Matero
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
diurom (uréia) (150 g/L) + trifluralina (dinitroanilina) (450 g/L)

Informações

Número de Registro
04724
Marca Comercial
Matero
Formulação
OD - Dispersão de Óleo
Ingrediente Ativo
diurom (uréia) (150 g/L) + trifluralina (dinitroanilina) (450 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Algodão
Cenchrus echinatus
Algodão
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Algodão
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Algodão
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Algodão
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)

Conteúdo da Bula

                                    MATERO
                                                                   Herbicida


Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 04724

COMPOSIÇÃO:
3-(3,4-dichlorophenyl)-1,1-dimethylurea (DIUROM) …..........................................................150 g/L (15,00% m/v)
α,α,α-trifluoro-2,6-dinitro-N,N-dipropyl-p-toluidine (TRIFLURALINA)......................................450 g/L (45,00% m/v)
Solvente Nafta Pesada.......................................................................................................355,85 g/L (35,59% m/v)
Outros Ingredientes .............................................………….......….....................................170,45 g/L (17,05% m/v)

              GRUPO                                              C1/C2                                             HERBICIDA
              GRUPO                                               K1                                               HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.

CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica

GRUPO QUÍMICO: Uréia e Dinitroanilina.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Dispersão de óleo (OD)

TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 -
CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
DIUREX AGRICUR TÉCNICO – Registro MAPA nº 1768702
ADAMA AGAN LTD
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel.

DIURON TÉCNICO 970 BR – Registro MAPA nº 02194
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa - CEP 86031-610 - Londrina/PR
Tel. (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual n° 003263 – ADAPAR/PR

DIURON TÉCNICO MILENIA – Registro MAPA nº 0058902
ADAMA AGAN LTD
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel.
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa - CEP 86031-610 - Londrina/PR
Tel. (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - CEP 95860-000 - Taquari/RS
Tel. (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS




                                                                                                                BULA_MATERO_28052024_v02
                                                                                                                            Página 1 de 16
TRIFLURALINA TÉCNICA MILENIA– Registro MAPA nº 02694
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa - CEP 86031-610 - Londrina/PR
Tel. (43) 3371-9000 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR

TRIFLURALINA TÉCNICA MILENIA BR – REGISTRO MAPA nº 02248591.
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 -
CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR

ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS

ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel


                             Nº do lote ou da partida:
                             Data de fabricação:           VIDE EMBALAGEM
                             Data de vencimento:

                        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO,
              A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É
                     OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                             Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
                                       7.212, de 15 de junho de 2010)

                                 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA:
                  CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO

                  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
                         CLASSE II – MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                                                      BULA_MATERO_28052024_v02
                                                                                                  Página 2 de 16
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
 INSTRUÇÃO DE USO

MATERO é um herbicida seletivo de ação sistêmica, recomendado para uso em pré-emergência na cultura do
algodão para controle de plantas infestantes de folhas estreitas e folhas largas.

CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
                      ALVO BIOLÓGICO                                     Número e
                                                               Volume
  Cultura                                            Dose               Intervalo de
            Nome Comum       Nome Científico                  de Calda
                                                                         Aplicação


                Capim-carrapicho
                                     Cenchrus echinatus
                Capim-amargoso
                                     Digitaria insularis
                Capim-pé-de-                                    3,5 - 4,0 L/ha
                                     Eleusine indica
                galinha
                                                                                 Terrestre:
                                                                                                Realizar
                                                                                 200 L/ha
                                                                                                aplicação
                                                                                                única no
 ALGODÃO                                                                          Aérea:
                                                                                                 sistema
                                                                                  Máximo
                                                                                                 plante e
                                                                                  40L/ha
                                     Bidens pilosa                                               aplique.
                Picão-preto          Commelina
                Trapoeraba           benghalensis               4,0 - 5,0 L/ha
                Corda-de-viola       Ipomoea
                                     aristolochiaefolia


 ÉPOCA DE APLICAÇÃO

 MATERO deve ser aplicado em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura. Realizar a aplicação no
 sistema plante e aplique.
 Utilizar a maior dose para solos com maior teor de argila (pesados).


REFERÊNCIA PARA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS:

              Textura                            Argila (%)
          Arenoso (Leve)                           0 – 15
               Médio                              16 – 35
         Argiloso (Pesado)                          > 36


MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida MATERO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
O produto MATERO pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador tratorizado com barra e
autopropelido. Somente aplique o produto MATERO com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados
ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do
equipamento e do responsável técnico pela aplicação.
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento
operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre pontas da
barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das características
do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do equipamento. Observe
as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da
possibilidade de deriva.

Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com tecnologia de
indução de ar, capazes de gerar gotas grossas a extremamente grossas.


                                                                                     BULA_MATERO_28052024_v02
                                                                                                 Página 3 de 16
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e
cobertura uniforme no alvo.

Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá
conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e técnicas para redução de
deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, parâmetros técnicos
operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de
uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.

APLICAÇÃO AÉREA:
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária –
MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições
climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações
aeroagrícolas.
Para aplicação de MATERO, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo
desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo,
evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se aos
vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a
ocorrência desse problema e ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas,
em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 e 4
metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
- Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas e
vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de cada
aplicação.
- Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica
para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma
boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma
boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando
sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela
velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas
do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.

Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de MATERO.

SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM
AERONAVE TRIPULADA.

Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença
para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação e do
equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com a
                                                                                     BULA_MATERO_28052024_v02
                                                                                                 Página 4 de 16
recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação,
como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado,
modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas,
bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento
de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais
com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da
aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na
recomendação do produto a ser aplicado.

Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL).

CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar
os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não
calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e
eficiência.

MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar
MATERO nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante
o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em
funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;

Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto MATERO, pois pode haver risco de
inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.

Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto MATERO, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.

OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade
relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a
possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a
decisão de quando aplicar o produto.

LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com MATERO. Esta etapa é
importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos, ocorrendo
contaminação cruzada. Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os
fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o
máximo de resíduos do sistema, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a
terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após
prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.




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INTERVALO DE SEGURANÇA:

   CULTURA            DIAS
        Algodão        120

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Evitar a sobreposição de aplicação para reduzir o risco de fitotoxicidade.
• Aplicar em solos livres de torrões

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANS-PORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
    •     Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos grupos C1/C2 e K1 para o controle do
          mesmo alvo, quando apropriado.
    •     Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
    •     Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
    •     Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
          para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org ), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério
da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

                  GRUPO                               C1/C2                         HERBICIDA
                  GRUPO                                K1                           HERBICIDA

O produto herbicida MATERO é composto pelo ingrediente ativo DIUROM + TRIFLURALINA, que apresenta
mecanismo de ação de inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1/C2, e aos
                                                                                    BULA_MATERO_28052024_v02
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inibidores da formação de microtúbulos, pertencente ao Grupo K1, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos, e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
  especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de
  criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
  procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
  alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas de borracha, avental impermeável, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
  limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
  lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
  procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade de
  tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
  entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
  aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
  condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
  também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas
  compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
  borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
  luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela unidade de
  tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
                                                                                    BULA_MATERO_28052024_v02
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- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o
  final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
  antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
  entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
  lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
  manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.


                                                             Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                             Provoca lesões oculares graves
                                       PERIGO                Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas
                                                             vias aéreas.



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.




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                              - INTOXICAÇÕES POR MATERO –
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico         Diurom: Ureia
                      Trifluralina: Dinitroanilina
                      Solvente Nafta Pesada: Hidrocarboneto aromático
Classe toxicológica CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição   Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética      Diurom: Não há estudos sobre a toxicocinética do Diuron. O produto
                    absorvido é transformado por hidroxilação e a desmetilação e eliminado
                    nas fezes e na urina, gerando 3,4 docloroanilina e 3,4 dicloroacetanilida. O
                    principal metabólito urinário é o N-(3,4-diclorofenil)-uréia.
                    Trifluralina: não é absorvido prontamente na circulação sanguínea da
                    área gastrointestinal. Em estudo conduzido com ratos e cães de
                    laboratório após administração via oral foram excretados nas fezes 80%
                    da dose administrada.
                    Solvente Nafta Pesada: A substância atravessa as membranas celulares
                    e barreiras biológicas. Atravessam a membrana alveolar para a corrente
                    sanguínea e são transportados dentro de poucos minutos para todo o
                    organismo, incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou folículos
                    pilosos e caem na corrente sanguínea. São pobremente absorvidos ·pelo
                    trato gastrointestinal, mas alguma absorção sistêmica ocorre. Distribuição:
                    altamente distribuídos por sua característica lipofílica. Foram encontrados
                    no leite de- todas as lactantes.
                    Eliminação: principalmente através do trato respiratório.
Toxicodinâmica      Diurom: Produto geralmente com baixo risco de intoxicação aguda, seus
                    metabólitos hidroxilados, próximos da anilina (sobretudo a 3,4-
                    dicloroanilina), têm grande atividade oxidante sobre a hemoglobina. Eles
                    podem ser responsáveis pela formação de metemoglobina (18 a 80%) e
                    causar hemólise intravascular.
                    Trifluralina: em um estudo com cães, foram observados efeitos tóxicos
                    tais como diminuição na contagem de células vermelhas do sangue,
                    aumento em 11 metahemoglobina, lipídios, triglicérides e colesterol. Em
                    estudo crônico com animais de laboratório, dano no fígado, rim e tireoide
                    parecem ser os principais efeitos.
                    Solvente Nafta Pesada: Os solventes aromáticos são rapidamente
                    absorvidos e em torno de 10% é eliminado intacto pelo ar expirado. O
                    resto passa pelo fígado, onde uma parte é catabolizada, e pelos tecidos
                    gordurosos de todo o organismo onde se fixam graças à sua alta
                    lipossolubilidade. A fixação é lábil, mas causadora de distúrbios
                    permanentes nas exposições agudas graves e nas exposições crônicas,
                    principalmente no cérebro. A eliminação se dá por todas as vias de
                    excreção, principalmente pela urina. Os emulsionantes utilizados na
                    composição do produto são irritantes para a pele e o trato digestivo,
                    aumentando a absorção do ingrediente ativo e do solvente.




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Sintomas e sinais   Diurom: Na exposição aguda pode-se ver irritação dos olhos, pele e
clínicos            mucosas. Em caso de ingestão, aparecem náusea, vômito, diarréia, dor de
                    cabeça, perda de eletrólitos e confusão. A inalação provoca tosse e
                    dispnéia e, nos casos de intoxicação grave, aumento do volume do fígado
                    e do baço, distúrbios da tireóide, destruição de glóbulos vermelhos,
                    redução do transporte sanguíneo de oxigênio, fatiga, dispnéia e cianose. O
                    contato com a pele causa edema e eritema discretos, a absorção por essa
                    via parece ser muito limitada, mas a fenil uréia pode atuar como um
                    sensibilizante ou causar alergia cutânea. Distúrbios do metabolismo das
                    proteínas, enfisema moderado e perda de peso podem ser vistos na
                    exposição crônica. A evidência para efeito carcinogênico é limitada.
                    Trifluralina: após ingestão pode ocorrer náusea e desconforto
                    gastrointestinal. Em teste com animais de laboratório não apresentou
                    irritação de pele, produziu irritação leve em olhos de coelho. Há relato de
                    sensibilização em humanos. Em caso de inalação pode causar irritação da
                    cavidade oral, garganta ou pulmões. Em caso de contato dérmico
                    prolongado e de repetição pode causar dermatite alérgica.
                    Solvente Nafta Pesada: Efeitos agudos: pouco se conhece sobre os·
                    efeitos dessa substância em mamíferos. Por analogia com propriedades
                    de substâncias similares, é esperado:
                    Exposição Oral: ·Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Pode
                    causar miocardite e discretas alterações degenerativas das miofibrilas do
                    coração. São sensibilizantes do ·miocárdio às catecolaminas. Causam
                    hemólise intravascular e dano renal, que geralmente consiste de discretas
                    alterações degenerativas dos túbulos renais, podendo mais raramente
                    resultar em necrose tubular aguda. São comuns os riscos de aspiração,
                    dano pulmonar, depressão do SNC transitória ou excitação, e os efeitos
                    secundários de hipóxia, formação de infecção: pneumatocele e disfunção
                    crônica do pulmão. Estes hidrocarbonetos são mal absorvidos a partir do
                    trato gastrointestinal e ·não causam sensível toxicidade sistêmica por esta
                    via, a menos que aspiração ocorra.
                    Exposição cutânea: é um irritante das membranas mucosas e do trato
                    respiratório. Pode resultar em queimaduras cutâneas e, ocasionalmente,
                    efeitos sistêmicos.
                    Exposição Ocular: irritação ocular de leve a moderada e lesão ocular
                    reversível pode ocorrer' após o contato com a maioria dos
                    hidrocarbonetos.
                    Exposição respiratória: Sintomas subjetivos provenientes do sistema
                    nervoso central, como· dor de cabeça; fadiga, falta de concentração,
                    instabilidade emocional, dificuldade de memória e outras funções
                    intelectuais e desempenho psicomotor prejudicado. Alguns efeitos são de
                    curto ou médio prazo, outros são potencialmente persistentes. Em alguns
                    estudos, relações dose-resposta foram observadas entre os sintomas e
                    duração da exposição (duração e intensidade) a solventes. Vapor de nafta
                    é um depressor do SNC, bem como um irritante das membranas mucosas
                    e trato respiratório. A aspiração resulta em pneumonite química.
                    Broncoespasmo, hiperemia; edema e atelectasia são notados. Aviolete
                    hemorrágica difusa com infiltrado granulócito ocorre logo após a aspiração
                    e picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios,
                    bronquíolos e alvéolos podem ocorrer, juntamente com trombose vascular
                    e formação de microabscessos. Um processo proliferativo tardio com
                    espessamento alveolar pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias,
                    podem incluir: a pneumonite bacteriana, anormalidades residuais de
                    pequenas vias aéreas e pneumatoceles. Complicações cardíacas são
                    raras Abuso: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte
                    súbita, encefalopatia, residual comprometimento          neurológico,
                             neurotoxicidade, hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e
                    rabdomiólise. Injeção de nafta resultou em reações febris, inflamação do
                    tecido local, necrose e trombose com amputação necessária ·em 60 a
                    80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo edema pulmonar,
                    pneumonia e depressão leve do Sistema Nervoso Central. Os casos
                    graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos.

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Diagnóstico         Diurom: O diagnóstico se faz pela anamnese e a sintomatologia clínica,
                    essencialmente.
                    Trifluralina: O diagnóstico se faz pela ocorrência de irritações na pele,
                    olhos e mucosas, inclusive a respiratória, associadas a confirmação de
                    exposição ao produto.
                    Solvente Nafta Pesada: O diagnóstico deve ser estabelecido pela
                    confirmação da exposição e pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos
                    compatíveis. Não existem exames laboratoriais específicos para Nafta.
Tratamento          Antídoto: Não há antídoto específico
                    Tratamento Geral: O Tratamento de intoxicações pelo produto formulado
                    deve ser sintomático e de manutenção das funções vitais do paciente.
                    Medidas de Descontaminação : remover de imediato roupas, sapatos e
                    acessórios usados no momento da exposição e lavar de forma cuidadosa
                    e abundante pele e cabelos com água fria e sabão. Lavar bem os olhos
                    com soro fisiológico ou água por no mínimo 15 minutos.

                    Monitoramento em casos de Ingestão do produto : avaliar volume e
                    concentração do produto ingerido, e o tempo decorrido até o atendimento
                    médico, sendo:
                        • Ingestão recente (até 2 hrs) : realizar lavagem gástrica e
                            administrar carvão ativado (50-100g para adultos, 25-50g para
                            crianças de 1 a 12 anos, e 1g/kg para menores de 1 ano) diluido
                            em água na proporção de 30g para 240mL de água.

                    Acompanhar nível de consciência do paciente e proteger vias aéreas de
                    possível aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
                    esquerdo ou por intubação endotraqueal com cuff.

                    IMPORTANTE: Não provocar vômito, mas caso apareça quadro de vômito
                    espontâneo, não deve ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar
                    que aspire resíduo.

                     CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS :
                          • EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
                              ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de
                              reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento.
                          • Usar Equipamentos de Proteção Individual durante atendimento,
                              como: luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma
                              a não se contaminar com o agente tóxico.
Contra-indicações   A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e
                    de pneumonite química.
Efeitos das         Diurom: Monóxido de carbono.
interações          Trifluralina: Não foram relatados efeitos sinérgicos relacionados aos
químicas            diferentes ingredientes.
                    Solvente Nafta Pesada: Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos
                    e/ou potencializadores para o produto em humanos.
                         - Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800 722 6001, para notificar
                             o caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
                             Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e
                             Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
ATENÇÃO
                       -     As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                             Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso
                             no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
                             Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                             (Notivisa)

                           Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800 200 2345
                                        (43) 3371-9330 Fax: (43) 3371-9017
                                      https://www.adama.com/brasil/pt/contato

                                                                          BULA_MATERO_28052024_v02
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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens “toxicocinética” e “toxicodinâmica” no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL 50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea: Todos os três coelhos apresentaram edema grau 1 em 48 horas, persistindo
este sintoma em apenas um dos animais até 7 dias. Eritema grau 1 foi observado em todos três animais, em
um animal o sintoma foi reversível após 72 horas e nos outros dois animais, reversível apenas após a leitura
de 10 dias. Produto levemente irritante para pele de coelhos
Corrosão/irritação ocular: Dois dos animais testados apresentaram opacidade grau 1, irite grau 1,
hiperemia grau 1 e 2 e quemose grau 1 e 2, sendo revertidos em 7 dias após o teste. Um dos animais
apresentou opacidade grau 4, com ulceração. Produto corrosivo aos olhos de coelhos
Sensibilização cutânea: Produto não sensibilizante a pele.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:

Diurom: Experimentalmente em ratos, o Diurom produziu uma leve anemia, aumento do tamanho do baço e
elevação da atividade eritrogênica na medula óssea. Em cães, ocorreu perda de peso, eritropenia, atividade
eritrogênica na medula óssea, aumento no peso relativo do fígado e deposição de pigmentos nas células
hepáticas.

Trifluralina: Avaliações de dados disponíveis de estudos a longo prazo sugerem que a Trifluralina é um
composto nefrotóxico, que induz a formação de cálculos renais, significativos aumentos em nefrose
progressiva crônica. Estudos em ratos também revelaram descobertas químicas, tais como aumento da uréia
no sangue e aumento na excreção de creatinina. Exames hematológicos neste estudo revelaram alterações
hemolíticas, que podem estar relacionadas com a disfunção renal. Nas fêmeas houve um aumento dos rins e
no peso das supra-renais. A alteração da tireóide parece estar relacionada com a disfunção renal, devido à
alteração dos níveis de iodo e processos metabólicos. Aumento no peso da tireóide foi observado com a
dose de 3200 ppm em estudos com ratos.

Solvente Nafta Pesada:
A longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações hematológicas, hepatotóxicas, renais,
neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA
  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
-    Este produto é:
( ) - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
(X) - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( ) - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
-     Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
-     Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
-     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
  - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
      (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e
      de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de
      animais e vegetação suscetível a danos.
  - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
      aeroagrícolas.
  - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
  - Não utilize equipamento com vazamentos.
  - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
  - Aplique somente as doses recomendadas.


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      -   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
          contaminação da água.
      -   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
          água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

    INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
    CONTRA ACIDENTES:
    − Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
    − O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
       outros materiais.
    − A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
    − O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
    − Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
    − Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
    − Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
       recolhimento de produtos vazados.
    − Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
       Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
    − Observe as disposições constantes da legislação estadual e

    INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    − Isole e sinalize a área contaminada.
    − Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
       Telefone da empresa: 0800 400 7070.
    − Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
       óculos protetor e máscara com filtros).
    − Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
       corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
       - Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
           uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
           ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
           devolução e destinação final.
       - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
           material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
           conforme indicado.
       - Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
           órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
           adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
           da quantidade do produto envolvido.
    − Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 , ou pó químico ficando a favor
       do vento para evitar intoxicação.

     PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
     DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
     DESUSO:

     EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
     LAVAGEM DA EMBALAGEM:
     Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
     Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

     Tríplice lavagem (lavagem manual):
     Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
     esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
−    Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
     vertical durante 30 segundos;
−    Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
−    Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
−    Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
                                                                                    BULA_MATERO_28052024_v02
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−   Faça essa operação três vezes;
−   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    Lavagem sob pressão:
    Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
    procedimentos:
−   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
−   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
−   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
−   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
−   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
    procedimentos:
−   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
    tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
−   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
    direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
−   Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
−   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
−   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com
    a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
−   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
    embalagens cheias.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
−   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
    usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
    da compra.
−   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
    validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
−   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

    TRANSPORTE
−   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
    animais e pessoas.

    EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
    ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
−   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
    coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
    embalagens cheias.
−   Use luvas no manuseio dessa embalagem.
−   Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens lavadas.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
−   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
    usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
    da compra.
−   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
    validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
−   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalizacão, pelo prazo mínimo de um
    ano após a devolução da embalagem vazia.

                                                                                     BULA_MATERO_28052024_v02
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     TRANSPORTE
−    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.

    EMBALAGEM FLEXÍVEL
    ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
    ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
      coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as
      embalagens cheias.
    - Use luvas no manuseio dessa embalagem.
    - Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
      (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser
      adquirido nos Canais de Distribuição.

    DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
    - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
      pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no
      ato da compra.
    - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
      validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
    - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
      ano após a devolução da embalagem vazia.

    TRANSPORTE
    - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
    - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
      animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas -
      modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
      distribuição.

     EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

     ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

     ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
−    O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
     coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
     embalagens cheias.

     DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
−    É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
     produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

     TRANSPORTE
−    As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.

     DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
−    A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
     pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
−    É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
     FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
−    EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
     EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
−    A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
     contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

     PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

                                                                                        BULA_MATERO_28052024_v02
                                                                                                   Página 15 de 16
−   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
    telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
−   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
    equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

    TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
−   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
    determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
    medicamentos e outros materiais.

     RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
     MUNICIPAL:
    Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei i nº 16.820, de 08 de janeiro
    de 2019.




                                                                                   BULA_MATERO_28052024_v02
                                                                                              Página 16 de 16
                                

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