Marshal Star
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Acaricida/Inseticida/Nematicida
carbossulfano (metilcarbamato de benzofuranila) (700 g/L)
Informações
Número de Registro
11808
Marca Comercial
Marshal Star
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
carbossulfano (metilcarbamato de benzofuranila) (700 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Acaricida/Inseticida/Nematicida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Cana-de-açúcar
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Pratylenchus zeae
Nematóide
Conteúdo da Bula
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
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MARSHAL™ STAR
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 11808
COMPOSIÇÃO:
2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate
(CARBOSSULFANO)........................................................................................700,00 g/L (70,00% m/v)
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic......................................................218,00 g/L (21,80% m/v)
Outros ingredientes...........................................................................................102,00 g/L (10,20% m/v)
GRUPO 1A INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Inseticida e nematicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Carbossulfano: Metilcarbamato de benzofuranila
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Carbosulfan Técnico - Registro MAPA nº 00198597
FMC Corporation
Highway 25 - Box 579 Institute - WV - 25112 – EUA
Carbosulfan Técnico FMC - Registro MAPA nº 001207
Haili Guixi New Materials Technology Co., Ltd.
Sulfur and Phosphorus Chemical Industry Base, Guixi, Jiangxi - China
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic &Technological Development Zone, 221400 Xinyi Jiangsu - China.
Viakem S.A. de C.V.
Av. Manuel L. Barragán nº 701 - Zona Industrial - 66450 - San Nicolas de Los Garza - Nuevo León –
México
FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001-970 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG
FMC Química do Brasil Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, s/n, km 280 A - Pombal - CEP: 27365-000 - Barra Mansa/RJ
CNPJ: 04.136.367/0037-07 - Registro no Estado nº IN051696 - INEA-RJ
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP
Nortox S.A.
Rodovia BR-369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR
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Nortox S.A.
Rodovia BR-163, km 116 - Parque Industrial Vetorasso - CEP: 78740-275 - Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 - Registro no Estado nº 183/06 - INDEA/MT
Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG
Servatis S.A.
Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5 - Parque Embaixador - CEP: 27537-000 - Resende/RJ
CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Registro no Estado nº FE009203 - FEEMA/RJ
Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160-000 - Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43 - Registro no Estado nº 4153 - CDA/SP
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).
CORROSIVO
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
O inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR possui modo de ação sistêmico, e deve ser utilizado para
controle de pragas conforme recomendações abaixo:
No máximo
Pragas
Dose de Volume de
Nome Época e Intervalo de
Culturas produto de Calda aplicação
comum / (1) aplicação
comercial por ciclo
científico
da cultura
Aplicar quando atingir o
nível de controle de 3 a
40% de infestação,
Pulgão-do-
dependendo da variedade
algodoeiro 0,2 – 0,4
plantada (suscetibilidade
(Aphis L/ha
a vírus).
gossypii)
Manter a lavoura
monitorada e reaplicar
conforme a reinfestação.
Época de aplicação:
Aplicar quando houver
Curuquerê- uma lagarta de tamanho
do-algodoeiro 1,0 – 1,5 médio (2cm) por planta e
(Alabama L/ha nível de desfolha 10%.
argillace) Manter a lavoura
monitorada e reaplicar
conforme a reinfestação.
Iniciar as aplicações
baseando-se nos níveis
de dano econômico (10%
Lagarta-do-
de infestação), quando as
cartucho 1,2 – 1,5
200 – 400 lagartas estiverem no
ALGODÃO (Spodoptera L/ha 3
L/ha máximo no 2° instar.
frugiperda)
Manter a lavoura
monitorada e reaplicar
conforme a reinfestação.
Iniciar a aplicação quando
atingir o NC (nível de
controle) da praga,
conforme estabelecido
pelo MIP (Manejo
Integrado de Pragas).
Recomenda-se realizar a
rotação de princípios
Bicudo
ativo, bem como o uso de
(Anthonomus 1,0L/ha
feromonios para
grandis)
monitoramento.
Manter a lavoura
monitorada e reaplicar
conforme a reinfestação.
Realizar, no máximo, 3
aplicações por ciclo da
cultura, com no máximo 2
aplicações sequenciais.
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No máximo
Pragas
Dose de Volume de
Nome Época e Intervalo de
Culturas produto de Calda aplicação
comum / (1) aplicação
comercial por ciclo
científico
da cultura
Nematóide-
das-lesões
3,5L/ha
(Pratylenchus
Aplicar juntamente com a
zeae)
semeadura no sulco de
Nematóide-
plantio ou fazer uma
CANA-DE- das-galhas
4,0L/ha 100L/ha pulverização em cana 1
AÇÚCAR (Meloidogyne
soca aplicando o produto
incognita)
dirigido à base da
Nematóide-
soqueira.
das-galhas
4,5L/ha
(Meloidogyne
javanica)
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
de aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO:
O inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR pode ser aplicado por via terrestre, através de
pulverizadores tratorizados.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua
capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque
do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
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permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não
houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as
mais recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
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Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Culturas Intervalo de segurança (dias)
Algodão 60
Cana-de-açúcar (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não deve ocorrer a reentrada de pessoas nas culturas antes de 24 horas após aplicação, a mesmo que
se use roupa protetora.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:
GRUPO 1A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR pertence ao grupo 1A (inibidores da acetilcolinesterase –
metilcarbamato de benzofuranila) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo
pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR como uma
ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
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Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
. Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
. Usar o inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR ou outro produto do mesmo grupo químico somente
dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
. Aplicações sucessivas de inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR podem ser feitas desde que o
período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
. Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR, o período total de exposição (número de dias)
a inseticidas do grupo químico metilcarbamato de benzofuranila não deve exceder 50% do ciclo da
cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
. Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida e nematicida MARSHAL™ STAR
ou outros produtos do Grupo 1A quando for necessário;
. Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
. Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
. Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
. Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
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- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção
lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
botas de borracha, máscara com filtro combinado classe P2, óculos de segurança com proteção lateral,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
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- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Fatal se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Pode provocar reações alérgicas na pele
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho.
• Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
- MARSHAL™ STAR –
Inseticida
-Informações Médicas-
Grupo químico CARBOSSULFANO: metilcarbamato de benzofuranila;
SOLVENT NAPHTHA (PETROLEUM), LIGHT AROMATIC: hidrocarboneto
aromático.
Classe toxicológica Categoria 2 – Produto altamente tóxico.
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética Carbossulfano: em ratos, a substância foi rápida e quase completamente
absorvida pelo trato gastrointestinal (>70%) após administração oral, com ampla
distribuição nos tecidos, principalmente nos órgãos excretores.
O carbossulfano foi extensivamente metabolizado através da hidrólise para formar
carbofuran-7-fenol, carbofurano e dibutilamina, com subsequentes reações de
hidrólise, oxidação e conjugação, formando uma variedade de outros metabólitos.
A eliminação foi rápida, com 80-90% da dose administrada excretada pela urina
dentro de 48 horas na dose de 4 mg/kg p.c. e 72 horas na dose de 30 mg/kg p.c.,
seguido pelas fezes. Além disso, nos animais tratados com doses repetidas de 4
mg/kg p.c., a taxa de excreção aumentou dentro de 24 horas (80-87%), indicando
uma possível ocorrência de indução do metabolismo.
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Não houve evidência de bioacumulação da substância ou de seus metabólitos nos
tecidos. Não foram observadas diferenças entre os sexos no comportamento
cinético da substância.
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic: as informações para o solvente são
limitadas, mas informações para outras substâncias da classe dos
hidrocarbonetos aromáticos indicam que os hidrocarbonetos aromáticos são
absorvidos pela via oral, via inalatória e, em menor extensão, pela via dérmica. A
distribuição ocorre amplamente nos tecidos, de acordo com a lipofilicidade e a
constituição do organismo, com alta afinidade pelo tecido adiposo e podendo
atravessar barreiras biológicas como a barreira hematoencefálica. Por qualquer
via que seja absorvido, são rapidamente metabolizados e eliminados. Os
hidrocarbonetos aromáticos são biotransformados por oxidação via enzimas do
sistema citocromo P-450, e os intermediários metabólicos podem ser conjugados
com glucuronídeos, sulfatos, glutationa ou, ainda, aminoácidos como cisteína e/ou
glicina.
A eliminação destas substâncias pode ocorrer através da via pulmonar (ar
exalado). Os metabólitos resultantes da oxidação ou conjugação são mais
hidrossolúveis do que seus compostos precursores e são, assim, sujeitos à
excreção urinária, ou, em alguns casos, à excreção biliar. Solventes
hidrocarbonetos podem ser secretados no leite em lactantes expostas.
Apesar dos hidrocarbonetos serem excretados rapidamente, um leve potencial de
bioacumulação em tecidos como rins, fígado, cérebro e tecido adiposo pode ser
observado.
Toxicodinâmica Carbossulfano: o mecanismo de toxicidade do carbossulfano, assim como de
outros inseticidas carbamatos, é a inibição reversível da atividade da enzima
acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do neurotransmissor
acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Este acúmulo
resulta em uma hiperestimulação de células musculares, glandulares,
ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos
(sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor)
e no sistema nervoso central.
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic: SNC - A exposição aguda a
hidrocarbonetos aromáticos possibilita a absorção destes solventes para a
corrente sanguínea e possibilita que atravessem a barreira hematoencefálica,
podendo levar à depressão do sistema nervoso central (SNC). Devido à
característica lipofílica, dissolve a porção lipídica das membranas das células
nervosas e interrompe a função das proteínas de membrana, seja por alterar a
bicamada lipídica, seja por alterar a conformação proteica. Pulmões - A irritação
pulmonar e pneumonite após inalação e exposição oral a hidrocarbonetos
aromáticos pode envolver interação direta com as membranas das células
nervosas, o que pode causar broncoconstrição e dissolução das membranas do
parênquima pulmonar, resultando em uma exsudação hemorrágica de proteínas,
células e fibrina nos alvéolos.
Sintomas e sinais Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado fatal se
ingerido. Adicionalmente, pode ser nocivo em contato com a pele e pode causar
reações de sensibilização dérmica em indivíduos susceptíveis.
Carbossulfano: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades
de inseticidas pertencentes à classe metilcarbamato de benzofuranila pode
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produzir sinais e sintomas resultantes da estimulação colinérgica excessiva. São
eles:
Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada, bradicardia, incontinência
urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a altas doses pode provocar
desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar graves (devido à
hipersecreção).
Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações
musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são,
em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura
respiratória.
Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto,
agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem,
confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais graves, coma e morte.
Também podem ocorrer hipotermia e depressão do centro respiratório.
Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele,
pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,
nicotínica e/ou neurológica, porém em menor intensidade. Podem ocorrer, ainda,
irritação e reações alérgicas em indivíduos susceptíveis, com coceira e
vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de carbossulfano
também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído
pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
Efeitos crônicos: os inseticidas da classe metilcarbamato de benzofuranila são
rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação a médio e longo
prazo são raras. A interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação
completa do indivíduo.
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic: pode causar irritação da pele, olhos e
trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a
aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório
superior com tosse, ardência do nariz boca e garganta e também pode causar a
depressão do sistema nervoso central com sintomas como sedação, sonolência,
tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão
pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes
aos descritos em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode
causar pneumonite química.
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Efeitos crônicos: O contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos,
a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na
atividade motora e na acuidade visual.
Diagnóstico Carbossulfano: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
pela ocorrência de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na
atividade das colinesterases. A identificação da substância e seus metabólitos no
sangue e na urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente
utilizados.
Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
diagnóstica.
Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
aspiração).
Na exposição ocupacional ao carbossulfano, a depressão de 30% da atividade
inicial da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase
plasmática e de 25% da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total)
caracterizam nível de risco.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que
presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.
- A administração de carvão ativado é contraindicada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Exposição inalatória:
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Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
específico.
ANTÍDOTO: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não age
sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na depressão
respiratória. A dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo também
determinada de acordo com o agente tóxico e a realização concomitante de outras
intervenções. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo médico de
acordo com a gravidade do caso clínico. Nunca administre atropina antes do
aparecimento dos sintomas de intoxicação.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Monitorar o paciente cuidadosamente para começo da toxicidade por atropina, a
qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
hipertermia, delírio e retenção urinária.
Contraindicações Não administre oximas, morfina, aminofilina ou tranquilizantes.
A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em
casos de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco
de aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve hidrocarbonetos e aumenta a
probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das Carbossulfano: outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase
interações químicas (organofosforados ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da Empresa: 0800 34 35 450 e (34) 3319-3019 (24
horas)
Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
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EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 50 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (pressão de vapor <1x10-6
mmHg).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema e edema
que foram completamente revertidos dentro 7 dias em todos os animais testados. Nas condições de
teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu hiperemia,
quemose e secreção na conjuntiva em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação foram
completamente revertidos dentro de 72 horas após a aplicação. Não foram observados efeitos na
córnea ou na íris dos animais. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para
os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Carbossulfano: em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos em cães, camundongos e ratos, o
principal efeito observado foi a inibição da atividade da enzima colinesterase (cerebral, eritrocitária e
plasmática), acompanhada, na maioria das vezes, pelos sinais clínicos: salivação, lacrimejamento,
ataxia, tremores e diarreia. Não apresentou potencial carcinogênico. Estudos conduzidos em células
procariontes (in vitro) e eucariontes (in vivo) demonstram que o carbossulfano não apresenta potencial
genotóxico. Em ratos, após exposição em longo prazo, foram relatados efeitos oculares (atrofia da íris
e degeneração focal da retina) relacionados ao tratamento. Não foram observados efeitos teratogênicos
nem tampouco efeitos sob os parâmetros reprodutivos. Para todos os efeitos, doses seguras de
exposição ao carbossulfano foram estabelecidas.
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic: O potencial carcinogênico de solventes contendo a nafta
foi investigado em estudos de exposição inalatória de 2 anos, e foram observados aumento na
incidência de tumores renais em ratos machos e aumento na incidência de tumores hepáticos em
camundongos fêmeas. Os tumores foram considerados sexo e espécie específicos e não foram
considerados relevantes para os seres humanos. Em estudos de toxicidade para a reprodução
conduzidos em ratos, não foram observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos. Em
estudos de toxicidade ao desenvolvimento, pela via inalatória, não foram observados efeitos
teratogênicos. Foram observados potenciais efeitos adversos (redução do peso fetal e de ganho de
peso), mas somente em doses associadas à toxicidade materna (LOAEC 495 ppm).
Em estudos conduzidos em animais de experimentação, após exposição inalatória repetida à nafta
leve, foram observados aumento do tamanho do fígado e dos rins em altas doses, porém, sem
alterações histopatológicas. Em estudos subcrônicos (90 dias) com exposição pela via inalatória aos
isômeros do trimetilbenzeno, que constituem a nafta, demonstrou-se irritação das vias respiratórias em
ratos, sem efeitos sistêmicos.
EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.
SINTOMAS DE ALARME:
Náuseas, vômitos, diarreia, miose, visão turva, dor de cabeça, diurese frequente e involuntária,
sialorreia, lacrimejamento, tremores, tontura, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).
• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
• Telefone de emergência da empresa: 0800-3435450 ou (34) 3319-3019
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução
e destinação final.
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Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando- os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça esta operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
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• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do
prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com os alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
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+ 55 19 2042 4500
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• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
• A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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