Maxim Quattro Professional
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (15 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (37.5 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (30 g/L) + tiabendazol (benzimidazol) (300 g/L)

Informações

Número de Registro
18720
Marca Comercial
Maxim Quattro Professional
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (15 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (37.5 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (30 g/L) + tiabendazol (benzimidazol) (300 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Batata
Rhizoctonia solani
Crosta-preta; Damping-off; Tombamento
Batata
Streptomyces scabies
Sarna comum
Milho
Colletotrichum graminicola
Antracnose-do-colmo; Podridão-de-Colletotrichum
Milho
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium; Podridão-do-colmo
Milho
Penicillium oxalicum
Bolor-azul; Olho-azul
Milho
Pythium spp.
Estiolamento; Podridão-de-raízes
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Sorgo
Aspergillus flavus
Podridão das sementes.
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium

Conteúdo da Bula

                                    MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL
                                                                                     Bula Completa – 28.05.2025

                                                                                <Logomarca do produto>


                  MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL
        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 18720

COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ....................................................................................15 g/L (1,5% m/v)
2-(thiazol-4-yl)benzimidazole
(TIABENDAZOL) ....................................................................................300 g/L (30,0% m/v)
4-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-4-yl)pyrrole-3-carbonitrile
(FLUDIOXONIL) ....................................................................................37,5 g/L (3,75% m/v)
Methyl N-methoxyacetyl-N-2,6-xylyl-D-alaninate
(METALAXIL-M) .........................................................................................30 g/L (3,0% m/v)
Outros Ingredientes .......................................................................... 747,5 g/L (74,75% m/v)

                GRUPO                                    C3                             FUNGICIDA
                GRUPO                                    B1                             FUNGICIDA
                GRUPO                                    E2                             FUNGICIDA
                GRUPO                                    A1                             FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO     QUÍMICO:     AZOXISTROBINA      (ESTROBILURINA),    TIABENDAZOL
(BENZIMIDAZOL), FLUDIOXONIL (FENILPIRROL) E METALAXIL-M (ACILALANINATO)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE
SEMENTES (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen, 51369 - Leverkusen - Alemanha.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA nº 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd. - Fourth Huanghai Road - Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County, 226407, Nantong, Jiangsu – China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area
262737, Weifang, Shandong, China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
TAIZHOU BAILLY CHEMICAL CO. LTD - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic
Developing Zone, Taixing City, Jiangsu, 225404 - China.


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AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.

THIABENDAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 09001:
Hikal Limited - T-21, MIDC Ind. Area, Taloja - 410208 - District Raigad Maharashtra -
Índia.
Jiangsu Noon Crop Science Co., Ltd. - North of Xujia Fast Track, Xuzhou Industrial Park,
Jiangsu, China.
Guangan Lier Chemical Co., Ltd - Xingiao Industry Park, Economic and Technology
Development Zone, Guangan City, 638500, Sichuan Province, China.
METALAXYL-M TÉCNICO – Registro MAPA nº 06599:
CABB AG - Düngerstrasse 81 - P.O Box 1964 - CH 4133 - Pratteln - Suíça.

MAXIM TÉCNICO – Registro MAPA nº 05897:
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweirzarhalle- Rheinfelderstrasse - CEP: CH
4133 - Pratteln - Suíça.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870 - Monthey -
Suíça.
Fine Organics Limited - Seal Sands - TS2 1UB- Middlesbrough - Teesside - Reino Unido.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 - Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP - Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta España S.A. - La Relba S/N, 36400 - Porriño, Pontevedra - Espanha.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.

MANIPULADOR:
Syngenta South Africa (Pty) Limited - 4 Krokodildrift Avenue, Brits 0250, África do Sul.
Syngenta Production France S.A.S. - 55, Rue du Fond du Val, F-27600 Saint Pierre La
Garenne, França.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto
Simonsen, 1459 - Poço Fundo, Paulínia/SP - CEP:13.140-000, CNPJ: 03.855.423/001-81.
Sipcam Nichino Brasil S.A - Rua: Igarapava, 599 - Distrito Industrial III, Uberaba/MG -
CEP: 38.044-755, CNPJ 23.361.306/0001/79.

  “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

               Nº do Lote ou da Partida:
               Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
               Data de Vencimento:

      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
              AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                             PROTEJA-SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                        AGITE ANTES DE USAR.

  INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no
   Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010)
                                                                                         2
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  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II –
             PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C




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                                                       MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL
                                                                      Bula Completa – 28.05.2025

   INSTRUÇÕES DE USO:
   MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL, é uma mistura de 4 ingredientes ativos (Fludioxonil,
   Mefenoxam, Tiabendazole e Azoxystrobin), que aplicada no tratamento de sementes
   garante a atuação em diversos processos metabólicos, em uma ampla gama de fungos
   patogênicos do solo e originários tanto da superfície das sementes como em profundidade,
   uma vez que mefenoxam, tiabendazole e azoxytrobin apresentam ação sistêmica.
   Fludioxonil, bioquimicamente, inibe a síntese de enzimas do grupo das quinases
   comprometendo as funções da membrana celular dos fungos. No nível fisiológico,
   fludioxonil tem forte ação na germinação dos esporos e na penetração de tubos
   germinativos.
   Mefenoxam inibe a biossíntese do RNA, interrompendo a produção de enzimas, proteínas
   e demais compostos do metabolismo da célula fúngica. Fisiologicamente, mefenoxam é
   um potente inibidor do crescimento micelial e da esporulação, possuindo notável atividade
   curativa.
   Tiabendazole inibe a síntese da β-tubulina, interrompendo a formação dos fusos durante a
   divisão celular da célula fúngica, interrompendo seu crescimento. Desta forma,
   tiabendazole tem ação pronunciada sobre todas as fases que envolvem divisão celular,
   como crescimento micelial e esporulação.
   Azoxystrobin, por sua vez, inibe a respiração mitocondrial, atuando em todas as etapas do
   ciclo de vida do fungo em que a produção de energia é necessária, sendo principalmente
   importante nas fases que antecedem a patogênese, como germinação de esporos,
   crescimento do tubo germinativo e penetração.

   CULTURAS / DOENÇAS / DOSE / NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                         DOENÇAS                                                   NÚMERO, INÍCIO E
                                                                    VOLUME DE
CULTURAS                                              DOSES                           ÉPOCA DE
            NOME COMUM        NOME CIENTÍFICO                         CALDA
                                                                                     APLICAÇÃO

              Rizoctoniose    Rhizoctonia solani

                                                                                    Aplicar dose única
                                                                                   diretamente sobre os
                                                   1000 a 2000 mL                 tubérculos no sulco de
                                                       p.c./ha                     plantio. Recobrir com
                              Streptomyces
             Sarna-comum                                                              solo logo após a
                              scabies
                                                                                         aplicação



 Batata                                                              200 L/ha

                                                                                    Aplicar duas doses.
                                                                                   Primeira aplicação:
                                                                                   diretamente sobre os
                                                                                  tubérculos no sulco de
                                                   500 a 1000 mL                   plantio. Recobrir com
              Rizoctoniose    Rhizoctonia solani
                                                       p.c./ha                        solo logo após a
                                                                                         aplicação
                                                                                   Segunda aplicação:
                                                                                  durante a operação da
                                                                                          amontoa



                                                                                              4
                                                           MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL
                                                                         Bula Completa – 28.05.2025

                          DOENÇAS                                                     NÚMERO, INÍCIO E
                                                                       VOLUME DE
CULTURAS                                                  DOSES                          ÉPOCA DE
             NOME COMUM          NOME CIENTÍFICO                         CALDA
                                                                                        APLICAÇÃO
           Podridão do colmo,
                                 Fusarium
           Podridão rosada do
                                 moniliforme
           milho
           Bolor-azul, Olho-
                                 Penicillium oxalicum
           azul                                           50 – 125
           Antracnose-do-                               mL pc/100 kg    500 mL de
                                 Colletotrichum
  Milho    colmo, Podridão-de-                           sementes*     água/100kg
                                 graminicola                                           MAXIM QUATTRO
           Colletotrichum                                 (10 – 25     de sementes
                                                                                     PROFESSIONAL deve
           Podridão-de-                                   mL/ha)**
                                                                                        ser usado em uma
           Diplodia, Podridão-   Stenocarpella maydis
                                                                                        única aplicação na
           branca-da-espiga
                                                                                     forma de tratamento de
           Estiolamento,
                                 Pythium spp.                                          sementes, antes da
           Podridão das raízes
                                                                                         semeadura das
           Podridão vermelha
                                 Fusarium                                                    culturas.
           do colmo, Podridão-                              50
                                 moniliforme
           de-Fusarium                                  mL pc/100 kg
                                                                        500 mL de
                                 Colletotrichum          sementes*
 Sorgo     Antracnose                                                  água/100kg
                                 graminicola
                                                                       de sementes
                                                         100 – 150
           Tombamento            Aspergillus flavus     mL pc/100 kg
                                                         sementes*

    Observação:
    * Dose de produto comercial por 100 kg de sementes.
    ** Na recomendação de doses por hectare, adotar preferencialmente as quantidades de
    sementes suficientes para plantio de um hectare de área:
    Milho: média de 20 kg de sementes/ha ou 60.000 sementes/ha.

    NÚMERO, ÉPOCA OU INTERVALO DE APLICAÇÃO:
    MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL deve ser usado uma única vez na forma de
    tratamento de sementes.

    MODO DE APLICAÇÃO:
    Batata: A maior dose deverá ser utilizada em situações de alta pressão de inóculo,
    associado às condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
    Milho: A maior dose deverá ser utilizada em situações de alta pressão de inóculo,
    associado às condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
    Sorgo: A maior dose deverá ser utilizada em locais de alta pressão de inóculo associado
    a condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo.


    Volumes de calda recomendados:
    Batata: 200 L/ha
    Milho: Diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
    Sorgo: Diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.


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Modo de preparo da calda:

1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.

2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento
e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o
adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a
homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser
constante durante a preparação e aplicação do produto.

3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação.

4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda
antes de reiniciar a operação.

Cuidados no preparo da calda:

1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

3. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas
das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de segurança com proteção
lateral e luvas de nitrila.

4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes
fabricantes: Momesso (modelos: Amazone Transmix, Arktos, Seed–Mix, etc.), MecMaq
(modelos: Turbo, Nypro, Tratec, UTS, UMTS, etc.), Niklas, Gustafson, etc.

Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e
limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a
capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou
mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.




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Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix,
MecMaq Tratec, tambores rotativos, betoneiras e/ou similares:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo
período de tempo.

Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição
incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis
indesejados ou falhas no controle de pragas.


INTERVALO DE SEGURANÇA:
        CULTURA                                   DIAS
                        Não especificado devido à modalidade de emprego – sulco
         BATATA
                        de plantio e amontoa.
         MILHO          Não aplicável devido à modalidade de uso
         SORGO          (tratamento de sementes)


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas
estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-
se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma
redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma
quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura
com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes
devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e
engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de
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semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas
indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de
sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade
do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se
cuidados especiais nessa operação.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, MAXIM QUATTRO
PROFESSIONAL não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e doses
recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
“É OBRIGATÓRIA A ADIÇÃO DE UM AGENTE CORANTE, juntamente com o tratamento
das sementes com MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL porque toda semente que sofre
tratamento com agrotóxico(s) deve ser colorida, para possibilitar a diferenciação dos grãos
não tratados, segundo a Legislação vigente.
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e
nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do
emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.”

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS                       DE    APLICAÇÃO        A    SEREM
UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
•       Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3, B1, E2
e A1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
•       Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene
de resistência quando disponíveis, etc;
•       Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
•       Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
•       Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                         C3                        FUNGICIDA
            GRUPO                         B1                        FUNGICIDA
            GRUPO                         E2                        FUNGICIDA
            GRUPO                         A1                        FUNGICIDA

O produto MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL é composto por Azoxystrobina,
Tiabendazol, Fludioxonil e Metalaxil-M, que apresentam mecanismos de ação como
inibidor na respiração (Inibição do complexo III - citocromo bc1 - ubiquinol oxidase), na
divisão celular – mitose/tubulina, na transdução de sinal e na síntese de ácidos nucleicos,
pertencentes ao grupo C3, B1, E2 e A1, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.




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             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
     descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
     emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
     na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrpelente com mangas e calças
     compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca árabe e
     luvas de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
     (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrpelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
     impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1
     ou PFF1, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
  Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou
  da adoção de medidas coletivas de segurança.




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PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
  •     Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas.
  •     Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
  •     Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
        na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação.
  •     Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
        recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes.
  •     Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
        hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha, equipamento
        de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca
        árabe, luvas de proteção para produtos químicos.
  Orienta-se ainda que recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas
  pelo técnico responsável pela unidade de tratamento de semente em função do método
  utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
      TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
      na área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada,
      utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
      durante a aplicação.
  •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
      em áreas tratadas logo após a aplicação.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
      luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
      original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
      demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
      impermeáveis.
  •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
      equipamentos de aplicação.
  •   Não reutilizar a embalagem vazia.
  •   No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
      Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
      proteção para produtos químicos e botas de borracha.
  •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser
      retirados na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e
      máscara.
  •   A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
      devidamente protegida.
  •   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
      responsável pela plantação em função do método utilizado ou da adoção de
      medidas coletivas de segurança.




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                                            Pode ser nocivo se ingerido
                           ATENÇÃO
                                            Pode provocar reações alérgicas na pele


PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda
a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

                 INTOXICAÇÕES POR MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL®
                             INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico       Tiabendazol: Benzimidazol
                    Azoxistrobina: Estrobilurina
                    Fludioxonil: Fenilpirrol
                    Metalaxil-M: Acilalaninato
Classe toxicológica Categoria 4: Produto pouco tóxico.
Vias de exposição      Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica
                       são consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética         Tiabendazol: Em ratos que receberam tiabendazol em doses orais
                       únicas de 26 ou 420 mg/kg p.c., a biodisponibilidade da substância foi
                       de 74%, com base na recuperação das excretas. Os picos plasmáticos
                       foram atingidos entre 0,5 e 1 hora (menor dose), e entre 2 e 5 horas
                       (maior dose), indicando rápida absorção de tiabendazol após doses
                       orais únicas. Tiabendazol foi distribuído para os tecidos, com maior
                       concentração detectada nas células sanguíneas, e menores
                       concentrações encontradas na tireoide, fígado, pulmões, rins, baço e
                       coração. Após doses orais múltiplas, a tireoide mostrou depleção mais
                       lenta (meia-vida 117 dias) em comparação a outros tecidos (7 a 17
                       dias) e ao plasma/sangue (4 a 7 dias). Não se espera bioacumulação

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                 de tiabendazol. Na menor dose (26 mg/kg p.c.), a excreção foi rápida,
                 cerca de 80-90% da substância excretada dentro de 24 horas. Na
                 maior dose (420 mg/kg p.c.), a excreção foi mais lenta, sendo 28% da
                 dose excretada dentro de 24 horas. Excreção total em ambas as doses
                 (95-98%) ocorreu dentro de 168 horas, principalmente pela urina (67-
                 74%) e, em menor nível, pelas fezes (21-27%). O principal metabólito
Toxicocinética   detectado na urina foi o 5-hidroxitiabendazol, excretado
                 principalmente como conjugados de sulfato ou glucuronido,
                 correspondendo a 46-59% da dose administrada. Nas fezes, o
                 principal metabólito também foi o 5-hidroxitiabendazol. Tiabendazol
                 inalterado foi encontrado apenas nas fezes, no maior nível de dose,
                 correspondendo a 5-7% da dose administrada.
                 Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
                 azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
                 dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com
                 as maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
                 fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg)
                 e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é
                 relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48
                 horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (<
                 0,8%). Após exposições únicas ou repetidas, é excretada
                 principalmente pela bile na forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em
                 menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma
                 inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do
                 metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
                 glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram
                 identificados na bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido
                 do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
                 Fludioxonil: Após a administração oral a ratos, fludioxonil, em altas
                 doses, teve cerca de 78% de absorção pelo trato gastrointestinal em
                 48 horas. Às 168 horas, a absorção foi de 80-82%. A
                 biodisponibilidade de fludioxonil na menor dose foi praticamente
                 completa, e de até 90% na maior dose. Fludioxonil foi extensivamente
                 metabolizado, e o composto parental inalterado foi excretado nas
                 fezes em quantidades < 2,8% e 10-12% para as doses baixa e alta,
                 respectivamente. A metabolização de fludioxonil inclui oxidação do
                 anel pirrol, principalmente na posição 2, resultando no derivado 2-
                 hidroxi-pirrol. Os picos foram atingidos em 0,25 horas e 12 horas, para
                 animais que receberam a menor dose, e em 4-8 horas para a maior
                 dose. A meia vida foi atingida em 1 hora e em aproximadamente 12-
                 16 horas, após administração da dose baixa e alta, respectivamente.
                 O valor de resíduo total nos tecidos foi < 0,2% da dose administrada.
                 As depleções mais lentas ocorreram no sangue, fígado, rins e
                 pulmões. Fludioxonil foi excretado em quantidades de 12-20% e 78-
                 83% em fezes e urina, respectivamente. Em ratos com ductos biliares
                 canulados, cerca de 68% da dose aplicada foi excretada via bile. Uma
                 pequena parte da quantidade excretada na bile foi reabsorvida do trato
                 gastrointestinal e então eliminada via urina.
                 Metalaxil-M: Após administração oral, metalaxil-M foi rapidamente
                 absorvido pelo trato gastrointestinal. Em ratos, picos plasmáticos

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                 foram alcançados em 0,5 e 1 hora após administração. As maiores
                 concentrações de metalaxil-M foram detectadas no fígado, tecido
                 adiposo, sangue, rins e baço. Considerando a rápida eliminação e a
                 completa ausência de qualquer toxicidade cumulativa do metalaxil,
                 conclui-se que o metalaxil-M sofre absorção oral e eliminação
                 igualmente rápida como o metalaxil, o que também foi confirmado em
Toxicocinética   estudo comparativo. A via metabólica do metalaxil compreendeu
                 hidrólise dos grupos éster e éter metílico; oxidação do grupo 2-(6)-
                 metil; oxidação do anel femílico; e N-desalquilação. Metalaxil-M foi
                 rapidamente eliminado via urina e fezes; após 72 horas, cerca de 90 a
                 100% da substância havia sido eliminada. Excreção biliar foi
                 considerada substancial.
Toxicodinâmica   Tiabendazol: Fungicida benzimidazol sistêmico que atua na divisão
                 celular através da interferência na montagem dos microtúbulos por se
                 ligar à beta-tubulina, subunidade proteica formadora do fuso mitótico.
                 Seu mecanismo de ação é possivelmente conservado para humanos,
                 uma vez que seres eucariontes apresentam estruturas celulares
                 similares. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais
                 efeitos em humanos.
                 Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração
                 mitocondrial pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo
                 citocromo-bc1 de fungos (complexo III). Esta ação interfere na
                 formação de ATP, energia vital para o crescimento dos fungos. Este
                 modo de ação é possivelmente conservado para humanos, uma vez
                 que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os
                 mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No
                 entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
                 humanos.
                 Fludioxonil: Os fungicidas do grupo fenilpirrol, incluindo o fludioxonil,
                 são derivados da pirrolnetrina, um antifúngico natural presente em
                 Pseudomonas pyrrocinia. Os fenilpirroles interferem na via
                 osmorreguladora da levedura, a via HOG (high-osmolarity glycerol). A
                 via HOG regula a resposta ao estresse ambiental em fungos, por meio
                 da ação da MAP quinase Hog1, para equilíbrio da célula contra o
                 estresse osmótico. Uma vez que mamíferos possuem análogos da
                 proteína Hog1, o modo de ação do fludioxonil é possivelmente
                 conservado para mamíferos, porém não há dados na literatura que
                 comprovem esse efeito direto em humanos.
                 Metalaxil-M: Fungicidas do grupo acilalaninato se ligam fortemente ao
                 DNA dos fungos, o tornando inadequado para a biossíntese de RNA,
                 mas permitindo ainda que a síntese de DNA prossiga. Metalaxil-M
                 interrompe a síntese de ácidos nucléicos fúngicos, inibindo a RNA
                 polimerase I e, consequentemente, o crescimento micelial e a
                 formação de esporos. Este modo de ação é improvável de ser
                 conservado para humanos, considerando que o metalaxil-M atua em
                 ácidos nucléicos de fungos, estruturalmente diferentes da espécie
                 humana.




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Sintomas e sinais Tiabendazol, Azoxistrobina, Fludioxonil e Metalaxil-M: Não há na
clínicos          literatura dados de intoxicação por Tiabendazol, Axoxistrobina,
                  Fludioxonil e Metalaxil-M em humanos.

                      As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos
                      com animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                      MAXIM QUATTRO PROFESSIONAL®:

Sintomas e sinais Exposição oral: Uma dose limite inicial de 5000 mg/kg p.c.foi
clínicos          administrada à uma fêmea por gavagem. Devido à morte do animal, o
                  estudo procedeu ao teste principal. Dez fêmeas adicionais foram
                  dosadas nos níveis de 175, 550, 1.750 e 5.000 mg/kg p.c.; nas doses
                  de 175 e 550 mg/kg p.c. não houve mortalidade ou sinais clínicos de
                  toxicidade. Dois animais tratados com 1750 mg/kg p.c. apresentaram
                  piloereção, reversível no terceiro dia. Na dose de 5000 mg/kg p.c., dois
                  animais morreram dentro de dois dias após a administração da
                  substância teste. Os sinais tóxicos observados antes da morte
                  incluíram respiração irregular, hipoatividade e/ou postura curvada. Os
                  ratos sobreviventes exibiram sinais clínicos, incluindo hipoatividade,
                  postura curvada, piloereção, coloração ano-genital, diarreia e/ou
                  volume fecal reduzido, com reversibilidade no dia 5.
                      Exposição inalatória: Após a exposição à concentração de 2,55
                      mg/L, todos os ratos exibiram sinais clínicos, incluindo respiração
                      irregular, postura curvada e/ou hipoatividade, com recuperação no
                      primeiro dia. Não houve mortalidade.
                      Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica
                      conduzido em ratos, além de eritema observado em 5 animais no
                      primeiro dia, não foi observado sinais clínicos de toxicidade sistêmica
                      entre os animais tratados com a dose de 5000 mg/kg p.c. Não houve
                      mortalidade. Em estudo de irritação dérmica conduzido em coelhos,
                      não foi observado sinais de irritação na pele dos animais tratados. O
                      produto foi considerado sensibilizante dérmico pelo teste de Buehler
                      conduzido em cobaias.
                      Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular conduzido em
                      coelhos, não foi observada opacidade ou irite na córnea de nenhum
                      animal tratado. Na primeira hora de exposição, foi observado
                      hiperemia grau 1 e secreção revertidos em até 48h e quemose com
                      reversão em até 24 horas.
                      Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não
                      foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos
                      para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são
                      considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a
                      reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.
Diagnóstico           O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
                      exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
                      compatíveis. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
                      intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.



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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
             com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
             especial deve ser dada ao suporte respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
             sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura
             corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
             limitar a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
             água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240mL de água. É
             mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
             maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência
             e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta
             do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
             intubação endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
             produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
             evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
             Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
             com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
             vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
             ser encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
             abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
             15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
             dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
             para tratamento específico.
             Antídoto: Não há antídoto específico.




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Tratamento            Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
                      aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
                      produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
                      (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
                      atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
                      medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas,
                      avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                      contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações      A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                      aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
                      espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
                      posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
                      conteúdo gástrico.
Efeitos das
                    Não há relatos de efeitos das interações químicas para tiabendazol,
interações químicas
                    azoxistrobina, fludioxonil e metalaxil-M em humanos.

ATENÇÃO                   Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                          diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800
                                                       722 6001
                               Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                                     Toxicológica
                                              (RENACIAT/ANVISA/MS)
                           As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                          Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso
                                no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                           (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
                                                  Sanitária (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                             Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                                            Correio Eletrônico da Empresa:
                                         faleconosco.casa@syngenta.com

   Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:
   DL50 aguda oral em ratos mg/kg p.c.: 5000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 4690 –
   maior que 20000 mg/kg p.c)
   DL50 aguda dérmica em ratos mg/kg p.c.: > 5000 mg/kg p.c.
   CL50 aguda inalatória em ratos mg/L (por 4 horas): > 2,55 mg/L
   Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular conduzido em coelhos, não foi
   observada opacidade ou irite na córnea de nenhum animal tratado. Na primeira hora de
   exposição, foi observado hiperemia grau 1 e secreção revertidos em até 48h e quemose com
   reversão em até 24 horas.
   Irritação dérmica em coelhos: Em estudo de irritação dérmica conduzido em coelhos, não
   foi observado sinais de irritação na pele dos animais tratados.


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Sensibilização dérmica em cobaias: O produto foi considerado sensibilizante dérmico pelo
teste de Buehler.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Tiabendazol: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observada redução no consumo
de ração e no ganho de peso corpóreo, além de leves alterações em parâmetros
hematológicos. Os efeitos tireoidianos (aumento do peso relativo, hipertrofia das células
foliculares ou hiperplasia) foram decorrentes de alterações hepáticas (aumento do peso
relativo e hipertrofia de hepatócitos), sendo esse modo de ação não relevante para
humanos (NOAEL 10,1 mg/kg p.c./dia). Em camundongos, houve redução na sobrevida e
peso corpóreo de ambos os sexos expostos a altas doses. Outros achados foram o
aumento do peso do fígado, redução do peso renal e aumento da incidência de trombose
atrial no coração (NOAEL 6,6 mg/kg p.c./dia). O tiabendazol não apresentou
genotoxicidade in vivo e in vitro. Nos estudos de toxicidade reprodutiva de duas gerações
(via oral) e desenvolvimento em ratos, foi observada redução do peso corpóreo materno e
do consumo de ração. Além disso, o ganho de peso corporal dos filhotes foi reduzido (dose
alta) durante a lactação em ambas as gerações. O desempenho reprodutivo não foi afetado
pelo tratamento (NOAEL toxicidade reprodutiva: 90 mg/kg p.c.; 8,6 mg/kg p.c. (adultos);
28,4 mg/kg p.c. (filhotes); NOAEL materno e do desenvolvimento: 10 mg/kg p.c.). Em dois
estudos do desenvolvimento em coelhos, foram detectadas alterações fetais secundárias
à toxicidade materna, caracterizada pela redução do consumo de ração e do peso corpóreo
(NOAEL geral de desenvolvimento: 150 mg/kg p.c./dia). Com base nos estudos
disponíveis, o tiabendazol não é considerado carcinogênico, teratogênico ou tóxico para a
reprodução em humanos.
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4
e 363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso
corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos,
apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose
testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem
alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos,
foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na
maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas
em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas
e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg
p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in
vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho
reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na
maior dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões
hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram
secundários à toxicidade parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL
parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos
estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna
(redução do peso corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e
salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em
ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de
toxicidade materna (ratos: NOEL materno e desenvolvimento 25 e 100mg/kg p.c./dia,
                                                                                       18
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respectivamente; coelhos: NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia,
respectivamente). Diante dos achados, a azoxistrobina não é considerada carcinogênica,
teratogênica ou tóxica para a reprodução em humanos.
Fludioxonil: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos,
com administração via oral (pela dieta), e para ambas as espécies o fígado e o rim foram
identificados como órgãos-alvo. Nos estudos realizados em camundongos tratados por 18
meses indicaram, na dose mais alta de 7000 ppm, redução do peso corpóreo e do ganho
de peso corpóreo; redução nos parâmetros hematológicos nas fêmeas; alterações
degenerativas não-neoplásicas hepáticas e renais; definindo NOAEL geral de 112 mg/kg
p.c./dia. O estudo de 2 anos em ratos demonstrou, na dose mais alta de 3000 ppm, redução
dos parâmetros hematológicos; presença de alterações hepáticas e renais; determinando
NOAEL de 37 mg/kg p.c./dia. Os estudos não relatam evidências de carcinogenicidade
relacionada ao tratamento com fludioxonil. A reprotoxicidade de fludioxonil foi investigada
em estudo de 2 gerações, conduzido em ratos, e em estudos de toxicidade do
desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos. O estudo de 2 gerações em ratos
demonstrou redução do peso corpóreo associado à redução do consumo alimentar, para
fêmeas da geração F0 e machos da geração F1, tratados com a maior dose de 3000 ppm.
O peso corpóreo médio dos filhotes foi reduzido em ambas as gerações F1 e F2, na maior
dose. Não houve efeito sobre os parâmetros reprodutivos (NOAEL para reprodução 200
mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos de toxicidade do
desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos tratados com as doses máximas de 1000
e 300 ppm, respectivamente (NOAEL materno em ratos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 1000
mg/kg p.c./dia; NOAEL materno em coelhos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 300 mg/kg p.c./dia).
Os resultados dos estudos indicam que fludioxonil não apresenta efeitos nos parâmetros
reprodutivos e não é considerado teratogênico. Estudos de genotoxicidade in vivo e in vitro
apontam que fludioxonil não apresenta potencial mutagênico ou genotóxico.
Metalaxil-M: Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade/toxicidade a longo prazo
com metalaxil-M, porém devido à equivalência toxicológica dessa molécula ao metalaxil, os
resultados dos estudos com metalaxil podem também ser considerados válidos para
metalaxil-M. Em estudos de 2 anos conduzidos em ratos e camundongos foram observadas
leve redução, ocasionalmente transitórias, do peso corpóreo. O fígado foi o órgão alvo,
evidenciado pelo aumento do seu peso em ratos e vacuolização de hepatócitos em ratos e
camundongos (NOAEL rato 8,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL camundongo 19,2 mg/kg p.c./dia).
No estudo de 2 anos em cães, apenas na dose mais alta (80 mg/kg p.c./dia) foram
observados sinais clínicos, como redução nos parâmetros eritrocitários; aumento do peso do
fígado e das enzimas hepáticas; aumento do peso dos rins e mortalidade (NOAEL 8 mg/kg
p.c./dia). Os estudos não demonstraram evidência de potencial carcinogênico da molécula.
Apenas um estudo de toxicidade de desenvolvimento em ratos foi realizado com metalaxil-
M, os demais estudos, desenvolvimento em coelho e estudo 3 gerações em ratos, foram
conduzidos com metalaxil e os resultados são considerados válidos para o metalaxil-M. O
estudo de 3 gerações em ratos apresentou redução do ganho de peso corpóreo em machos
de uma geração (95,7 mg/kg p.c./dia) e ligeiro aumento no peso do fígado em uma geração
de fêmeas (153,5 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos sobre o desempenho
reprodutivo ou nos parâmetros da prole (NOAEL parental 20,7 mg/kg p.c./dia; NOAEL
prole/reprodução > 95,7 mg/kg p.c./dia). Em coelhos houve redução no consumo de ração
materno e no desenvolvimento do peso corpóreo, no maior nível de dose (300 mg/kg
p.c./dia). Não foi detectado efeito de tratamento nos fetos (NOAEL materno 150 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal > 300 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em ratos
conduzido com metalaxil-M foi observada toxicidade materna, caracterizada pela redução do
consumo de ração e do peso corpóreo nas doses ≥50 mg/kg p.c./dia (NOAEL materno 10
mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 250 mg/kg p.c./dia). Metalaxil-M não alterou o desempenho

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  reprodutivo em ratos e não revelou potencial teratogênico em ratos e coelhos. Diversos
  estudos específicos que investigaram efeitos no sistema endócrino foram realizados com
  metalaxil e não detectaram efeitos de desregulação endócrina relevantes dessa molécula
  para mamíferos.

             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
   PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

• Este produto é:
     - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

     -   Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II).

     -   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

     -   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no
  solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
  pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                          VISANDO       SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
  bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
  crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
  rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal.



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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
  CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800-704-4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas
  de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
  Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
  auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
  derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o a empresa registrante,
  através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
  Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
  recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
  Contate a empresa registrante, conforme indicado acima.
  Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
  animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
  visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
  características do corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.
  Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó
  químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
    ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
  • Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
    existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
     o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
     6 meses após o término do prazo de validade.
  • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
     pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

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EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
TRATADAS COM SPECTRO)
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS
FINS.
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.

ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução pelo
    usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com
    piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
  • Use luvas no manuseio das sacarias.
  • As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente, em
    saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
    devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
    Distribuição.

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS VAZIAS:
  • Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico MAXIM
     QUATTRO PROFESSIONAL ou no local onde foram adquiridas as sementes
     tratadas.
  • Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias
     que as sementes foram tratadas com o agrotóxico MAXIM QUATTRO
     PROFESSIONAL e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que
     foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
       ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   •   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
       onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
       estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   •   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
       somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
       autorizadas pelos órgãos competentes.


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•   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
    EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
    PRODUTO.
•   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
    INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
•   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
    ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
    e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
•   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte
    o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
•   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo
    de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
    por órgão ambiental competente.

    5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
•   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
    específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
    de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

    6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
    DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
•   De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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