, Anonáceas, Cacau, Cupuaçu, Guaraná, Kiwi, Mamão, Manga, Maracujá e Romã: Iniciar
as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso
necessário com intervalos de 14 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o
número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança. Para melhor
eficácia do produto, recomenda-se a utilização de adjuvante não iônico conforme recomendação do
fabricante.

Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Maxixe e Pepino: Iniciar as aplicações no aparecimento dos
primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 10
dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por
ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

Acelga, Agrião, Alface, Almeirão, Chicória, Espinafre, Estévia, Mostarda e Rúcula: Iniciar as
aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Repetir caso
necessário, em intervalos de 7 dias, dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número
máximo de 4 aplicações por ciclo, e respeitar o intervalo de segurança.

Alho, Cebola e Chalota: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou
preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da
doença, não ultrapassando o número máximo de 5 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo
de segurança. Para melhor eficácia do produto, recomenda-se a utilização de espalhante adesivo não
iônico a base de silicone conforme recomendação do fabricante.

Banana: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da
doença e repetir, se necessário, em intervalos 21 a 28 dias, dependendo da emissão de folhas e
evolução da doença. Máximo de 4 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança. Para
melhor eficácia do produto recomenda-se a utilização de óleo de pulverização agrícola na calda de
pulverização conforme recomendação do fabricante.

Batata: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente.
Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença, não
ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

Berinjela, Jiló, Pimenta, Pimentão e Quiabo: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros
sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 dias,
dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e
respeitando-se o intervalo de segurança.

Brócolis, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho: Iniciar as aplicações
no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente. Repetir caso necessário
com intervalos de 7 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número máximo
de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

Maçã: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou preventivamente.
Repetir caso necessário com intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença, não
ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.

Melancia, Melão: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou
preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da
doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo
de segurança.

Morango: Iniciar as aplicações na formação dos primeiros frutos, e repetir se necessário,
dependendo da evolução da doença, em intervalos de 10 dias, não ultrapassando o número máximo
de 5 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.


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Tomate: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença ou
preventivamente. Repetir caso necessário com intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da
doença, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo
de segurança.

MODO DE APLICAÇÃO

PREPARO DA CALDA:
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante
durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:

- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

- Aplicação com equipamento costal:
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando
variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de
aplicação.

APLICAÇÃO AÉREA
- Equipamento de aplicação:
A aplicação aérea do MIBELYA® é recomendada para os cultivos indicados em bula: Banana e
Manga.
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- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

Aplicação aérea para banana - utilizar como veículo, óleo de pulverização agrícola na vazão de 15
litros/ha.

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem
gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão
(maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.

- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação
potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser mantidos em
boas condições, corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado
com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de
contaminação de áreas adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.

- Período de chuvas:

                                                                        MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
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A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região. O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento
de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através
das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado.
Encher novamente o tanque com água limpa. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo
15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de
trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em
recipiente com água limpa.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.

Intervalo de segurança:


        Cultura                Dias                               Cultura                  Dias
        Abacate                  3                               Cupuaçu                     3
        Abóbora                  1                               Espinafre                   3
       Abobrinha                 1                                Estévia                    3
         Acelga                  3                               Guaraná                     3
         Agrião                  3                                  Jiló                     1
          Alho                   1                                  Kiwi                     3
         Alface                  3                                 Maçã                      3
       Almeirão                  3                                Mamão                      3
      Anonáceas                  3                                Manga                      3
        Banana                   1                               Maracujá                    3
         Batata                  3                                Maxixe                     1
        Berinjela                1                               Melancia                    1
        Brócolis                 1                                 Melão                     1
         Cacau                   3                               Morango                     1
         Cebola                  1                               Mostarda                    3
        Chalota                  1                                Pepino                     1
        Chicória                 3                               Pimenta                     1
        Chuchu                   1                               Pimentão                    1
         Couve                   1                                Quiabo                     1
    Couve-chinesa                1                               Repolho                     1
  Couve-de-bruxelas              1                                 Romã                      3
       Couve-flor                1                                Rúcula                     3
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS                             Tomate                     1
CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
                                                                         MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
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LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o
Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de
Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o
produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do
desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis. Dentro deste
princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícola como: Uso
racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos para um
determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos
propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc. Manejo de
Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos, culturais
e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Iniciar as aplicações sempre de forma preventiva;
• Rotacionar o uso de fungicidas c om mecanismos de aç ã o d is t i nt os d o Grupo, C2 e G1
para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência
quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
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• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                C2                           FUNGICIDA
            GRUPO                                G1                           FUNGICIDA

O produto fungicida MIBELYA® é composto por Fluxapiroxade e Mefentrifluconazole, que apresentam
mecanismos de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e C14 – Desmetilase
na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupo C2 e G1, segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

                            MINISTÉRIO DA SAÚDE - ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

        ANTES DE USAR O PRODUDO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
     profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
     e luvas de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE DO MANUSEIO
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
     P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
     de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.


                                                                        MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
     P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão
     com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.



           ATENÇÃO                                 ‘’Pode ser nocivo se ingerido’’



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




                                                                       MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
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                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).

                         Fluxapiroxade: Carboxamida
    Grupo químico
                         Mefentrifluconazole: Triazol
  Potenciais vias de
                         Dérmica e Inalatória
     exposição
                         Mefentrifluconazole: Quando administrado pela via oral a ratos, o
                         mefentrifluconazole foi extensivamente e rapidamente absorvido em ratos,
                         cerca de 78% em fêmeas e 85% em machos na dose baixa. O
                         mefentrifluconazole foi amplamente metabolizado (o composto parental
                         inalterado, cerca de 35% foi encontrado apenas nas fezes) e rapidamente
                         excretado (na dose baixa, a excreção foi de 94-98% dentro de 72 horas),
                         principalmente através das fezes, e em menor quantidade pela urina.
                         Houve evidência de recirculação entero-hepática. Não houve evidência de
                         bioacumulação.
                         Fluxapiroxade: Em ratos, após exposição oral, a absorção foi rápida e a
    Toxicocinética
                         biodisponibilidade aproximadamente 65 a 80% da dose administrada. As
                         concentrações máximas de radioatividade no plasma foram observadas
                         em 1 a 24 horas após a administração, para uma dose baixa e alta,
                         respectivamente. Não foi observado potencial de bioacumulação. O
                         fluxapiroxade foi amplamente distribuído e as maiores concentrações de
                         resíduos foram observadas no fígado, tireoide e adrenal. Excretado,
                         principalmente, pelas fezes (70-85%) e em menor quantidade pela urina
                         (8-17%) em, no máximo, 48 horas após a administração. É
                         extensivamente metabolizado, produzindo aproximadamente 50
                         metabólitos em ratos.
                         Mefentrifluconazole: Não se conhece o mecanismo de toxicidade
                         específico de mefentrifluconazole para humanos.
                         Fluxapiroxade: Estudos conduzidos em roedores, mostraram que o
   Toxicodinâmica
                         fluxapiroxade é um indutor das enzimas do citocromo P450 no fígado.
                         Esse modo de ação não é considerado relevante para o homem devido a
                         menor sensibilidade a esse efeito quando comparado aos roedores.
                         Mefentrifluconazole: Todas as pessoas que manipulam produtos de
                         proteção de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não
                         há parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                         mefentrifuconazole. Não foram observados efeitos adversos à saúde,
                         suspeitos de estarem relacionados à exposição ao mefentrifuconazole.
                         Sintomas inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a
                         substâncias químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                         experimentação indicam que o mefentrifuconazole apresenta baixa
                         toxicidade pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos. A substância não
                         é irritante aos olhos e a pele, conforme os resultados obtidos em estudos
                         conduzidos em coelhos. O mefentrifuconazole possui potencial de
      Sintomas e         sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do estudo
    sinais clínicos      conduzido em cobaias.
                         Fluxapiroxade: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                         de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                         parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                         fluxapiroxade. Não foram observados efeitos adversos à saúde, suspeitos
                         de estarem relacionados à exposição ao fluxapiroxade. Sintomas
                         inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                         químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                         experimentação mostraram que o fluxapiroxade tem baixa toxicidade
                         aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos, é levemente irritante
                         para a pele e não irritante para os olhos de coelhos, e não sensibilizante
                         cutâneo em cobaias.

                                                                      MIBELYA_bula_rev02_27-08-24
                                                                                            12/17
                          O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                          apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
     Diagnóstico
                          imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                          laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                          Antídoto: não existe antídoto específico.
                          Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                          clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
      Tratamento          devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
                          de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                          recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                          estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                          de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
   Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                          deve ser evitado.
Efeitos das interações
                          Não são conhecidos.
       químicas
                           Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                               obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                             Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
      ATENÇÃO               e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                                       Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                          Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                          (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto considerado não irritante para os olhos. Em olhos de
coelhos foram observados edema e lacrimejamento reversíveis em até 24 horas; vermelhidão da
conjuntiva reversível em até 48 horas.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: produto considerado não irritante para a pele. Na pele de
coelhos foram observados eritema reversível em 48h; edema reversível em 24h.
Sensibilização dérmica em cobaias: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produtos Técnicos)
Mefentrifluconazole: Nos estudos crônicos em ratos e camundongos, não foi carcinogênico e o
órgão alvo foi o fígado, sendo observado aumento dos pesos desse órgão em ambas as espécies
acompanhado de alterações histológicas. Nos estudos de reprodução e de desenvolvimento em
ratos, foi observada toxicidade materna, com diminuição no consumo de ração e consequente
diminuição no ganho de peso e no peso corpóreo, sem efeitos em parâmetros reprodutivos e sem
efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna. Em coelhos, no estudo de
desenvolvimento não foi observada toxicidade materna e não foi observado efeitos ao
desenvolvimento. Não foi mutagênico.
Fluxapiroxade: Nos estudos de doses repetidas em curto e longo prazo, o principal órgão-alvo foi o
fígado em ratos, camundongos e cães. No estudo de carcinogenicidade em camundongos não foi

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observado potencial carcinogênico e no estudo em ratos foram observados tumores em fígado e
tireoide, os quais foram demonstrados como não relevantes para humanos em estudos de modo de
ação. Além disso, não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo. Não foram observados
efeitos para a reprodução em ratos ou para o desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não
foram observados efeitos neurotóxicos e/ou imunotóxicos em ratos.

               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
  0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.


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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.

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- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.



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- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


®Marca   Registrada BASF




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