Meristo
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
Mesotriona (Tricetona) (480 g/L)

Informações

Número de Registro
13012
Marca Comercial
Meristo
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Mesotriona (Tricetona) (480 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Não Classificado - Produto Não Classificado
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Acanthospermum australe
carrapichinho (1); carrapicho-rasteiro; maroto
Milho
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Milho
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Milho
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)

Conteúdo da Bula

                                    MERISTO
                                                                                         Bula Completa – 25.04.2025


                                                                                                Logomarca do produto

                                                MERISTO®
              Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 13012

COMPOSIÇÃO:
2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl) cyclohexane-1,3-dione
(MESOTRIONA)....................................................................................…480,0 g/L (48,0 % m/v)
ethylene glycol
(ETILENOGLICOL) ...............................................................................165,6 g/L (16,56% m/v)
Outros Ingredientes .......................................................................... ...712,5 g/L (71,25 % m/v)

              GRUPO                                    F2                              HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA, PÓS-EMERGENTE
GRUPO QUÍMICO: TRICETONA (MESOTRIONA) E GLICOL (ETILENOGLICOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
MESOTRIONE TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 01104:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois – CH-1870 – Monthey –
Suíça.
Shenyang Sciencreat Chemicals Co. Ltd. - Xihejiubei Street 17, Chemical Industry Area
Shenyang, Liaoning, China.
Youjia Crop Protection Co. Ltd - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
AnHui ZhongShan Chemical Industry Co., Ltd. - Xiangyu Town Chemical Industry Park,
DongzhI County, Anhui Province 247260, China.
Inner Mongolia Zhonggao Chemical Co., Ltd. - South of Wuji Railway, Bayin Oboo
Industrial Park, Alxa League Economic and Technological Development Zone, Inner
Mongolia Autonomous Region, China.

MESOTRIONA TÉCNICA PROVENTIS – REGISTRO MAPA n° 2017:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area, Zhejiang 312369 – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111 Gibson Road - 68107 – Omaha – Nebraska - EUA.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, ST. Gabriel, Louisiana, 70776 –
EUA.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –Suíça.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP:
18087-170 - Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30, Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº.
708.

                                                         1
                                                                                       MERISTO
                                                                      Bula Completa – 25.04.2025

Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Phyteurop - Rue Pierre My, Z.I. de Grande Champagne, 49260 Montreuil-Bellay – France.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001-79
– Cadastro no IMA/MG sob n°2.972.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459
- Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.


         “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do
                                    grupo Syngenta”.

                    Nº do lote ou da partida:
                      Data de Fabricação:       VIDE EMBALAGEM
                     Data de Vencimento:
        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                   AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
      É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                        PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                   AGITE ANTES DE USAR
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
              previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

          CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO - PRODUTO NÃO
                                CLASSIFICADO.
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
                  PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Verde PMS Green 347 C




                                                2
                                                                                             MERISTO
                                                                            Bula Completa – 25.04.2025

INSTRUÇÕES DE USO:
MERISTO é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, indicado para o controle pós-emergente
das plantas infestantes, na cultura do milho e da cana-de-açúcar.

Na cultura do milho, é indicado nos cultivos de variedades e híbridos comerciais, no sistema
de plantio convencional e no sistema de plantio direto.

Na cultura da cana-de-açúcar, é indicado em aplicações nas modalidades de cana-planta e
cana-soca, nos sistemas de colheita de cana com queima do canavial e de colheita
mecanizada sem queima do canavial (conhecido também como colheita de cana-crua).

Contendo o ingrediente ativo mesotriona na sua formulação, caracteriza-se pelo seu amplo
espectro de controle das plantas infestantes anuais de folhas largas e do capim-colchão ou
milhã, que ocorrem na cultura do milho, controlando também a corda-de-viola e o capim-
colchão que ocorrem na cultura da cana-de-açúcar.

MODO DE AÇÃO:
A mesotriona foi descoberta durante estudo para identificação dos compostos alelopáticos
produzidos pela planta escova-de-garrafa (Callistemon citrinus). Do composto natural
(leptospermone) foram produzidos análogos, dos quais resultou a molécula da mesotriona,
com atividade 100 vezes maior. A mesotriona (fórmula molecular C14H13NO7S) pertence ao
grupo químico das tricetonas e atua sobre as plantas infestantes, inibindo a biossíntese de
carotenoides, através da interferência na atividade da enzima HPPD (4-hidroxifenil-piruvato-
dioxigenase) nos cloroplastos – classificação nos grupos F2 (HRAC) e 28 (WSSA). Os
sintomas envolvem branqueamento das plantas infestantes sensíveis com posterior necrose
e morte dos tecidos vegetais, em cerca de 1 a 2 semanas. O milho e a cana-de- açúcar são
tolerantes à mesotriona, devido à sua capacidade de metabolizar rapidamente o herbicida,
produzindo metabólitos sem atividade herbicida, o que não ocorre nas plantas infestantes
sensíveis. A mesotriona é absorvida tanto pelas raízes quanto pelas folhas e ramos, sendo
uma molécula bastantemóvel na planta - translocação apossimplástica.

PLANTAS INFESTANTES E DOSES:
MERISTO é recomendado para aplicação no controle pós-emergente das plantas infestantes
de folhas largas e de algumas folhas estreitas.
                                                                   ÉPOCA E          NÚMERO          VOLUME
                                                     DOSE
 CULTURA       PLANTAS DANINHAS           ESTÁDIO               INTERVALO DE           DE          DE CALDA
                                                     (L/ha)
                                                                  APLICAÇÃO        APLICAÇÃO         (L/ha)
             Caruru-roxo
             (Amaranthus hybridus)
             Apaga-fogo
             (Alternanthera tenella)
             Amendoim-bravo ou leiteira
             (Euphorbia heterophylla)
             Corda-de-viola
             (Ipomoea grandifolia)                                  De 2 a 3
             Carrapicho-de-carneiro                             semanas após a
                                                                                                   Terrestre:
             (Acanthospermum hispidum)      2-4                  germinação do     Realizar uma
  MILHO                                             0,3 - 0,4                                      100 a 300
             Beldroega                     folhas                milho, na pós-    (1) aplicação
                                                                                                     L/ha
             (Portulaca oleracea)                               emergência das
             Guanxuma                                           plantas daninhas
             (Sida rhombifolia)
             Carrapicho-rasteiro
             (Acanthospermum australe)
             Nabo
             (Raphanus raphanistrum)
             Trapoeraba
             (Commelina benghalensis)

                                               3
                                                                                                            MERISTO
                                                                                           Bula Completa – 25.04.2025

                  Fazendeiro                           2–6
                  (Galinsoga parviflora)              folhas
                  Picão-preto                          4-6
                  (Bidens pilosa)                     folhas
                  Capim-colchão
                  (Digitaria horizontalis)         2 folhas -
                  Capim-amargoso                   1 perfilho
                  (Digitaria insularis)
Observações:
1) A dose mais elevada deverá ser usada quando as plantas infestantes estiverem no estádio mais avançado de
desenvolvimento.
2) Meristo deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5%volume/volume.

                                                                                  ÉPOCA E
                                                                                                   NÚMERO          VOLUME
                                                                  DOSE          INTERVALO
 CULTURA          PLANTAS DANINHAS               ESTÁDIO                                              DE          DE CALDA
                                                                  (L/ha)              DE
                                                                                                  APLICAÇÃO         (L/ha)
                                                                                APLICAÇÃO
                                                                                   Em pós-
                 Corda-de-viola                                                emergência da
                 (Ipomoea grandifolia)                                         cultura, após o
                                                    2-4                          rebrote da
                                                                                                                  Terrestre:
                                                   folhas                      soqueira (caso
                                                                                                                    100 a
                 Caruru                                                        de cana-soca)
 CANA DE                                                                                          Realizar uma       300
                 (Amaranthus retroflexus)                       0,25 - 0,3        ou após a
 AÇÚCAR                                                                                           (1) aplicação
                                                                                brotação dos
                                                                                                                   Aérea:
                                                                              toletes (caso de
                                                                                                                   30 a 50
                                                                                cana-planta),
                 Capim-colchão                   2 folhas -                   estando a cana
                 (Digitaria horizontalis)        1perfilho                        com até 8
                                                                                    folhas
Observações:
1) A dose mais elevada deverá ser usada quando as plantas infestantes estiverem no estádio maisavançado de
desenvolvimento.
2) MERISTO deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5 %volume/volume.


INÍCIO DA APLICAÇÃO: O momento da aplicação ocorre após a emergência das plantas
infestantes na lavoura, quando se recomenda realizar o levantamento florístico para identificar
as principais espécies que ocorrem na área a ser tratada, bem como seus respectivos estádios
de desenvolvimento. Com base neste levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do
produto a ser aplicada, assim como o momento da aplicação, de modo a assegurar o pleno
controle do mais amplo espectro de plantas infestantes presentes na lavoura.


NÚMERO DE APLICAÇÕES:
Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros
recomendados, normalmente, uma aplicação do herbicida é suficiente para atender às
necessidades da cultura.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
O MERISTO é aplicado normalmente 2 a 3 semanas após a germinação do milho, na pós-
emergência das plantas infestantes, para garantir o pleno controle, antes que as plantas
infestantes venham a estabelecer a competição maléfica ao desenvolvimento cultural com
prejuízos na produtividade final. No caso da cana-de-açúcar, MERISTO é aplicado em pós-
emergência da cultura, após o rebrote da soqueira (caso de cana-soca) ou após a brotação
dos toletes (caso de cana-planta), estando a cana com até 8 folhas.


MODO DE APLICAÇÃO:
MERISTO deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total,
com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado) nas
culturas de milho e cana-de-açúcar ou aéreos (exclusivamente na cultura da cana-de-açúcar),
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                                                                     Bula Completa – 25.04.2025

com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros, neste caso, devendo ser observados os
parâmetros normais para este tipo de aplicação.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda de 100 - 300 litros por hectare e pontas
de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas
das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura,
de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou
motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que
proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá
ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou
maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo,
    devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem
    fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas
    de cultivo ou pastagens;
• NÃO aplique com gotas finas.
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes das
    recomendadas em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras
    plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições
    do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda de 30 a 50 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse
tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de
faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

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                                                                       Bula Completa – 25.04.2025

Recomendações para lavagem (descontaminação) do equipamento de aplicação:
Sempre use pulverizador, mangueiras/filtros e bicos limpos antes da aplicação do MERISTO
e certifique-se de que os mesmos estejam em bom estado. Após a aplicação do MERISTO,
remova imediatamente todo o resíduo sólido presente no fundo do tanque do pulverizador.
Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de
se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque. A demora da
limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas, pode implicar na
aderência do herbicida nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a limpeza
completa do produto. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vir a ser
utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às
outras culturas.

Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de
limpeza, de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto
à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar o controle total das plantas
infestantes com o MERISTO, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os
respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso".
As plantas infestantes mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio
inicial de desenvolvimento estando com 2 a 4 folhas.

O efeito do produto sobre as plantas infestantes se manifesta de 3 a 5 dias após a aplicação,
com o branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam,
posteriormente, necróticas.

Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de
pulverização é fundamental para o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor
controle das plantas infestantes. Recomenda-se óleo mineral na concentração de 0,5%
volume/volume.

Influências de Fatores Ambientais na Aplicação:

Umidade do solo: Aplicar o MERISTO quando o solo tiver umidade suficiente para o bom
desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se
ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado
de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de controle
com o herbicida.

Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de
60% e temperaturas em torno de 25 – 30o C. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à
tarde, após as 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido à
melhor condição para absorção pelas plantas.

Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de
chuvas ou orvalho muito intenso.

Ventos: Não aplicar com vento superior a 10 km/hora.

Ocorrência de chuvas: A incidência de chuvas, logo após a aplicação, interfere
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                                                                       Bula Completa – 25.04.2025

negativamente na eficiência de controle, por acarretar a lavagem do produto. É necessário
um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas, após a aplicação, para que o herbicida
seja absorvido pelas plantas infestantes.

PREPARO DA CALDA:
O produto, na quantidade pré-determinada, poderá ser despejado diretamente no tanque do
pulverizador, com pelo menos 1/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em
seguida, completar o tanque.

Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda: O óleo mineral é
adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio,
mantendo-se a agitação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                       CULTURAS                         DIAS
                      Cana-de-açúcar                     30
                          Milho                          60


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes
de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com
este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não
terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

MERISTO não deve ser aplicado nas condições de solos secos ou nas condições de persistência
de estiagens prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência
hídrica.

▪   Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um
    período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização.
▪   Não aplicar MERISTO sobre plantas infestantes fora do estádio recomendado.
▪   O uso de inseticidas ou nematicidas fosforados e carbamatos pode aumentar o sintoma
    de fitotoxicidade de MERISTO sobre o milho e a cana-de-açúcar. Aplicar esses inseticidas
    e/ou nematicidas 7 dias antes ou após a aplicação de MERISTO, na cultura do milho ou
    na cultura da cana-de-açúcar.
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▪   Não aplicar MERISTO sobre variedades ou híbridos especiais para milho pipoca e milho doce.
▪   Após o uso de MERISTO na cultura do milho ou da cana-de-açúcar, não plantar outra
    cultura na mesma área, dentro do período de 4 meses. Em caso de perda da cultura do
    milho ou da cana-de- açúcar, o replantio de milho ou de cana-de-açúcar poderá ser feito
    imediatamente após a aplicação do MERISTO.

TOLERÂNCIA DA CULTURA / SELETIVIDADE:
Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o MERISTO se
mostra bastante seguro para os híbridos de milho* e para as variedades de cana-de-açúcar
no sistema de tratamento pós-emergente (da cultura e das plantas infestantes), através de
pulverização em área total. Entretanto, pode ocorrer, na cultura do milho, um branqueamento
inicial das folhas e uma pequena redução inicial de crescimento, mas a cultura retoma seu
desenvolvimento normal em 2 a 3 semanas e não há efeitos negativos à produtividade. As
plantas de milho são mais sensíveis no estádio de 2 a 3 folhas e se tornam mais tolerantes
após.
*Na cultura do milho, antes de aplicar, consulte a "Lista de Híbridos e Variedades
Recomendadas para o tratamento com MERISTO" que se encontra junto à embalagem ou com
os distribuidores do produto. Consultar um engenheiro agrônomo.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com
a resistência, seguem algumas recomendações:
 • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do
    mesmo alvo, quando apropriado.
 • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
    agrícolas.
 • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
    estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
    herbicidas.
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                                                                      Bula Completa – 25.04.2025

 •   Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
     consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
     (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
     Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),        Ministério         da
     Agricultura e     Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                            F2                        HERBICIDA

 O produto herbicida MERISTO é composto por Mesotriona, que apresenta mecanismo de
 ação dos inibidores da biossíntese de caroteno por meio da inibição da enzima hidroxifenil-
 piruvato-dioxigenase, pertencente ao grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC
 (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

        ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA


 PRECAUÇÕES GERAIS:
 ▪ Produto para uso exclusivamente agrícola.
 ▪ O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 ▪ Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
 ▪ Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
   pessoas.
 ▪ Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
 ▪ Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
   válvulas com a boca.
 ▪ Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
   com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
 ▪ Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
   pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de
   um profissional habilitado.
 ▪ Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
   primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
 ▪ Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
   trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
 ▪ Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
   seguinte ordem: macacão hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de
   borracha; equipamento de proteção respiratória; óculos com proteção lateral; touca árabe e
   luvas de proteção para produtos químicos.
 ▪ Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
   relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

 PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
 ▪   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão hidrorrepelente com mangas e
     calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória; óculos de
     segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
 ▪   Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
 ▪   Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
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                                                                        Bula Completa – 25.04.2025

segurança.

 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 ▪   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
 ▪   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 ▪   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
 ▪   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 ▪   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras
     pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
 ▪   Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão hidrorrepelente com mangas e
     calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória; óculos de
     segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 ▪   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.
 ▪   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
     tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
     de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
 ▪   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
     tratadas logo após a aplicação.
 ▪   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 ▪   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
     vestidas para evitar contaminação.
 ▪   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 ▪   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 ▪   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
 ▪   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
 ▪   Não reutilizar a embalagem vazia.
 ▪   No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
     macacão hidrorrepelente com mangas compridas; luvas de proteção para produtos
     químicos e botas de borracha.
 ▪   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe; óculos de segurança com proteção lateral; botas de
     borracha; macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas;
     luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de proteção respiratória.
 ▪   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
     devidamente protegida.
 Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
 aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.




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                                                                         Bula Completa – 25.04.2025


PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                          INTOXICAÇÕES POR
                              MERISTO®
                        INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       Mesotriona: Tricetona
                    Etilenoglicol: Glicol
Classe
                    Categoria Não Classificado: Produto Não Classificado.
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e
                    dérmica são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética      Mesotriona: A mesotriona foi rapidamente absorvida após
                    administração a ratos e camundongos pela via oral (68% e 56-70%,
                    respectivamente), com pico tecidual alcançado em camundongos
                    após 1 hora. A excreção de 41- 70% da dose administrada a
                    camundongos se deu pela urina, sendo 52% eliminado nas primeiras
                    seis horas; em ratos, nesse mesmo período, a taxa de excreção
                    urinária foi de 44-67%. Em menor proporção, houve excreção pelas
                    fezes (ratos: 11-30%; camundongos: 21-38%), sendo a excreção
                    biliar mais extensa em ratos machos (10-14%) do que em fêmeas
                    (2,0-3,7%). Em camundongos, os resíduos teciduais diminuíram
                    rapidamente, alcançando valores de background dentro de 6-24
                    horas após a dosagem; em 72 horas, os resíduos em ratos e
                    camundongos foram baixos, com exceção para fígado e rins. A
                    mesotriona foi excretada principalmente na sua forma inalterada
                    (ratos: 50-65% da dose administrada; camundongos: 49-78%); o
                    AMBA e MNBA são alguns metabólitos em comum encontrados em
                    ambas as espécies. A presença de metabólitos menores nas fezes
                    indica que pode haver metabolização pela microflora intestinal.
                    Assim, seu processo de biotransformação proposto envolve
                    hidroxilação do anel diona ou, após excreção biliar de mesotriona
                    inalterada, pela clivagem da molécula em seus dois anéis
                    constituintes e redução pela microflora intestinal.

                    Etilenoglicol: Um estudo de toxicocinética foi conduzido em coelhos
                    fêmeas prenhes. As fêmeas receberam doses de etilenoglicol por via
                    oral (gavagem) de 100 e 1000 mg/kg p.c. nos dias 9 ou 15 de
                    gestação. Verificou-se que o metabólito ácido glicólico é distribuído
                    preferencialmente no embrião de ratos em comparação ao sangue
                    materno; o contrário é observado em coelhos. Outro metabólito
                    relevante identificado é o ácido oxálico, que é transportado
                    lentamente do fígado para os rins.




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Toxicodinâmica   Mesotriona: A mesotriona é uma tricetona que exerce seu modo de
                 ação herbicida pela inibição de p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase
                 (HPPD), enzima- chave na biossíntese de carotenoides nas plantas;
                 sem os carotenoides, não há proteção da clorofila contra foto-
                 oxidação, surgindo sintomas como o branqueamento das folhas e
                 necrose do tecido meristemático. Em humanos e roedores, a HPPD
                 também está presente como uma das enzimas metabolizadoras dos
                 subprodutos do aminoácido tirosina, o 4-HPPA. Este é derivado da
                 quebra da tirosina por ação da enzima amino transferase (TAT), que
                 em ratos tem nível de atividade reduzido. A inibição da HPPD,
                 combinada à baixa atividade da TAT, leva ao acúmulo de HPPA e,
                 consequentemente, de tirosina plasmática em concentrações
                 capazes de provocar os efeitos adversos observados no rato. Em
                 humanos, assim como em camundongos, a atividade normal da TAT
                 garante o não-acúmulo da tirosina em níveis tão elevados. Portanto,
                 é improvável que humanos exibam os efeitos da tirosinemia
                 observados em ratos após exposição à mesotriona.

                 Etilenoglicol: O metabólito relevante para a toxicidade do
                 desenvolvimento
                 observado em ratos e camundongos, mas não em coelhos, parece ser
                 o ácidoglicólico. Os autores concluíram que a insensibilidade relativa
                 do coelho ao




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                                                                       Bula Completa – 25.04.2025

                           etilenoglicol é devido a uma menor exposição embrionária ao ácido
                           glicólico provavelmente relacionado ao metabolismo materno e
                           distribuição limitada ao embrião durante períodos críticos de
                           desenvolvimento. O metabólito relevante para a nefropatia (sub)
                           crônica é o ácido oxálico, que é transportado lentamente do fígado para
                           os rins, onde forma cristais de Ca-oxalato. Também foram
                           demonstradas diferenças no padrão de malformações em ratos com
                           acúmulo de Ca-oxalato.
Sintomas e sinais clínicos Mesotriona: No banco de dados de acidentes internos da Syngenta
                           (fevereiro de 2013) há 51 relatos de caso disponíveis: 23 casos de
                           ingestão e 28 casos de exposições dérmicas ou oculares; 42 casos
                           foram relatados como assintomáticos e em outros foram reportados
                           sinais de irritação local, dores de cabeça ou náusea.

                            As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
                            com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                            mesotrina, MERISTO®:

                            Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em
                            ratos, não foi observada mortalidade entre os animais expostos à dose
                            de 5000 mg/kg
                            p.c. Os sinais clínicos observados foram: diarreia, incontinência
                            urinária, manchas na urina e piloereção, reversíveis em até 8 dias.

                            Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                            realizado em ratos, não foi observada mortalidade entre os animais
                            expostos à concentração de 5,19 mg/L. Os sinais clínicos observados
                            foram mínimos e transitórios: pelo molhado, manchas e substância-
                            teste depositada no focinho, piloereção (relacionados à contenção),
                            salivação e sinais de irritação do trato respiratório superior (ruídos
                            anormais), reversíveis em até 7 dias.

                            Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
                            realizado em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais
                            clínicos de toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de
                            5000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
                            os animais apresentaram eritema (3/3 animais) e edema (2/3 animais),
                            com reversibilidade em até 24 horas para edema e 7 dias para eritema.
                            O produto foi considerado levemente irritante, porém não classificado
                            como irritante para a pele pelo GHS. O produto não foi considerado
                            sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.

                            Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em
                            coelhos, os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva (3/3
                            animais), reversível em 24, 48 ou 72 horas, e secreção ocular na leitura
                            de 1 hora (3/3 animais), reversível em até 24 horas. Sinais adicionais
                            de irritação foram secreção da glândula harderiana ou mucoide e
                            secreção seca ao redor dos olhos. O produto foi considerado irritante
                            leve para os olhos, porém não classificado como irritante ocular pelo
                            GHS.

                            Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não foi
                            considerado mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres
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              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado
              desregulador endócrino
              e não interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
              compatíveis. Em se
              apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




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             Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
Tratamento   com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
             especial deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
             sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura
             corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
             limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
             água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É
             mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
             maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência
             e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta
             do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
             intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
             evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
             Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
             com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
             vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
             ser encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
             todos os animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose
             (3/3 animais) na conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O
             produto foi considerado levemente irritante para os olhos, mas não o
             suficiente para ser classificado como irritante ocular pelo GHS.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
             aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
             produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
             (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
             atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
             medidas de descontaminação, deverá
             usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                               16
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                                                               Bula Completa – 25.04.2025

                   máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.


                   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
Contraindicações   aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
                   espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                   posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                   conteúdo gástrico.




                                      17
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                                                                       Bula Completa – 25.04.2025

Efeitos das                 Não foram relatados efeitos de interações químicas para mesotriona
interações químicas         e etilenoglicol em humanos.
ATENÇÃO                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                            diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                             6001
                            Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                  (RENACIAT/ANVISA/MS)
                               As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                       Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                                   Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos
                                                 de Notificação (SINAN/MS).
                            Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                               Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                  Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                             Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com


 Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
 Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

 Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

 Efeitos agudos:
 DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg
 p.c. DL50 dérmica em ratos: > 5000
 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: >
 5,19 mg/L
 Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, os
 animais apresentaram eritema (3/3 animais) e edema (2/3 animais), com reversibilidade em
 até 24 horas para edema e 7 dias para eritema. O produto foi considerado levemente irritante,
 porém não classificado como irritante para a pele pelo GHS.
 Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
 os animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva (3/3 animais), reversível em 24, 48 ou 72
 horas, e secreção ocular na leitura de 1 hora (3/3 animais), reversível em até 24 horas. Sinais
 adicionais de irritação foram secreção da glândula harderiana ou mucoide e secreção seca ao
 redor dos olhos. O produto foi considerado irritante leve para os olhos, porém não classificado
 como irritante ocular pelo GHS.
 Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
 sensibilizante dérmico.
 Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
 vias respiratórias.
 Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
 bacterianaou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.


 Efeitos crônicos:
 Mesotriona: Todos os efeitos observados no estudo de longa duração em ratos foram
 atribuíveis aos níveis elevados de tirosina plasmática, e não diretamente à exposição por
 mesotriona (NOAEL: 0,57 mg/kg p.c./dia). Nos estudos de 80 semanas e um ano em
 camundongos, a toxicidade sistêmica foi representada por redução de peso corpóreo (machos
 80 semanas e um ano: 897,7 e 1114 mg/kg p.c/dia, respectivamente), alterações
 hematológicas (machos e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia), aumento no
 peso dos rins (fêmeas 80 semanas e um ano: ≥ 63,5 e 1102,9 mg/kg p.c/dia) e fígado (machos
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e fêmeas, 80 semanas: ≥ 49,7 e 1102,9 mg/kg p.c/dia; machos e fêmeas, um ano: 1114 e
1495 mg/kg p.c/dia) e alterações eosinofílicas no epitélio da vesícula biliar (fêmeas um ano:
1495 mg/kg p.c/dia) (NOAEL machos e fêmeas, 80 semanas: 49,7 e 63,5 mg/kg p.c/dia;
NOAEL machos e fêmeas, um ano: 63,5 e 72,4 mg/kg p.c/dia). A mesotriona não foi
considerada carcinogênica ou mutagênica in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em
camundongos, observou-se opacidade de córnea e diminuição de peso corpóreo nos animais
adultos das gerações F0 e F1 (machos e fêmeas: 1472 e 1632 mg/kg p.c/dia). Não foi
observada toxicidade reprodutiva ao longo das duas gerações, apenas pequena redução no
peso médio dos filhotes na maior dose (NOEL fetal machos e fêmeas: 71 e 84 mg/kg p.c/dia).
Nos estudos do desenvolvimento, a toxicidade materna foi limitada à diminuição de peso
corpóreo em ratos e aumento da taxa de aborto em coelhos nas maiores doses; nenhum efeito
foi observado em camundongos (NOAEL materno ratos, coelhos e camundongos: < 100, 100
e 600 mg/kg p.c/dia). Não houve efeito no número, crescimento, sobrevivência de fetos no
útero ou teratogenicidade (NOAEL desenvolvimento ratos, camundongos e coelhos: 300, 600
e 500 mg/kg p.c/dia, respectivamente).

Etilenoglicol: Ratos expostos cronicamente ao etilenoglicol pela dieta exibiram sinais de
toxicidade renal e efeitos hepáticos. Um estudo realizado pelo NTP (National Toxicology
Program) não identificou aumento na incidência de tumores em camundongos expostos ao
etilenoglicol pela dieta. Um estudo epidemiológico sobre mortalidade por câncer renal também
não indicou risco aumentado para trabalhadores expostos ao etilenoglicol, portanto o
etilenoglicol não é considerado carcinogênico para humanos. Adicionalmente, não há
indicação de mutagenicidade por estudos in vivo e in vitro. O etilenoglicol pode causar
toxicidade no desenvolvimento caracterizada por malformações e variações esqueléticas em
camundongos e ratos quando administrado por gavagem durante o período de organogênese.
Por outro lado, a administração de etilenoglicol em coelhos prenhes durante a organogênese
em doses de até 2000 mg/kg p.c./dia por gavagem não teve efeito sobre a progênie, enquanto
a dose mais alta foi associada à mortalidade materna substancial (42%). Investigações
subsequentes, tanto in vivo quanto in vitro, estabeleceram que a toxicidade do
desenvolvimento do etilenoglicol em ratos está relacionada ao acúmulo de ácido glicólico no
sangue e à acidose metabólica. A toxicidade do ácido glicólico, tanto in vivo quanto in vitro, é
exacerbada sob condições ácidas e estárelacionado a sua distribuição. Quando o etilenoglicol
foi administrado a ratos e coelhos em uma dose tóxica para o desenvolvimento (1000 mg/kg
p.c./dia), verificou-se que o ácido glicólico foi distribuído preferencialmente no embrião de
ratos em comparação ao sangue materno; o contrário foi observado em coelhos.
Investigações recentes demonstraram que a captação de ácido glicólico no embrião de ratos
ocorre predominantemente por uma proteína transportadora de captação ativa específica,
dependente de pH, consistente com os transportadores de monocarboxilato (MCT) ligados a
prótons. Existem duas isoformas do MCT na placenta, uma isoforma de alta afinidade (MCT1)
e uma isoforma de baixa afinidade (MCT4). Novos resultados indicam que a polaridade dessas
isoformas no sinciciotrofoblasto da placenta de camundongos e ratos é oposta a do coelho e
a da placenta humana. Portanto, propõe-se que o coelho seja a espécie mais apropriada para
avaliar a toxicidade no desenvolvimento do etilenoglicol em humanos. Como tal, uma vez que
o etilenoglicol não é um tóxico para o desenvolvimento no coelho, ele não é considerado tóxico
para a reprodução em humanos.




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                       DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
  • Este produto é:
     - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

           - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

  X        - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).

           - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

     •     Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento
           no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
     •     Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
           a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
           abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
           moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
     •     Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
           às atividades aeroagrícolas.
     •     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
     •     Não utilize equipamento com vazamentos.
     •     Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
     •     Aplique somente as doses recomendadas.
     •     Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
           corpos d’água. Evite a contaminação da água.
     •     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
           contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
           pessoas.

2. INSTRUÇÕES     DE     ARMAZENAMENTO             DO    PRODUTO,       VISANDO     SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
  •  Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
  •  O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
     bebidas, rações ou outros materiais.
  •  A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
  •  O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
  •  Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
  •  Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
     crianças.
  •  Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
     rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
  •  Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
     da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
  •  Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 •       Isole e sinalize a área contaminada.
 •       Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
         CULTIVOS LTDA.
 •       Telefone de emergência: 0800 704 4304.
 •       Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
         de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).

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 •   Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
     bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
       Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
       o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O
       produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo
       telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
       Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
       recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
       Contate a empresa registrante conforme indicado.
       Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
       animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
       visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
       características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento,adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
      mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
    •    Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    •    Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
    •    Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
         segundos;
    •    A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    •    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.




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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
    • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
        invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
        segundos;
    • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
        lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
        embalagem, por 30 segundos;
    • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
   ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
   embalagens não lavadas.
 • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
   no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
   vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
   local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
 • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
   de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
   após o término do prazo de validade.
 • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
   prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
 • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
   efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou
   no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
 • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
 • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
   quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
 • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
    vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou
    no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
 • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
    de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis
    meses após o término do prazo de validade.
 • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
    prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
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                                                                  Bula Completa – 25.04.2025

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
    no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
     onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
     estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
   • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   •  A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
      somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
      autorizadas pelos órgãos competentes.
   •  É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
      EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
      PRODUTO.
   •  EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
      INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   •  A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
      ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
      flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
   • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
   • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
     tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
     aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
   • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
     específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
     junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


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