Maxim Quattro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (15 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (37.5 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (30 g/L) + tiabendazol (benzimidazol) (300 g/L)

Informações

Número de Registro
07319
Marca Comercial
Maxim Quattro
Formulação
FS - Suspensão Concentrada p/ Trat. Sementes
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (15 g/L) + fludioxonil (fenilpirrol) (37.5 g/L) + metalaxil-M (acilalaninato) (30 g/L) + tiabendazol (benzimidazol) (300 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Amendoim
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Ervilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antractonose
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento-de-Fusarium; Mancha-de-Fusarium
Ervilha
Rhizoctonia solani
Damping-off; Tombamento
Feijões
Aspergillus flavus
Podridão-dos-grãos-armazenados
Feijões
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijões
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijões
Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli
Amarelecimento de fusarium
Feijões
Fusarium solani f.sp. phaseoli
Podridão-radicular-da-seca
Feijões
Rhizoctonia solani
Tombamento
Grão-de-bico
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Grão-de-bico
Fusarium solani
Podridão-de-raízes
Grão-de-bico
Rhizoctonia solani
Tombamento
Lentilha
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum truncatum
Antracnose-da-lentilha
Lentilha
Rhizoctonia solani
Podridão-de-raízes; Tombamento
Milheto
Fusarium graminearum
Fusariose
Milho
Colletotrichum graminicola
Antracnose-do-colmo; Podridão-de-Colletotrichum
Milho
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium; Podridão-do-colmo
Milho
Penicillium oxalicum
Bolor-azul; Olho-azul
Milho
Pythium spp.
Estiolamento; Podridão-de-raízes
Milho
Stenocarpella maydis
Podridão-branca-das-espigas; Podridão-de-Diplodia
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium pallidoroseum
Podridão-da-semente; Podridão-de-Fusarium
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Penicillium oxalicum
fungo-do-armazenamento
Soja
Phomopsis sojae
Phomopsis-da-semente
Soja
Phytophthora sojae
Podridão-radicular
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Sorgo
Aspergillus flavus
Podridão das sementes.
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Fusarium moniliforme
Podridão-de-Fusarium

Conteúdo da Bula

                                    MAXIM QUATTRO
                                                                                    Bula Completa – 28.05.2025

                                                                               <Logomarca do produto>


                                     MAXIM QUATTRO
        Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 7319.

COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ............................................................................... 15 g/L (1,5% m/v)
2-(thiazol-4-yl)benzimidazole (TIABENDAZOL) ................................. 300 g/L (30,0% m/v)
4-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-4-yl)pyrrole-3-carbonitrile
(FLUDIOXONIL) ............................................................................... 37,5 g/L (3,75% m/v)
Methyl N-methoxyacetyl-N-2,6-xylyl-D-alaninate (METALAXIL-M) ........ 30 g/L (3,0% m/v)
Outros Ingredientes:.................................................................... 747,5 g/L (74,75% m/v)

               GRUPO                                    C3                             FUNGICIDA
               GRUPO                                    B1                             FUNGICIDA
               GRUPO                                    E2                             FUNGICIDA
               GRUPO                                    A1                             FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: ESTROBILURINA, BENZIMIDAZOL, FENILPIRROL,
ACILALANINATO
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA PARA TRATAMENTO DE
SEMENTES (FS)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea
de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen, 51369 Leverkusen, Alemanha.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA nº 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd. – (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu – China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area
262737, Weifang, Shandong, China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Taizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Development
Zone Taixing City 225404 Jiangsu China.
                                                                                                                1
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                                                                   Bula Completa – 28.05.2025




AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China.

THIABENDAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 09001:
HIkal Limited - T-21, MIDC Ind. Area, Taloja, - CEP: 410 208 Districit Raigad - Maharashtra
- Índia
Jiangsu Noon Crop Science Co., Ltd. - North of Xujia Fast Track, Xuzhou Industrial Park,
Jiangsu, China.
Guangan Lier Chemical Co., Ltd - Xingiao Industry Park, Economic and Technology
Development Zone, Guangan City, 638500, Sichuan Province, China.

METALAXYL-M TÉCNICO – Registro MAPA nº 06599:
CABB AG - Düngerstrasse 81, P.O. BOX 1964 - CH 4133 - Pratteln – Suíça.

MAXIM TÉCNICO – Registro MAPA nº 05897:
Syngenta Crop Protection AG - Werk Schweirzarhalle- Rheinfelderstrasse - CEP: CH
4133 - Pratteln – Suíça.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey -
Suíça.
Fine Organics Limited - Seal Sands, Middlesbrough - Teesside, TS2 1UB - Reino Unido.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-
80 –Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta España S.A. - La Relba s/n 36400 - Porriño (Pontevedra) - Espanha.
Syngenta Crop Protection, LLC. - 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska –
EUA.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Julio de Castilho, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Cadastro no IMA/MG 2.972.
Ouro Fino Química S.A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial
III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no IMA/MG
sob nº 8.764.
Syngenta S.A. – Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena – Colômbia.
Rizobacter Argentina S.A. - Avda. Dr. Arturo Frondizi n° 1150, Parque Industrial – C.P.
B2702AME, Pargamino (Bs.As.) – Argentina.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.




                                                                                           2
                                                                       MAXIM QUATTRO
                                                                  Bula Completa – 28.05.2025


“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


                Nº do Lote ou da Partida:
                Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                Data de Vencimento:

      ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
    É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
             É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                               AGITE ANTES DE USAR
  Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
       conforme previsto no Art. 4° do Decreto n° 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                       CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
            PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                          3
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                                                                                 Bula Completa – 28.05.2025



        INSTRUÇÕES DE USO:
        MAXIM QUATTRO, é uma mistura de 4 ingredientes ativos (Fludioxonil, Mefenoxam,
        Tiabendazole e Azoxystrobin), que aplicada no tratamento de sementes garante a atuação
        em diversos processos metabólicos, em uma ampla gama de fungos patogênicos do solo
        e originários tanto da superfície das sementes como em profundidade, uma vez que
        mefenoxam, tiabendazole e azoxytrobin apresentam ação sistêmica.
        Fludioxonil, bioquimicamente, inibe a síntese de enzimas do grupo das quinases
        comprometendo as funções da membrana celular dos fungos. No nível fisiológico,
        fludioxonil tem forte ação na germinação dos esporos e na penetração de tubos
        germinativos.
        Mefenoxam inibe a biossíntese do RNA, interrompendo a produção de enzimas, proteínas
        e demais compostos do metabolismo da célula fúngica. Fisiologicamente, mefenoxam é
        um potente inibidor do crescimento micelial e da esporulação, possuindo notável atividade
        curativa.
        Tiabendazole inibe a síntese da β-tubulina, interrompendo a formação dos fusos durante a
        divisão celular da célula fúngica, interrompendo seu crescimento. Desta forma,
        tiabendazole tem ação pronunciada sobre todas as fases que envolvem divisão celular,
        como crescimento micelial e esporulação.
        Azoxystrobin, por sua vez, inibe a respiração mitocondrial, atuando em todas as etapas do
        ciclo de vida do fungo em que a produção de energia é necessária, sendo principalmente
        importante nas fases que antecedem a patogênese, como germinação de esporos,
        crescimento do tubo germinativo e penetração.
        CULTURAS/DOENÇAS/DOSE/NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                                 DOENÇAS
                                                                                             NÚMERO, INÍCIO E
CULTURAS                                 NOME                 DOSES         VOLUME DE
                                                                                                ÉPOCA DE
                  NOME COMUM                                                  CALDA
                                       CIENTÍFICO                                              APLICAÇÃO

                                       Rhizoctonia           50 - 200       800 mL/100 kg
AMENDOIM          Tombamento                               mL/100 Kg de
                                         solani             sementes
                                                                             de sementes

                                       Colletotrichum                                       Maxim Quattro deve
                    Antracnose
                                      lindemuthianum                                         ser usado em uma
                                                                                             única aplicação na
                                                                                            forma de tratamento
                    Antracnose       Colletotrichum pisi   10 – 25 mL/ha*
                                                                                            de sementes, visando
                                                                            800 mL/100 kg      a proteção inicial da
  ERVILHA
                                         Fusarium                            de sementes    cultura para o ataque de
                    Murcha-de-
                                      oxysporum f.sp.                                          doenças. As doses
                     fusarium
                                          ciceris                                             maiores deverão ser
                                                                                             utilizadas em situações
                                                             50 – 200                         de alta incidência de
                   Tombamento        Rhizoctonia solani    mL/100 Kg de                            patógenos nas
                                                            sementes                                 sementes.
                                                                                              *A dose por hectare
                   Podridão-dos-                            100 – 150                       deve ser utilizada para
    FEIJÕES           grãos-         Aspergillus flavus    mL/100 Kg de
(feijão-mungo,                                                                              tratar a quantidade de
                   armazenados                              sementes                         sementes necessária
   feijão-fava,                                                             800 mL/100 kg
  feijão-caupi,                                                                             para semear 1 hectare
                                                                             de sementes
 feijão-guandu                                                                                      de área.
                                                             50 – 125
    e demais                           Colletotrichum
                    Antracnose                             mL/100 Kg de
    espécies)                         lindemuthianum
                                                            sementes


                                                                                                          4
                                                                                MAXIM QUATTRO
                                                                           Bula Completa – 28.05.2025


                                 Colletotrichum
              Antracnose
                                  truncatum

                                    Fusarium
              Murcha-de-
                                 oxysporum f.sp.
               fusarium
                                    phaseoli
                                                     10 – 25 mL/ha*
               Podridão-         Fusarium solani
           radicular-da-seca      f.sp. phaseoli

                                                       50 – 200
             Tombamento         Rhizoctonia solani   mL/100 Kg de
                                                      sementes

                                  Colletotrichum       50 – 125
              Antracnose                             mL/100 Kg de
                                 lindemuthianum
                                                      sementes
                                    Fusarium
              Murcha-de-
                                 oxysporum f.sp.
               fusarium
GRÃO-DE-                             ciceris                          800 mL/100 kg
                                                     10 – 25 mL/ha*
  BICO                                                                 de sementes
            Podridão-negra-
                                 Fusarium solani
              das-raízes

                                                       50 – 200
             Tombamento         Rhizoctonia solani   mL/100 Kg de
                                                      sementes

                                  Colletotrichum
              Antracnose
                                 lindemuthianum
                                                       50 – 125
                                                     mL/100 Kg de
                                 Colletotrichum       sementes
              Antracnose
                                  truncatum
                                                                      800 mL/100 kg
LENTILHA
                                    Fusarium                           de sementes
              Murcha-de-
                                 oxysporum f.sp.     10 – 25 mL/ha*
               fusarium
                                     ciceris

                                                       50 – 200
             Tombamento         Rhizoctonia solani   mL/100 Kg de
                                                      sementes

           Podridão radicular       Fusarium                          500 mL/100 kg
MILHETO                                              10 – 25 mL/ha*
                da seca           graminearum                          de sementes


             Podridão do
                                   Fusarium
           colmo, Podridão
                                  moniliforme
           rosada do milho

                                                       50 – 125
           Bolor-azul, Olho-       Penicillium       mL/100 Kg de       500 mL de
 MILHO
                 azul               oxalicum          sementes        água/100kg de
                                                       (10 – 25         sementes
                                                       mL/ha) *
            Antracnose-do-
           colmo, Podridão-      Colletotrichum
                  de-             graminicola
            Colletotrichum



                                                                                                   5
                                                                       MAXIM QUATTRO
                                                                   Bula Completa – 28.05.2025

        Podridão-de-
          Diplodia,       Stenocarpella
         Podridão-           maydis
         branca-da-
           espiga

        Estiolamento,
        Podridão das      Pythium spp.
            raízes

       Phomopsis-da-    Phomopsis sojae
         semente
                           Fusarium
         Fusariose       pallidoroseum

                           Sclerotinia
        Mofo branco       sclerotiorum

                         Colletotrichum
         Antracnose       truncatum

                           Rhizoctonia
        Tombamento
                             solani

       Podridão-das-
                        Aspergillus flavus
         sementes
         Mancha-
                           Cercospora
        púrpura-da-
                            kikuchii
         semente
                                                              600 mL/100 Kg
       Tombamento-          Pythium          30 - 50 mL/100    de sementes
SOJA     de-mudas       aphanidermatum       Kg de sementes

                           Diaporthe
                        ueckerae/miriciae
                            Diaporthe
        Podridão de
                            longicolla
          grãos e
         sementes        Colletotrichum
                          truncatum
                         Colletotrichum
                         cliviicola/clivae
                           Cercospora
                            flagelaris
                            Fusarium
        Quebramento
                           incarnatum
         das hastes
                        Fusarium equiseti
                           Fusarium
                          proliferatum
          Fungo-de-        Penicillium
       armazenamento        oxalicum



                                                                                           6
                                                                           MAXIM QUATTRO
                                                                       Bula Completa – 28.05.2025

              Podridão-         Phytophthora
              radicular            sojae
               Podridão
             vermelha do          Fusarium
           colmo, Podridão-      moniliforme
             de-Fusarium                           50 mL/100 Kg
                                                   de sementes      500 mL de
SORGO                          Colletotrichum                     água/100kg de
              Antracnose                                            sementes
                                graminicola
                                                    100 – 150
             Tombamento       Aspergillus flavus   mL/100 Kg de
                                                    sementes

   Observação:
   * Na recomendação de doses por hectare, adotar preferencialmente as quantidades de
   sementes suficientes para plantio de um hectare de área:
   Milho: média de 20 kg de sementes/ha ou 60.000 sementes/ha.

   NÚMERO, ÉPOCA OU INTERVALO DE APLICAÇÃO:
   MAXIM QUATTRO deve ser usado uma única vez na forma de tratamento de sementes.

   MODO DE APLICAÇÃO:
   Amendoim, ervilha, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi, feijão-guandu e
   demais espécies), grão-de-bico e lentilha, milheto milho, soja e sorgo: A maior dose
   deverá ser utilizada em situações de alta pressão de inóculo, associado às condições
   ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

   Volumes de calda recomendados:
   Amendoim, ervilha, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi, feijão-guandu e
   demais espécies), grão-de-bico, lentilha: Diluir o produto em 800 mL de água, o suficiente
   para tratar 100 kg de sementes.
   Milheto, Milho e Sorgo: Diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg
   de sementes.
   Soja: Diluir o produto em 600 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
   Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda desejado,
   suficiente para tratar 100 kg de sementes, conforme instruções a seguir:

   Instruções para Preparo da calda:
   Diluir o produto em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme
   do produto nas sementes. Em geral, considera-se 600 mL/100 kg de sementes para soja,
   500 mL/100 Kg de sementes para milheto, milho e sorgo, e 800 mL/100 kg de sementes para
   amendoim ,ervilha, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi, feijão-guandu e demais
   espécies), grão-de-bico, lentilha, como um bom volume para proporcionar a adequada
   distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes. Em
   seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas.




                                                                                               7
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                                                                  Bula Completa – 28.05.2025

Observações quanto aos equipamentos para tratamento de sementes:
Preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo
da calda;
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma
pasta homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda
desejado.
Importante: manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação

Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes
fabricantes: Momesso (modelos: Amazone Transmix, Arktos, Seed–Mix, etc.), MecMaq
(modelos: Turbo, Nypro, Tratec, UTS, UMTS, etc.), Niklas, Gustafson, etc.

Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e
limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a
capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou
mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.

Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix,
MecMaq Tratec, tambores rotativos, betoneiras e/ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição
uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo
período de tempo.

Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes
das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição
incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis
indesejados ou falhas no controle de doenças.




                                                                                          8
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                                                                     Bula Completa – 28.05.2025

 INTERVALO DE SEGURANÇA:
         CULTURA                                             DIAS
         AMENDOIM
          ERVILHA
           FEIJÕES
 (feijão-mungo, feijão-fava,
feijão-caupi, feijão-guandu e
      demais espécies)               Não especificado devido à modalidade de emprego -
       GRÃO-DE-BICO                                tratamento de sementes
          LENTILHA
          MILHETO
            MILHO
            SOJA
           SORGO

 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
 Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas
 estejam calçadas ao entrarem na área tratada e não manuseiem as sementes tratadas sem
 Equipamento de Proteção Individual.


 LIMITAÇÕES DE USO:
 Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
 importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
 monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
 verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
 culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
 permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
 exportador e/ou importador.

 Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
 de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-
 se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
 curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

 Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma
 redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma
 quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura
 com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes
 devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e
 engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de
 semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas
 indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de
 sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade
 do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se
 cuidados especiais nessa operação.

 Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.



                                                                                             9
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                                                                    Bula Completa – 28.05.2025

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
MAXIM QUATTRO não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e doses
recomendadas.
Para as culturas amendoim, ervilha, feijões (feijão-mungo, feijão-fava, feijão-caupi, feijão-
guandu e demais espécies), grão-de-bico, lentilha e milheto recomenda-se que o usuário
trate uma pequena quantidade de sementes e faça o plantio para confirmar a não-
ocorrência de ação fitotóxica do produto na emergência das plântulas da cultura e
variedade selecionada, antes do tratamento e do plantio em maior escala.

Outras restrições a serem observadas:
Caso ocorra derramamento de sementes tratadas no momento do carregamento da
plantadeira ou no plantio, coletar as sementes ou cobri-las com solo, para evitar que
animais se alimentem das sementes tratadas.
As sementes tratadas com MAXIM QUATTRO não devem ser usadas para alimentação
humana, animal ou para fins industriais.
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
Armazenar as sementes tratadas em local seguro, separado de alimentos e rações e fora
do alcance de crianças e animais.
Quando utilizados, recomenda-se fazer uso mínimo de agentes lubrificantes e secantes.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS                EQUIPAMENTOS          DE    APLICAÇÃO       A    SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




                                                                                           10
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                                                                   Bula Completa – 28.05.2025

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
•      Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3, B1, E2
e A1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
•      Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas
Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene
de resistência quando disponíveis, etc;
•      Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
•      Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção
da eficácia dos fungicidas;
•      Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                        C3                        FUNGICIDA
          GRUPO                        B1                        FUNGICIDA
          GRUPO                        E2                        FUNGICIDA
          GRUPO                        A1                        FUNGICIDA


O produto MAXIM QUATTRO é composto por Azoxystrobina, Tiabendazol, Fludioxonil e
Metalaxil-M, que apresentam mecanismos de ação como inibidor na respiração (Inibição
do complexo III - citocromo bc1 - ubiquinol oxidase), na divisão celular – mitose/tubulina,
na transdução de sinal e na síntese de ácidos nucleicos, pertencentes ao grupo C3, B1,
E2 e A1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de
Fungicidas), respectivamente.


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.




                                                                                          11
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                                                                Bula Completa – 28.05.2025




             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

  ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
     (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
     descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
     emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
     na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas;, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca árabe e
     luvas de proteção para produtos químicos.
  • Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
     (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA / MANUSEIO:
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
     impermeável, Equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2
     ou PFF2, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.




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                                                                  Bula Completa – 28.05.2025

PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES:
  • Evite ao máximo possível o contato com as sementes tratadas;
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas;65
  • O tratamento de sementes deve ser feito em uma área bem ventilada.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer outra pessoa não autorizada
     permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a
     aplicação;
  • Utilize adequadamente todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes;
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento
     de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, viseira facial, touca
     árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
  • Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
     responsável pela unidade de tratamento de semente em função do método utilizado
     ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
      TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
      na área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada,
      utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
      durante a aplicação.
  •   Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
      em áreas tratadas logo após a aplicação.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  •   Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
      luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  •   Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
      original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  •   Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  •   Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
      demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
      impermeáveis.
  •   Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
      equipamentos de aplicação.
  •   Não reutilizar a embalagem vazia.
  •   No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
      Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
      proteção para produtos químicos.e botas de borracha.
  •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser
      retirados na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, botas, macacão, luvas e
      equipamento de proteção respiratória.
  •   A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizada por pessoa treinada e
      devidamente protegida.




                                                                                         13
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                                                                   Bula Completa – 28.05.2025




                                            Pode ser nocivo se ingerido
                           ATENÇÃO
                                            Pode provocar reações alérgicas na pele




  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
  ou comer.

  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
  contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
  lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente
  e sabão neutro.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.



                          INTOXICAÇÕES POR MAXIM QUATTRO®
                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico       Azoxistrobina: Estrobilurina
                    Fludioxonil: Fenilpirrol
                    Metalaxil-M: Acilalaninato
                    Tiabendazol: Benzimidazol
Classe
                    Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição   Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                    consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética      Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
                    azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
                    dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com as

                                                                                          14
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                                               Bula Completa – 28.05.2025


maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso, fígado
e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192
horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente rápida,
com mais de 86% excretado nas primeiras 48 horas após a
administração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na
forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina
(≤ 17%) e pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias
metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com
ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18
metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V, um
conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
Fludioxonil: Após a administração oral a ratos, fludioxonil, em altas
doses, teve cerca de 78% de absorção pelo trato gastrointestinal em 48
horas. Às 168 horas, a absorção foi de 80-82%. A biodisponibilidade de
fludioxonil na menor dose foi praticamente completa, e de até 90% na
maior dose. Fludioxonil foi extensivamente metabolizado, e o composto
parental inalterado foi excretado nas fezes em quantidades < 2,8% e 10-
12% para as doses baixa e alta, respectivamente. A metabolização de
fludioxonil inclui oxidação do anel pirrol, principalmente na posição 2,
resultando no derivado 2-hidroxi-pirrol. Os picos foram atingidos em 0,25
horas e 12 horas, para animais que receberam a menor dose, e em 4-8
horas para a maior dose. A meia vida foi atingida em 1 hora e em
aproximadamente 12-16 horas, após administração da dose baixa e alta,
respectivamente. O valor de resíduo total nos tecidos foi < 0,2% da dose
administrada. As depleções mais lentas ocorreram no sangue, fígado,
rins e pulmões. Fludioxonil foi excretado em quantidades de 12-20% e
78-83% em fezes e urina, respectivamente. Em ratos com ductos biliares
canulados, cerca de 68% da dose aplicada foi excretada via bile. Uma
pequena parte da quantidade excretada na bile foi reabsorvida do trato
gastrointestinal e então eliminada via urina.
Metalaxil-M: Após administração oral, metalaxil-M foi rapidamente
absorvido pelo trato gastrointestinal. Em ratos, picos plasmáticos foram
alcançados em 0,5 e 1 hora após administração. As maiores
concentrações de metalaxil-M foram detectadas no fígado, tecido
adiposo, sangue, rins e baço. Considerando a rápida eliminação e a
completa ausência de qualquer toxicidade cumulativa do metalaxil,
conclui-se que o metalaxil-M sofre absorção oral e eliminação igualmente
rápida como o metalaxil, o que também foi confirmado em estudo
comparativo. A via metabólica do metalaxil compreendeu hidrólise dos
grupos éster e éter metílico; oxidação do grupo 2-(6)-metil; oxidação do
anel femílico; e N-desalquilação. Metalaxil-M foi rapidamente eliminado
via urina e fezes; após 72 horas, cerca de 90 a 100% da substância havia
sido eliminada. Excreção biliar foi considerada substancial.
Tiabendazol: Em ratos que receberam tiabendazol em doses orais
únicas de 26 ou 420 mg/kg p.c., a biodisponibilidade da substância foi de
74%, com base na recuperação das excretas. Os picos plasmáticos foram
atingidos entre 0,5 e 1 hora (menor dose), e entre 2 e 5 horas (maior
dose), indicando rápida absorção de tiabendazol após doses orais
únicas. Tiabendazol foi distribuído para os tecidos, com maior

                                                                      15
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                                                                  Bula Completa – 28.05.2025


                 concentração detectada nas células sanguíneas, e menores
                 concentrações encontradas na tireoide, fígado, pulmões, rins, baço e
                 coração. Após doses orais múltiplas, a tireoide mostrou depleção mais
                 lenta (meia-vida 117 dias) em comparação a outros tecidos (7 a 17 dias)
                 e ao plasma/sangue (4 a 7 dias). Não se espera bioacumulação de
                 tiabendazol. Na menor dose (26 mg/kg p.c.), a excreção foi rápida, cerca
                 de 80-90% da substância excretada dentro de 24 horas. Na maior dose
                 (420 mg/kg p.c.), a excreção foi mais lenta, sendo 28% da dose excretada
                 dentro de 24 horas. Excreção total em ambas as doses (95-98%) ocorreu
                 dentro de 168 horas, principalmente pela urina (67-74%) e, em menor
                 nível, pelas fezes (21-27%). O principal metabólito detectado na urina foi
                 o 5-hidroxitiabendazol, excretado principalmente como conjugados de
                 sulfato ou glucuronido, correspondendo a 46-59% da dose administrada.
                 Nas fezes, o principal metabólito também foi o 5-hidroxitiabendazol.
                 Tiabendazol inalterado foi encontrado apenas nas fezes, no maior nível
                 de dose, correspondendo a 5-7% da dose administrada.
Toxicodinâmica   Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial
                 pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de
                 fungos (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia
                 vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente
                 conservado para humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos
                 e mamíferos) compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na
                 fosforilação oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que
                 confirmem tais efeitos em humanos.
                 Fludioxonil: Os fungicidas do grupo fenilpirrol, incluindo o fludioxonil, são
                 derivados da pirrolnetrina, um antifúngico natural presente em
                 Pseudomonas pyrrocinia. Os fenilpirroles interferem na via
                 osmorreguladora da levedura, a via HOG (high-osmolarity glycerol). A via
                 HOG regula a resposta ao estresse ambiental em fungos, por meio da
                 ação da MAP quinase Hog1, para equilíbrio da célula contra o estresse
                 osmótico. Uma vez que mamíferos possuem análogos da proteína Hog1,
                 o modo de ação do fludioxonil é possivelmente conservado para
                 mamíferos, porém não há dados na literatura que comprovem esse efeito
                 direto em humanos.
                 Metalaxil-M: Fungicidas do grupo acilalaninato se ligam fortemente ao
                 DNA dos fungos, o tornando inadequado para a biossíntese de RNA, mas
                 permitindo ainda que a síntese de DNA prossiga. Metalaxil-M interrompe
                 a síntese de ácidos nucléicos fúngicos, inibindo a RNA polimerase I e,
                 consequentemente, o crescimento micelial e a formação de esporos. Este
                 modo de ação é improvável de ser conservado para humanos,
                 considerando que o metalaxil-M atua em ácidos nucléicos de fungos,
                 estruturalmente diferentes da espécie humana.
                 Tiabendazol: Fungicida benzimidazol sistêmico que atua na divisão
                 celular através da interferência na montagem dos microtúbulos por se
                 ligar à beta-tubulina, subunidade proteica formadora do fuso mitótico. Seu
                 mecanismo de ação é possivelmente conservado para humanos, uma
                 vez que seres eucariontes apresentam estruturas celulares similares. No
                 entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
                 humanos.

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                                                                    Bula Completa – 28.05.2025


Sintomas e sinais Não há na literatura dados de intoxicação por Azoxistrobina, Fludioxonil,
clínicos          Metalaxil-M e Tiabendazol em humanos.
                     As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                     animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                     azoxistrobina, fludioxonil, metalaxil-M e tiabendazol, MAXIM QUATTRO®:
                     Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos (Up and
                     Down Procedure), um animal foi submetido inicialmente a um teste limite
                     com a dose de 5000 mg/kg p.c. Como o animal foi à óbito, o teste foi
                     finalizado e iniciou-se um teste principal com as doses de 175, 550, 1750
                     e 5000 mg/kg p.c. Nas doses de 175 e 550 mg/kg p.c., não foi observada
                     mortalidade nem quaisquer sinais de toxicidade sistêmica entre os
                     animais expostos. Na dose de 1750 mg/kg p.c., não houve mortalidade,
                     o sinal clínico observado foi piloereção, reversível após três dias. Na
                     dose de 5000 mg/kg p.c. foi observada mortalidade em dois de sete
                     animais. Os sinais clínicos observados nos animais foram: Respiração
                     irregular, hipoatividade, postura curvada, piloereção, coloração ano-
                     genital e volume fecal reduzido, reversíveis após cinco dias.
                     Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória
                     realizado em ratos, os animais foram expostos à concentração de 2,55
                     mg/L. Não foi observada mortalidade. Os sinais clínicos observados
                     foram: Respiração irregular, postura curvada e hiporatividade, reversíveis
                     em um dia.
                     Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
                     em ratos, não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
                     toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 5000 mg/kg
                     p.c. Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, nenhum animal
                     apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
                     irritante para a pele de coelhos. O produto foi considerado sensibilizante
                     dérmico em cobaias pelo teste de Buehler.
                     Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos,
                     todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva na leitura de 1
                     hora, com reversibilidade total em até 48 horas, persistindo até a leitura
                     de 24 horas somente em dois de três animais, com reversibilidade total
                     em até 48 horas. Lacrimejamento também foi observado em todos os
                     animais, reversível em até 48 horas. E adicionalmente, todos os animais
                     apresentaram quemose na leitura de 1 hora, com reversão em até 24
                     horas. O produto não foi considerado irritante ocular.
                     Exposição crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
                     considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
                     humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
                     desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
                     “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico          O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
                     exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
                     Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
                     trate o paciente imediatamente.



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                                                            Bula Completa – 28.05.2025


Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao suporte respiratório.


             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.


             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
             o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             administrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
             contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
             fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
             Antídoto: Não há antídoto específico.




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                                                                     Bula Completa – 28.05.2025


                     Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                     respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
                     um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
                     realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                     especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                     deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                     máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                     aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                     manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                     indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
interações           Não há relatos de efeitos das interações químicas para azoxistrobina,
químicas             fludioxonil, metalaxil-M e tiabendazol em humanos.

ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                                       diagnóstico e tratamento, ligue para o
                                       Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                      Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                            (RENACIAT/ANVISA/MS).
                         As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                 Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                   (SINAN/MS).
                      Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                        Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                            Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                       Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

     Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
     Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

     Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

     Efeitos agudos:
     DL50 oral em ratos: 5000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 4690 – 20000 mg/kg)
     DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
     CL50 inalatória em ratos: > 2,55 mg/L.
     Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
     nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
     irritante para a pele de coelhos.
     Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
     coelhos, todos os animais apresentaram vermelhidão da conjuntiva na leitura de 1 hora,
     com reversibilidade total em até 48 horas, persistindo até a leitura de 24 horas somente
     em dois de três animais, com reversibilidade total em até 48 horas. Lacrimejamento
     também foi observado em todos os animais, reversível em até 48 horas. E
     adicionalmente, todos os animais apresentaram quemose na leitura de 1 hora, com
     reversão em até 24 horas. O produto não foi considerado irritante ocular.
     Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto foi considerado
     sensibilizante dérmico.
                                                                                          19
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                                                              Bula Completa – 28.05.2025

Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado
sensibilizante para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com
272,4 e 363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução
de peso corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros
hematológicos, apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior
nível de dose testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos
os sexos, sem alterações histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de
2 anos em ratos, foi observada redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em
ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos
e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-
neoplásicas macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão,
hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas
em ratos ou camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada
genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações
em ratos, a fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados pelo tratamento.
Foi determinada toxicidade parental na maior dose pela redução de peso corpóreo; os
machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os efeitos na prole
(redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não
considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg
p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento
em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do
consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores
doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os
efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna
(ratos: NOEL materno e desenvolvimento25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente;
coelhos: NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia,
respectivamente). Diante dos achados, a azoxistrobina não é considerada
carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em humanos.

Fludioxonil: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos,
com administração via oral (pela dieta), e para ambas as espécies o fígado e o rim
foram identificados como órgãos-alvo. Nos estudos realizados em camundongos
tratados por 18 meses indicaram, na dose mais alta de 7000 ppm, redução do peso
corpóreo e do ganho de peso corpóreo; redução nos parâmetros hematológicos nas
fêmeas; alterações degenerativas não-neoplásicas hepáticas e renais; definindo
NOAEL geral de 112 mg/kg p.c./dia. O estudo de 2 anos em ratos demonstrou, na dose
mais alta de 3000 ppm, redução dos parâmetros hematológicos; presença de
alterações hepáticas e renais; determinando NOAEL de 37 mg/kg p.c./dia. Os estudos
não relatam evidências de carcinogenicidade relacionada ao tratamento com
fludioxonil. A reprotoxicidade de fludioxonil foi investigada em estudo de 2 gerações,
conduzido em ratos, e em estudos de toxicidade do desenvolvimento, conduzidos em
ratos e coelhos. O estudo de 2 gerações em ratos demonstrou redução do peso
corpóreo associado à redução do consumo alimentar, para fêmeas da geração F0 e
machos da geração F1, tratados com a maior dose de 3000 ppm. O peso corpóreo
médio dos filhotes foi reduzido em ambas as gerações F1 e F2, na maior dose. Não
houve efeito sobre os parâmetros reprodutivos (NOAEL para reprodução 200 mg/kg
p.c./dia). Não foram observados efeitos teratogênicos nos estudos de toxicidade do
                                                                                     20
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                                                               Bula Completa – 28.05.2025

desenvolvimento, conduzidos em ratos e coelhos tratados com as doses máximas de
1000 e 300 ppm, respectivamente (NOAEL materno em ratos 100 mg/kg p.c./dia e fetal
1000 mg/kg p.c./dia; NOAEL materno em coelhos 100 mg/kg p.c./dia e fetal 300 mg/kg
p.c./dia). Os resultados dos estudos indicam que fludioxonil não apresenta efeitos nos
parâmetros reprodutivos e não é considerado teratogênico. Estudos de genotoxicidade
in vivo e in vitro apontam que fludioxonil não apresenta potencial mutagênico ou
genotóxico.

Metalaxil-M: Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade/toxicidade a longo
prazo com metalaxil-M, porém devido à equivalência toxicológica dessa molécula ao
metalaxil, os resultados dos estudos com metalaxil podem também ser considerados
válidos para metalaxil-M. Em estudos de 2 anos conduzidos em ratos e camundongos
foram observadas leve redução, ocasionalmente transitórias, do peso corpóreo. O fígado
foi o órgão alvo, evidenciado pelo aumento do seu peso em ratos e vacuolização de
hepatócitos em ratos e camundongos (NOAEL rato 8,7 mg/kg p.c./dia e NOAEL
camundongo 19,2 mg/kg p.c./dia). No estudo de 2 anos em cães, apenas na dose mais
alta (80 mg/kg p.c./dia) foram observados sinais clínicos, como redução nos parâmetros
eritrocitários; aumento do peso do fígado e das enzimas hepáticas; aumento do peso dos
rins e mortalidade (NOAEL 8 mg/kg p.c./dia). Os estudos não demonstraram evidência
de potencial carcinogênico da molécula. Apenas um estudo de toxicidade de
desenvolvimento em ratos foi realizado com metalaxil-M, os demais estudos,
desenvolvimento em coelho e estudo 3 gerações em ratos, foram conduzidos com
metalaxil e os resultados são considerados válidos para o metalaxil-M. O estudo de 3
gerações em ratos apresentou redução do ganho de peso corpóreo em machos de uma
geração (95,7 mg/kg p.c./dia) e ligeiro aumento no peso do fígado em uma geração de
fêmeas (153,5 mg/kg p.c./dia). Não foram observados efeitos sobre o desempenho
reprodutivo ou nos parâmetros da prole (NOAEL parental 20,7 mg/kg p.c./dia; NOAEL
prole/reprodução > 95,7 mg/kg p.c./dia). Em coelhos houve redução no consumo de
ração materno e no desenvolvimento do peso corpóreo, no maior nível de dose (300
mg/kg p.c./dia). Não foi detectado efeito de tratamento nos fetos (NOAEL materno 150
mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 300 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em
ratos conduzido com metalaxil-M foi observada toxicidade materna, caracterizada pela
redução do consumo de ração e do peso corpóreo nas doses ≥50 mg/kg p.c./dia (NOAEL
materno 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal > 250 mg/kg p.c./dia). Metalaxil-M não alterou o
desempenho reprodutivo em ratos e não revelou potencial teratogênico em ratos e
coelhos. Diversos estudos específicos que investigaram efeitos no sistema endócrino
foram realizados com metalaxil e não detectaram efeitos de desregulação endócrina
relevantes dessa molécula para mamíferos.

Tiabendazol: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observada redução no
consumo de ração e no ganho de peso corpóreo, além de leves alterações em
parâmetros hematológicos. Os efeitos tireoidianos (aumento do peso relativo,
hipertrofia das células foliculares ou hiperplasia) foram decorrentes de alterações
hepáticas (aumento do peso relativo e hipertrofia de hepatócitos), sendo esse modo de
ação não relevante para humanos (NOAEL 10,1 mg/kg p.c./dia). Em camundongos,
houve redução na sobrevida e peso corpóreo de ambos os sexos expostos a altas
doses. Outros achados foram o aumento do peso do fígado, redução do peso renal e
aumento da incidência de trombose atrial no coração (NOAEL 6,6 mg/kg p.c./dia). O
tiabendazol não apresentou genotoxicidade in vivo e in vitro. Nos estudos de toxicidade
reprodutiva de duas gerações (via oral) e desenvolvimento em ratos, foi observada
redução do peso corpóreo materno e do consumo de ração. Além disso, o ganho de
peso corporal dos filhotes foi reduzido (dose alta) durante a lactação em ambas as
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                                                                      Bula Completa – 28.05.2025

   gerações. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL
   toxicidade reprodutiva: 90 mg/kg p.c.; 8,6 mg/kg p.c. (adultos); 28,4 mg/kg p.c. (filhotes);
   NOAEL materno e do desenvolvimento: 10 mg/kg p.c.). Em dois estudos do
   desenvolvimento em coelhos, foram detectadas alterações fetais secundárias à
   toxicidade materna, caracterizada pela redução do consumo de ração e do peso
   corpóreo (NOAEL geral de desenvolvimento: 150 mg/kg p.c./dia). Com base nos
   estudos disponíveis, o tiabendazol não é considerado carcinogênico, teratogênico ou
   tóxico para a reprodução em humanos.


              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
   PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

• Este produto é:
     - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

     -   Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II).

     -   Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

     -   Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no
  solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
  pessoas.




                                                                                             22
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                                                                 Bula Completa – 28.05.2025

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                             VISANDO       SUA
   CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

     •   Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
     •   O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
         alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
     •   A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
     •   O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
     •   Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
     •   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
         crianças.
     •   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
         embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
     •   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
         9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
     •   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

     •   Isole e sinalize a área contaminada.
     •   Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
         PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. – PLANTÃO SYNGENTA 24 HORAS
         TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 0800 704 4304.
     •   Telefone da empresa 0800 704 4304.
     •   Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável,
         luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
     •   Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:

         Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
         recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
         ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no
         rótulo, para a sua devolução e destinação final.

         Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo
         humano ou animal, contate o órgão
         ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
         medidas a serem adotadas dependem
         das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
         da quantidade do produto
         envolvido.

         Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2
         OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.




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                                                              Bula Completa – 28.05.2025

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
   TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
   PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

  EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

  ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

  ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
      deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
      impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
    • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
    • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa
      coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

  DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
    • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
       compra.
    • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
       esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da
       embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
    • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
       fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
       vazia.

  TRANSPORTE
    • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

  EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES
  TRATADAS)
  AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA
  OUTROS FINS.
  AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS.
  ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
     •   O armazenamento das embalagens – sacarias – vazias, até sua devolução
         pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
         chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
         embalagens cheias.
     •   Use luvas no manuseio das sacarias.
     •   As embalagens – sacarias – vazias devem ser armazenada separadamente,
         em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
         devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de
         Distribuição.



                                                                                     24
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                                                             Bula Completa – 28.05.2025

DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
  •   Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico MAXIM
      QUATTRO ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas.
  •   Terceiros que efetuarem o manuseio do agrotóxico devem descrever nas
      sacarias que as sementes foram tratadas com o agrotóxico MAXIM QUATTRO
      e informar que as mesmas devem ser devolvidas no local em que foram
      tratadas ou adquiridas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo
      usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de
      chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
      embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  •   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
      estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
      fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
      bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  •   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
      somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
      legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
      EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
      PRODUTO.
  •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
      INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no
      meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a
      fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  •   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
      consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
      destinação final.
  •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
      este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases
      efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.



                                                                                    25
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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
     • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
        legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
        transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
        materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
   DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
      • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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